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História Louca, esperta, amargurada, honesta. - Botando as conversas em dia


Escrita por: SarahEscritora

Capítulo 15 - Botando as conversas em dia


No dia seguinte não vejo Peter e nem Henry pela manhã inteira. Valerie me conta que os dois saíram com Seth para conversar. Não sei exatamente do que vão falar, mas espero que Peter vá pedir logo pra casar com Valerie.
Eu quero que eles fiquem juntos, não para que Henry se convença que não vai ter chance com ela , pois ele já sabe disso, mas por que esses dois merecem ser felizes e só vão conseguir isso ficando juntos.
O amor deles é tão sincero que dá até uma invejinha. Mas, inveja do bem tá?
 - Será que eles vão demorar muito? - pergunto a Valerie enquanto nós duas tomamos café sozinhas.
Estou sentada de frente para ela, minha cabeça está doendo um pouco por causa da bebida de ontem e estou com uma preguiça imensa esta manhã.
 - Eu não faço ideia. Tinha um bilhetinho de Peter debaixo do meu travesseiro avisando que eles iam sair. - contou ela dando uma mordida em seu sanduíche de geleia com manteiga de amendoim.
Ela ficou meio viciada nessa combinação deliciosa. Eu a compreendo perfeitamente e acho que ela devia levar uns potes dessas coisas para casa quando voltar pra lá.
 - Como foi a festa ontem?
 - Foi divertida demais! Alice me convenceu a dançar em cima da mesa! - ela conta com cara de quem tinha sido torturada. - Ela é tão traiçoeira com aqueles olhos suplicantes e aquele jeito de pedir as coisas.
Dou risada explicando que os vampiros tem essa vantagem sobre as pessoas, é tipo uma influência deles que a gente não resiste.
 - Leah, tem uma coisa que eu queria te dizer faz tempo e acho que não devo mais esperar.
 - Se  vai reclamar da minha amizade com Henry, fique sabendo que...
 - Calma, não é sobre isso. - ela se adianta fazendo um gesto para que eu me calasse por um momento. - Eu queria... te pedir desculpas.
 - O quê? Por quê?
 - Não precisa fazer  essa cara de surpresa. Eu te devo desculpas por aquele papo sobre Henry te matar e tal. Eu tinha concordado com aquilo e não foi legal. - ela suspira e larga seu sanduíche agora se concentrando em  olhar pra mim. - A verdade é que eu... eu também sou lobisomem.
Não consigo evitar de arfar bem alto e acabo me engasgando com meu sanduíche de pasta de amendoim com geléia.
Enquanto fico aqui tossindo e tentando respirar normalmente outra vez, Valerie está com cara de preocupada perguntando se estou legal.
 - Desculpe, eu quase morri depois dessa. - respondo agora ficando furiosa. - Qual é o seu problema hein? Se você também é loba, por que raios queria que ele me matasse! E ele  sabe disso? Que você é...
 - Não! Henry não sabe disso, só Peter. Ele te contou como contraiu a maldição?
 - Só disse que estava te defendendo de um lobisomem e que acabou arranhado por ele.
 - Esse lobisomem que estava lutando com ele era o meu pai.
 - Nossa... isso é informação demais calma aí. - eu peço respirando fundo e levando as mãos à cabeça que começou a doer com mais intensidade agora. - Por que está me dizendo tudo isso Valerie?
 - Eu só queria que você entendesse que os lobisomens sempre foram...
 - Tá já sei, um símbolo de medo, morte e maldade. Todos temem e odeiam lobisomens na sua aldeia. Logo Henry também ia acabar te odiando se soubesse isso sobre você. Mas Peter já sabe e ele te ama mesmo assim, certo:?
 - Isso mesmo. Eu não quero perder o carinho de Henry e não quero que ele saiba do meu segredo.
 - Okay, eu não vou dizer nada a ele, não se preocupe. Quanto ao pedido de desculpas, tudo bem, eu perdoo você por concordar que seu ex noivo me matasse.
 - Você tá falando sério? Eu me lembro muito bem que combinou com seu irmão de prender o Henry naquela caverna sabe-se lá onde quando souberam da promessa que ele fez a mim.
 - Estou falando sério, eu te perdoo. Além disso, levar ele para a caverna foi melhor que expulsar vocês dois a pontapés da minha casa, o que era justamente o que eu pretendia fazer.
Ela me olha surpresa e encaro seus olhos verdes sem exitação.
 - Eu também queria dizer uma coisa. - eu anuncio agora sim baixando os olhos por um momento. - Eu sinto muito por sua irmã. Se eu perdesse o Seth ficaria arrasada.
 - Obrigada, foi muito difícil para mim perdê-la. Também perdi meu pai, mas ainda tenho minha avó que amo tanto, minha mãe que sempre vai estar do meu lado e Peter o meu grande amor desde... bom desde que éramos crianças.
 Eu acabo sorrindo com suas palavras.
 - Você tem tanta sorte de ter alguém que te ame assim. Não importa o que aconteceu nas vidas de vocês, o sentimento não acabou por causa de problemas, obstáculos ou tempo. - eu sinto vontade de chorar e meu instinto pede para eu fugir de Valerie e chorar, só que não vou fazer isso agora. - Eu queria que alguém me amasse desse jeito.
Eu deixo as lágrimas saírem e os soluços que tomam meu corpo são realmente dolorosos. Eu me sinto meio patética por estar aqui reconhecendo isso.
 - Leah, o amor é uma coisa que ninguém entende como e quando acontece. As vezes ele vem de outro tempo... outra época, surge como uma chance de você ser melhor e mais feliz. - as palavras dela me tocam de verdade e ergo meus olhos para seu rosto.
Valerie está séria e seu olhar me faz pensar no que ela disse.
 - Espera, você está insinuando que eu devia me apaixonar por Henry?
 - Não, que ele devia se apaixonar por você. Eu já vi como você olha para ele Leah, Henry já conquistou você.
 - Porra! Não era para ninguém saber! Eu sou uma péssima atriz. - eu digo me levantando e me afastando dali. Agora sim a conversa acabou para mim.
 - Espera leah, não fica chateada! Eu posso te ajudar com isso! - ela oferece e sei que Valerie tem razão.
Ela é a pessoa que Henry mais confia, mas não quero a ajuda dela e nem de ninguém.
Se eu não era capaz de fazer o cara gostar de mim, então não merecia o amor dele.
 - Não precisa fazer nada Valerie. Deixa comigo.
 - Certo, você que sabe. Eu só espero que Henry ache em você tudo aquilo que não pôde encontrar em mim. - ela diz falando com franqueza.
 - O que seria? - eu pergunto já na ponta do corredor, Valerie ainda está sentada em sua cadeira olhando para mim com cara de séria.
 - Bom, ele precisa de compreensão, cumplicidade, força  e principalmente amor. Um amor sincero, intenso e completo. Não um amor de quem só vê ele como amigo.
 - Certo, vou para meu quarto. Valeu pela conversa Valerie, adorei, tchauzinho. - eu digo e corro para meu refúgio particular nessa casa.
Tranco a porta e me jogo na cama, acho que vou dormir mais um pouco e tentar não pensar em tudo que conversei com ela.
Valerie tem um talento incrível para me deixar atordoada, mesmo que seja por algo bom, Henry. Apropósito onde será que ele foi com Peter? O que estarão conversando?
Espero que Henry esteja bem.
Mais tarde meu irmão me conta o que aconteceu pela manhã. Peter e Henry conversaram sobre Valerie, como era de se esperar. Ele disse que não ia prender a garota a um compromisso que ela não queria ter com ele e Peter agradeceu Henry por ter cuidado de sua amada e por reconhecer que os sentimentos dela era o que mais importava.
 - Henry disse que quer ver Valerie feliz. Se isso significar que ela tem de ficar longe dele, então tudo bem. Henry disse que vai sobreviver. - contou meu irmão enquanto nós dois estávamos caçando naquela tarde.
Pedi a ele para sair comigo pra termos um momento sozinhos e para que pudéssemos conversar sem interferência.
Enquanto corríamos pela floresta sob o sol que ia enfraquecendo lentamente, eu contava a ele minha conversa com Valerie
 - Eu sabia  que algo tinha acontecido. Só não pensei que você podia ter sabe... hum, tido uma impressão com ele. Henry não é lobo Leah. Isso não faz sentido.
 - Eu fiquei pensando nessa questão. E se ele for lobo e não sabe disso? De onde ele veio se transformar em lobo é uma maldição Seth, mesmo que ele pudesse fazer isso acho que jamais se transformaria em algo que ele considera um monstro.
Meu irmão corre um longo trecho sem dizer palavra.
Sinto minhas patas amassando algumas raízes e flores, não gosto de danificar as plantas assim, mas acontece as vezes quando estamos correndo por aí.
 - Leah, eu não sei se é uma boa ideia o Henry se apaixonar por você. Lembra que ele quis te matar?
 - Isso foi antes Seth, agora somos amigos.
 - Só que ele ainda acha que lobos são monstros. É isso que vai querer pra você irmã? Um cara que te ama pela metade? Ele nunca vai aceitar seu lado lobisomem.
Eu não tinha pensado por esse lado. Droga, meu irmão tem de estar sempre certo? Agora ele me deixou realmente confusa e irritada.
Naquela noite, por ter dormido demais de dia, eu não conseguia pegar no sono de jeito nenhum. Então me levantei e resolvi sair pra caminhar um pouco.
Isso sempre  me deixa mais calma e nos últimos dias a única coisa que não tenho tido é sossego. Culpa do Henry, tudo isso é culpa dele.
Vou até aquele morro que tinha ido com ele e Valerie na noite anterior, me sento no mesmo tronco e fico com o olhar perdido olhando a cidade que já está as escuras.
Se não fosse lua cheia eu não poderia divisar os contornos das casinhas ao longe, as árvores majestosas e uma ou outra luz que me deixa intrigada. De onde elas estão vindo?
Eu resolvi parar para analisar minha vida e tomar decisões, pois odeio me sentir perdida e confusa.
Primeiro eu tive uma impressão com Henry. Isso não dava para mudar, então verifiquei o tópico seguinte: ele iria embora em breve, muito breve, logo o amor repentino e totalmente sem explicação que eu sentia por ele, jamais seria consumado.
Bom, talvez eu pudesse beijá-lo, mas o que isso me traria de resultados? Somente me daria uma lembrança pela qual chorar ou sentir raiva mais tarde.
O que eu podia fazer então? Tentar conquistá-lo?
Isso seria uma boa opção. Eu podia aceitar a ajuda de Valerie, ela era amiga dele e queria que o cara fosse feliz.
Mesmo que eu conseguisse conquistá-lo, será que Henry ficaria comigo? Ele deixaria tudo para trás e viveria aqui ao meu lado nessa época? Longe da aldeia, dos amigos e da Valerie?
Eram perguntas demais, dúvidas que eu não podia responder sozinha. Só que eu não ia desistir, precisava fixar um objetivo.
Ou continuar vivendo fingindo não amar Henry para que não fosse tão dolorosa a sua partida, ou tentar conquistá-lo.
Essa opção podia fazer ele ficar ao meu lado ou ia me fazer ter outra vez o coração despedaçado pelo amor.
 - E se eu fosse embora com ele para  a aldeia? - me perguntei em voz alta e considerei a questão. - Se eu for nunca mais vou ver meu irmão nem os vampiros fedorentos que aprendi a gostar um pouquinho. Além disso teria de renunciar a herança dos Quileute pois me transformar em lobo lá seria a nossa sentença de morte.
 - Falando sozinha? - diz uma voz atrás de mim me dando um tremendo susto.
 - Mas que coisa... Henry o que você tá fazendo aqui! - eu grito furiosa.
 - Calma, eu só estava sem sono e vim...
 - para com isso, você não sabe mentir tá legal? Você nem conseguiu ir da casa dos Cullen até a minha sozinho...
 - Está bem. Eu te segui. Desculpe, não era minha intenção te chatear. Eu vou indo nessa.
 - Não! - eu pulo sobre o tronco e aterrisso ao lado dele segurando seu braço com urgência. - Não vai embora. Eu só estou um pouco estressada, não é contigo.
 - Tem certeza? Você parecia bem chateada ao me ver. - ele afirma falando cautelosamente.
 - É sério, não é você. Eu adoro quando você está por perto, nunca fico chateada ao te ver. -  eu admito me recriminando por falar tão abertamente o quanto ele me faz bem.
Eu não consigo evitar de dizer essas coisas, elas simplesmente saem da minha boca. Deve ser efeito da "impressão".
 - Ainda bem então, pois eu queria muito conversar com você. - ele diz enquanto nos sentamos novamente lado a lado. - Hoje de manhã o Peter disse que vai casar com a Valerie daqui duas semanas.
 - Isso te machucou não é?
Ele baixa os olhos para suas mãos e depois olha para a frente sem responder.
 - Henry, tudo bem me dizer o que está sentindo, confia em mim. - eu peço falando suavemente.
Antes de começar a falar Henry suspira e continua sem olhar para mim.
 - Eu fico um pouco triste por não ser eu ao lado dela. Mesmo assim eu sei o quanto eles se amam. Vejo isso toda vez em que estão juntos e vi quando estavam separados. Leah, o amor é tão forte e tão bonito. Por que ele também tem de ser tão... inalcançável?
 - Não diga isso. O amor é uma coisa que simplesmente acontece, não sabemos quando e nem com quem.
Ele olha pra mim e ri.
 - Quem te disse isso? A Valerie?
 - Foi sim, como sabe?
 - Por que fui eu que falei isso a ela. - ele responde com um sorriso lindo. - Nós dois estávamos indo em uma aventura para saber informações do Peter e ela estava se sentindo culpada por eu estar junto dela. Então falei essas palavras para a Valerie se sentir melhor.
 - Como você pode ser tão nobre e gentil assim? Não entendo. Quer dizer, sim entendo, mas não sei se eu seria assim também. - eu cruzo os braços e admito por fim. - Na verdade, sabemos que eu não fui nobre como você, quando o mesmo aconteceu comigo antes.
 - As vezes é melhor o passado ficar no passado. Esse conselho serve para nós dois. - ele declara me olhando com atenção. - Você é uma grande garota, também merece ser feliz.
 - E você é um cara muito legal. Merece isso tanto quanto eu.
Henry então olha para a lua que está iluminando bem o morro, dá até para ver as folhas caídas das poucas árvores próximas, a terra marrom com várias pedras cinzentas e verdes.
 - Queria fazer um presente de casamento para eles.
 - E o que tem em mente? - questiono imaginando o que seria um bom presente na opinião dele.
 - É segredo.
 - Ora, então não confia em mim?
 - Sim, mas mesmo assim quero sua palavra de que não vai contar aos dois o que quero fazer. - Henry pede me fitando com aquele par de olhos castanhos tão deslumbrantes.
 - Eu, Leah Clearwater, prometo com toda sinceridade não revelar seu segredo aos futuros noivos.
 - Certo, assim está melhor. - ele sorri e tenho de olhar para o outro lado, Henry está ficando cada vez mais irresistível para mim.
As vezes é difícil conter essa vontade de beijar aquela boca e sentir  o corpo dele no meu, seus braços ao meu redor... oh sentir seu perfume e seu calor, deve ser maravilhoso.
 - Leah? Você não ouviu o que eu disse? O que houve? Achou uma ideia idiota?
 - Hum? Desculpe, eu viajei. O que você falou?
 - Como assim viajou? Fala sério, você achou ridículo não é? - pergunta ele com um olhar de decepção que me faz sentir uma idiota por não ter prestado atenção no que ele disse a pouco.
 - É sério, eu não ouvi. Estava pensando em outra coisa. Fala o que é o seu presente.
 - Tá bom, eu queria construir uma carruagem. Fazer a mais bonita e delicada para que ela transporte Valerie no dia do casamento até o lugar onde ela vai se casar com Peter.
Henry... como ele é incrível! Só de escutar eu fico emocionada, imagina o que Valerie vai sentir quando ele der o presente dele para a garota.
Capaz dela ver que ele é muito mais maravilhoso que o Peter e casar com ele!
 - É genial Henry, tenho certeza que ela vai adorar.
 - Você adoraria?
 - Eu? Hum, olha levando em conta o carinho  e a atenção com que você preparou o presente, eu ia gostar muito.
 - Espera, então você só ia gostar por causa disso? Você não gosta de carruagens?
 - Claro, mas eu nunca andei em uma delas. Só vi nos filmes ou livros, então, meio que não  acho muita graça. - eu esclareço garantindo a ele que com certeza Valerie vai amar o presente, por ela mesma ter visto e andado em muitas daquelas coisas.
 - Ei você conhece algum lugar onde eu possa arranjar tudo para construir uma carruagem, mas que seja em segredo?
 - Claro, na casa do meu amigo Jacob. Lá tem uma  oficina. Não vai ser a mesma que você tinha na aldeia e tal, mas deve dar para se virar.
 - Legal, acha que o Jacob pode me dar uma ajudinha com a madeira e todo o resto?
 - É  só você conversar com ele. Podia também pedir ajuda do Edward, o vampiro marido da Bela Swan. Ele  pode te ajudar com a parte financeira.
 - Leah, você não disse que o Jacob e o Edward não se dão lá muito bem?
 - Sim, mas e daí? Eles vão ter que conviver juntos o resto da vida e além disso, eu adoro irritar os outros um pouquinho. - admito com um sorriso cheio de maldade.
 - Menina, você é terrível. - ele diz sorrindo para mim.
 - Henry meu querido, você não tem ideia do que está dizendo. Contigo eu sou um anjinho.
 - Sério? E o que você faria se eu pedisse para não ser um anjinho perto de mim?
Ele então se aproxima mais e me olha bem fundo nos olhos. O que ele está querendo dizer com aquilo? Henry Lazar está flertando comigo?
 - Vamos lá... me mostre o que você esconde tanto Leah.
 - Não peça isso. Você não vai conseguir lidar. Eu garanto.
 - Experimenta.
Eu sinto o cheiro maravilhoso da pele dele de tão perto que estamos, se eu me inclinar mais um pouquinho que seja poderei beijá-lo.
Os olhos castanhos dele são a coisa mais linda que eu já vi. Neste momento estão cheios de expectativa e eu me pergunto por quê.
henry quer que eu o beije? Ele quer esquecer Valerie? É isso! Ele quer me usar para esquecer sua ex-noiva!
 - Não! Não é assim que vai ser. - eu digo me afastando dele e ficando em pé.
 - Mas...
 - Vem, vamos pra casa. Você não vai saber voltar sozinho. Já está tarde. - sei que estou falando com esse tom sério e indiferente, mas ele de alguma forma sabe que estou com raiva.
 - Leah, deixa eu te explicar... eu só queria...
 - Não, por favor, não fala nada. Está tudo bem. Vamos só esquecer isso e ir pra casa, tá legal?
Ele segura minha mão e descemos a encosta íngreme em silêncio. Meu coração ainda está batendo forte por causa da aproximação incrível entre nós.
Eu sei que ele ia se desculpar por ter quase me beijado. Eu já vivi aquilo com jacob. Amar um cara que ama outra mulher é uma droga. Não posso deixar isso acontecer de novo.
Como eu disse, já estou apaixonada, mas isso não quer dizer que eu vou deixar ele me usar pra esquecer outra, nem pensar.
Ou ele vai me amar, ou não vai e seremos amigos, é assim que tudo vai acontecer agora.
Não vou mais ser tola nesse jogo do amor, já perdi vezes demais.


Notas Finais


Ui, quase rolou um beijo, porém não foi dessa vez. rs.


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