1. Spirit Fanfics >
  2. Lost Memories >
  3. When it was clear that the love it wasnt there.

História Lost Memories - When it was clear that the love it wasnt there.


Escrita por: laden

Notas do Autor


NÃO, VC NÃO ESTÁ IMAGINANDO COISAS, EU FINALMENTE TOMEI VERGONHA NA CARA E ESTOU ATUALIZANDO A FIC YEEEEY \O/

Então, gente, primeiro eu queria dizer que tá muito difícil a vida e por isso não apareci antes. Eu tô no terceiro ano, enem vem aí e as coisas tão muito corridas mesmo. Me perdoem por não ter dado satisfações nos últimos tempos, mas é que tá bem hard...
Quanto ao capítulo, bom, esse é bem importante pq eu tô focando um pouco mais nos sentimentos dos outros personagens. Esse capítulo explica umas coisas que ficaram meio vagas e mostra os feels dos meus bebêzinhos.
Eu particularmente gosto muito desse e sugiro que vcs leiam ouvindo House of cards, que é a musca que o Kookie canta aí no meio do capítulo.

Capítulo 9 - When it was clear that the love it wasnt there.


Jeon Jungkook’s point of view

 

Eu sabia que o que estava acontecendo era perigoso, parecia errado e poderia acabar muito mal, mas não conseguia parar, era impossível ignorar o que ele me fazia sentir. Era proibido, e isso sempre me atraiu. Parecia muito com o que senti por Yoongi, mas algo me dizia que era mais forte e que seria ainda mais difícil.

 

Flashback on

Estava pronto para o tal jantar no qual meus pais insistiam que eu deveria comparecer, já sabia como seria: Um tédio. Com certeza estaria cheio de sócios e amigos do meu pai, aqueles homens velhos e tediosos que viviam perguntando quando eu assumiria os negócios da família e blábláblá.

Assim que chegamos soube que a mansão era dos Min, donos de um grupo de empresas muito influente em toda a Ásia, que estavam passando alguns dias nos Estados Unidos e seriam futuros sócios de papai. O lugar era gigantesco e muito bonito, havia muitas pessoas conversando e bebendo, vários executivos bem vestidos com suas esposas 35 anos mais novas e igualmente bem vestidas. Igualzinho a todas as outras festas em que fui obrigado a frequentar desde a infância.

 Estava andando distraído pelo lugar que mais parecia um museu, cheio de obras de arte para todo lado, quando esbarrei num corpo um pouco menor que o meu, sentindo uma boa quantidade de vinho ser derramada em minha camisa e paletó. Ótimo! Agora além de entediado eu estava molhado (e não num bom sentido).

 Olhei para frente e vi um garoto de pele muito branca e cabelos que eu acho que deveriam ser verdes, mas tava tudo meio azul... Sei lá tô louco, não identifiquei, só sei que ele parecia bem bravo e olha que quem estava com a camisa toda manchada nessa história era eu.

- Você não olha por onde anda não garoto? – garoto? Será que ele é mais velho? Não parece.

- Bom, me desculpe, mas a culpa não é só minha. Se estivesse olhando por onde anda isso não teria acontecido. Eu nem sei por que está tão irritado, não é você que está cheio de vinho. – o olhei de cima, fazendo a phyna que sou.

- Se olhasse por onde anda não estaria cheio de vinho. – sério, que cara mal-humorado.

- Ou estaria. – disse sorrindo. Ele até que era bonitinho, quando não estava gritando com as pessoas.

- Bom, não me interessa. O banheiro é na terceira porta à esquerda, subindo as escadas. – apontou para as escadas atrás de si – Eu diria que foi um prazer conhece-lo, mas não foi. Adeus. – se curvou minimamente e saiu apressado, com cara de paisagem. Que cara estranho, e mal educado, odiei, esquece a parte do bonitinho ele é ridículo.

Depois desse incidente fui até o banheiro e tentei resolver o problema, porém, desde quando água tira mancha de vinho? Exato, desde nunca. Portanto voltei para o tal salão com uma mancha rocha no meio da roupa, sorrindo como se nada estivesse acontecendo, e como se aquele carinha não tivesse arruinado um Gucci caríssimo.

Sentei-me ao lado de minha mãe que sentiu a minha dor quando viu meu terno manchado daquela maneira. Logo o jantar foi servido. Olhei para os outros na mesa e me deparei com o garoto sentado do outro lado, com aquela mesma cara de paisagem. Mas o pior ainda está por vir, o carma não se contentou apenas em manchar meu precioso terninho, ele precisava arruinar a noite de vez.

- Eu tenho o prazer de apresentar a vocês Jeon Junghyun meu mais novo sócio e amigo. – disse um homem alto, de cabelos negros e a pele muito branca mesmo. Será que essa família conhece uma coisinha chamada... Sol?

- Olá, eu sou Jeon Junghyun e esses são minha esposa Jeon Somin, e meu filho e único herdeiro, Jeon Jungkook. – me levantei e me curvei levemente assim como minha mãe.

- Seu pai me falou muito de você, Jungkook, esse é Yoongi, meu filho. Espero que possam ser bons amigos, iremos nos ver com muita frequência de agora em diante.

Ele sorriu, bem diferente da cara de paisagem de uns minutos atrás, até achei que daria pra fazer amizade com ele assim, numa boa, mas na primeira oportunidade que tivemos de ficarmos sozinhos  a coisa mudou completamente de figura.

- Se pensa que vamos ser amiguinhos está muito enganado, garoto. – ele cochichou quando nossos pais se distanciaram um pouco. – Não pense que estou feliz de estar aqui e que por isso teremos uma ótima amizade, isso não vai acontecer.

Ele saiu e nem me deu direito de resposta, sorri. Bem, acho que até podemos nos divertir. Afinal, sempre amei desafios.

 

Flashback off

Quando Yoongi e eu nos aproximamos de verdade, o que foi muito difícil, até que nos gostávamos, não era amor, mas a nossa relação era muito boa. As coisas só pioraram quando meus pais vieram com um papo de arranjar alguém para estar ao meu lado quando assumisse o negócio da família e essas coisas. Então Yoongi disse que seus pais estavam com essa mesma conversa, mas não tão amigavelmente, e que provavelmente eles nos obrigariam a nos casar.

Dito e feito.

Algumas semanas antes do pedido, Yoongi decidiu que era a hora de cortar relações com os pais e voltar para a Coréia como ele sempre quis fazer, mas pelo que conheci de seus pais sabia que não seria assim tão fácil e, como o esperado, não foi.

No minuto em que souberam dos planos do único filho, o casal fez um verdadeiro escândalo, utilizaram de alguns artifícios bem ruins para convencê-lo a ficar, mas ele era cabeça dura demais para desistir. Bem, eu gostava de Yoongi e não queria me separar naquele momento, além de a ideia de assumir a empresa de meu pai nos Estados Unidos ser algo muito assustador, então juntei o útil ao agradável e decidi viajar junto.

E então as coisas começaram a dar errado numa velocidade recorde. Meus pais surtaram com a ideia de me ter do outro lado do mundo e disseram que eu só iria casado, os pais de Yoongi o chantagearam com algo que ainda hoje não sei o que foi e nossa última semana na América foi bem conturbada. Mas no final fiz o melhor para nós, fui até o aeroporto e o pedi em casamento. Não era exatamente o que eu queria tendo apenas dezenove anos, mas foi o único jeito de sair daquele país ao qual eu não pertencia e fugir de uma responsabilidade que me foi imposta tão prematuramente.

Voltar para o meu país foi maravilhoso e estar noivo, por mais assustador que fosse ainda era algo com que estava disposto a me acostumar, estava completamente disposto a amar Yoongi quando nos casássemos. Mas então as coisas viraram de cabeça para baixo de novo.

No dia do meu noivado estava bastante animado, as coisas até que poderiam dar certo, eu estava fazendo de tudo para que desse, mas então conheci Park Jimin e no mesmo instante senti algo estranho, não sabia o que era, mas era bom e aqueles olhos ficaram em minha cabeça durante todo o tempo que estive longe dele.

A maneira como nos aproximamos foi espantosa, tínhamos muito em comum e eu sentia uma vontade imensa de cuidar daquele hyung, sim, ele era mais velho, apesar de não agir como tal, na maior parte do tempo. Enfim, algo crescia entre nós, eu queria muito descobrir mais sobre ele e me abrir mais a cada conversa. E quando aquele acidente aconteceu foi como se algo dentro de mim tivesse gritado o quanto aquele homem havia se tornado importante e o quanto eu sofreria se não o tivesse por perto. A lembrança desse sentimento ainda era muito nítida, mesmo depois dele ter ido para casa, após a recuperação no hospital.

xxx

 

Uma semana. Duas semanas. Um mês. O tempo passava rápido demais do lado de fora, mas dentro daquele quarto ele parecia ter parado. Jimin ainda estava internado e eu era uma das pessoas que mais o visitava, seus pais eram muito ocupados e Taehyung ainda se sentia culpado.

O acidente foi algo horrível, mas acabou nos aproximando ainda mais. O que sentia por Jimin ainda era um mistério, talvez eu tivesse uma ideia do que pudesse ser, mas era cedo demais e isso me assustava um pouco, ainda assim, com tudo o que aconteceu tive uma certeza, a de que não conseguiria viver sem ele. Era algo muito parecido com dependência, mas no fundo eu sabia que era mais forte e mais bonito que isso.

E durante o mês que ele passou no hospital, eu o visitei todos os dias, levava algum chocolate escondido, flores para enfeitar um pouco aquele quarto branco e sem graça e o que mais o animava: levava meu violão e cantava para ele.

Numa dessas visitas ele estava um pouco distante e eu travava uma luta interna, entre observar o quanto ele estava lindo, mesmo internado, ou fazer algo para descobrir o que o moreno estava pensando e tentar animá-lo de alguma maneira, então decidi pegar o violão e cantar alguma coisa, já que ele sempre elogiava minha voz e dizia que melhorava o seu dia me ouvir.

 

Quanto mais o tempo passa

Fico cada vez mais destruído

De jeito nenhum, de jeito nenhum, desabarei novamente

 

Uma casa feita de cartas e nós dentro

Mesmo já vendo o fim,

Mesmo que vá desmoronar em breve

Uma casa feita de cartas e nós como bobos

Mesmo que seja um sonho inútil,

Apenas fique um pouco mais

 

Como se não houvesse amanhã

Como se não houvesse próxima vez

Na minha visão se você não está aqui

É uma escuridão enorme

Digo isso como hábito

Não podemos fazer isso

Mesmo assim, tenho esperança

Porque, no final, se eu estiver com você, eu estarei bem

...

Tempo, desacelere

Por favor, fique um pouco mais

Por favor, amor. Acalme-se!

Só mais um pouco

 

É novamente arriscado, perigoso

Tão ruim... Nós

Para equilibrar, se sustentar

Tão difícil

Desabarei novamente

 

Uma casa feita de cartas e nós dentro

Mesmo já vendo fim,

Mesmo que vá desmoronar em breve

Uma casa feita de cartas e nós como bobos

Mesmo que seja um sonho inútil,

Apenas fique um pouco mais

 

Não sei em que ponto ele começou a prestar atenção e me olhar como se eu fosse a coisa mais linda que ele já viu, só sei que era assim que me sentia ao ter seu olhar tão fixo em mim daquela maneira. Também não me lembro em que outro momento me senti tão amado, mesmo que nenhuma palavra tenha sido dita, acho que porque isso nunca tinha acontecido comigo, nunca me senti tão bem como naquele momento.

E nesse mesmo dia quando cheguei em casa e vi Yoongi lendo um livro qualquer na varanda do apartamento, nosso apartamento, percebi que essa era uma das únicas coisas que realmente tínhamos em comum, o mesmo apartamento, o mesmo quarto, a mesma infelicidade, mas nunca um amor na mesma intensidade.

Foi então que senti falta de Jimin, apenas algumas horas depois de ter saído de seu quarto no hospital, senti tanto sua falta que as lágrimas que escorreram incessantemente de meu rosto por horas naquela madrugada foram as únicas testemunhas do quanto aquele casamento era algo que eu, mais do que nunca, não desejava.

E pior do que um casamento arranjado é ter de abrir mão de quem se ama para que esse casamento aconteça, e o pior é que eu nem mesmo me sentia seguro para amá-lo, Jimin me era proibido em tantos níveis diferentes, apenas o fato de conhecê-lo a tão pouco tempo já bagunçava minha cabeça.  Seria possível que eu já o amasse?

Eu não sabia se estava pronto pra isso, sacrificar a minha felicidade por um mero negócio de meus pais. Naquele momento eu não era o único insatisfeito com a situação, já que tudo nessa relação era completamente forçado, mas toda a vontade que eu tinha de tentar fazer dar certo se esvaiu assim que se tornou claro que o amor não estava lá.


Notas Finais


Bem bad a situ do nosso Biscoito, não é mesmo? É, eu sei...

Assim, vou deixar aqui o meu desabafo... Estou um pouco desanimada esses dias pq acho que perdi o jeito, não que eu fosse a melhor escritora e tals, mas ultimamente estou bem insatisfeita com o resultado dos capítulos, não só dessa fic, mas de outras que eu tento terminar, mas acabo insatisfeita com tudo. Não estou dizendo que vou parar de escrever nem nada, é só um momentinho de bad...
Enfim, comentem oq acharam do capítulo e sei lá, desabafem aí tbm, fala dos crush e das nota ruim que a tia tá aqui, vamos ser amiguinhos :3
Beijos o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...