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História Lost with no direction - Kiss


Escrita por: sadteenage

Notas do Autor


ooi meus amores, desculpem de verdade a demora, eu estava em semana de provas, teve o meu aniversário e o capitulo já estava pronto (escrevo primeiro num papel e depois passo pro PC), daí não tive tempo, E ONTEM O SITE TAVA FORA DO AR DHJSDHJHJSH, mas espero de verdade que vocês gostem. Um beijo pra vocês <3

Capítulo 8 - Kiss


Fanfic / Fanfiction Lost with no direction - Kiss

Justin.

Estava a maior confusão, provavelmente a maior que eu já havia presenciado, minha cabeça fortemente e eu tentava entender o que diabos estava acontecendo dentro daquele avião, fiz um esforço para me levantar, mas eu estava preso a alguma coisa, passei a mão na testa e havia uma grande quantidade de sangue, desesperei-me ao ver um rapaz na poltrona ao lado, todo ensanguentado e mole, cerrei os olhos para analisa-lo e cutuquei-o com um pouco de medo, mas ele já estava morto. Alguns segundos depois, arregalei os olhos desesperado ao reconhecer o garoto.

- Matt?

Era o meu melhor amigo que estava ali, morto, maldito avião, maldita viagem, maldita turbulência. Um enorme vazio preencheu rapidamente meu peito, e meus olhos se encherem de lágrimas, não demorou muito até o avião sofrer uma grande pancada, continuei acordado, porém meio zonzo.

Eu não conseguia distinguir se era um sonho ou realidade, minha cabeça bateu forte em um dos destroços do avião, soltei um gemido de dor, até tudo girar e ficar cada vez mais escuro.

Emily.

- Matt? – ouvi a voz desesperada de Justin gritar do quarto.

Olhei no visor do celular, pouco mais de quatro horas da manhã, os gritos de Justin se elevaram e a cada segundo que se passava pareciam ser mais graves, decidir levantar e saber o que estava acontecendo.

Corri para o quarto de Justin e ele estava dormindo, provavelmente estava preso no sonho, ou pesadelo, seja lá o que for, peguei em seu braço e sacudi, havia uma  camada fina de suor em sua pele.

- Justin!

Sacudi ele mais algumas vezes até ele abrir os olhos e  acordar, ele estava com um olhar assustado e os olhos marejados.

- Justin, você está bem? – perguntei retoricamente, é claro que ele não estava nada bem.

Ele continuava chorando e não respondeu nada, a única coisa que eu consegui pensar em fazer foi abraçá-lo,  depois de tudo que Justin fez por mim naquela noite, era a minha vez de retribuir o favor. Justin me apertou forte contra seu corpo, nunca pensei que fosse vê-lo tão frágil, sua respiração estava acelerada, eu podia sentir o medo em seus músculos.

- Eu estou aqui, Justin. Não se preocupe. – eu disse com a voz suave tentando acalma-lo, ainda estava com meus braços em suas costas.

Justin foi se acalmando aos poucos e eu fui me desvencilhando levemente de seus braços, mas ele parecia não querer sair do meu abraço, Justin segurou meus olhos e fixou seu olhar no meu, eu estava me sentindo muito estranha, lentamente fomos nos aproximando, eu já sentia a respiração quente e abafada de Justin colidir contra meu rosto, até finalmente nossos lábios se tocarem.

Droga.

Aquilo não poderia estar acontecendo, Justin e eu estávamos realmente nos beijando e parecíamos estar gostando, pois não conseguíamos nos largar, até eu recuperar completamente a sanidade mental e acabar com essa palhaçada.

- Isso não devia ter acontecido.

[...]

As coisas ficaram bem estranhas entre mim e Justin, ninguém havia tocado no assunto e eu preferia assim, eu estava com vergonha e ao mesmo tempo confusa. Justin era meu amigo, aquilo não devia ter acontecido, foi uma coisa do momento, a verdade é que nós só estávamos presos no momento, e nos deixamos levar. Justin parecia estar melhor e não comentou nada sobre o seu pesadelo, deve ser difícil para ele lembrar de certas coisas, mas eu queria saber como ele estava realmente, afinal, ele ainda era meu amigo.

- Peter vem jantar aqui hoje. – eu disse e joguei a bolsa no sofá.

- Tudo bem, vou para o meu quarto. – foi tudo o que Justin disse antes de subir as escadas e se trancar no quarto o resto do dia.

Era sexta feira, Justin e eu voltamos para casa um pouco mais cedo, o resto do dia se arrastou, dormi um pouco e organizei na cozinha algumas coisas para o jantar. Depois, tomei banho e supus que Justin tenha feito o mesmo, era só descer e esperar Pet chegar.

Pouco tempo depois, a campainha tocou e eu fui atender, mas tive uma surpresa, Peter não estava sozinho. Uma morena siliconada – provavelmente turista – muito bem aparentada, dava para ver no tamanho de seus peitos e no seu mega hair mal colocado que ela não era muito esperta.

Peter era daquele tipo de homem mulherengo, que dormia com uma garota em uma noite e no outro dia nem lembrava o nome dela. Eu amava Peter, de verdade, mas essa característica dele me dava nos nervos.

Aquela garota nem era a namorada de Peter, então por que diabos ele a trouxe para jantar conosco? Era óbvio que ele a descartaria como todas as outras.

- Emi, essa é a Larissa. – Peter disse e eu me segurei para não revirar os olhos enojada.

- Oi, Emily. Acho que já nos conhecemos da sua loja. – a garota sem cérebro disse e eu sorri amarelo. – Seus trabalhos são lindos.

- Obrigada. – pelo menos a garota sabia apreciar arte, ou simplesmente estava sendo gentil.

Logo Justin apareceu e estranhou a presença da garota, mas apenas a cumprimentou normalmente, não disse nada além de monossílabas, já que o clima entre nós estava tão estranho quanto gelo no tártaro.

Logo estávamos na sala, Peter e a garota se acomodaram no sofá, volta e meia Justin me olhava e rapidamente desviava, e eu não fazia diferente.

Um clima tenso havia se instalado na sala, eu mal estava olhando para a cara de Justin sem sentir vergonha, muito menos para a garota que Peter havia trazido, eu nem a conhecia.

- Eu vou dar uma olhadinha no jantar. – eu disse e eles assentiram.

Quase corri para a cozinha, estava um ar chato naquele local, prevejo a noite sendo desastrosa. Pouco tempo depois, senti o perfume de Peter e virei-me, era óbvio que ele estava lá.

- Aconteceu algo que eu não saiba entre você e Justin? – Peter perguntou com uma sobrancelha arqueada. – Vocês nem se olham direito. Alguma treta deve ter rolado.

Estava tão na cara assim? Estremeci com a afirmação de Peter, mas neguei. Deixei que ele achasse que foi uma briga, era melhor assim.

- Justin e eu estamos ótimos. – sorri torto e empurrei Peter para voltar para a sala.

Peter não perguntou mais nada, porém desconfiava que algo acontecera.

[...]

O jantar foi pior que eu achava e Peter e a vagabunda qualquer foram embora e eu fiquei na cozinha pegando toda a louça suja que estava na mesa enquanto Justin foi levá-los até a porta e evidentemente trancar a casa, já que estava muito tarde e precisávamos dormir.

 Minutos depois a conversa foi cessada e eu só pude ouvir os passos pesados de Justin chegando na cozinha, eu estava com a cabeça baixa, mas podia sentir o olhar de Justin me encarando atentamente, ele estava encostado no balcão me observando.

- Quer ajuda? – ele perguntou.

- Já estou terminando, não precisa. – respondi dispersa.

Eu estava agindo de uma forma muito estranha, e não consegui disfarçar, eu só não sabia como agir perto de Justin depois do incidente na madrugada seguinte.

- Emi, por que você está agindo assim? Eu fiz algo de errado? – Justin perguntou com curiosidade e culpa no tom da voz.

Respirei fundo e respondi:

- A gente precisa conversar.


Notas Finais


Gente, tirando uma dúvida: só o Matt morreu, viu? o Chaz ainda tá por aí vivo haushaus é isso, deixem suas opiniões, beijos <3333


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