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História Louca, esperta, amargurada, honesta. - Vampira intrometida


Escrita por: SarahEscritora

Capítulo 9 - Vampira intrometida


Eu sei, eu sei, sou uma louca. Isso já está bem claro para mim. Apesar de me sentir totalmente confusa eu não posso evitar os pensamentos e desejos que sinto em ver Henry mais um pouquinho.
Eu me aproximo da caverna onde o deixei, meus passos são abafados pelas folhas que estou pisando, meu coração está batendo forte e me sinto ansiosa para vê-lo.
 -Henry? - eu chamo e ninguém responde.
Isso não me preocupa, ainda assim eu entro logo no local e procuro por ele. A cena com que me deparo é tão inesperada que quase não tenho tempo de fazer alguma coisa.
Henry está inconsciente no chão, o galho que ele tinha pego para usar contra mim  naquela manhã, está caído ao lado dele. Uma figura alta e esguia está aqui. Ela tem o cabelo castanho, olhos verdes e está trajando um vestido branco que a faz parecer uma jovem dama respeitosa.
Não são esses aspectos que fazem com que eu decida me transformar em loba naquele instante,  mas o fato de que ela tem o mesmo cheiro horroroso de todos os vampiros.
O seu rosto se enche de terror quando eu me transformo em loba e abocanho seu braço direito com violência.
Eu a arrasto para longe de Henry. Infelizmente ele acorda nesse momento e assiste a sua atacante sendo levada por uma loba enorme.
Os olhos dele se arregalam e o rapaz corre atrás de mim. Estou quase quebrando o braço dessa vadia, porém eu sei quanto de força devo aplicar para apenas levá-la comigo.
Sei exatamente onde tenho que deixá-la.
Estou correndo na direção da casa dos Cullen, se uma vampira está aqui atacando um jovem inocente eles tem que saber. Eu não vou permitir que nada aconteça com Henry.
De repente sinto algo bater com força no meu focinho de loba e afrouxo os dentes por um instante. Isso é o bastante para a vampira nojenta escapar.
Olho em volta, girando para ver o que me atingiu. Quem terá feito aquilo?
E escuto Henry gritar para a vampira.
 - Corre moça, ela vai te matar!
Para meu horror percebo que com certeza ele não sabe o que ela é na verdade. A vampira corre até  ele e o derruba no chão.
Eu rosno alto e vou até perto deles, com cuidado para não ferir Henry tento afastá-lo da vampira. Só que ele é tão burro para não perceber que ela é o perigo! Ele fica me atrapalhando, se agarra a mulher e grita insultos para mim, dizendo para eu deixá-los em paz.
Não sei como fazer para resolver aquela situação. A vampira nojenta está abraçando ele de volta, seus olhos brilhando maliciosamente para mim.
Então decido agir, mesmo que isso machuque Henry. É melhor que ele quebre um braço ou algumas costelas do que virar um vampiro!
Me arremesso para frente. Isso pega  a vampira de surpresa. Henry parece ter reflexos muito bons, pois ele rola para longe. O mesmo não acontece com ela que fica debaixo do meu corpo.
Ela está gritando alguma coisa com sua voz esganiçada. Não me preocupo em ouvir o que ela diz, e a pego com meus dentes antes que fuja de novo.
 - Deixa ela! Solta ela! - grita Henry que tinha se levantado e atirava pedras na minha direção.
Estou com tanta raiva dele por ficar me atrapalhando, que estou com vontade de morder Henry também, só para ele calar essa bocona!
Não posso deixar que essa vampira o machuque, só que estou vendo que se eu não mostrar que ela é o perigo, quem vai sair machucada sou eu. Uma das pedras que ele jogou acertou minha orelha esquerda, e é uma das pedras bem pontudas e cheias de musgo. Que nojo!
Eu liberto então aquela esperneante criatura fedorenta e ela imediatamente corre para cima do Henry.
O agarra com sua imensa força e o joga no chão. Depois ele começa a gritar quando vê os enormes caninos daquela mulherzinha psicopata.
Ele não entende o que está acontecendo, então eu me transformo em Leah outra vez, apenas para gritar para esse tonto:
 -Henry! Você pode me deixar acabar com essa criatura? Ela é uma vampira! Se não me deixar te ajudar ela vai enterrar esses caninos pontudos no seu lindo pescocinho e logo você se tornará o mais novo morto vivo na área!
 - Do que você está falando?
 - Ai, esquece! - eu digo muito nervosa, me transformando em loba outra vez.
Deixo que a vampira aproxime sua boca o mais perigosamente possível de Henry, depois eu rosno e uivo o mais alto que posso. Isso vai alertar os vampiros Cullen, é o nosso código para emergências. Pego a vampira trapaceira de uma vez e a levo comigo.
Henry não protesta mais, tudo isso deve ser demais para ele. No caminho eu trato de silenciar a vampira, cortando um de seus braços com meus dentes e quando chego na propriedade dos Cullen eu já a despedacei.
Juro que foi sem querer. Eu nunca tive a chance de morder um vampiro assim, tudo bem, é muita maldade e não vou ficar descrevendo exatamente como foi, porém é bem estranho e dá um certo prazer nisso.
É como morder uma coisa super crocante! Aaaaah, estou rindo ao imaginar a cara de Edward Cullen
 quando eu disser exatamente isso a ele.
Após entregar os pedacinhos triturados da vampira, os Cullen ficaram meio bravos comigo por ter acabado com ela e resolveram deixar os pedaços... hum... se reconstituírem para saber de onde ela vinha e por que tinha resolvido atacar um cara normal e justamente naquela caverna.
Eu pedi que eles fizessem o possível para não deixar aquela louca atacar alguém de novo e voltei para junto de Henry.



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