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História Lost Lovers - NamJin - Me ajude


Escrita por: Makita_Kiyo

Notas do Autor


Olá, pessoas o/

Nada de jogar pedras na tia aqui porque eu tive uns probleminhas:
1- bloqueio criativo;
2- eu postava na universidade, como eu to de férias eu dei sorte de achar o notebook aqui em casa porque ele geralmente fica no escritório dos meus pais;
3- eu tive uma prova de toda a matéria do período essa semana;

É isso ai, gente

Boa leitura o/

{peço perdão adiantado e até as notas finais}

Capítulo 10 - Me ajude


Fanfic / Fanfiction Lost Lovers - NamJin - Me ajude

 

- Por que eu não te conheci antes? - sussurrei em seu ouvido.

Ele não disse nada, apenas ficou me abraçando. Não sei porque comecei a chorar, acho que porque eu precisava de um abraço há um tempo. Eu estava me sentindo tão sozinho, mas ai Namjoon apareceu na minha vida. Ele é tão bom... Eu não o mereço nem como amigo nem como nada à mais.

Eu agarrei sua camisa muito forte achando que poderia ser tudo um sonho e que ele poderia simplesmente sumir e me deixar sozinho de novo. Não sei o porquê, mas Namjoon me dá uma sensação de segurança... Eu me sinto bem com ele.

Eu confiei à ele o meu passado, a minha história, a minha vida. Por que? Eu queria muito saber. Nunca que eu contaria minha vida toda pra alguém que eu conheço há apenas duas semanas, mas com Namjoon é diferente.

Não sou trouxa, sei que ele se confessou pra mim. Apenas... Apenas não consigo acreditar que tudo o que ele falou que sente por mim é exatamente como eu me sinto por ele... Aish, o que eu faço da minha vida? Se resolva, Seokjin!

Nem sei quanto tempo ficamos abraçados, só sei que quando eu parei de chorar eu pude sentir o seu corpo. Ah, seu perfume é tão bom... O carinho que ele faz na minha nuca é tão relaxante, seu corpo é tão quentinho...

Eu estava me sentindo tão melhor, tão bem, tão... amado. Até afrouxei minhas mãos um pouco, mas sem me permitir soltar da sua camisa. Pude sentir meu coração bater mais rápido e forte, e fiquei com medo do Namjoon perceber isso também. Tentei quebrar o abraço sutilmente, mas não fui muito longe pois ele segurou meu pulso.

- O que foi, Jin? - perguntou baixo.

- N-Nada. - droga! Por que eu gaguejei mesmo? Aish...

- Você está com febre? - quê? - Está vermelho. - merda!

- Eu to bem, Namjoon, sério. - tentei soltar minha mão da dele sem sucesso. - V-Vamos voltar pra aula.

Me solta, me solta, me solta! Você vai sentir meu pulso!

- Não vamos à lugar nenhum, vamos ficar aqui. Você ainda não está melhor.

- Mas como você é teimoso, céus.

- Sou mesmo. - disse convencido e riu. - Como bate alto...

- Que? - perguntei confuso.

- O coração. - puta merda, ele percebeu.

- N-Não é o meu! - desviei o olhar e senti meu rosto esquentar.

- Eu to falando do meu. - o olhei envergonhado e pude perceber que ele me encarava.

Não consegui mais desviar meu olhar do dele, era como se ele pudesse ver a verdade através dos meus olhos. Notei seu rosto se aproximando do meu devagar, e quando me dei conta nós estávamos nos beijando - de novo. A sensação de simplesmente encostarmos os lábios já era incrível, eu nunca havia sentido nada parecido antes. Nada.

Diferente daquele dia da boate nós estávamos sozinhos agora, sem nenhum olheiro de Kidoh por perto. Então eu pude me permitir a desfrutar do beijo, mesmo que por um momento. Nossos lábios começaram a se movimentar e logo Namjoon me pediu passagem com a língua, e dessa vez eu cedi.

Você tem namorado, Jin. Controle-se.

Uma voz repetia aquelas palavras na minha cabeça, mas eu não dei ouvidos. Aquele cara não é quem eu comecei a namorar há um ano. Aquele cara é um demônio. Meu namorado se tornou um demônio. Eu quero mais é que o Kidoh se afogue num rio, e de hoje esse "relacionamento" não passa.

Eu sei que ele provavelmente não vai aceitar terminar, nem vai me liberar do "serviço" assim de repente, mas não custa tentar.

Quando nossas línguas se tocaram eu senti como se eu estivesse nadando numa piscina de vitamina de morango cercada por um vale de sorvete e biscoitos, com unicórnios voando pelo céu soltando arco-íris pelo chifre.

Senti coisas que eu nunca senti antes. Era como se fosse o meu primeiro beijo - mas se bem que nem meu primeiro beijo foi assim, tão intenso, tão novo. O beijo seguiu calmo até que nos separamos, mesmo que contra a nossa vontade.

Mas por que tudo que é bom dura pouco? Que coisa...

Mantive meus olhos fechados enquanto eu sentia sua boca se afastar da minha.

- Você tem gosto de morango. - sussurrou.

Hm?

"Você tem gosto de morango". Onde que eu ouvi isso? Que dejavu estranho.

- Comi morangos no caminho pra escola. - ri anasalado.

Nos olhamos por um mero minuto, que mais se pareceu com uma eternidade. Ele se aproximou de mim novamente e me deu um selo demorado, tornado a se afastar em seguida.

- Ainda quer voltar pra aula? - perguntou-me baixo.

- Não. - ri. - Nem ia conseguir me concentrar mesmo. - ele riu também.

- Então vamos embora. - sugeriu. - Eu te deixo em casa.

- Não precisa, Namjoon, nem é caminho pra você, né?

- Jin, você desmaiou não tem nem uma hora. Você acha mesmo que eu vou te deixar ir sozinho? - me olhou preocupado.

Eu sabia que ele me levaria até em casa de qualquer jeito, afinal nunca vi alguém tão teimoso quanto ele.

- Tudo bem então. - cedi de uma vez. - Vamos pedir uma dispensa para a diretora. - ele riu. - Que foi?

- Não precisamos de dispensa, Jin. Podemos entrar e sair a hora que quisermos.

- Ah é? - concordou com a cabeça.

- Vamos pegar nossos materiais na sala e vamos embora.

Ele se levantou me puxou pela mão. Sua mão é grande e gelada, tocá-la causa uma sensação maravilhosa.

Antes de saírmos eu vesti novamente meu casaco, mesmo tendo que ouvir os protestos de Namjoon quanto à isso. Eu disse pra ele que eu não queria que as pessoas vissem meus hematomas, e só por isso ele me deixou por a roupa de novo. Nós caminhamos até a sala sem estarmos de mãos dadas, mas ainda assim com os corpos próximos.

- Fique aqui que eu vou falar com o sr Kwon. - me pediu e eu acenei positivamente com a cabeça.

Pelo pequeno vidro da porta eu pude ver Namjoon se aproximando da mesa do professor e conversando com ele rapidamente. Em seguida ele foi até a nossa mesa e pegou nossas mochilas, saindo da sala poucos instantes depois.

- Vamos?

- É... Pode me dar minha mochila... - pedi, eu não queria que ele além de me levar até em casa levasse a minha mochila também.

- Não, pode deixar que eu levo.

- Aigo, Namjoon..! - falei manhoso.

- "Aigo" nada, Jin. Eu vou levar e ponto final. - insistiu.

Persisti mais um pouco, mas ele ganhou - como esperado. Saímos da escola e seguimos a passos lentos para meu apartamento. Namjoon ficou o tempo todo perto de mim achando que eu poderia colapsar de novo a qualquer momento por conta do casaco. Queria tanto poder segurar sua mão de novo...

- Jin? - chamou-me.

- Hm? - parei de caminhar e olhei para trás, que era donde vinha o som, e encontrei Namjoon rindo parado à alguns passos de distância de mim. - Que foi?

- Seu prédio é aqui, cabeça de vento. - apontou para o edifício ao seu lado.

Eu estava tão voado que eu nem vi quando chegamos. Não é possível que eu andei sete quarteirões pensando no Namjoon! O que está acontecendo com você, Kim Seokjin?

Olhei para Namjoon - que ainda ria da minha gafe - e cobri meu rosto com as mãos por um momento. Depois segui calmo até ele, apesar do meu rosto pelando e provavelmente vermelho como um tomate.

- Seokjin? Voltou cedo hoje, o que houve? - perguntou ao olhar para mim. - Ah, Namjoon! Não vi você ai!

- Olá, sr Choi! - respondeu ele. - Jin passou mal hoje e eu o trouxe pra casa.

- Ó, você fez bem, meu jovem! Como esta se sentindo, Seokjin?

- Melhor. - sorri franco. - Namjoon cuidou de mim.

- Namjoon-ssi, você é um anjo para Seokjinnie! - sorriu. - Por favor, leve-o lá pra cima e cuide dele por mim.

- Pode deixar. - sorriu. - Vamos, Jin?

- Aham. - assenti com a cabeça. - Até mais, sr Choi! - sorri simpático para o porteiro.

- Melhoras, Seokjin!

Depois disso eu e Namjoon seguimos para o elevador em silêncio e subimos até o meu andar.

- Chegamos, Jin. - disse ao entrarmos no apartamento. - Agora tire o casaco.

- Sim, senhor. - zombei e retirei o blazer logo depois, jogando-o numa cadeira na sequência. Joguei meu celular no sofá e peguei minha mochila com Namjoon, colocando-a no chão em seguida.

Ele riu anasalado e eu me sentei no sofá. Não sabia o porquê, mas eu estava exausto, tudo o que eu queria fazer era dormir e dormir.

- Jin? Está se sentindo bem?

- Hm? Ah, sim. Só estou um pouco cansado, só isso.

- Bom, então deixa eu ir embora pra você poder dormir. - disse pegando sua mochila. - Você precisa de alguma coisa?

- Não, não. - sorri sem mostrar os dentes. - Eu estou bem.

- Então tá. - sorriu de canto e foi até a porta, e eu o acompanhei. - Até amanhã?

- Até amanhã.

Ele sorriu e seguiu para o elevador. Apenas quando as portas se fecharam que eu fechei a porta da minha casa. Eu realmente queria que ele tivesse ficado mais aqui comigo, mas eu estou muito cansado de fato. E eu ainda tenho que pensar em como eu vou falar pro Kidoh sobre tudo, nós tínhamos entrado num acordo de que ano que vem não existiria nada mais entre nós e que eu não teria mais que ser seu "aviãozinho" das drogas.

Caminhei até o sofá novamente e me deitei nele fechando os olhos. Não sei por quanto tempo eu apaguei, só sei que eu acordei com alguém batendo na porta. Achei que fosse o Namjoon, porque na minha cabeça eu tinha dormido por apenas cinco minutos. Fui preguiçosamente até a porta e quando eu a abri, encontrei a última pessoa que eu queria ver, ou quase.

- K-Kidoh?

- Que foi, Jin? Parece que viu um fantasma. - riu e foi entrando no meu apartamento sem cerimônias.

- Hyo Sang, temos que conversar. - disse rápido e direto.

- Hyo Sang? Coisa boa não é, você nunca me chama pelo nome. - se sentou no sofá. - Sobre o que temos que conversar?

- Quero terminar. - objetivei. - Terminar tudo, o relacionamento, o "trabalho", tudo...

- Que? Mas por que quer adiantar o trato? O combinado era terminar daqui três meses, Jin.

- Porque eu não aguento mais tudo isso. - falei e olhei pra baixo, mas ergui novamente a cabeça ao ouvir uma risada de escárnio.

- Você não aguenta mais? - riu. - Não acha que que deveria falar isso era eu?

- Como assim? - disse hesitante.

- Sabe, Jin, eu comecei andar com você como seu amigo por pena, nunca tinha visto ser mais excluído quanto você. Comecei a namorar você por pena porque percebi como você me olhava, mas mesmo assim você pensa que me conquistou. Você era muito ingênuo, então foi fácil colocar a ideia da emancipação na sua cabeça, mais fácil ainda foi te trazer pra Seoul. Quando eu te vi pela primeira vez, Jin, eu soube que você seria perfeito para o teu trabalho, sabe por quê? Porque você tem uma carinha de trouxa e nenhum policial desconfiaria de você. Foi por isso que comecei a sair com você. Acha mesmo que eu te amo? Ou que eu ao menos gosto de você? - riu. - Não seja ridículo. Ah, sabe pra que você serve também? Sexo. E por falar em sexo, faz tempo que não fazemos, e eu não vou acabar tudo sem ter você mais uma vez.

Que?

- Eu não quero. - me afastei quando ele se levantou e se aproximou de mim.

- Não é questão de querer ou não, Jin. - pegou o meu braço com força e me jogou no chão da sala.

Ele desferiu um chute na minha barriga com força, e eu me encolhi e tossi sangue. Ele chutou minhas pernas e meus braços e em seguida me virou de bruços. Minha bochecha tocava o chão frio e meu corpo dolorido não tinha forças para se mexer.

- Não faz isso... - pedi baixo já sentindo os olhos lacrimejarem.

- Cala a boca. E se você gritar eu te mato, ouviu bem?

Ele segurou meus braços nas minhas costas e abaixou um pouco minhas calças e minha cueca. Depois disso eu só senti seu membro entrando com tudo dentro de mim. Não consegui fazer nada, não consegui falar nada, conseguia apenas chorar. Estava enjoado.

Nem sei quanto tempo ele ficou em mim, só sei que depois de uns minutos eu meio que me desliguei de tudo. Era como se ele tivesse me matado, ou melhor, matado a minha alma. Senti seu esperma me invadir e mais do que nunca eu tive vontade de vomitar, e logo depois ele saiu de dentro de mim.

- Acho que isso compensa. - disse enquanto eu podia ver pelo canto do olho ele arrumando sua roupa. - Mas saiba que você ainda me paga, Seokjin.

Como assim? Isso que você fez comigo já não foi o suficiente?!

Depois disso ele saiu do apartamento sem dizer mais nada. Eu levei minhas mãos para o chão na esperança de conseguir me levantar e nada, apenas fiquei lá jogado, sem forças. Meu corpo todo doía, minha cabeça latejava e eu apenas chorava. Minha boca ainda estava com gosto de sangue, e eu pude sentir quando o sêmen daquele demônio começou a escorrer pra fora de mim.

Lembrei que meu celular estava no sofá então levei minha mão ao móvel e comecei a tatear em busca do aparelho. Por sorte ele não estava muito longe e consegui pegá-lo. Abri a lista de contatos e procurei pelo único que sabia onde eu morava e que o único que poderia me ajudar.

- Alô?

- Me ajude... - falei baixo com dificuldade.

 


Notas Finais


Não me matem, matem o Kidoh... Não gostei de escrever a segunda metade do capítulo por motivos obvios, mas quero que entendam que esse fato será importante mais pra frente na estória

Postei e saí correndo

• Edit (8/6/17): É leitor novo? Está gostando da fic? Comente! Não seja um fantasma >.< Leu até aqui sem favoritar? Você é mau :") Favoritar não dói não viu ;-;

Até a guerra do dia 14 e boa sorte para todos :)

Bjs de luz o/


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