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História Louca por você; BAD BOYS - Versão SasuSaku - Ele não é para o meu bico.


Escrita por: JannaG-chan

Notas do Autor


Vamos a mais um capítulo.
Tá maravilhoso gente ❤😍

Capítulo 11 - Ele não é para o meu bico.


Sakura pov's

À medida que nos aproximamos da entrada, mais cabeças viram na nossa direção. A maioria dos homens  paraçe apreciar meu trage. Mas as mulheres... Bem, não muito!
Tasuke para aqui é acolá para falar com vários casais. É obvio que ele está alí a negócios. Além dos comprimentos superficiais às mulheres, ele se dirige principalmente aos homens. Estabelece um breve diálogo educado, mas há muita avaliação e julgamento rodando, o tempo todo. Por sorte, ele parece estar adquirindo sinais de aprovação de todos os lados.
Por que você está preocupada com isto? A carreira dele ou o que os seus conhecidos pensam não deveriam fazer diferença para você.
Mas faz.
Infelizmente, após cerca de vinte minutos, a gentileza começa a desaparecer. Ou melhor dizendo, as garras começam a ficar de fora.
E tudo por causa de uma garota que conhece Karin.
_ Tasuke, onde está a sua alma gêmea?_ pergunta a garota que apelidei de Barbie. Ela me olha de cima a baixo com olhar de desprezo pouco disfarçado, como se sugerisse que eu engoli a namorada dele.
_ Mudanças de planosde última hora. Pode deixar que eu digo a ela que você mandou lembranças.
_ Por favor, faça isso. _ fala a mulher sem tirar os olhos de mim. _ E quem seria a perua exibida?
Perua exibida? Tá de sacanagem?
_ Esta é a prima de Karin, Sakura.
_ Muito prazer, Sakura._ sou olhar indica que não é um prazer, de jeito nenhum. _ Escolha interessante para esta noite. _ comenta, acenando a cabeça de forma arrogante.
_ Foi a alma gêmea dele que fez a escolha. _ respondo com um sorriso bastante animado, desejando que o chão se abrisse e me engolisse.
Seus lábios de colágenos se curvam em um sorriso afetado.
_ Que legal!
Tasuke dá um pigarro para amenizar o clima.
_ Vou dizer a Karin para ligar pra você. _ ele se dirige à Barbie antes de falar com seu acompanhante. _ Spencer, a gente conversa na semana que vem.
Spencer acena com a cabeça para Tasuke e sorri pra mim. A sua expressão diz que ele lamenta que a sua "alma gêmea" não seja melhor, mas sim algo quase tóxico. Retribuo o sorriso, desejando que cobri-la de presente vala a pena, porque só vejo desgraça no seu futuro.
Ainda bem que Tasuke não faz nenhum comentário enquanto nos dirigimos ao próximo casal. Este é exatamente tão desarmônico quanto o anterior. O cara é tão esquisito que só faltam os óculos de aro preto com uma fita adesiva predendo a parte que fica sobre o nariz e um protetor de bolso no seu smoking. E a garota? Posso jurar que ele a tirou de um set de filmagem, onde a música de fundo é " Conga, conga, conga". Ou isso ou ela é inflável.
Penso com meus botões que não há como este dois serem desagradáveis. Eles parecem tão cômicos, que com certeza, não iriam atirar pedras.
Mas atiraram. E das grandes.
Na minha cabeça apelido esta de Barbie Burra. E minha avaliação é reforçada quando ela começa a rir no instante em que paramos diante deles.
_ Ai, meu Deeeeus! Tem gente que não recebeu o e-mail.
Ela nem tenta controlar o tom voz. Eu fico espantada e começo a ruborizar quando, pelo canto do olho, vejo várias cabeças se voltarem na nossa direção. Posso quase sentir os olhares críticos percorrerem o meu vestido colorido.
Não digo nada e me limito a sorrir, um sorriso que espero que possa encobrir minha crescente humilhação.
Tasuke não fala nada a respeito. E fico agradecida. Provavelmente eu teria caído no choro.
Em seguida, nos dirigimos ao próximo casal. E mais um. E ao seguinte. E cada um deles consegue se tornar ainda pior.
Justo quando penso que não há mais nenhuma pessoa grosseira na sala, encontro mais uma. Nessa eu coloco o apelido de Barbie Insossa.
_ Onde comprou este vestido?
Fico totalmente sem ação. Tudo o que mais quero é correr e me esconder. Depois de caçar Karin e a estrangular com o próprio vestido, naturalmente.
Para piorar as coisas, sinto lágrimas brotarem nos meus olhos. Eu pestanejo rapidamente e forço os lábios a se erguerem em outro sorriso. É no momento em que percebo Tasuke paralisado ao meu lado que a raiva aparece. Como se não bastasse o que eles estão fazendo comigo, Tasuke ainda tem que trabalhar com algumas destas pessoas!
Não estou nem aí para o que vão pensar da resposta malcriada que vem à minha boca.
_ Eu roubei de uma mendiga _ digo, na maior cara de pau. _ Ela estava deitada bem ao lado da stripper que te deu o seu.
A expressão dela permanece inalterada por vários segundos, até ela entender o meu recado. Então fica vermelha e os seus lábios brilhantes caem de horror, formando um enorme "O".
Durante um segundo, me sinto satisfeita. Vê-la sem saber o que dizer me faz sentir um pouquinho melhor. Mas então me lembro do cara ao meu lado. Aquele a quem eu queria causar uma boa impressão.
A culpa reflete no meu rosto como um balde de água fria. E me sinto péssima.
Então lanço um sorriso gentil à Barbie insossa e ao seu companheiro  sem noção.
Se me dão licença, preciso encontrar  o banheiro feminino. _ Em seguida, me viro para o Tasuke e sussurro com olhar expressivo:  _ Desculpe!
E realizo a minha fuga.
Atravesso o ambiente hostil procurando pelos sinais universais de um banheiro. Quando avisto uma plaquinha com a pequena silhueta de uma garota de vestido, praticamente corro em direção a ela. Não chego a correr, claro, principalmente porque provavelmente eu tropeçaria e cairia, fazendo todo mundo rir ainda mais. Mas realmente ando muito, muito depressa.
No banheiro, mantenho a cabeça baixa e vou direto à solidão de um reservado. Quando finalmente me vejo dentro dele, fecho a porta, recosto na parede e deixo as lágrimas correrem.
Sinto-me tão envergonhada. E tão zangada. E tão envergonhada novamente. E revoltada por agirem de forma tão desagradável na frente do Tasuke...
Meu Deus, essas garotas fazem o veneno peçonhento da Manoela parecer mamão com açúcar! Não e de admirar que Tasuke não se incomode com ela.
Minhas lágrimas tornam-se amargas. Por eles terem me humilhado, ou por eu ter me interessado por alguém que nunca poderei ter, e pela constatação do quanto estou longe de ser adequada para um cara como Tasuke.
Após vários minutos enfrentado a auto piedade e os cruéis porquês da vida, eu saio do reservado. Sei que, se não voltar logo, alguém poderá achar que estou acabando com o banheiro. E isto é a última coisa de que preciso.
Não, suas piranhas horrorosas, a minha reação ao estresse não é intestino frouxo!
Ainda bem que o banheiro está vazio, assim posso limpar a maquiagem borrada e o rosto machado de lágrimas em paz. Ponho algumas toalhas de papel debaixo da água fria e deixo alguns segundos sobre os olhos, como compressas, torcendo para que elas reduzam o inchaço. Tudo o que ela conseguem fazer é deixar os meus cílios já molhados ficarem grudados.
Balanço a cabeça diante o meu reflexo. A única coisa que posso fazer a esta altura é voltar com a cabeça erguida, um sorriso pintado no rosto, e tentar atravessar o resto da noite sem nenhum incidente.
Você consegue, Sakura. Você consegue.
Quase acrescento pelo Tasuke, mas até mentalmente isso parece algo estúpido e presunçoso. Ele não é para o meu bico. Não importa o quanto eu gostaria que fosse.
Respiro fundo e abro a porta para voltar à toca de víboras. Mas não vou muito longe. Fico paralisada quando vejo Tasuke apoiado na parede, bem do lado de fora do banheiro feminino. Seus pés estão cruzados casualmente, da mesma forma que os seus braços, por cima do peito. Seu sorriso é fraco. E triste.
Não digo nada. Não sei o que dizer. Então começo a agitar a bolsa, sacudindo-a com a mão.
Finalmente, ele ajeita o corpo e caminha na minha direção. Ele não para até ficar pouco centímetros de mim, forçando-me a inclinar o rosto um pouco pra cima, para conseguir olhá-lo nos olhos.
Em seguida, passa o polegar sobre a parte de cima da maçã do meu rosto, no canto do meu olho. Eu me pergunto se deixei de limpar uma faixa de rímel.
_ Sinto muito. _ sussurra Tasuke, fechando os olhos como se tivesse sofrendo. Sua expressão é de desgosto e toca meu coração.
_ Não tem problema. Você não tem como controlar as pessoas. Só espero não tê-lo constrangido demais, ou arruinado qualquer contato de negócios importante que você esperava fazer.
_ Não estou nem aí para contatos de negócios. Não a este preço.
_ Mas deveria. Era justamente até o objetivo da vinda aqui esta noite. A ocasião não deveria ser arruinada por uma garota qualquer, totalmente inadequada para acompanhá-lo em ocasiões como esta.
_ Não é você a inadequada. Eu é que sou. Fingindo ser algo que não sou. _ diz, pensativo.
_ Não ser como eles é bom, mas você tem que dançar conforme a música. Faz parte do jogo. Faz parte de quem você tem que ser e do que tem fazer.
_ Pode fazer parte do que eu faço, mas não faz parte de quem eu sou. Não sou assim. Não mesmo. Isto _ diz, puxando a lapela do smoking _ , tem um objetivo. É meio para conseguir algo. Nada mais.
Franzo o cenho.
_ Um meio para conseguir o quê?
Os olhos negros de Tasuke penetram os meus e, durante um segundo, penso que ele vai me dizer alguma coisa. Mas ele muda de ideia e abre outro pequeno sorriso.
_ Nada que eu queira falar agora. Vamos. _  fala, ao tomar minha mão. Vamos sair daqui.
Tasuke me leva até a porta e partimos, sem olhar pra trás.
Ele não diz nenhuma palavra enquanto me ajuda a entrar no carro, liga o motor e parte em direção ao extremo norte da cidade. Não pergunto onde está me levando; realmente não me importa. Estou contente só de estar na sua presença e longe de todas aquelas pessoas. Qualquer outra coisa além disso é secundária.
Fico um pouco surpresa quando começo a ver edifícios altos, enquanto Tasuke dirige pelas ruas da parte central da cidade.
Então reduz a velocidade, para diante uma garagem e aponta um cartão para uma canção eletrônica. O portão levanta e ele entra com o carro. Em seguida, estaciona na primeira vaga disponível e desliga o motor.
Ele não diz uma palavra. Após me ajudar a sair do carro, me conduz a um elevador.
Não pergunto nada. Estou meio tensa e curiosa para onde estou sendo guiada.
Não deveria. Por que ele não é meu. Mas estou.
Tasuke passa o cartão por outra cancela vermelha e aperta o botão do 24° andar. As portas se fecham com um silvo abafado. O elevador sobe suavemente até se abrir diante de uma luxuosa recepção, pouco iluminada. A luz direcional brilha como milhares de diamantes, na placa dourada na qual se lê: Phillips, Shepherd e Townsend.
Estamos no escritório de advocacia onde ele trabalha. Com Karin. E meu tio, que é sócio.
Quero perguntar por que estamos aqui, mas novamente permaneço muda. Ele toma a minha mão e me conduz para fora do elevador, no silêncio do escritório vazio. Estamos nos encaminhando até outro lado, para um grupo menor de elevadores.
Subimos mais dois andares, mas quando as portas se abrem desta vez, é para uma vista de tirar o fôlego, o horizonte totalmente iluminado do Rio de Janeiro.
Eu paro extasiada. Não consigo evitar. Nunca tinha apreciado uma vista tão linda. Parece um cartão-postal. Só que real.
Avanço nessa direção, passando por entre a requintada mobília da área externa, até chegar ao parapeito do terraço. A brisa mórbida insiste em jogar o meu cabelo na testa, enquanto avisto o prédio do banco do Brasil, do outro lado da rua.
_ Daqui de cima, aquele tipo de gente não existe. _ diz Tasuke baixinho, ao se aproximar para ficar ao meu lado. Ele está tão perto que seu ombro está roçando o meu. Eu luto contra o impulso de me recostar nele.
Posso sentir o calor do seu corpo irradiar em mim, me provocando com seu ímpeto sedutor. Isso me faz estremecer.
_ Está frio? _ pergunta Tasuke, virando-se para mim passar a mão na parte superior do meu braço, como se testasse a temperatura da minha pele. _ Tome. _ diz, tirando o paletó e colocando-o por cima dos meus ombros. O paletó é quentinho e pesado, e tem o cheiro dele, da colônia ou sabonete que usa. Pra mim, devia se chamar Delicioso, talvez da Armani ou qualquer outra marca famosa. Quase fico com a boca cheia d'água. _ Está melhor? _  E me abraça, como se quisesse se assegurar de que eu não ficaria com frio. Naturalmente, não vou reclamar. Mesmo seu eu estivesse suando, não iria reclamar.
_ Está bem melhor, obrigada.
Nós permanecemos em silêncio por tanto tempo que, por fim, começo a ficar desconfortável. Mas exatamente quando começo a quebrar a cabeça procurando algo para dizer, Tasuke resolve falar.
E o que ele diz vem acompanhado de uma bomba.


Notas Finais


Gente, devido os estudos, agora irei postar um dia sim e outro não. Então irei publicar agora, só depois de amanhã. E o capítulo que irei postar vai estar maravilhoso. Beijos amores


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