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História Lost Lovers - NamJin - Maldito seja


Escrita por: Makita_Kiyo

Notas do Autor


Desculpa a demora, gente o/

Boa leitura, feliz natal atrasado e feliz ano novo adiantado!

Capítulo 11 - Maldito seja


Fanfic / Fanfiction Lost Lovers - NamJin - Maldito seja

Depois que saí do apartamento do Jin fui direto pra minha casa, afinal não estava nem um pouco afim de voltar pra aula. Como eu já disse, eu aprendo mais sozinho do que na escola, então às vezes gosto de me dar ao luxo de faltar. Caminhei ouvindo música pra tentar me distrair dos meus pensamentos - mas sem sucesso.

Foi inevitável não lembrar do que Jin me contou sobre sua vida, agora mais do que nunca eu tenho uma vontade imensa de esfregar a cara do Kidoh no asfalto! Como o miserável ousou bater no meu Jin?! Quero dizer, no Jin - não é como se ele fosse meu ou algo do tipo, é que... Ah foda-se!

Se eu achar esse maldito eu juro que dou um trato nele não só por ter batido no Jin, mas também por ter feito ele "trabalhar" com aquilo. Sério, que tipo de doente esse cara é? Eu hein. E onde o Jin estava com a cabeça de, primeiro: virar amigo dele; segundo: namorar com ele; terceiro: aceitar vir pra Seoul sozinho com ele; quarto: aceitar esse "emprego" doido oferecido por ele?

Se bem que eu não o culpo. Seokjin é inocente e - aparentemente - bem manipulável.

 

~

 

Depois de tentar absorver todo o passado do Jin eu finalmente cheguei em casa. Ainda eram por volta de dez da manhã quando abri a porta da frente, tirei os sapatos, e subi para o meu quarto. Como minha mãe não estava em casa à essa hora - pra variar -, eu resolvi cochilar um bocadinho.

Acordei por volta do meio dia. O que era pra ser um cochilo de duas horas virou uma soneca de quarenta minutos. Por que? Ora, porque fiquei me remexendo na cama pensando em quem? Em Kim Seokjin, óbvio! Sério, se continuar assim meus cabelos vão cair de tanta preocupação!

Me levantei da cama ainda meio sonolento e fui esquentar o almoço - vulgo resto já janta de ontem - no microondas. Por estar sem muita fome acabei comendo pouco, tipo metade do que eu como normalmente. Depois de lavar a louça subi de novo para o meu quarto e me sentei na escrivaninha para dar uma estudada - lidinha - marota.

Não fiquei nem vinte minutos com a cara nos livros e meu celular tocou. Confesso que até pensei em ignorar porque poderia ser aquele povo de loja que te liga pra fazer propaganda e tal, mas no final das contas resolvi atender - e atendi sem olhar na porra da bina. Gênio.

- Alô?

- Onde você se meteu, veado?

- Ah é só você, Hoseok.

- Como assim "é só você"? Como pôde menosprezar seu raio de sol desse jeito?

- Pelo amor. - ri. - O que quer?

- Que responda minha pergunta.

- Qual foi mesmo? - resolvi tirar um pouco da cara dele, ele odeia quando eu esqueço rápido as coisas.

- Eu te fiz não tem nem um minuto, Namjoon! Sinceramente não sei como pode ter o QI tão alto se sua memória é pior que a de uma azeitona.

Não pude deixar de rir - gargalhar - de sua comparação.

- Já acabou?

- Já. - enxuguei a lágrima que brotou no canto do meu olho quando tive o ataque de risadas. - Ui. - suspirei. - Fazia tempo que eu não ria assim!

- Não sei de onde veio tanta graça.

- Também não, cara. Mas respondendo sua pergunta, eu levei o Jin pra casa porque ele passou mal.

- Nossa, ele tá bem?

- Não sei, acho que já deve ter melhorado. Sabe, ele estava muito cansado, então deixei ele no apartamento dele para que ele pudesse dormir um pouco.

- Tomara que ele melhore logo.

- Sim, tomara mesmo. - cerrei os punhos ao lembrar do motivo do Jin estar mal.

- Enfim, a Min Ha quis te matar por ter faltado de novo.

- Ah não, eu não mereço. - esfreguei a mão no rosto. - Ela sabe muito bem que eu sei a matéria e que eu sou praticamente cem por cento autodidata, então por que toda essa implicância?

- Pergunta pra ela, veado. Vai ver que ela sabe que você é um bom aluno entre aspas, mas acha que se você frequentasse as aulas dela decentemente você teria um potencial maior.

- Que isso, hein? Até parece que bateu uns papos com ela antes de me ligar.

- Conversar com aquela demônia? De jeito nenhum!

- Ah para, Hoseokão. Ela nem é tão ruim assim.

- Já pedi pra você parar de me chamar Hoseokão, inferno! - ri. - Para de rir também, veado!

- Você me chama de veado à cada cinco minutos e mesmo assim você não me vê fazendo piti.

- Ah, que seja. Voltando para a Min Ha, você fala que ela não é tão ruim porque não é com você que ela implica desde o começo do semestre!

- Não foi você quem acabou de falar que ela quis me matar por ter faltado de novo? E além do mais ela implica contigo porque você é um pamonha em álgebra, apenas.

- Ya! Não sou pamonha coisíssima nenhuma, álgebra que é uma merda.

- É uma merda pra quem não sabe.

- Não sei e nem quero saber. Não vou usar esse treco na minha vida mesmo.

- Então por que caralhos dentre todas as classes de matemática da escola você escolheu justo álgebra?

- Porque todas as outras matemáticas da nossa série estavam lotadas, então ou era álgebra ou era geometria analítica.

- Que também é fácil por sinal.

- Que? Quando fez geometria analítica?

- Nunca fiz não, trouxa. Apenas li alguns livros sobre a matéria.

- Misericórdia. - foi só ele falar e eu escutei uma voz de fundo, que deduzi ser de Jimin. - Namjoon, eu tenho que desligar, te mando foto da matéria da Min Ha só por desencargo de consciência.

- Ok então. Até mais.

- Falou.

Acho que devo ter passado uns dez minutos no telefone, pelo amor.

Continuei a fazer o que eu estava fazendo antes do Hoseok me ligar e acabei passando a tarde toda - toda mesmo - estudando. Na verdade nem eu sei como consegui ficar seis horas com a bunda na cadeira estudando, acho que esse é o meu recorde.

Estava um caco. Por mim eu apenas capotaria na cama para dormir, mas me obriguei a tomar um banho. A água gelada caia pelo meu corpo me refrescando desse dia calorento dos infernos. Mesmo sendo sete horas da noite cogitei em dormir - e dormir pelado ainda por cima.

Quando saí do banheiro com a toalha amarrada na cintura ouvi meu celular de novo e corri para atendê-lo. Automaticamente atendi sem olhar a bina de novo - eu sou uma azeitona mesmo, puta merda.

- Alô?

- Me ajuda... - mesmo fraca e praticamente inaudível eu pude reconhecer sua voz.

- O que houve?!

Silêncio.

- Jin?! Onde você está?

- Casa...

- Já estou indo ai!

Desliguei a chamada e arremessei minha toalha na cadeira - o que poderá ocasionar um homicídio por parte da minha mãe mais tarde. Sem perder tempo eu liguei para um táxi e pedi que viesse o mais rápido possível. Joguei meu celular na cama e vesti uma cueca, uma calça jeans - a primeira que eu encontrei - e uma blusa qualquer também.

Quando ouvi a buzina do táxi agradeci mentalmente pelo cara ter sido o Flash coreano versão taxista e desci correndo as escadas, mas não sem antes pegar minha carteira na mochila.

- Aonde vai? - minha mãe perguntou da cozinha.

- Sair, não dá pra explicar agora estou com pressa. Tchau.

Saí pela porta da frente antes que ela me respondesse e corri em direção ao carro parado em frente à minha casa. Ao entrar no carro pedi que ele fosse até o endereço do prédio do Jin o mais rápido que pudesse.

Felizmente o que demoraria meia hora à pé levou dez minutos de carro. Paguei a corrida e entrei no edifício já com o cu na mão. Cumprimentei rapidamente - bem rapidamente mesmo - o sr Choi e chamei os elevadores apressadamente, o que chegasse primeiro eu usava.

Quando vi os andares que eles estavam - décimo quinto e décimo - taquei o foda-se e subi correndo de escada mesmo até o quinto andar. Eu tenho preguiça de subir os degraus da minha própria casa, imagina então subir cinco lances de escada!

Quando cheguei no piso certo eu estava completamente sem ar, então parei por um minutinho para tomar fôlego. Ao caminhar a passos largos até o apartamento de Jin eu comecei a sentir meu coração na garganta.

Bati na porta uma, duas, três vezes e nada. Chamei seu nome várias vezes e nada. Até pensei em meter a bicuda na porta e arrombá-la, mas achei que seria uma péssima ideia, então deixei quieto. E ainda bem que deixei! Por que? Porque quando eu fui conferir pra ver se a porta estava destrancada adivinha? Ela estava! Então entrei rapidamente.

Meu corpo travou assim que vi o Jin jogado no chão. Suas calças estavam abaixadas até os joelhos e havia sangue entre as suas pernas.

Ele foi... Estuprado?

Cerrei os punhos com uma força que eu nem sabia que tinha. Kidoh... Eu juro que eu te mato, filho da puta!

Tomei coragem e cheguei mais perto de seu corpo.

- Jin... - chamei baixinho e afastei sua franja da testa.

Seus olhos estavam vermelhos, seu rosto estava inchado por causa do choro e eu podia ver claramente o caminho - agora seco - que as lágrimas percorreram. Seus olhos não estavam nem arregalados, nem fechados, estavam entreabertos. Sua expressão estava sem brilho, sem vida. Havia alguns respingos de sangue perto de seu rosto e também no canto de sua boca.

Peguei sua mão e pude sentir quando ela apertou levemente a minha. Fiquei lá fazendo um pouco de cafuné em seus cabelos sem dizer nada, pensando no que eu faria primeiro.

- Jin. - o chamei, mas ele não reagiu. - Vou te dar banho, tudo bem?

Com todo o cuidado do mundo eu o virei de barriga pra cima, mas sem deixar seu quadril tocar o solo para não machucá-lo mais do que ele já estava. O peguei no colo novamente como uma princesa e o levei para o banheiro. Por sorte sua área de banho possuía tanto uma banheira quanto uma ducha.

Optei pela banheira já que seria mais fácil e prático para nós dois, até porque ele provavelmente não conseguiria se sustentar de pé. Enquanto a água morna - sim, mesmo nesse calor a água morna vai ser melhor para relaxar os músculos e amenizar sua dor - enchia a banheira eu fui despindo Jin com calma para não feri-lo ou assustá-lo.

Digamos que foi bem complicado tirar suas roupas já que eu não podia sentá-lo nem deixá-lo de pé por conta própria. Mas o importante é que de uma forma ou de outra eu consegui deixá-lo nu. Enquanto a banheira acabava de encher eu examinei o corpo do Jin, e que belo corpo.

Sua barriga estava com uma área bem grande roxa, depois pergunto pra ele sobre isso. Ele ainda estava estático e meio que paralisado por isso ele estava no meu colo até agora. Quando o coloquei de pé por um instante para poder desligar a torneira pude ver um líquido branco escorrer por entre suas pernas, o que me deixou vermelho de raiva.

Sério, mano. Eu acabo com o Kidoh!

 

~

 

Depois de banhá-lo cuidadosamente eu o vesti com um roupão que achei pendurando em um dos ganchos no banheiro e o levei para o seu quarto. Depositei seu corpo de lado lentamente sobre um dos lados da cama de casal e o observei por uns instantes. Quando eu já ia me afastar ele agarrou suavemente a barra da minha camiseta.

- Fica comigo. - pediu baixinho.

Sorri fraco e me deitei de frente pra ele.

- Tudo bem. - disse no mesmo tom. - Estou aqui.

Comecei a fazer carinho em seus cabelos sedosos e observei-o cair no sono aos poucos. Quando ele apagou eu - pesarosamente - me levantei devagar da cama e saí do quarto à procura do meu celular. Assim que o achei vi que já eram quase nove horas e achei melhor avisar minha mãe que eu dormiria fora.

De jeito nenhum que eu deixo o Jin sozinho de novo.

Mandei um torpedo à ela dizendo para não se preocupar porque eu estava na casa de um amigo. Me sentei no sofá e coloquei o celular de lado e esfreguei as mãos na cabeça, soltando um longo suspiro ao mesmo tempo.

- É culpa minha. - sinto uma lágrima escorrer. - Se eu não tivesse o deixado sozinho isso não teria acontecido...

 

~

 

- Nammie-ah... - geme. - Mais, puta merda...

- Como quiser, meu amor. - penetrou mais forte e mais rápido.

Que? Onde estou? Aquele sou eu? Espera! Como eu estou me vendo?

- Porra, Jin... Tão apertado!

Jin? Espera ai, estamos transando? Mas que porra..?!

- Nammie, eu vou... Ah! - Jin envolve o meu, quero dizer, o pescoço dele e tem um orgasmo.

"Que que tá acontecendo aqui?" Tento falar mas eles não me ouvem, é como se eu não pudesse interferir no meu próprio sonho. Sonho? É isso!

Putz grila, eu sou um pervertido de merda. Acorda, filho da puta!

Acertei meu rosto com um tapa.

 

~

 

Acordei num pulo. Eu acabei apagando no sofá mesmo, e não foi só isso. Além de ter tido esse sonho doido eu ainda por cima acordei duro - tipo muito duro mesmo! Olhei as horas no celular e era pouco mais de meia noite.

Ok. Vou ao banheiro resolver essa situação e volto a dormir. Se bem que dormir no sofá não é nem um pouco confortável e o apartamento não possuí um quarto de hóspedes, ou seja, a única cama é a do Jin. Acho que depois do que eu vou fazer agora eu não vou conseguir olhar pra cara dele de novo - se bem que isso não vai ser nada perto do sonho de agora há pouco.

Ao chegar ao banheiro me certifiquei de trancar a porta antes de começar o serviço, eu não podia correr o risco do Jin me flagrar, né? Se não quem não olharia na minha cara seria ele!

Abri o zíper da minha calça e abaixei-a junto com a minha cueca o suficiente para meu membro pular pra fora. Sem demora eu levei minha destra ao seu encontro, o estimulando. Minha mão fazia movimentos de vai e vem rapidamente e eu apenas jogava a cabeça pra trás hora ou outra.

"Nammie-ah"

Seus gemidos manhosos reverberaram por minha mente e por um momento me imaginei dentro de Seokjin. Me imaginei sendo o outro eu no sonho - isso não fez sentido, mas tudo bem.

Fechei os olhos e vi Jin na minha frente completamente entregue à mim, ele estava tão submisso e ambos estávamos sedentos. Por um momento minha mão era Seokjin. Por um momento ele era meu. Por um momento eu era dele. Por um momento fazíamos sexo. Por um momento fazíamos amor. Por um momento éramos um.

Conti meus gemidos da melhor forma que pude - mesmo eles já sendo baixos normalmente. Com a cabeça já nas nuvens, ou melhor, no planeta Seokjin, eu gozei. Senti um orgasmo como nunca antes havia sentido.

 

~

 

Após dar descarga no vaso sanitário, e ver a água levar embora meu sêmen, eu me limpei e fui para o quarto rezando para que Jin não tivesse acordado e muito menos ouvido tudo! Suspirei aliviado quando vi seu corpo repousar do mesmo jeito que eu o deixei horas atrás. Me deitei de frente pra ele novamente e apaguei mais uma vez.


Notas Finais


bjs de luz *3*


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