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História Louca por você; BAD BOYS - Versão SasuSaku - Gêmeos?


Escrita por: JannaG-chan

Notas do Autor


Mais um capítulo gente! Boa leitura ❤

Capítulo 3 - Gêmeos?


Sakura pov's

Abro os olhos só um pouquinho, quase certa de que vou sentir facas me apunhalando na cabeça. Mas a claridade da manhã no início de setembro que flui pela janela não é nem um pouco dolorosa. É o caso estranho da ressaca que nunca aconteceu. E estou agradecida por isso.
O que é doloroso, entretanto, é a lembrança da humilhação da noite anterior. Ela volta à minha memória num ímpeto, assim como a imagem do maravilhoso proprietário da boate, Sasuke. Eu me viro na cama e afundo o rosto no travesseiro, enquanto os detalhes vagueiam pela minha mente: Alto, forte e rosto lindo, perfeito. Um sorriso de matar. Ai, meu Deus, aquele cara era tão gostoso!
Mesmo agora, lamento que ele não tenha me beijado. É ridículo, mas poderia ter tornado o vexame um pouco menos... em vão.
Repreendendo a mim mesma, eu me viro de costas novamente e fico olhando para o teto. Sou inteligente o bastante para reconhecer quando estou prestes a ceder à minha única fraqueza de verdade. E é por razão_ por causa do modo como meu pulso acelera quando penso naqueles olhos escuros me desafiando a despi-lo; por causa do modo como me sinto excitada quando penso nos lábios dele nos meus _ tenho que ficar contente por nunca mais voltar a vê-lo. Esse cara é personificação da única coisa na vida da qual eu quero distância: me apaixonar por outro nas boy.
Como sempre, quando penso em relacionamentos desastrosos, penso em Sasori. Sasuke me lembra muito ele. Convencido, sexy, encantador. Indomável. Rebelde.
Um destruidor de corações.
Eu trinco os dentes, afasto os lençóis e vou até o banheiro. Tiro Sasori da cabeça, recusando-me a dar àquele cretino um segundo se quer da minha vida.
Depois de jogar água fria o suficiente  no rosto para me sentir parcialmente humana, vou cambaleando para a cozinha. Mal percebo a mobília elegante e as obras de arte perfeitamente posicionadas quando passo pela sala de estar. Faz quase duas semanas que a garota que dividia apartamento comigo se mandou, e tive que me instalar na casa da minha prima rica, Karin.
Por fim, me acostumei a ver como os ricos.
Bem, mais ou menos, penso enquanto paro pra observar o relógio de 2 mil dólares na parede.
São quase onze horas. Quando entro na cozinha, estou um pouco irritada comigo mesma por desperdiçar uma boa parte do dia dormindo, isso me deixa de mau humor e estressada. Ver Karin sentada na ilha, com suas longas pernas à mostra, cruzadas diante de um cara sentado num banco, não ajuda em nada o meu estado emocional.
Fico observando os ombros largos, cobertos com o lençol e o cabelo preto. Durante meio segundo penso no que estou usando: um short masculino e uma camiseta regata; e na minha aparência: cabelos despenteados, olhos sonolentos e rímel borrado. Analiso a hipótese de voltar imediatamente para o quarto, mas esta opção se perde no instante em que Karin fala comigo.
_ Olha só, a bela adormecida! _ diz minha prima com um enorme sorriso enquanto caminha em minha direção.
Na mesma hora fico desconfiada.
Pra começo de conversa, Karin nunca é gentil comigo. Nunca. Ela é o perfeito triplo M: metida, mimada e maliciosa. Se houvesse qualquer outra opção de teto pra cobrir minha cabeça eu teria escolhido. Não que eu não seja agradecida. Eu sou. E mostro essa gratidão pagando a minha parte de um aluguel que Karin sequer paga _ o pai dela faz isso _ e não a estrangulou enquanto dorme. Considero isto um gesto bem generoso da minha parte.
_ Bom dia! _ respondo, hesitante, com a voz rouca.
Os ombros largos diante de Karin mudam de posição, e cabelo preto se vira na minha direção. Os olhos escuros me tomam de surpresa. E me deixam paralisada.
É Sasuke, o dono da boate!
Sinto o queixo cair e minha coragem desaparecer. Estou surpresa e constrangida; porém, acima de tudo, estou passada ao perceber o quanto ele fica muito mais atraente à luz do dia. De certo modo, acho que secretamente pensei que a minha reação a ele na noite anterior tivesse sido efeito do álcool, somando o fato de estar tirando sua roupa.
Obviamente nenhuma das coisas tem a ver com o que está acontecendo comigo agora.
_ O que você está fazendo aqui? _ pergunto confusa.
Ele franze a testa, intrigado.
_ Desculpe o que foi que você disse?    _ em seguida, lança um olhar a Karin, e novamente para mim.
_ Espere um minuto. Tasuke, você a conhece? Pergunta Karin, sua gentileza agora estranhamente deixada de lado.
Tasuke? Tasuke, o namorado da Karin?
Não faço a menor ideia do que dizer. A minha mente desordenada está tendo dificuldade de colocar as peças do quebra-cabeça no seu devido lugar.
_ Não que eu saiba. _ diz Sasuke/Tasuke, com uma expressão totalmente apática.
Quando finalmente me dou conta de que está acontecendo, minha confusão e meu constrangimento dão lugar à raiva e indignação. Se tem uma coisa que destesto mais que um traidor é um cara mentiroso. Os mentirosos me causam repugnância e ódio.
Automaticamente, assumo o controle dos meu sentimentos. Preciso de pouco esforço pra permanecer calma agora, resultado de uma vida inteira engolindo em seco, escondendo emoções.
_ Ah, é mesmo? Você sempre esquece as mulheres que tiram quase toda sua roupa? Que conveniente...
  Algo brilha em seus olhos. Será que ele está... achando graça?
_ Acho que eu me lembraria de algo assim. Pode acreditar nisso.
Karin pula do banco e assume uma postura agressiva, com as mãos fechadas nos quadris.
_ O que é que está acontecendo aqui?
Eu não sou o tipo de mulher que gosta de causar problemas entre um casal. O que eles fazem e escondem um do outro é problema deles. Mas desta vez é diferente. Não sei porque, mas é.
Talvez por que ela seja minha prima.
Digo isso a mim mesma, mas sei que não há nenhum o sentimento de afeição entre mim e Karin.
Outro pensamento vem à minha mente, um pensamento que diz que estou aborrecida por ter sido esquecida, de forma tão simples, pelo cara em que acordei pensando _ mas descarto essa ideia completamente, rolutando-a como ridícula, e sigo em frente.
Primeiro, me dirijo à Karin.
_ Bem, acontece que o Tasuke aqui apareceu na despedida de solteira da Hinata ontem à noite, dizendo que era o proprietário da boate e que se chamava Sasuke. _ em seguida, me viro ao impostor em questão. Por mais que eu tente, não consigo tirar o sarcasmo do meu tom de voz.
_ E você. Fala sério! Sasuke e Tasuke? Não acha que poderia ter sido um pouco mais original? Que coisa estúpida!
Fico esperando que Karin tenha um ataque de fúria, e Sasuke/Tasuke se arrependa imediatamente, ou até chegue a mentir pra sair dessa situação. Mas o que acontece em seguida é o que eu menos poderia imaginar.
Ambos caem na gargalhada.
Enquanto assisto, confusa, parece que a diversão dos dois só aumenta.
Consequentemente, a minha raiva cresce.
E Sasuke/Tasuke quem fala primeiro:
_ Acho que Karin não mencionou que eu tenho um irmão gêmeo, não é?

Tasuke pov's

Observo a gama completa de emoções oscilarem através do rostinho bonito desta garota.
Raiva, confusão, indignação, prazer e, mais uma vez confusão. Por fim, seu rosto se fixa em uma expressão de descrença.
_ Você esta brincando?
_ De jeito nenhum. Quem se daria ao trabalho de inventar uma história dessas?
Ela ainda está me encarando com um olhar confuso.
_ Então você é o Tasuke?
_ Correto!
_ Sasuke e Tasuke. _ dou de ombros.
_ O que posso fazer? Minha mãe que teve a brilhante ideia.
_ E Sasuke é o dono daquela boate, Dual.
_ Correto!
_ Deste modo, isto faz de você o advogado.
_ Bem, não tecnicamente. Pelo menos, não ainda. Mas, sim.
_ E não estou participando de uma pegadinha?
Eu rio.
_ Não, você não está numa pegadinha. _ replico.
Ela morde o lábio inferior enquanto tenta compreender tudo aquilo. Não creio que ela faça ideia do quanto é sexy e lindinha.
Quando tudo fica esclarecido, ela respira fundo e pergunta:
_ Podemos recomeçar?
_ Claro!
Um sorriso brilhante vem imediatamente aos seus lábios e ela aponta pra mim.
_ Você deve ser Tasuke, namorado da Karin. Eu sou Sakura, prima meio sem graça dela.
Eu sorriso mais uma vez.
_ Prazer em conhecê-la, Sakura, prima meio sem graça da Karin.
Duvido que haja qualquer coisa sem graça em você.
Ela retribui meu cumprimento com um gesto de cabeça e se vira para ir até a cafeteira. É tudo que posso fazer para deixar de fitá-la. Tenho que me obrigar a ficar concentrado na bela ruiva que está diante a mim. Sempre eu olhava para Karin, via uma mulher elegante, escultural, maravilhosa. Mas, esta manhã, estou lamentando que ela não seja uma garota de cabelo rosa _ extremamente esquisito _ , linda, sexy e toda amarrotada.
Merda! Esto não é nada bom!


Notas Finais


Até amanhã gente. Beijos ❤


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