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História Lost in Space - Estrelas


Escrita por: Space_Dust

Notas do Autor


Penúltimo capítulo!

Capítulo 7 - Estrelas


Poe e Finn permaneceram deitados ali, naquela pequena cama, aninhados e aquecidos, eles seguravam as mãos um do outro e apenas se observavam com um meio sorriso no rosto. Se antes estavam confusos, agora tudo parecia perfeitamente normal, como se tivessem esperado a vida toda para que se sentissem assim.

Poe, não sabia explicar o que sentia pelo garoto, mas sabia que se sentiu atraído por ele desde a primeira vez que o viu, apenas nunca imaginou que tal idealização sairia de seus pensamentos mais profundos, agora estavam ali, abraçados, olhando nos olhos, satisfeitos e em sintonia.

Perdidos em seus pensamentos, que não mais envolviam encontrar um meio de sair daquele lugar, foram surpreendidos por BB-8 adentrando ao quarto, seu bipar característico quebrando o silêncio.

- O que ele está dizendo? – Finn perguntava preocupado.

- Droga! Esqueci do aquecedor. Merda! – praguejou – não saia daí!

Minutos depois, Poe retornou.

- A energia não se esgotou completamente, não acredito que fui tão descuidado! – disse Poe com seu sorriso sempre charmoso adornando seu rosto.

Finn o fitou franzindo suas sobrancelhas como costumava fazer quando estava preocupado ou pensativo, os olhos castanhos tão cheios de expressão.

- O que foi? – perguntou Poe, ajeitando-se ao seu lado novamente.

Finn o envolveu com seus braços e perguntou.

- Como você consegue ficar tão calmo diante de todas essas situações?

- O que você quer dizer com isso?

- Quando escapamos da Primeira Ordem, eu estava super nervoso e você continuava calmo como se fosse algo cotidiano, mesma coisa quando destruímos Starkiller e a mesma coisa agora que estamos perdidos em um lugar que nem sabemos onde é. – suspirou.

- Para que sofrer por antecipação? Além do que, se morremos aqui, morrerei satisfeito. – Poe olhou para Finn e piscou.

Finn, por sua vez, respondeu:

- Está vendo? Você faz meu peito explodir como se não fosse nada!

Poe sentiu-se divertido, Finn era realmente muito sincero e doce, muito inocente também, e isso o atraía. Isso o fazia querer protegê-lo, ensiná-lo. Poe virou-se de frente para Finn que já o envolvia em seus braços fortes e o abraçou de volta.

- Você não faz ideia de como essas palavras me afetam, Finn.

Deitados ali, no dormitório daquela nave em lugar nenhum, os dois adormeceram e tiveram a primeira noite tranquila desde que pousaram.

Na manhã seguinte quem despertou primeiro foi Finn, Poe dormia a sono solto contra seu peito. O jovem atirador o observava enquanto dormia e, embora o turbilhão de sentimentos confusos tivessem voltado a sua mente, ele se sentia seguro com Poe ali. Sentia-se protegido.

Não demorou muito para que Poe também acordasse e percebendo que Finn já havia despertado também, gastou um tempo apenas lhe encarando com seus profundos olhos castanhos.

- Eu estava com medo de que tudo tivesse sido um sonho – confessou – e se isso for um sonho eu não quero acordar.

Finn também observava Poe, afastando um pouco seus cabelos de seu rosto tão bonito para que pudesse ver cada detalhe de sua face, ele nunca havia sentido essa proximidade com ninguém, e ficar ali apenas o observando lhe trazia uma certa paz. Quando não mais aguentou, aproximou-se do rosto do piloto e o beijou. 

- Isso lhe parece um sonho? – perguntou.

- É real demais para ser um sonho, e bom demais para ser realidade – respondeu o piloto de olhos fechados.

Eles continuaram um tempo ali se beijando e aproveitando a companhia um do outro, Poe ajeitou-se por cima de Finn e, embora vestidos, seus corpos ficaram completamente em contato, a ereção do maior pressionada contra o abdômen do menor.

Poe sorriu ao percebê-la ali e, provocativo, perguntou.

- Já está assim?

Finn assentiu, um tanto quanto envergonhado, o mais velho mordia os lábios involuntariamente ao vê-lo daquela forma de novo.

- Acho que quero acordar assim todos os dias. – Poe dizia, rindo.

- Você é um pervertido, Poe.

- Por que isso soa como algo extremamente bom em sua voz? – perguntou – garoto, você ainda vai me matar.

- Apenas me beije...

Ver Finn mais solto e admitindo que sentia tanto desejo quanto ele deixava Poe muito mais feliz e mais excitado, atendendo ao pedido do companheiro, ele lhe beijou ardentemente, rapidamente, sua língua indo direto para dentro da boca de Finn, mordendo de leve seus lábios carnudos, quando menos percebeu já estava completamente excitado também.

Poe ajeitou-se de modo que suas ereções encostassem uma na outra.

- Está vendo? Não é só você.

Finn passava suas mãos grandes pelas costas do piloto já, automaticamente, tirando suas roupas – e que visão! Poe Dameron era um homem lindo dos pés à cabeça como Finn podia constatar, corpo magro, porém definido, braços, abdômen, peitoral, tudo em seu devido lugar. O ex-stormtrooper não podia evitar olhá-lo e desejar conhecer cada centímetro daquele corpo.

Poe, um tanto quanto impaciente, logo despiu Finn. Ele já tinha reparado inúmeras vezes no corpo do colega, mesmo vestido, mas não deixava de se impressionar em como era bem constituído, seus braços eram fortes, abdômen e peitoral perfeitamente delineados, resultado de anos de treinamento pesado. Seu olhar era de satisfação, mas também de dúvida, o que deu na cabeça da vida, do destino ou até mesmo da Força, para que ele merecesse alguém como Finn?

Não demorou nem um pouco para que os dois se vissem completamente nus, entre beijos e carícias estavam ali novamente conectados. Poe repetiu os movimentos do dia anterior, levando o grosso membro de Finn a sua boca e já lhe arrancando alguns gemidos. Ele começou a imaginar como seria sua expressão quando estivessem de fato fazendo sexo e, segurando o pênis teso do atirador, olhou em seus olhos e disse:

- Droga. Eu quero sentir você.

Finn acariciou a face de Poe, trouxe-o para perto de si e o beijou.

- O que você quiser, Poe. Apenas me diga o que fazer.

Poe esfregava seu quadril contra o baixo-ventre do rapaz e, eventualmente, fazia com que seus falos se encontrassem, ele olhou nos olhos sinceros e inocentes de Finn.

- Claro, vamos a primeira lição. – disse piscando o seu olho esquerdo.

Finn notou que Poe esticava uma de suas mãos a uma espécie de criado-mudo que tinha ao lado de sua cama e tirou dali um pequeno pote de lubrificante.

- Bem, é assim que a gente faz as coisas serem mais fáceis. – afirmou estendendo-o a Finn que entendeu na hora o que deveria fazer com aquilo.

Finn lambuzou seu membro com aquele líquido transparente e Poe, para garantir, também o passou em sua entrada. Ele tinha certeza de mesmo com todo o lubrificante do mundo não iria evitar a dor daquele pênis enorme o rasgando. Finn também percebeu que não seria tão fácil e, um tanto quanto preocupado, perguntou:

- Poe... isso não vai te machucar?

Poe deu uma risadinha safada.

- Não, querido, não vai.

O próprio Poe deslizou-se em direção ao mastro do jovem, encaixando-se, finalmente, deslizando devagar. Ele constatou o que havia previsto, mesmo devidamente lubrificados, Finn lhe perfurava. Conforme Poe ia se afundando no rapaz não conseguia conter os gemidos de dor e prazer, muito menos algumas pequenas lágrimas que escapavam pelos cantos dos olhos.

- Eu estou te machucando? – perguntou Finn, carinhoso, levando as mãos aos rostos de Poe.

- Não, Finn. – respondeu o piloto um tanto quanto sôfrego.

O negro, em um impulso, levou uma de suas mãos ao membro de Poe. O piloto ficou impressionado em como o garoto aprendia rápido, e em como seus instintos estavam corretos em relação ao que gostava, em relação ao o que seu corpo pedia, queria, clamava.

Encorajado pelo movimento de Finn, Poe escorregou um pouco mais até engolir completamente o pênis do rapaz, que se sentiu abraçado, o calor de Poe lhe envolvendo. Eles olharam nos olhos um do outro e sorriram, finalmente eram um, finalmente estavam encaixados – e que encaixe! Nem mesmo Poe que já havia experimentado literalmente de tudo nessa vida havia encontrado alguém cuja junção fosse tão perfeita.

- Finn, agora mova seus quadris – instruiu.

Obediente, o mais novo começou a se mover lentamente, as primeiras investidas foram um tanto quanto desarticuladas e ele arrancou uns grunhidos de dor vindos de Poe, que parecia não se importar tanto com isso uma vez que continuava encorajando o outro a continuar, não demorou a encontrarem um ritmo mais preciso e agradável para os dois, Poe também se acostumou com a sensação de Finn ali – dentro de si – e passou a movimentar-se também. Os dois numa dança frenética, ritmada.

Era sorte não haver ninguém por perto – exceto o dróide, que estava em algum lugar da nave que não sabiam – pois o barulho de carne contra carne passou a ecoar por lá, juntamente com os gemidos, grunhidos que insistiam em sair da boca dos dois. Finn estava ébrio com as sensações que Poe lhe proporcionava e, sem que percebesse, sua mão abandonou o falo de seu companheiro.

Poe sorriu, olhou para Finn e disse:

- Pode ir mais forte.

Finn nem sequer se lembrou de perguntar se isso iria machucá-lo, e aplicou mais força as suas investidas, suas mãos agora estavam na cintura do piloto, puxando-o para baixo com cada vez mais intensidade. A pele escura brilhava com o suor dos corpos. Os cabelos levemente enrolados de Poe grudavam-lhe sobre a testa. Os dois num abraço delirante, psicodélico e indescritível.

As investidas foram ficando cada vez mais intensas, Finn rasgava Poe por dentro, seus gemidos altos reverberavam pelo pequeno quarto até que Finn, não aguentando mais, atingiu ao orgasmo ali mesmo, dentro de Poe. Ele não ousou sair dali até que o outro também chegasse ao ápice e levou novamente sua mão livre até o membro do piloto, que se esvaiu segundos depois.

Eles deitaram lado a lado, cansados, trêmulos e satisfeitos.

Poe, que já havia cruzado a galáxia incontáveis vezes, sabia que aquele foi o momento em que mais viu estrelas em toda a sua vida até ali.


Notas Finais


Próximo capítulo é o último: será que Finn e Poe conseguirão sair dali?


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