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História Lost Lovers - NamJin - My babe


Escrita por: Makita_Kiyo

Notas do Autor


Olá, serumaninhos ^3^

Mais um capítulo maroto pra vocês!

Boa leitura!

Capítulo 3 - My babe


Fanfic / Fanfiction Lost Lovers - NamJin - My babe

Hoseok P.O.V

 

- Aish... - baguncei os cabelos. - Namjoon, avisa pra Min Ha que estou doente e que precisei ir embora. Até mais, gente. - disse e sai correndo do refeitório.

Corri pelos corredores esbarrando em Deus e o mundo. Só parei no meu armário para pegar minha mochila, porque eu não voltaria mais para a escola.

Jimin mora à uns 15 minutos de carro daqui. À pé dá uma meia hora. Se eu correr eu chego lá rápido.

Corri de um jeito que eu nem sabia que conseguia correr. Quase fui atropelado? Quase fui atropelado. Por uma bicicleta talvez? Quem sabe.

Cheguei no prédio que ele mora e o Sr. Lee, o porteiro, me perguntou se estava tudo bem. Assenti e perguntei se Jimin estava no apartamento e ele disse que sim, que havia voltado há um tempo dizendo não estar se sentindo bem.

Apertei, impaciente, o botão do elevador, mas como estava demorando muito subi pelas escadas mesmo. De dois em dois fui subindo os degraus até o sétimo andar.

Bati na porta, desesperado. Seus pais eram divorciados e seu pai já morava em Busan muito antes de sua mãe falecer, ou seja, Jimin agora mora sozinho. Percebendo que não havia sinal de movimentação dentro da casa, peguei a cópia da chave que ele me deu e abri a porta.

- Jimin? - chamei e nada.

Fui adentrando a casa à procura de Jimin e nenhum sinal dele. Subi para o segundo andar do apartamento e segui na direção do banheiro, vendo-o caído desacordado no chão em cima de uma poça de sangue.

- JIMIN! - corri para seu corpo e, graças ao curso de primeiros socorros oferecido pela escola, consegui ver se ele tinha pulso. – Ainda está vivo!

Peguei meu celular e disquei o número da emergencia. Mandei virem pra cá pra ontem, disse que ele estava desmaiado, com hemorragia por causa dos cortes nos pulsos, e que eu não sabia há quanto tempo ele estava assim.

Avisei ao Sr. Lee que uma ambulância chegaria e levaria Jimin para o hospital. Não mexi em seu corpo, a pesar de querer segurá-lo em meus braços e aninhá-lo em meu peito. Depois de uns minutos, que mais pareceram horas, os paramédicos chegaram, colocaram-no numa maca e o levaram.

- Posso ir junto? - perguntei à um dos paramédicos presentes.

- Claro, o senhor é o que dele?

- Namorado.

- Sem problemas. Enquanto os médicos estiverem cuidando dele preciso que você vá até a recepção e faça a ficha do paciente, ok? - assenti.

A ida até o hospital foi rápida. A hemorragia havia sido contida na própria ambulância. Chegando lá os paramédicos levaram Jimin para uma sala e disseram para eu fazer a ficha.

- Nome do paciente? - pergunta a enfermeira, que segurava uma caneta e uma prancheta com um bocado de papéis.

- Park Jimin. - respondi sério observando-a escrever no papel. 

- Idade?

- 17. 

- Algum problema psicológico?

- Ele tem baixa auto-estima e desenvolveu uma depressão depois que a mãe dele morreu há um mês.

- Onde está o pai dele?

- Busan. Jimin mora sozinho.

- O senhor é o que dele?

- Namorado. Meu nome é Jung Hoseok e tenho 17 anos também.

- Muito bem, Sr. Jung. Sabe se o paciente toma algum medicamento?

- Anti-depressivos e remédios para ajudar na concentração.

- Ele já fez alguma outra tentativa de suicídio antes?

- Sim... Duas. Esta é a terceira. - respondi cabisbaixo.

- Ok, a ficha está pronta. O senhor pode se sentar na sala de espera. - assenti.

Fui até o local indicado pela mulher, me sentei e pus as mãos na cabeça. Senti as lágrimas surgindo em meus olhos. Não pude protegê-lo... de novo. Por que ele fez isso mais uma vez? Ele estava tão bem hoje de manhã. Ele havia me prometido que nunca mais tentaria o suicídio.

Olho no celular e vejo que se passou uma hora desde que chegamos ao hospital. Vejo também uma chamada perdida de Namjoon. Eu ligo pra ele depois, ele deve estar na aula agora.

- Acompanhante de Park Jimin. - anunciou um homem de jaleco adentrando a sala segurando uma prancheta.

- Aqui. - me levantei e fui até o médico. - Como ele está, doutor?

- Ele vai ficar bem, pode ficar calmo. Mas se você tivesse demorado mais um pouco para chegar na casa ele talvez não teria resistido. Os cortes foram fundos, precisam de certos cuidados, mas nada que dure muitos dias. Se tudo der certo amanhã mesmo ele será liberado.

- Posso vê-lo, doutor?

- Claro, mas ele ainda esta desacordado.

A caminhada pelos corredores do hospital fora tensa, afinal não é um lugar muito agradável de se ficar, pelo menos pra mim. O médico me indicou com o dedo o quarto de Jimin e caminhei até ela em passos lentos.

Coloquei minha mão na maçaneta, respirei fundo e contei até três, abrindo a porta devagar. Adentrei o quarto vendo Jimin dormindo com os pulsos enfaixados, tomando soro na veia e usando uma máscara respiratória. Fechei a porta e me dirigi à poltrona bem ao lado da cama, sentando-me.

- Jimin... por que fez isso de novo? - disse baixo.

Segurei sua mão com cuidado. Aquela mãozinha gorda e fofa de bebê que tanto amo. Enquanto fazia carinho em seus dedinhos senti lágrimas descendo meu rosto. Isso durou alguns minutos até eu sentir sua mão dar uma leve mexida.

- Ho... seok... - disse baixo.

Olhei pra ele e vi seus olhinhos levemente abertos.

- Jimin! - enxuguei as lágrimas e o abracei de leve para não machucá-lo. - Estou tão feliz que está bem! - disse baixo também, passando a mão em seus cabelos e jogando-os para trás, deixando sua testa à mostra.

- Desculpa... Eu... - tentou falar, mas não tinha forças pra isso.

- Shh... Depois a gente conversa, ok? - interrompi-o e depositei um beijo em sua testa. - Você tem que descansar agora. 

- Ok...

Ficamos em silêncio por uns minutos, de mãos dadas.

- Hobi...

- Hm?

- Fica comigo? - disse baixo.

- Eu nunca deixarei o seu lado.

 

~

 

- Com licença. - disse o médico adentrando o quarto. - Sinto muito, mas o senhor deve ir embora, o horário de visitas acabou. 

- Ele não pode ficar aqui comigo? - pergunta Jimin, tristonho. 

- Infelizmente não, mas ele poderá voltar amanhã e ficar a tarde toda te fazendo companhia. 

- Eu volto amanhã, ok? Depois da escola eu venho direto pra cá.

- Promete? - me olhou choroso.

- Claro. - dei um beijo demorado em sua testa. - Até amanhã, ChimChim. Durma bem e descanse bastante.

 

~

 

Oito da noite, dez chamadas perdidas da minha mãe... Ela vai me matar! Nem acredito que fiquei das dez da manhã até agora há pouco no hospital! Melhor eu ligar pro Namjoon primeiro, ele deve estar se remoendo de preocupação.

- Namjoon?

- Hoseok!? Por que não me ligou mais cedo? Eu fiquei tentando te ligar o dia todo! O que aconteceu?

- O Jimin cortou os pulsos de novo. Eu estava com ele no hospital.

- Meu Deus! Ele tá bem?

- Aham. Mas o médico disse que ele quase conseguiu o que queria.

- Não acredito que ele fez isso de novo.

- Nem eu, Namjoon, nem eu. Aqui, amanhã conversamos. Vou encontrar minha sogra agora. 

- Hein? 

- É que minha mãe vai me esganar assim que eu pisar em casa. 

- Ah entendi! - riu.

- Você ri porque não vai ser você quem vai morrer! 

- Boa sorte, mano!

Desliguei e parei em frente a porta. É agora, que Goku me proteja!

- Jung Hoseok! - exclamou assim que entrei.

- O-Oi, mãe... - respondi fechando a porta da entrada.

- Aonde você se meteu? Você não veio almoçar e ficou a tarde toda fora! Não atendeu  ligações e nem respondeu minhas mensagens! Espero que tenha uma desculpa muito boa, mocinho!

- Desculpa, mãe... É que eu tava com o Jimin no hospital. Ele teve uma recaída e tentou se matar de novo.

- O Jiminho? Meu Jiminho chuchu?! Quanto tempo ele vai ficar hospitalizado? 

- Não sei, talvez até amanhã. O médico disse que os cortes no pulso foram fundos e que ele precisa de cuidados, mas nada que o faça ficar muito tempo no hospital.

- Vou fazer aquele bolo de chocolate que ele tanto gosta e amanhã você leva pra ele, sim? Aposto que ele vai se animar um pouco! E se você não disser que ele vai ficar aqui até melhorar considere-se de castigo!

- Jura?! Ele pode mesmo ficar com a gente?

- Lógico! Ele é meu genro querido! Vou por ele num potinho e vou protegê-lo do mundo! 

- Você é a melhor! - a abracei.

- Lógico que sou! Agora vai tomar banho porque você está fedendo! Depois desça aqui para jantar. - comentou enquanto me afastava. 

- É que eu corri muito hoje. - ri. - Já volto.

Tomei um banho relaxante e vesti um moletom qualquer. Namjoon me mandou foto da matéria de álgebra de hoje e disse que amanhã à noite a galera vai ao boliche. Eu disse que não vou, óbvio.

Desço já sentindo o cheirinho de bolo de chocolate assando. Minha mãe fez espaguete com almôndegas e molho vermelho para a janta. Estava delicioso!

Assim que acabei a janta e a sobremesa já eram nove e meia da noite. Subi para o meu quarto capotei na cama e dormi que nem pedra.

 

~

 

- Aonde o senhor pensa que vai? - pergunta-me enquanto desço as escadas.

- Ué? Pra escola, mãe.

- De jeito nenhum! Você vai ficar com o Jimin no hospital! 

- Mas eu vou depois da aula.

- Não vai de jeito nenhum! Leve essa sua bunda para o quarto antes que eu chute ela e troque de roupa. Tire esse uniforme e ponha uma roupa mais confortável. 

- Mas, mãe..

- Nada de mas! Anda logo que eu vou te levar para o hospital e aproveito para dar um abraço no meu neném!

Fiz como me mandou. Que bicho mordeu ela? Ela já me fez ir pra aula com 39º de febre e agora me proibiu de ir pra ficar com o Jimin? Vai entender essas mulheres! É por isso que eu gosto de homem!

 

~

 

- Bom dia! Viemos ver Park Jimin. - disse minha mãe à enfermeira.

- Claro, me acompanhem. - anunciou a moça.

Andamos pelos corredores até o quarto de Jimin. São nove da manhã, nem sei se ele está acordado. Tomara que esteja!

- Senhor Park, o senhor tem visitas.

- Jiminho!! Meu bebê!! - exclamou minha mãe, indo voando ao genro.

- Oi, senhora Jung! Como vai a senhora? - diz retribuindo o abraço da sogra.

- Que mané senhora? Já disse que pode me chamar só de Jan Di! 

- Me desculpe. - disse exibindo seu típico eye smile.

- Aqui, querido. Eu fiz esse bolinho de chocolate que tanto gosta! - disse retirando o o pote com o bolo de dentro da bolsa, porque não se pode trazer comida para dentro do hospital.

- Obrigado, dona Jan Di! Esse seu bolo é o melhor! 

- Ah! Antes que eu me esqueça, você vai morar lá em casa até melhorar! É melhor já dizer antes que o pamonha do meu filho esqueça! 

- Hein? Pamonha? - pronunciei-me indignado.

- O que? Imagina, eu sou vou atrapalhar! Não precisa, sério! Não quero ser um estorvo... - Jimin comentou enquanto acenava negativamente com as mãos e com a cabeça.

- Você não é um estorvo não, chuchu! E não é um convite, é uma intimação! Você vai e pronto. 

- É melhor não discutir com ela, Jimin. - pronunciei-me rindo.

- Tudo bem então, eu vou! Obrigado, senho... Quero dizer, Jan Di! 

- Que maravilha! Bom, tenho que ir agora. Vejo você mais tarde, Jiminho! - disse apertando as bochechas do genro. - Tchau, filho! - deu um tapinha no meu ombro.

Fechei a porta e caminhei até Jimin, o mesmo não usava mais a máscara respiratória, então depositei um selinho demorado em seus lábios.

- Como você está, hm? Melhor? - perguntei-o com nossas testas coladas, fazendo carinho em sua bochecha.

- Melhor agora. - disse com seu eye smile me dando um selinho.

- Desculpa minha mãe, você sabe o quanto ela é doida. - disse me afastando dele e me sentando no sofá ao lado da cama, arrancando dele uma gargalhada gostosa.

- Adoro ela! Ela é legal! 

- As vezes acho que ela gosta mais de você do que de mim. - disse rindo.

- Isso é ruim?

- Claro que não! Fico feliz de saber que minha mãe ama tanto o genro que tem! Agora come o bolo, tá uma delícia! 

- Hm!! - exclamou dando uma garfada no bolo. - Meu Deus, que delícia! Juro que esse é o melhor bolo do mundo! 

- Num é? - ri, mas não de seu comentário.

- Do que está rindo?

- Sua boca tá suja. - apontei na minha boca onde estava sujo na dele.

- Saiu? - perguntou passando a língua pelo local.

- Espera. - cheguei perto dele e lambi o canto de sua boca, retirando o chocolate. - Pronto. Agora saiu. - ri e observei sua face enrubescer. 

- Aish, Hoseok! Que vergonha!

- Vergonha de que? Fazemos coisas mais vergonhosas que isso, relaxa!

Depois disso seu rosto ficou com cinquenta tons de vermelho! Ele cobriu o rosto com as mãozinhas rechonchudas tentando esconder a vergonha.

- Desnecessário esse seu comentário hein, Hoseok!

- Você fica tão bonitinho com vergonha! - ri um pouco. - Vamos, acabe de comer.

- Tudo bem... Hm? - chamou-me em tom curioso.

- Que foi?

- Você não viria aqui só depois da escola?

- Minha mãe mandou eu faltar pra eu poder ficar o dia todo com você.

- Você vai perder matéria por minha causa... Eu... Sinto mui... - dizia pausadamente.

- Para, Jimin. Não é culpa sua! Eu confesso que, mesmo se ela tivesse me deixado na escola, eu teria matado aula pra vir aqui. 

- Mas... 

- Mas nada, Jimin.

Ficamos em silêncio por um tempo enquanto ele acabava de comer o bolo.

- Psiu. - chamei-o.

- Hm? - assim que ele virou o rosto roubei-lhe um beijinho. - Aish! 

- Haha!

 

~

 

No final da tarde o médico me chamou para conversar. Ele confimou que Jimin poderia sair do hospital no mesmo dia. Imediatamente após a conversa liguei para minha mãe para lhe dizer a boa notícia. Ela disse que buscaria a gente lá para as sete horas, o horário da alta do Jimin.

 

~

 

Chegando no prédio de Jimin, minha mãe disse que passaria no mercado e que já já voltava pra buscar a gente. O Sr. Lee perguntou se Jimin estava se sentindo melhor e essas coisas, depois subimos.

Ontem, antes de ir pra casa, passei aqui para dar um trato no banheiro, limpei to sangue e joguei as lâminas fora e tal. Fomos para o quarto e começamos a fazer as malas. Jimin pegou umas cinco camisas, três calças, quatro pares de meia, dois moletons, uma jaqueta, sete cuecas, um tênis que é o que estava no seu pé e seu chinelo, além dos uniformes e materiais escolares. Disse à ele para não pegar tanta coisa porque ele podia pegar minhas roupas emprestadas.

- Acho que é só isso. - comentou depois de fechar a mochila.

- Certeza?

- Aham. Qualquer coisa se eu precisar de alguma coisa eu passo aqui e pego. 

- Tem razão.

- Que horas sua mãe vai vir?

- Daqui uns vinte minutos, por quê?

- Quer ver tv?

- Tenho uma ideia melhor...

Coloquei as mãos ao redor de sua cintura e colei seu corpo ao meu e dei um beijo suave em seus lábios. Suas mãos enlaçaram meu pescoço e começamos um beijo calmo. O beijo foi se intensificando aos poucos, pedi passagem com a língua e ele cedeu.

Me sentei na cama e ele se sentou em meu colo. Ele rebolava em meu membro, mas tinha que me controlar, não era o momento para ir além de beijos. O som da campainha nos trouxa de volta à realidade.

- Ela chegou, Jimin... - disse entre beijos.

- Ah... - suspirou decepcionado. - Continuamos mais tarde. - me olhou malicioso.

Com a mochila de roupas nas minhas costas e a de materiais nas dele, descemos as escadas e abrimos a porta.

- Demoraram hein?! Desculpe interromper o momento, mas temos que ir agora.

Analisei Jimin rapidamente. Seus lábios estavam vermelhos e inchados, os meus também provavelmente. Seus cabelos estavam bagunçados e havia uma marca de chupão em seu pescoço. Ele estava roxinho de vergonha por ter sido pego, tecnicamente. Peguei sua mão e fomos para fora do apartamento.

 

~                                     

 

- Muito bem, Jiminho, você pode dormir no quarto com o Hoseok. Vão lá tomem um banho, descansem que eu vou fazendo a janta. E de sobremesa tem aquele bolo! - comentou minha mãe ao chegar em casa.

Subimos a escada rumo ao meu quarto. Entrando lá, fechei e tranquei a porta.

- Pode por suas coisas em qualquer lugar.

- Ok. - disse e colocou as mochilas no canto do quarto.

- Quer tomar banho primeiro? 

- Aham... Mas eu queria terminar uma outra coisa primeiro. - fez uma carinha safada e veio se aproximando de mim, enlaçando meu pescoço com seus braços.

- Eu também, mas não agora. 

- Por que não?

- Você ainda está debilitado, não vou fazer nada daquilo com você, não hoje.

- Mas eu to bem. - disse manhoso.

- Não, Jimin. Outro dia, sim? - assentiu triste e se afastou. - Hey... Não fique assim... 

- Assim como? - disse mexendo na mochila de roupas.

- Tristonho, achando que eu dispensei você.

- E não dispensou? - parou de mexer na bolsa e me encarou.

- Não. Eu só disse que hoje não porque eu me preocupo com você. Não quero machucar você mais do que já está machucado. 

- Mas eu já disse que estou bem. Eu quero isso... - se levantou, veio até mim e segurou minha mão.

- Jimin, eu não vou ficar bem comigo mesmo sabendo te usei num momento desses. Entende? - disse e cocei a nuca.

- E-Eu entendo... Desculpe por te pressionar. Eu... Eu vou lá tomar banho. - se afastou novamente e desviou o olhar para o chão. - Me dá uma toalha?

Assenti e peguei uma toalha pra ele no armário e entreguei-lhe. Num piscar de olhos ele entrou no banheiro e se trancou lá dentro.

 

Jimin P.O.V

 

Entrei no banheiro e me tranquei. Me encostei na porta e deslizei até o chão com as mãos na cabeça.

- Eu não faço nada direito. - disse baixinho enquanto lágrimas insistiam em cair.

Me levantei, tirei minhas roupas e entrei no chuveiro. A água gélida escorria corpo abaixo, levando com ela minhas lágrimas silenciosas. Tomei um banho rápido, troquei os curativos do pulso, vesti uma calça de moletom do Hoseok, uma camiseta e saí do banheiro.

- Jimin. - me encarou. - Estava chorando? - Hoseok me pergunta com o semblante preocupado.

- N-Não. - respondi-lhe desviando o olhar para o chão.

- Mentiroso. - se aproximou e colocou as mãos no meu rosto. - Você está um gelo! Tomou banho frio? - assenti. - Aish... Vem cá.

No mesmo instante suas mãos me puxaram para um abraço. Um abraço tão acolhedor, tão aconchegante, tão reconfortante.

Ele sempre foi tão quente assim? Não... Sou eu que estou frio...

Retribui o abraço, me encolhendo em seus braços. Pude sentir meu coração hiper acelerado, o calor de seu corpo me envolvia completamente. Esse abraço bem que poderia durar pra sempre.

- Vamos. - disse e depositou um beijo suave em minha testa. - Minha mãe fez pizza.

 

~

 

Depois de comer eu e Hoseok voltamos para o quarto. A mãe dele havia arrumado a cama de Hoseok, que é de casal, pra nós dois.

- Já quer dormir? Podemos ver um filme se quiser. - me perguntou.

- Se você quiser ver o filme, então vamos ver o filme. - sorri.

- Ok. - disse ligando a tv e deitando na cama. - Vem cá. - disse dando tapinhas no lugar vago no colchão.

Sem hesitar deitei na cama ao seu lado, me aninhando em seu peito. Abracei seu tronco enquanto sentia sua mão fazendo cafuné em minha cabeça. Nem sei que filme era, só sei que depois de uns minutos deitado eu só vi o escuro.

 


Notas Finais


Gostaram desse Jihope maroto?

Lembrando que foi um capítulo isolado sem o ponto de vista Namjin!

Até semana que vem o/


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