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História Lost Lovers - NamJin - Mentiras


Escrita por: Makita_Kiyo

Notas do Autor


Adivinhem quem voltou e não demorou! Uhuuuul

POSTEI E SAÍ CORRENDO

NÃO ME BATAM

PAZ

Capítulo 17 - Mentiras


Fanfic / Fanfiction Lost Lovers - NamJin - Mentiras

 

 

Domingo. Hoje é oficialmente meu terceiro domingo namorando Namjoon e eu não poderia estar mais feliz! Depois de um dia cansativo de mudança que nem ontem, acordar ao lado de alguém especial é maravilhoso! Tudo o que eu mais quero é poder passar o dia de hoje apenas curtindo nosso namoro assistindo à um bom filme debaixo das cobertas.

Me remexi um pouco na cama — que na verdade é um sofá-cama, mas enfim — apenas para eu me deitar em seu peito. Namjoon acabou acordando com o peso da minha cabeça em seu peito e ele depositou um beijo no topo da minha cabeça. Eu ergui o rosto para fitá-lo.

— Bom dia, pequeno. — sorriu.

— Bom dia, Joonie. Dormiu bem?

— Como um bebê. E você?

— Igualmente. Mas falta uma coisa.

— O que falta?

— Meu beijo de bom dia. — ele sorriu e nós demos um selinho rápido. — Só isso?

— Depois que escovarmos os dentes podemos dar um decente. — eu ri.

 

~

 

— Que cheiro bom. — disse me abraçando por trás.

Quando acordamos era por volta de nove e meia, mas nenhum de nós saiu da cama até por volta de meia hora atrás, às onze e meia. Claro, né. Com o tempo nublado e frio ficar na cama é a melhor opção. Namjoon e eu ficamos apenas jogando papo fora e namorando mesmo, até a hora que ele resolveu ir tomar um banho e eu vim fazer o almoço.

— O que é? — perguntou roçando o nariz em minha nuca, me arrepiando todo.

— Bibimbap. — respondi sucinto. — Gosta? — virei o rosto para poder, ou tentar, encará-lo.

— Muito!

— Então acertei. — ri e ele deu um beijo em minha bochecha. — Agora me dê licença para eu terminar isso aqui, se não vamos comer só amanhã.

— Quer ajuda?

— Pode deixar, estou quase acabando.

Depois de dizer um "Me chame se precisar" Namjoon ligou a televisão e colocou num canal aleatório. Não se passaram sequer vinte minutos quando eu acabei de cozinhar e chamei Namjoon para por a mesa — uma mesa que só cabe duas pessoas, mas ainda assim uma mesa é uma mesa, né?

Depois do comermos nosso "manjar dos deuses", nas palavras do Namjoon, eu fui tomar um banho bem quentinho enquanto Joon ficou encarregado da louça. Tomei um banho relaxante, confesso que estava meio apreensivo em deixar Namjoon sozinho com minhas louças, mas quando saí do banheiro sem sequer ouvir um barulho de algo se quebrando eu respirei tranquilamente.

— Tem algum filme passando? — perguntei ao sair do banheiro e literalmente dar de cara com a sala/quarto/cozinha.

— Um tal de "Os Vingadores". Quer assistir?

— Nunca ouvi falar... De que ano é?

— Sei lá... Deixa eu ver. — ele apertou o botão de informações no controle remoto. — Hm... Dois mil de doze.

— Meu Deus, que velharia! — ri, fascinado. — Vamos ver!

 

~

 

— Esse. Foi. O. Melhor. Filme. Que. Eu. Vi. Na. Minha. Vida. — me sentei e comentei boquiaberto.

— É... Pra algo de mais de cinquenta anos atrás até que é bem bom.

— De quem você gostou mais? — girei o corpo para encarar meu namorado ainda deitado.

— Daquele verdão, ah... Acho que o nome é Hush, Holb, algo assim.

— Hulk?

— Isso! E o seu?

— Fiquei em dúvida entre o Homem de Ferro e o Thor! Eles são incríveis!

— Mais incríveis que eu?

— Tá com ciúmes? — ergui uma sobrancelha.

— Eu? Eu não. Por que acha isso? — ergueu o corpo, apoiando-se nos cotovelos.

— Você tá com ciúmes de um personagem? — gargalhei. — Sério?

Ele não respondeu, apenas desviou o olhar.

— Eu só tenho olhos pra você, Kim Namjoon. — falei parando de rir, mas ainda assim mantendo uma expressão feliz. — Por mais gostoso que o Thor seja. — brinquei.

— Ah é? — se sentou direito. — Sabe o que é gostoso? — se pôs de quatro na cama e veio engatinhando até mim à medida que eu me afastava aos poucos, deitando gradativamente no colchão.

— O que, hm? O que é gostoso, oppa?

Será que ele resiste se eu chamá-lo de oppa de novo?

— Seu oppa é gostoso pra caralho.

— Ô se é. — mais que concordei.

Ele se posicionou em cima de mim e me beijou. Nosso beijo era intenso, fervoroso. Desde que começamos a namorar nós já transamos quatro vezes. Transamos quatro vezes em dezesseis dias! Digamos que nosso apetite sexual é... insaciável.

— Vamos estrear essa cama? Essa casa? Hm..?

— Claro, anjo. O que quiser. É só pedir.

— Qualquer coisa?

— Qualquer coisa.

— Hm... — mordi o lábio inferior, envolvi meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei para mim. — Me faça seu submisso. Me foda como nunca fodeu. Me domine. E não seja gentil. — murmurei em seu ouvido, depois mordi seu lóbulo.

— Como quiser, princesa.

 

~

 

Caramba! Essa foi a melhor transa que eu tive na minha vida! Ter o Namjoon todo mandão, todo sádico, todo dominador só pra mim é algo incrível! Acho que eu poderia me viciar nesse tipo de sexo fácil fácil.

— Nam. — chamei-o.

Eu estava deitado em seu braço, e ele me abraçava.

— Hm?

— Promete que nunca vai me deixar?

— Que besteira é essa, Jin? — riu. — Eu não consigo mais viver sem você, pequeno. — beijou o topo da minha cabeça.

Eu sorri sem mostrar os dentes e, exausto, eu apaguei.

 

~

 

Quando eu acordei, Namjoon não estava mais ao meu lado, ele estava tomando um outro banho. Pela janela pude ver que já era noite, chequei no celular e sim, já eram sete e quarenta da noite. Resumo do meu dia: acordar tarde, comer, ver filme, transar, e dormir o dia inteiro.

Resolvi juntar-me a ele no chuveiro, então apenas peguei uma muda de roupas e adentrei o banheiro. Como eu já estava nu, somente invadi o box e o abracei por trás, apoiando minha cabeça em suas costas. Claro que deu pra notar os muitos arranhões feitos por mim ali, alguns chegavam a ser cortes.

— Desculpe.

— Pelo que?

— Suas costas...

— Não tem problema, pequeno. Vem aqui, deixe eu te ensaboar. — disse ele.

— Eu sei tomar banho, Nam. — ri e desfiz o abraço.

— Sei que sabe. — se virou pra mim com um sabonete em mãos e começou a passá-lo em meus ombros e abdômen.

E, sem nenhuma segunda intenção, ele me lavou e ainda fez massagem nos meus ombros. Ele até mesmo lavou meus cabelos e os secou. Na verdade, ele secou todo o meu corpo também, se dependesse dele acho que ele até me vestiria. Não estou dizendo que foi ruim, afinal ser tratado como criança não é legal, mas confesso que gostei de ser mimado assim pelo meu namorado.

Depois que estávamos banhados e devidamente vestidos, nós estouramos uma pipoca e a comemos enquanto dividíamos os fones de ouvido de Namjoon e ouvíamos sua playlist musical. A maior parte de suas músicas são raps e músicas internacionais, e confesso que achei bem interessante seu gosto, o que me fez lembrar que ele compunha músicas.

— Cante pra mim. — o fitei.

— Como? — perguntou em dúvida.

— Cante algo pra mim, Nam. Você me disse que escrevia.

— É que... Você me pegou de surpresa, não estava preparado.

— Então isso é um não...? — disse magoado e fiz biquinho.

— Ah, Jin... Você sabe como conseguir o que quer de mim.

— Vai cantar? — perguntei feliz.

Ele assentiu com a cabeça e os olhos fechados, e respirou fundo.

I know you love me boy so do i love you. I know you love me boy so do i love you.

— Que... lindo.

— Fiz pra você, pequeno.

— P-Pra mim? — perguntei surpreso.

— Hm. — concordou. — Esse foi só o refrão, mas você ouvirá tudo em breve.

— Breve quando? Não posso ouvi-la agora?

— Não.

— Yah! Por que não?

— Porque essa música é seu presente, você só vai ouvi-la no seu aniversário.

— Mas é só daqui duas semanas praticamente... — choraminguei. — Nammie-ah, por favor...!

— Não vou ceder dessa vez, pequeno. — beijou minha testa. — Não vou estragar a surpresa.

Mordi o lábio e baixei o olhar. Não era como se eu estivesse chateado — bom, eu estava —, eu só fiquei surpreso em vê-lo ser tão firme em fazer-me surpresa no meu aniversário.

— Eu entendo. — sorri sutilmente e ele me deu um selinho.

— Obrigado.

Nós ficamos mais algum tempo ali, apenas curtindo um ao outro, até que a música no celular de Namjoon parou indicando uma chamada nova entrando. Era sua mãe pedindo para que ele voltasse pra casa antes que ficasse muito mais tarde, afinal já eram quase nove da noite. No final Namjoon acabou acatando a ordem da mãe em poucos minutos, mas não sem antes se despedir de mim com vários beijinhos pelo rosto.

 

~

 

Após acordar eu fiz minha higiene pessoal e tomei um banho quente. Na hora de por o uniforme fiz questão de por uma blusa de manga comprida por baixo de todo o uniforme, e, enquanto me arrumava, deixei uma fatia de pão de forma na torradeira. Namjoon havia me mandado uma mensagem dizendo que passaria aqui para podermos ir juntos à escola. Quando a torrada ficou pronta eu passei manteiga nela e comi-a enquanto olhava pela janela. O tempo estava bem nublado.

— Vai cair um pé d'água... É melhor levar um guarda-chuva.

Dei mais uma mordida na torrada e ouvi uma batida na porta. Corri para abri-la e não pude evitar de ficar feliz ao ver quem estava do lado de fora. Namjoon estava muito bonito — como sempre — e usava seu topete usual, que cá entre nós fica perfeito nele e apenas nele. Sua raiz escura estava bem evidente em seus fios loiros, ele precisava de um retoque.

— Bom dia. — sorriu e me deu um selinho... me deu um selinho rápido enquanto eu mastigava. Depois deu uma mordida na minha torrada na maior cara de pau.

— Hm..! — murmurei enquanto eu engolia.

— Está pronto?

— Estou, vamos! — acabei com o restante da torrada, peguei minha mochila e o guarda-chuva, fechei a porta e fomos de mãos dadas até a escola.

Ao entrarmos no prédio pudemos notar a diferença entre a temperatura externa e a interna. Realmente o inverno estava cada vez mais próximo e fazia questão de deixar isso bem claro. Sorri involuntariamente ao perceber que era segunda-feira e que fazíamos a primeira aula juntos. Química. Essa palavra resumia nossa atração. Essa aula foi a que nos apresentou. Essa matéria foi a que nos aproximou.

— Por que tanto sorri?

— Nada não. — sorri ainda mais.

— Sei. — sorriu também. — Vai querer passar no armário?

— Hm... Acho que podemos ir direto pra sala né?

— Vamos então.

Andar de mãos dadas no corredor da escola. Nunca pensei que fosse fazer isso algum dia.

 

~

 

— Hoje estudaremos as pilhas. — disse o professor.

Confesso que não prestei atenção em nada do que o sr Kwon falava, toda a minha atenção estava voltada para Namjoon. Como fazíamos dupla, era fácil ficar de mãos dadas e trocar carícias na perna um do outro. Também trocávamos bilhetinhos um com o outro. Bom, fazíamos tudo que era digno do "isso foi tão grudento que meus dedos até grudaram" — fala típica do Namjoon quando o Tae e o Kook ficam de melação.

"Pare de me distrair, princesa"

"Eu? Se eu tirar zero na prova é culpa sua"

"Te dou aulas particulares depois u.u"

"Hmmm vou cobrar"

— Kim Namjoon e Kim Seokjin, posso saber o que estão fazendo de tão interessante?

Estamos só nos provocando.

— Não é nada, sr Kwon. — respondi corado.

Ele nos mandou prestar atenção na aula e retomou o que estava fazendo. Namjoon bem que tentou puxar assunto comigo por bilhetes de novo, mas eu não queria tomar uma advertência e nem queria que Namjoon tomasse uma também. Graças a Goku a aula já estava acabando!

 

~

 

— Namjoon! — um garoto de cabelos bem escuros se aproximou de nós.

— Ah! Oi, Kyung. — Kyung? Quem é Kyung? — Aconteceu algo?

— Querem falar com você na sala três do departamento de exatas depois da aula.

— Quem quer falar comigo?

— Eu não me lembro o nome... Mas pediram para que eu te falasse.

— Tudo bem, eu apareço lá. Até mais, Kyung!

— Até! — se despediu e sumiu no corredor cheio de gente.

— Não está pensando em ir, né? — perguntei preocupado enquanto entrávamos na cantina.

— Estou. — antes que eu protestasse ele continuou. — Só querem falar comigo, Jin. Não deve ser nada de mais, só mais uma menina se confessando pra mim.

— Mas é convencido, hein! — ri e bati fraco em seu ombro. — Mas não achou estranho? Digo, esse tal Kyung nem sequer sabia o nome do ser que te chamou...

— Que que tem? — nos sentamos na mesa de sempre.

— É só... estranho mesmo.

— Deve ser alguém que sabe que o Kyung me conhece, por isso pediu para que me chamasse.

— E por falar nisso, quem é Kyung? — cruzei os braços.

— Isso daí é ciúmes, Kim Seokjin? — sorriu convencido.

— Talvez seja. — ele riu.

— É um amigo meu que fez informática comigo ano passado.

— Só isso?

— Só isso. — corei.

— Ah... — suspirei. — Me desculpe por ser idiota.

— Você não foi idiota. — apertou minhas bochechas. — Ter certa dose de ciúmes é normal.

— Mas às vezes é doentio...

— Mas você não é assim. — me deu um selo rápido.

— Ai que melosos. — Yoongi comentou ao sentar-se.

— Ai que amargo. — Namjoon retrucou. — Seu apelido é cubo de açúcar, mas você é azedo como limão. Quanta ironia.

— Cubo de açúcar? — perguntei tentando prender o riso ao máximo.

— Minha mãe o chamou assim quando éramos crianças por conta de sua palidez. — Namjoon explicou-me.

— Por que você é assim? Pensei que já tivesse esquecido isso. — Yoongi comentou envergonhado, deitando na mesa.

Namjoon continuou fazendo piadinhas enquanto Yoongi desejava cada vez mais ser um avestruz pra poder enfiar a cara num buraco. Eu tentei ao máximo não rir com as gracinhas do meu namorado, que só parou de zoar quando os outros chegaram, juntando-se à nós.

Nós sete tivemos uma conversa animada durante o intervalo e os meninos queriam porque queria fazer algo no meu aniversário. Eles disseram que queriam fazer alguma coisa especial, já que será meu primeiro aniversário tendo os meninos como amigos. No final das contas Namjoon acabou cortando o barato deles dizendo que eu passaria o dia com ele, já que somos namorados.

Taehyung ficou com uma cara emburrada, mas Jungkook dava um jeito de amolecer o namorado. Hoseok ficou chateado de não poder passar o dia comigo, Jimin também ficou, mas ele tentou animar o namorado. Yoongi manteve a pose, mas deu pra notar que ele ficou sentido também.

— Podemos marcar algo pra outro dia, gente. Não precisam ficar chateados. — falei, tentando consolá-los.

— Mas ai já não terá tanta importância assim... — disse Jimin.

— Pra mim será importante e realmente espero que possamos fazer algo juntos. — sorri.

 

~

 

A segunda aula passou rápido, e em resumo só ouvi um grande saco de nada e uma dose de blá blá blá, e mais nada. Minha mente estava divagando longe quando o último sinal tocou. Fui até meu armário pegar minhas coisas que havia deixado lá na hora do intervalo, depois fui até a saída da escola.

Estava chovendo forte.

Será que Namjoon tem um guarda-chuva? Não vi ele com um... Acho que vou esperá-lo para irmos juntos embora.

Digamos que eu passei uns bons minutos sentado em frente ao armário de Namjoon esperando, mas nada dele aparecer. Decidi, por fim, ir atrás dele na tal sala. Sala três do departamento de exatas. Desde o começo eu não estava com um pressentimento bom sobre esse negócio de conversa.

Caminhei pelos extensos corredores da escola até achar a bendita área de exatas, mas tive que procurar pela sala três, já que tinham mais de dez salas naquele bloco. Quando achei-a vi algo que nunca desejei ter visto. Algo que eu queria poder simplesmente piscar e esquecer. Algo que me machucou.

Namjoon estava beijando uma menina.

A janelinha na porta me permitiu ver aquilo. Meus olhos encheram-se de lágrimas, mas me recusei a deixar qualquer uma delas caírem.

Namjoon é igual à ele.

Ele te usou, Seokjin

Foi tudo uma mentira.

E com esses tipos de pensamento eu me distanciei da sala sem fazer ruídos — eu não queria atrapalhar o casalzinho ali — e caminhei pelos corredores ainda em estado de choque. Acabei voltando para seu armário no final das contas. Fitei o cadeado por uns instantes, quando me lembrei de algo que também foi uma mentira.

Esse anel é uma mentira.

Abri o fecho da corrente ao redor do meu pescoço e olhei o objeto em minha mão. O anel que ele me dera há três semanas foi apenas uma prova de que fui usado durante esses meses que "estivemos juntos". Bem que eu poderia ficar com ele e colocá-lo dentro de um quadro, assim sempre que eu visse o quadro pendurado na parede eu me lembraria do quão estúpido fui.

Resolvi por não ficar com aquele anel, mas sim devolvê-lo a Namjoon para que ele pudesse ver aquilo e...

E o quê?

"Não deve ser nada de mais, só mais uma menina se confessando pra mim".

Ele sabia. Ele já vinha me traindo..? Há quanto tempo?

Namjoon provavelmente olhará para o anel e irá rir...

Não me demorei muito ali, eu não estava nem um pouco afim de olhar na cara de Namjoon, não agora. Então simplesmente passei a corrente pelo cadeado e prendi o fecho, assim eu tinha certeza de que ele encontraria a aliança. E eu fazia questão disso.

Dei alguns passos até uma das portas de entrada e saída da escola e abri o guarda-chuva. Ele que se dane. A chuva que caía era torrencial. Não pude evitar que algumas lágrimas escorressem pelo meu rosto, afinal eu estava muito machucado. Meu coração doía muito, meu cérebro estava em pane, eu estava sim magoado com Namjoon, mas acima de tudo estava decepcionado com ele. Se dependesse de mim eu poderia passar o resto dos meus dias chorando feito criança, mas me recuso a fazer isso por um amor não correspondido.

Não correspondido?

Sim. Ele nunca sentiu nada por você.

Mas... Ele era tão bom comigo... Tão doce...

Teatro. Fingimento. Atuação. Ele nunca gostou de você. Nunca te amou.

Não... Não. Não! NÃO! Não é verdade! E-Ele me amava sim!

Não, não te amava. Fez tudo isso para que pudesse sofrer. Ele te odeia.

É MENTIRA!

Ele te odeia.

Cale a boca! Não é verdade!

Kim Namjoon nunca amou você.

CALE A BOCA!

O que ele fazia quando você estava trabalhando, Seokjin? Ele estava por ai com aquela garota.

Não... I-Isso é mentira...

Estava sim. Você sabe que ele estava.

Ele a beijava como me beijava?

A beija melhor.

Ele... Me traiu mesmo..? Me enganou esse tempo todo?

Sim.

Namjoon nunca me amou.

Nunca te amou.

Namjoon me odeia.

Ele te odeia.

Nunca signifiquei nada. O que tivemos nunca significou nada.

Foi tudo uma mentira, Seok-

— SEOKJIN!

N-Namjoon..?

 


Notas Finais


Sobre o cap de hoje: eu planejei isso desde a época que eu decidi continuar a one shot portanto não taquem pedras em mim :')

Até o próximo!

Bjs de luz *3*


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