Há alguns anos atrás, uma senhora foi internada por ser julgada louca. Ela era viúva e sua filha havia morrido em um acidente de carro, morava sozinha com a neta, Eve e seu gato preto, que ela chamava de Pishacha. A velha, cujo nome era Sofia, não suportava crianças e espancava Eve todas as noites, os vizinhos ouviam os gritos da menina e chamavam a policia, mas ela nunca foi presa. Certa noite, os vizinhos escutaram Eve gritar mais alto que das outras noites, a voz da menina era a única coisa que os vizinhos conseguiam ouvir em toda a rua, ela gritava desesperada por socorro, mas todos que iam até a casa para tentar ajudá-la, acabavam dando meia volta, se sentiam sem energia e falavam que tinham mudado de idéia e que preferiam deixá-la morrer. No dia seguinte, a senhora saiu alegremente de casa e foi cuidar do seu jardim, os vizinhos foram falar com ela sobre os gritos da menina, mas saiam da casa, convencidos de que a senhora era uma boa pessoa e que Eve merecia apanhar até morrer. Uma semana depois, o cheiro de enxofre estava insuportável e vinha da casa da velha, que saia de casa todas as manhãs com um sorriso no rosto, uma sacola na mão e ia cuidar de seu jardim. Um dia, ela acordou de um jeito diferente, foi até o jardim sem carregar uma sacola e sem um sorriso no rosto. Ela se ajoelhou perto de sua roseira e começou á cavar desesperadamente enquanto chorava, parou de cavar e de chorar assim que viu seu gato, Pishacha parado ao seu lado. Ela colocou a terra de volta no lugar e caminhou para dentro da casa com seu gato a seguindo, trancou a porta e não saiu de casa o resto do dia. De noite, os vizinhos escutaram barulhos estranhos que pareciam o som de um daqueles demônios de filmes de terror e um tempo depois, o barulho de marteladas. Ao amanhecer, toda a vizinhança parou na porta da casa de Sofia, apenas para ver a cabeça de Eve apodrecendo em uma cadeira de balanço na varanda da casa. Na parede branca da varanda, o gato preto estava pregado em uma cruz de madeira que sempre esteve naquela parede, acima do gato, escrito em sangue, estava a seguinte frase: “Ele dizia que era Jesus e morreu como Jesus.” Os vizinhos chamaram a policia e dessa vez, funcionou. Ela foi internada e a casa ficou vazia, mas de noite, os vizinhos escutavam a voz de Eve pedindo socorro e ouviam o mesmo som demoníaco que ouviram na noite em que Sofia matou seu gato. No depoimento que fez antes de ser internada, Sofia disse que seu gato era um demônio que a obrigava a bater em sua neta e que as vezes dizia que era o próprio Jesus. Também disse que após matar Eve, seu gato comeu a carne do corpo da garota, deixando apenas a carne da cabeça e depois a obrigou a enterrar os ossos no jardim, perto de sua roseira e que no dia em que chorou no jardim, foi porque não estava sobre o controle de seu gato, Pishacha e percebeu o que tinha feito. O mais curioso é que o nome do gato era o mesmo que de uma espécie de demônio carnívoro hindu, que possui diferentes formas, podem se tornar invisíveis e se alimentam de energia humana. Além disso, ainda têm o poder de possuir seres humanos e mudar seus pensamentos.
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