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História Louca, esperta, amargurada, honesta. - Dupla anti lobisomem.


Escrita por: SarahEscritora

Capítulo 5 - Dupla anti lobisomem.


Já faz um ano que Renésmie nasceu. A garota cresce como se tivesse engolido um pote de fermento super concentrado. É impressionante de ver.
Jacob perto dela fica tão infeitiçado quanto Sam fica por Emily.
Quanto a mim, estou muito bem obrigada! Ainda temos dois bandos de lobos, porém nada de hostilidade mais entre nós.
Acho que isso se deve ao fato de sabermos que em breve os vampiros vão dar o fora daqui. Eles não podem realmente ficar muito tempo nessa cidade. São muito conhecidos e as pessoas vão notar que eles não envelhecem. Metidos, adoram esfregar isso na nossa cara.
Depois o Seth me pergunta por que eu não gosto de ir à reuniõeszinhas de amigos que eles fazem naquele casarão. A única pessoa da família que eu tenho alguma simpatia é Rosalie. Ela não esconde seu descontentamento em ter lobos na sua casa, tanto quanto eu não escondo o meu de estar lá.
Então nos sentamos na sala ou na varanda, frente a frente e ficamos nos encarando até uma das duas desistir. Isso é até divertido. Aqui entre nós, na minha opinião ela é a mais linda daquela família.
Sei lá... se eu pudesse quem sabe pintar meu cabelo de loiro e... ops, não, o que estou pensando? Leah Clearwater jamais vai mudar por alguma modinha vampiresca!
Estou terminando de me arrumar para ir à casa dos Cullen mesmo.
Outra coisa que me incomoda é o cheiro deles. Éca, como fedem. Não entendo como o Seth consegue ficar grudado neles o tempo todo, meu irmãozinho deve ser pirado mesmo. Não tem outra explicação.
Já são seis da tarde e estou saindo de casa neste momento. Tranco a porta e guardo a chave na bolsa. Estou usando uma calça jeans, camiseta preta com uma guitarra desenhada na frente, eu não sei por que raios adoro essa camiseta.
Geralmente não curto estampas, mas essa aqui é especial. Estou calçando botas para a neve,  e um sobretudo negro que me faz parecer bem ameaçadora. Bem do jeitinho que eu gosto.
Meu cabelo está na altura dos meus ombros e o deixo assim solto e livre para o vento bagunçar a vontade.
Quem sabe não vou chegar à casa dos Cullen com um penteado descabelado e sexy? Só não sei bem quem vai reparar nesse meu sex appeal, já que lá só tem vampiros fedorentos e lobos enfeitiçados por "impressão". Que seja.
Caminho pela ruazinha cheia de neve e avisto aquele carvalho ao pé da ladeira. Não sei por que a visão dele me traz uma inquietação por dentro. É como se eu esperasse ver nele alguma coisa. Algo que não está lá. Devo estar pirando também, só pode.
Continuuo descendo a rua com o olhar preso na árvore. Tem algo errado aqui? Eu não entendo.
Escorrego um pouco na neve que está no chão e paro para respirar fundo e me concentrar em caminhar direito. Desvio os olhos da árvore e olho para o chão. Eu andei até o canto da rua e meu pé afundou em um buraco cheio de neve, merda. Assim vou ficar com a barra das calças molhada quando chegar na casa dos super Cullens.
Xingo baixinho reclamando do mau tempo. Talvez fosse melhor voltar para casa, me deitar em minha cama e ler um romance. Quando foi a última vez que fiz isso? Ah sim, nunca.
Uma noite gélida e  traiçoeira como esta é uma boa ocasião para começar a ler romances na cama não? Enrolada em um cobertor... no silêncio de casa, sozinha.
Opa, aí está o problema. Não quero realmente ficar sozinha.
Estou meio cansada de não participar das coisas por aí. Afinal, quem é que convida a Leah para uma festinha? Quem a chama para sair? Quem se atreve a perguntar como ela está? Tirando meu irmão, claro.
Meus olhos novamente se fixam na árvore e ao redor dela há uma névoa azulada. Que será isso?
Algum fenômeno natural causado pela neve e o ar?
Vai saber.
Caminho até o fim da rua meio hipnotizada por aquela visão incomum. Quando chego a uns três metros de distância noto algo que não estava ali a um segundo atrás.
Ou melhor, alguém que não estava ali.
Uma garota e um cara, os dois estão de frente um para o outro segurando-se nas mãos. Eles ficam parados por um instante, depois a garota solta as mãos dele e olha em volta.
 - Olá? - ela diz parecendo bastante apreensiva.
 - Oi. - respondo naturalmente. - Mas, o que foi isso? Vocês saíram da árvore, da neve, da névoa ou o quê?
O rapaz não me olha, ele deve estar mais assustado que sua amiga, pois sua postura é rígida e ele esconde as mãos nos bolsos. Deve ser o frio que o está afetando.
 - Nós viemos de um vilarejo. Estamos procurando o Peter conhece? - pergunta a garota ansiosa.
 - Que tal a gente sair do meio da rua e for conversar lá em casa? - eu sugiro, pois agora que encontrei dois estranhos vindo de sabe-se lá onde, aquilo me parecia mil vezes mais interessante do que tomar chazinho com vampiros ou ler um livro.
 - Eu não sei... o que acha Henry? - ela pergunta e ele apenas assena afirmativamente com a cabeça.
 - Então venham comigo, minha casa fica bem aqui. É só subir a rua, cuidado com a neve pessoal. - eu digo, me sentindo aquelas guias de excurção falando com os turistas inesperientes.
Nós três subimos a rua e abro a porta para meus convidados.
Ali dentro está muito mais agradável. Eu ligo o aquecedor para deixar a casa quentinha e eles se sentam no pequeno sofá da sala. Me acomodo em frente a eles e pergunto se querem beber alguma coisa.
 - Não obrigada. - diz a jovem olhando em volta curiosa. - Meu nome é Valerie e este é meu noivo...
Ela se imterrompe, como se não pretendesse ter dito aquela palavra. O momento meio constrangedordura um segundo, depois eu me apresento para não deixar os dois sem jeito.
 - Muito prazer Valeirie e noivo. Meu nome é Leah Clearwater. - eu digo com um pequeno sorriso. - Eu conheço esse Peter sim, porém antes de dizer o que sei dele preciso saber quem são vocês dois. Por que estão procurando pelo Peter?
A garota parece aliviada por eu ter informações de seu amigo e me conta que ambos moravam na mesma aldeia e ele teve um encontro com um lobisomem. Depois se foi, pois não queria carregar aquela maldição e por em risco todas as pessoas que ele amava.
 - É muito bom que vocês tenham aparecido bem perto da minha casa e eu os tenha encontrado. Se você sair por aí contando essas coisas hoje em dia minha cara Valerie, vão te chamar de louca.
 - Sério? Aqui no futuro vocês não acreditam em lobisomens?
Dou uma risadinha.
 - Olha, acreditar eu até acredito, ja que eu mesma sou uma lobisomem. Mas, é que todos os outros...
Os dois se levantaram assustados e Valerie sacou uma faca de algum lugar vindo pra cima de mim.
 - Ei! Que isso! O que está fazendo!
 - Depois de saber onde está Peter, vamos te matar, lobisomens são um perigo, só trazem desgraça e eu não posso permitir que...
 - Você não se atreva a encostar em mim garota! - eu digo me levantando e arrancando com facilidade a arma de sua mão. - É melhor parar com essas ameaças se quer saber onde está o Peter. Ele parece ser muito importante para você.
Ela pensa por um momento e se senta novamente.
 - Em primeiro lugar, se você me machucar eu vou fazer vocês conhecerem uns amiguinhos que eu tenho que são barra pesada, e vou dizer ao Peter quando o vir, que ambos tentaram me atacar. Ele não vai  gostar nada desse comportamento.
A garota parece chateada. Não sei se com minhas palavras ou com seu comportamento.
 - Emfim, vamos terminar logo com isso então. Eu conheci Peter a mais ou menos dois meses. Ele estava em sua forma de lobo e nos encontramos na floresta. Ele estava caçando animais para comer. Estava fraco e lento, eu o ajudei a encontrar comida.
me recordo daquela noite como se fosse ontem. Enquanto narro os acontecimentos aos dois vou vendo tudo passar em minha mente outra vez.
 - Nós nos  tornamos amigos desde então. Ele me contou que viera de muito muito longe. Não falou especificamente de ter vindo do passado como você sugeriu, mas que importa. Nada mais me surpreende nessa vida. - comento com um suspiro. - Então ontem mesmo ele me disse que o destino estava novamente sorrindo para ele. Provavelmente ele conseguiria quebrar sua maldição e até me perguntou se eu não queria ir junto com ele para tentar quebrar o ciclo também e eu não me transformar mais em loba. Ele disse tudo isso na única carta que recebi ainda.
 - E por que você não foi com ele? - quis saber Valerie surpresa.
 - Ora, porque isso é uma herança de família, eu não quero realmente renegar a única coisa que tenho de valiosa dos  meus antepassados. Além disso, me sinto forte e poderosa por ser uma lobisomem. Se me tirassem isso, o que mais eu seria? - explico, me dando conta que tudo que eu disse é a mais pura verdade.
Eu as vezes odeio essa coisa de me transformar, mas não sei como seria a Leah sem isso.
 - O peter me contou tudo que vocês passaram em sua aldeia. Bem tenso. - eu comento. - Acho que ele logo volta de sua jornada para quebrar a maldição, talvez daqui uns dois dias. Pelo menos foi o que me escreveu na carta que recebi. Vocês podem ficar aqui se quiserem. Mas, nada de tentar matar os outros. Mais precisamente, nada de tentar  me matar!
Valerie parece envergonhada o bastante para não protestar  quando ofereço a ela um quarto em minha casa. O rapaz a seu lado não me olha nenhuma vez. Noto como seu olhar esá sobre Valerie e me pergunto por que raios ela trouxe seu noivo junto.
Bom isso não é da minha conta. Pouco tempo depois, Seth chega da casa dos vampiros e lhe apresento nossos hóspedes.
 - Muito prazer, meu nome é Henry. - diz o noivo daquela garota, estendendo a mão para cumprimentar Seth.
Naquela noite eu não consigo dormir. A aparição daquele casal me deixou um pouco enquieta.
Peter não tinha falado muito sobre esse tal Henry, apenas que Valerie não o amava. Pensando bem, onde estaria peter naquele momento?
Eu esperava que ele estivesse bem e que voltasse logo para casa. Tenho de admitir que estou torcendo para que ele chegue no dia seguinte mesmo e leve essa tal Valerie com ele.
Não é por nada, mas ter alguém que puxou uma faca pra te matar, não é bem uma coisa legal e amistosa. Ainda assim eu tinha de compreendê-la, Peter me havia dito que na aldeia deles todos temiam os lobisomens mais que tudo.
Desisto de ficar na cama e resolvo ir para a cozinha preparar um chá;
Ésmy tinha me ensinado a fazer um ótimo para dormir bem. Eu bem que estava precisando.
Me levantei nas pontas dos pés e fui caminhando devagar pelo corredor. Notei então que a luz da cozinha estava acesa. Era possível ver  a lateral do sofá à minha frente e ao entrar na sala, ouvi sussurros vindos do outro cômodo.
Eram as vozes dos meus visitantes inesperados. Me escondi atrás de um dos sofás e para minha alegria, os dois entraram na sala segundos depois.
 - Henry, você acha que o Peter vai chegar logo? Acha que ele está bem?  - perguntou a garota.
 - Eu... eu sei que ele é um cara muito forte e vai enfrentar o que  for para poder  voltar para você. - noto como o tom de consolo na voz dele está impregnado de dor também.
Então eu compreendo, ele trouxe Valerie e não o contrário. Ele quer que ela fique junto com Peter, mesmo que tenha de abrir mão de seu amor.
Ótimo, bem vinto ao clube queridinho.
Enquanto estou sorrindo com sarcasmo ouço algo que me faz perder toda a simpatia que eu acabara de adiquirir por Henry.
 - Valerie, eu sei que essa moça é amiga de Peter. Mas ela não é nossa amiga. Você não pode matá-la, pois isso vai ficar na sua alma para sempre. Peter nunca te perdoaria. - ele diz e Valerie suspira. - Só que ela é uma lobisomem, ela se transforma e mata pessoas. Se não o fez ainda, com certeza fará no futuro, é da natureza deles. Então eu te prometo essa noite Valerie, que depois que Peter voltar e ver com seus próprios olhos que você não fez nada contra ela, aí sim eu vou matá-la.
 - Henry? - ela diz surpresa. - Você acha que ela é realmente perigosa assim? E nem a família dela saberia? Ela falou que isso era uma herança dos antepassados.
 - Todos os lobisomens são perigosos. Nós sabemos disso muito bem. O Seth é muito jovem e com certeza ele não sabe sobre essa historia toda. Deve ser um grande segredo, guardado a sete chaves.
 - Você seria mesmo capaz de matar alguém? - ela quer saber ainda soando duvidosa.
 - Eu não quero fazer isso. Porém eu não posso permitir que pessoas morram. Ela vê isso como uma herança de seus antepassados , ela pensa que isso é bom. Mas nós sabemos que essa maldição não faz bem a ninguém. Ela se transforma em uma fera cedenta de sangue e duvido que ela nunca matou alguém quando era uma loba.
 - Eu concordo Henry. E mesmo que ela seja amiga de Peter eu sei que o melhor é matá-la.
 - Então deixe que eu carregue essa responsabilidade Vallerie.
Ela não responde, mas eu sei que já ouvi tudo que preciso. Agora mesmo que eu vou tratar de expulsar esses dois da minha casa.
Na manhã seguinte eles vão ver o que vou fazer!


Notas Finais


Vich Leah ficou brava. kkk.


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