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História Louca, esperta, amargurada, honesta. - Reviravoltas, se segura Leah!


Escrita por: SarahEscritora

Capítulo 17 - Reviravoltas, se segura Leah!


Ao voltar para casa eu pretendo ir tomar um longo e quente banho, depois me jogar na cama e dormir para ver se sonho com Henry. Quem sabe nos meus sonhos ele acaba sendo meu namorado, casa comigo e vivemos felizes para sempre.
Lá podemos fazer isso, agora aqui na realidade tudo tem de ser muito mais complexo.
Olho para a cozinha e levo um susto ao ver minha mãe ali lavando a louça.
Eu não deveria ficar surpresa com minha mãe por ela estar em casa, mas o negócio é que ela ficou fora nas últimas semanas e provavelmente não sabe de nada do que está acontecendo.
Tipo o fato de três estranhos estarem morando aqui em casa, dois desses estranhos irem se casar em breve e estarmos preparando tudo para o casamento e que sua filha mais velha está apaixonada pelo terceiro estranho. Quanta estranhesa!
 - Mãe?
 - Leah, minha filha, como você está? - ela pergunta vindo até mim e me abraçando forte.
 - Estou ótima. Resolveu aparecer é?
 - Sim, estava morrendo de saudade de você e do Seth. Bom, dele nem tanto quanto de você, já que seu irmão foi várias vezes lá no bar me ver.
Eu suspiro e desvio o olhar, me sinto mau por não ter ido falar com a minha mãe também, mas eu meio que não conseguia ir lá e conversar com ela sobre tudo o que está acontecendo.
Nunca fui de contar coisas para minha mãe, quer dizer, Seth é muito melhor em conversar com as pessoas, eu não sou assim.
 - Desculpe mãe. Eu devia ter ido te ver, mas não deu.
 - Sei... bom, agora estou aqui e então podemos conversar. Você andou cozinhando algo?
Ela aponta para a forma onde assei os biscoitos, as tigelas que usei para misturar os ingredientes e as colheres que ela tinha acabado de lavar.
 - Eu... eu tentei fazer uns biscoitos para um amigo. - eu explico esperando que ela mude de assunto, como não tenho certeza se ela vai mesmo falar de outra coisa faço uma pergunta em seguida. - E como está a Rebeca? Já melhorou do braço?
 - Felizmente sim, fui de grande ajuda na casa dela. Embora a minha ajuda tenha deixado outras pessoas meio enciumadas.
 - Tá falando de mim? Por que se for, eu já disse que não fiquei com ciúme de você largar sua família ao relento e ir ajudar outra pessoa assim com tanta disposição.
Ela dá risada e diz que está falando de outra pessoa, não eu.
 - Não seja dramática minha filha, você e Seth se viraram muito bem não é? Ele me contou que cozinhou todos os dias para vocês.
 - E daí? Eu limpei a casa tá bom? Posso  não ser boa na cozinha, mas isso pode mudar.
 - Eu sei, eu não disse que não poderia. Filha, o que você tem? parece chateada com alguma coisa.
Ela me conhece bem demais para que eu possa mentir. Sei que guardar tudo para mim mesma não faz bem e além disso ela é minha mãe, se eu não confiar nela em quem mais poderei fazer isso?
 - Bom, acontece que eu estou enrolada outra vez.
 - Como assim? - ela pergunta confusa olhando para meu rosto com atenção.
 - Eu acho que tive uma impressão com um cara aí, mas ele não gosta de mim desse jeito e além do mais ele não é lobo, eu acho.
 - Filha, quer me explicar melhor isso tudo? Quem é esse rapaz e por que você tem dúvidas quanto a ele ser lobo?
Então eu conto a ela toda a história de Valerie, peter e Henry e como eles apareceram na minha vida de repente.
Quando termino minha mãe fica toda pensativa e eu fico totalmente impaciente.
 - Mãe, acha que eu só me apaixonei ou que foi mesmo impressão? Se foi isso, como aconteceu já que ele não é lobo?
 - Eu não sei minha querida. Talvez o que aconteceu entre vocês foi uma exceção à regra. Se todos os outros precisam ser lobisomens e sua alma gêmea também, você pode ter sido a exceção, por ser mulher.
 - Grande explicação, ela não tem nenhuma prova que a torne consistente, isso é só uma suposição nossa. A propósito eu já tinha pensado nessa possibilidade.
 - Então esse Henry talvez seja lobo como você, porém como você mesma mencionou ele criou algum bloqueio que reprime esse instinto dele minha filha. Não vejo outra razão.
 - Legal mãe, você me deixou na mesma. Eu pensei que as mães stivessem as respostas para tudo. - eu digo meio frustrada com a conversa.
 - Leah, as coisas não são assim. Eutambém não entendo como muita coisa acontece nesse mundo filha. Mas escute, não vá se machucar outra vez está bem?
 - Tá bom mãe, eu vou me cuidar pra ninguém me ferir de novo.
Ela sabe que não é verdade, embora eu esteja tomando mais cuidado com esse amor incrível que sinto pelo Henry. Mesmo assim ha uma parte de mim que teima em ser imprudente e pede para eu me deixar levar.
 -Filha, eu nunca pensei que diria isso a você, mas, tem alguns relacionamentos que só dão certo quando no início você não tem um milhão de espectativas querida.
Eu faço que sim com a cabeça, pensando no que ela acabou de falar.
Mais tarde vou atrás de Seth na casa dos Cullen e nós três jantamos juntos em casa. Henry deve star na oficina ainda, Valerie foi dormir na casa dos vampiros e Peter... não tenho ideia de onde ele está.
Sinto falta do meu amigo e decido falar com ele no dia seguinte pelo menos um pouco. Estou louca para saber como ele conseguiu deixar de virar lobo. É uma coisa que me intriga até agora e ele não contou a ninguém por enquanto.
Após o jantar vou à procura de Henry na oficina da casa de Jacob. Tudo está fechado, mas ouço risadas vindo do interior da residência.
Bato à porta esperando que seja Jacob a abrir, vai ser engraçado ver sua cara de satisfação ao me ver aquela hora da noite na porta dele!
 - Sim? Ah é você... não quero comprar dicionários não, obrigado! - diz o próprio batendo a porta na minha cara.
 - Deixa de ser Jacob e abre isso! Digo, deixa de ser idiota e abre!
 -  O que é que você quer Leah? - ele pergunta abrindo novamente.
 -Jantar, dá licença. - eu digo já entrando e dando boa noite ao Billy, A rebeca, o Paul e o Henry!
 - Olá querida, como está? - pergunta Billy gentilmente.
 - Estou ótima, poderia falar com o Henry um minuto?
 - Claro, podem ir. O quarto dele é o segundo à direita. - ele diz apontando para o corredor.
Sigo para lá esperando que Henry venha atrás de mim, só que quando coloco os pés no corredor escuto ele dizer:
 - Eu tenho de falar com ela no meu quarto? Isso não é inadequado?
Após um silêncio breve Jacob responde:
 - Não tem problema algum se vocês deixarem a porta aberta. Vai lá cara, deve ser algo importante para ela ter vindo sozinha uma hora dessas não acha? - eu percebo a nota de humor em sua voz, mas Henry é inocente demais para notar isso também.
Ele então entra no corredor e caminhamos para o quarto dele.
 - Ai, estou com uma vontade tão grande de pegar o Jacob e atirar ele daquele morro que te levei outro dia. - eu comento falando com uma pontinha de maldade.
Henry dá risada enquanto entramos no quarto e eu fecho a porta.
 - Não, eles disseram pra deixar aberta!- ele diz parecendo acanhado.
 - Relaxa, eu não vou fazer nada que não deveria. - eu prometo a ele. - Além disso eu gosto de ter privacidade ok?
 - Mas leah...
 - Tudo bem, eu abro a porta daqui a pouco. Só queria falar uma coisa rapidinho e não quero que escutem.
Ele acente e espera que eu continue o assunto misterioso.
 - Você gostou dos biscoitos que eu fiz?
Henry fica calado por um momento, deve estar decidindo se mente para não me magoar ou diz a verdade, já que somos amigos e os amigos não mentem uns para os outros.
Enquanto ele fica com esse dilema interno eu olho em volta.
O quarto não é muito grande, provavelmente é o quarto do Jacob. Já vim aqui várias vezes e reconheço essa decoração sem graça. Times de basquete, um mapa de La Push e uma foto enorme da família Cullen com distaque para Renesmie, claro.
Eu estou parada com as costas apoiadas na porta, à minha frente está a cama no centro do quarto. Do meu lado esquerdo está o pequeno guarda-roupa de Jacob e uma escrivaninha com um monte de livros  e papéis está na parede à minha lateral direita.
Como sempre há aquele espaço vazio entre a cama de solteiro e a parede. Noto que se ela fosse uma cama de casal ainda caberia direitinho no quarto, apesar de deixar ele ainda menor se fosse o caso.
Não consigo impedir minha mente fértil de me imaginar deitada em uma cama de casal ali mesmo fazendo coisas para maiores de dezoito anos. hummm, que legal.
 - Então Leah, os biscoitos estavam com um gosto bem peculiar.
Olhei para ele tentando interpretar aquela palavra.
 - Isso é bom ou ruim?
 - Eles estavam ótimos e sabe por quê? Porque você fez para mim, foi uma grande gentileza sua. Não precisava, é sério. Mesmo assim muito obrigado por isso, eu gostei muito.
Ele estende sua mão para mim e olho para seu rosto sentindo outra vez aquela vontade louca de beijá-lo.
Por que eu não faço isso logo de uma vez? Se eu ficar resistindo assim, alguma hora vai acontecer e no momento mais inoportuno, tenho certeza.
 -Henry, eu queria te contar uma coisa, mas não sei se devo.
 - Se for sobre o Seth ser lobo eu já sei. Ele me contou faz tempo. Acho que ele ficou muito chateado quando soube que eu pretendia machucar você e então ele me contou que também era lobo. Foi por isso que eu fiquei tão envergonhado e te evitei estes dias. Seth realmente me fez sentir muito mal e além disso, Peter também ficou furioso comigo.
 - você contou pra ele sobre essa história?
 - Sim, é que a Valerie tinha mencionado alguma coisa sobre o assunto e ele ficou furioso com ela também. Depois ele nos contou da amizade de vocês e tudo o mais. Desculpe Leah, eu sei que eu já pedi perdão por aquilo, mas estou pedindo novamente. Eu fui um tolo preconceituoso. - ele fala com franqueza e humildade. - Olha só as pessoas que mais me ajudaram aqui. Você e seu irmão. Ambos são lobos. Essa vida é engraçada, ela nos ensina coisas sem querer não é?
 - Tem razão, a vida é engraçada mesmo. Mas, relaxa, eu já disse que te perdoo e tudo está esquecido. - eu afirmo com um grande sorriso para ele, Henry parece muito mais aliviado. - Que tal um abraço para reforçar esse perdão?
 - Com certeza! - ele diz alegremente e me abraça forte.
Eu suspiro de satisfação ao sentir ele tão perto, é tão maravilhoso que fecho os olhos por alguns segundos só curtindo o momento. Henry me faz sentir tão bem.
Rápido demais ele se afasta e endireita o corpo.
 - Sou baixinha demais né?
 - Não... que isso. Eu gosto de garotas mais baixas. - ele diz sorrindo.
Outra vez seus olhos estão cheios de espectativa, o que ele está esperando? Henry gosta de mim, só pode ser isso, por qual outro motivo ele ficaria com essas brincadeiras?
Ou será que sou eu que estou vendo coisa onde não tem? Droga, odeio ficar com esse monte de perguntas sem resposta.
 - Eu vou indo então. A gente se vê amanhã. Se encontrar o Peter, diz pra ele que estou morrendo de saudade e queria um tempinho com ele, se não for pedir muito né.
 - Eu dou o recado sim. Vamos eu te acompanho até sua casa.
 - Fala sério? Você vai saber voltar? - eu pergunto só pra zuar com ele.
 - Ta bom, então deixa eu te acompanhar até a porta. - ele diz rindo para mim.
Oh garoto lindo! Que vontade de pular nele agora mesmo e beijar o cara até que ele fique sem fôlego.
Ou quem sabe eu possa começar outra conversa, nós nos sentamos na cama, então eu posso atacálo e fazer com ele tudo que estou imaginando agora mesmo.
 -  Vamos lê? Já está tarde.
 - Lê? Esse é meu apelido agora?
 - Isso aí, e só eu posso te chamar assim!
Eu o acompanho para fora andando devagar enquanto conversamos.
 - ora e por qual motivo você seria o único privilegiado desse mundo a me chamar de lê?
 - Bom, por que eu... hum, sou o único que sabe que você é sonânbula!
Eu paro de andar imediatamente.
 - Como é? - pergunto com pavor. Ele só pode estar brincando, eu não  ando dormindo! Se fosse assim Seth ou meus pais já teriam me dito nã teriam?
 - Eu...
 - Vocês dois já terminaram a conversa? - pergunta Billy na sala. - Se quiserem vir se juntar a nós estamos assistindo um ótimo filme com pipocas amanteigadas!
 - Não, obrigada Billy mas eu já estou indo pra casa.
 - Tudo bem, até logo então. - ele responde enquanto Jacob faz um som de aprovação por eu não poder ficar mais. - Mande um beijo pra sua mãe e diga a ela que estou feliz pelo novo relacionamento.
 - Eu digo sim, pode deixar. - eu respondo indo para a porta rapidamente.
Do que será que Billy está falando? Eu não tenho ideia do que seja e isso me deixa nervosa. Minha mãe está saindo com alguém? Será isso? Por que ela não me contou? Quem será o cara? Eu tenho de falar com ela logo pra saber tudo!
 -Ei, Lê, espera por favor! - diz Henry vindo atrás de mim na rua.
 - O que foi? - eu pergunto sem muita vontade de falar com ele agora, porém não posso resistir e me viro para encará-lo.
 - Vem aqui. - ele diz me puxando gentilmente com ele até a garagem.
Nós entramos novamente pelo quintal e seguimos para a oficina.
 - Queria que você desse uma olhada nela.
Então ele acende a luz e me mostra uma carruagem branca e rosa.
É tão linda que perco o ar só de adimirar aquilo, parece algo criado por um artista habilidoso. Sei que Henry é exatamente isso.
 - Uau, está incrível. - eu digo me aproximando para ver melhor.
Dentro ainda não havia nada, mas dava para notar os lugares que ele marcou para colocar o banco ou os bancos. A madeira já estava pintada e lixada, toquei para sentir como era lisa e parecia de boa qualidade.
 - Eu queria escrever algo aqui do lado sabe, uma coisa que tivesse haver com Valerie e Peter, mas não sei o que podia ser.
 - Que tal lá vai a noiva do ex lobo?
 - Não.
 - Então, a princesa de Daghohorn?
 - Não, isso não combina com ela.
 - Então podia ser Valerie, noiva apaixonante.
 - Deixa pra lá, eu penso nisso depois. - ele diz cansado das minhas tentativas frustradas.
 - Bom, você conhece ela melhor que eu, vai pensar em algo. Agora me  explica melhor essa história de que eu sou sonâmbula.
 - Outra noite quando eu estava lá com o Peter, ele ainda estava desacordado, Você apareceu andando de um jeito esquisito. Eu preciso admitir que fiquei morrendo de medo. Nunca vi alguém andar enquanto está dormindo. - ele então baixou a voz, o que era desnecessário já que estávamos sozinhos. - Eu pensei que você tinha sido possuída por algum espírito mau. Já ouvifalar disso lá na minha aldeia.
Não pude deixar de rir com essa suposição dele.
 - Ah, não acredito!
 - Bom,  foi o que eu pensei. Depois você chegou do meu lado e parou bem ali na minha frente.
 - E eufalei com você?
 - Sim, você falou que meus olhos eram lindos.
 - não brinca...
 - Sim e eu achei que você ia mandar eu arrancar eles e te entregar. Sabe como é, achei que era um espírito te controlando e que você ia querer me fazer mal.
 - Então o que você fez depois dessa declaração assustadora? - eu quis saber sem esconder meu divertimento.
 - Eu corri para o quarto do Seth, acordei o pobre garoto e expliquei tudo isso que falei agora.
 - E ele deu risada?
 - Não, pelo menos não na hora. Ele foi até você e pegou na sua mão te levando para seu quarto outra vez.
 - E eu falei mais alguma coisa?
 - Bom, você falou que queria comer chocolate e que Jacob era um idiota por ter batido no seu carro.
Agora sim eu comecei a rir bastante.
 - E depois que eu voltei para o quarto o que meu irmão disse?
 - Ele me explicou o que eram pessoas sonâmbulas e me convenceu de que aquilo era algo normal. Depois nós dois rimos bastante da história.
 - Puxa, que incrível, e por que não me contou isso antes?
 - É que o Seth disse que você ia ficar brava  com a  gente então eu fiquei quieto.
 - Nossa que maneira essa história! Eu era sonâmbula quando era criança, mas depois nunca mais aconteceu. E eu só podia estar sonhando mesmo, por que nem carro eu tenho então Jacob não poderia ter batido nele.
 - Tenho certeza que você realmente acha os meus olhos bonitos. Já falou isso acordada e dormindo também. - ele comentou enquanto eu subi no primeiro degrau da carruagem para ficar da altura dele.
 - Ei isso aqui é resistente mesmo, posso ficar aqui em pé sem quebrar as madeiras, que bom!
 - Leah... eu sei que ssomos amigos e eu sempre aprendi a nunca brincar com os sentimentos das pessoas... - aquelas palavras não estavam me agradando em nada.
 - E daí?
 - Euainda gosto da Valerie, eu sei que não poderei ficar com ela entende? Só que ainda gosto dela.
 - Certo, e daí?
 - Eu acho que estou gostando de outra pessoa também. - esclareceu ele falando devagar. - Só que isso é impossível, não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo não é? Isso é totalmente errado e eu não devia sentir isso.
 - Henry, você está gostando de outra garota? Quem é ela? - eu pergunto tentando descobrir. Seria Bella?  Com certeza era uma das vampiras Cullen, pois elas são lindas de morrer e tudo que elas fazem é de deixar os humanos tontinhos de amor.
 - Eu não tenho certeza se estou realmente gostando dessa pessoa ou não. Bom, eu sei que  fico feliz quando estou perto dela e tudo, mas tenho medo de machucá-la se eu disser o que estou sentindo e depois a gente ver que isso não passa de algo passageiro. Isso não é justo com ela né?
 - Claro que não, mas Alice, Rosalie e Bela já tem alguém. Não é bom você contar a nenhuma delas o que está sentindo. Você vai ser rejeitado com certeza. Me escute e seja sensato Henry.
  - Mas Leah...
 - Não, nem mais nem menos. Elas nunca vão deixar quem elas amam por você e nem se for algo passageiro. Além disso já notou como elas são geladas? Imagine dar um beijo em uma delas? Ui me dá um arrepio só de pensar. Outra noite eu dancei com o namorado da Alice e segurar na mão dele já é meio desagradável. Imagina mais contato físico. - eu dizia enquanto Henry me olhava pacientemente.
Ele  estava bem a minha frente com as mãos nos meus braços. Ele não devia estar tão confiante que a carruagem suportaria meu peso, senão ele teria me soltado.
 - Estou falando sério, os Cullen podem ser uns vampiros fedorentos e me causarem muitos problemas no passado, mas eu gosto deles e não queria que você se envolvesse em desentendimentos com as mulheres da família. Eu não quero ter que tomar partido nessa história. Claro que eu ficaria do seu lado, só que não seria justo para o Edward, o Emmet ou o jasper.
 - Leah, eu não estou me referindo a nenhuma das vampiras Cullen.
 - Não? Quem é então? Você conheceu outra garota? Espera, é a outra irmã do Jacob não é? mas ela não tinha ido viajar pra não sei onde?
 - Eu estou falando de outra garota, uma lobisomem.
 - Sim, ela  deve ser lobisomem também ou será que não? Na verdade, eu não sei se é só o Jacob ou elas também podem virar lobas. Que seja...
 - Escute, o que deu em você hoje? Está falando mais que as lavadeiras fofoqueiras da minha aldeia.
 - Eu?- então paro de falar e presto atenção nele outra vez.
Henry está olhando para mim de um jeito diferente, um jeito que faz meu coração bater freneticamente, sinto as mãos dele nos meus braços. Seu toque simples já faz meu corpo se arrepiar.
As palmas de suas mãos estão quentes na minha pele, Henry está de novo tão perto de mim, vou acabar cedendo aos meus desejos.
Então analizo suas últimas palavras, ele está gostando deValerie e de outra pessoa ao mesmo tempo. Uma garota, uma amiga, pode ser algo passageiro,  e ele não quer brincar com essa outra garota.
Então eu entendo, uma lobisomem... uma pessoa que ele não quer machucar, Henry está falando de mim.
 - Sou eu, não é? A garota que você gosta sou eu?
 - Sim, é você sim. Eu estou confuso e nem sei se fiz bem em revelar os meus sentimentos assim como estão. Como eu disse não deixei de amar a Valerie, só que estar com ela é impossível. E você é tão especial. Sempre me escuta e me entende, quer me alegrar e faz tudo para me ver bem. Você é incrível Leah.
Me sinto tão emocionada e feliz que não posso deixar de sorrir ouvindo aquelas palavras.
 - Você gostou de mim assim em tão pouco tempo?
 - Desde que passei a te conhecer melhor eu fui percebendo o quanto você é legal, generosa, amiga. Talvez não seja a garota mais paciente e nem a mais recatada... - ele pisca um olho para mim, talvez se referindo a minha total falta de vergonha em ficar nua por aí. - Mas, você é tão parecida comigo, por tudo que passou. Você me entende como ninguém mais.
 - Henry... me desculpe...
 - Por quê? - ele pergunta surpreso.
 - Por que eu não sou tão boa assim. Uma amiga que te compreende tentaria não te deixar mais confuso, mas eu não posso fazer isso.
 - Como assim?
 - Eu vou te dar mais motivos para pensar e não me sinto mau por isso. - eu digo estendendo meus braços e o abraçando finalmente.
Meus lábios procuram os dele e eu o beijo com todo meu amor.
No começo Henry tenta se afastar, mas eu não deixo. Abraço forte e então, para não correr o risco dele fugir de mim, eu ergo um dos meus braços colocando minha mão atrás  de sua nuca.
Desse modo estou prendendo ele a mim por um momento, só por agora, só enquanto estou saboreando esses lábios incríveis.
Nunca pensei que um beijo pudesse ser tão bom... talvez eu nunca tenha beijado a pessoa certa.
Com o passar dos segundos Henry consegue relaxar e me abraça de volta.
Sinto como se cada parte do meu corpo emanasse calor e desejo, Henry tem esse cheiro maravilhoso que me excita,  tem esse beijo tão delicioso e nem ligo se ele me achar boba por estar de olhos fechados.
Não posso ter um beijo tão maravilhoso sem fechar os olhos e sonhar um pouco.
Um tempo depois eu me recordo de onde estou e Henry se afasta para respirar.
Ele não consegue dizer nada, percebo que ele está tentando me dizer alguma coisa, mas seu olhar está tãocheio de satisfação quanto o meu. Ele adorou me beijar.
  Leah, isso foi... foi... incrível.
 - Que bom que gostou. Pode me beijar de novo quando quiser. - eu digo sorrindo.
 - Eu só acho que...
 - Não, por favor, não diz nada, já sei de tudo, você já explicou. Não estou te pedindo pra se casar comigo nem nada disso Henry, calma, aproveita o momento.
 - Mas a gente tem que pensar nessas coisas, elas são importantes e além disso...
 - Por favor? Não pensa demais, ou você não vai conseguir sentir.
Ele entãome abraça outra vez e me beija de novo. Dessa vez eu tomo coragem para aprofundar mais o beijo. Henry não faz objeção dessa vez, acho que ele está curtindo tanto quanto eu.
Eu sinto sua língua na minha e suspiro de prazer, meu corpo pedindo mais dele, oh, é incrível.
Sinto Henry então passando sua mão delicadamente pelos meus cabelos.
Seus carinhos nas minhas costas sobbre o meu cabelo me deixam ainda mais excitada e emocionada ao mesmo tempo.
Dessa vez não fecho os olhos, posso ver os olhos dele tão de perto e sei que jamais vou esquecer essa noite.
 - O que tão fazendo aí! - pergunta uma voz assustando nós dois.
Henry me segura contra ele e dá dois passos para trás antes de me colocar no chão.
 - Nada. - ele responde parecendo um pouco acanhado, mas nenhum pouco arrependido pelo que posso ver.
 - Hum, sei. É que a Sui ligou e eu falei que você estava aqui. Ela quer você em casa nos próximos dez minutos mocinha. - diz Jacob para me irritar.
para a sorte dele eu estou tão feliz que nada nem ningém poderá estragar isso.
 - Eu tenho de ir, até amanhã Henry, boa noite. - eu digo enquanto ele me abraça pela última vez. - Tenha bons sonhos.
 - Você também, Leah. - ele sussurra no meu ouvido e estremeço só de ouvir aquele jeitinho de falar. -Jacob, você poderia acompanhar Leah até a casa dela? Eu não sei ir sozinho e não quero que ela ande por aí sem ninguém a essa hora. É perigoso.
 - Não precisa...
 - Eu vou sem problemas. Vamos lá dona beijoqueira. - ele diz e dou um socão em seu braço. - Ai... que bravinha viu.
Nós saímos da garagem e seguimos para minha casa.
 - Então você está mesmo ficando com ele. Leah... cuidado com isso.
 - Não se meta na minha vida.
 - Qual é, não seja difícil, somos amigos não é? Eu só quero o seu bem e eu sei que ele ainda gosta daquela tal de Valerie. Não é bom se deixar en volver por alguém que não resolveu a vida amorosa.
 - Você tá dizendo por esperiência própria?
 - É isso aí. Eu tô dizendo pois eu fiz a mesma coisa com você. Eu sei que não foi legal. Não se deixe iludir outra vez, você não merece isso.
Eu quero mandar Jacob ir para um lugar bem inadequado, mas prometi a mim mesma que ninguém ia estragar aquela noite.
 - Certo então. Eu vou tomar cuidado e obrigada por se preocupar.
 - Ué, não vai mandar eu me ferrar? nem me socar outra  vez? - ele fica espantado com minha reação.
 - Hoje não, estou feliz demais para perder meu tempo com agressões físicas aos meus amigos.
Ele ri e diz que Henry já está fazendo maravilhas comigo.
Nessa noite eu durmo muito bem, sonhando com Henry e seus beijos deliciosos. Ele podia estar confuso, mas aquela era a minha chance de conquistar ele de vez e mostrar que ele devia ficar comigo de uma vez por todas.


Notas Finais


Na minha fanfiction a mãe da Leah sabe do segredo dos Kileute tá? Coloquei isso para ficar mais fácil e natural para a Leah conversar com ela.


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