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História Louca por você; BAD BOYS - Versão SasuSaku - Mds, que vergonha!


Escrita por: JannaG-chan

Notas do Autor


Oi gente! Vamos à mais um capítulo.

Capítulo 4 - Mds, que vergonha!


Sakura pov's

_ Ai meu deu Deus! Você não pode estar falando sério! _ murmura Hinata, enquanto mastiga um pedaço do bolo de casamento.
Quero rir das migalhas que voam da sua boca. Acompanhá-la a uma degustação de bolo foi a coisa mais divertida, perdendo apenas para a festa de despedida de solteira.
_ Bem que eu gostaria de estar brincando, mas não estou. Foi horrível! _ sinto o rosto ruborizar de vergonha só de contar o que aconteceu com Tasuke.
_ Bem, pelo menos foi o irmão, e não aquele que você praticamente violentou.
Dou um tapinha no braço de Hinata.
_ Eu não violentei ninguém!
_ Mas, bem que queria!
_ Foi mais como...
_ Não minta pra mim, sua piranha! Eu te conheço muito bem. Ele tinha aquela coisa de bad boy. Fiquei surpresa por você não ter enroscado as pernas, a boca e tudo mais no corpo dele, ali mesmo.
_ Meu Deus, Hinata, você fala como se eu fosse uma mulher da vida.
_ Mulher da vida? Que termo é esse? _ ela me lança um olhar cético.
Então nós duas damos uma risadinha. A minha se transforma em uma gargalhada escancarada, dando vejo a cobertura vermelha do bolo no dente de Hinata.
_ Não conta pra ninguém. Esse era um termo usado pela Mebuki. _ explico, referindo-me à minha mãe. Ela era a "madame perfeitinha". Palavras como puta e vadia não faziam parte do seu vocabulário. Mas pelo visto, divórcio e abandono sim.
_ Nem começe a falar dela. Vou trucidar uma piranha!
_ Sabe, de fato é meio assustador você dizer isso agora com esses dentes. Parece que você acabou de comer o fígado de alguém. _ a cobertura na sua boca, vermelha como sangue.
_ Foi o que fiz. E estava delicioso, com um belo vinho Chianti e um pouquinho de feijão fava. _ diz Hinata, na sua melhor imitação da voz de Hannibal Lecter, fazendo um ruido esquisito com a boca em seguida, como se estivesse sugando alguma coisa.
Gargalhamos de novo, chamando a atenção da atendente elegante da loja, que nos lança um olhar de repreensão.
_ Acho bom você se comportar. Posso apostar que dá azar ser expulsa de uma loja de bolo de casamento um mês antes da cerimônia.
Hinata sorri com recato para a atendente, os lábios praticamente fechados enquanto fala comigo:
_ Se você tivesse um pedaço de carvão, nós poderíamos segurá-la, enfiá-lo na bunda dela, e voltar daqui a alguns dias para buscar um enorme diamante.
_ Tenho certeza que leva mais do que alguns dias para o carvão virar um diamante, Hinata.
_ Não naquela bunda apertada.
Lançando um olhar discreto à mulher de rosto sisudo, mudo de opinião.
_ Você deve ter razão.
_ Bem, enquanto temos todo esse doce circulando pelo nosso sangue, vamos arquitetar um plano pra você roubar o Tasuke da Karin. Garanto que seria o melhor presente de casamento do mundo ver a cara daquela piranha metida.
_ O que? Você ficou louca? Não vou roubar ninguém de ninguém.
_ E por que não? Esse cara parece ser tudo o que você sempre quis.
Eu dou um suspiro.
_ Eu sei. _ e é verdade. Ele é incrivelmente lindo, encantador, obviamente inteligente, bem sucedido, maduro, responsável. Tudo que minha mãe tinha enfiado na minha cabeça, desde que eu era criança. Tudo  que ela achava que meu pai não era. E Tasuke também não é um bad boy, o que é a sua melhor qualidade. Posso discordar da minha mãe em muitas coisas, mas  sei que ela tem razão em relação ao tipo de homem que se deve ter em mente. Tive a oportunidade de comprovar a teoria dela repetidas vezes. Talvez, alguém como Tasuke pudesse ajudar a mudar meu coração teimoso. Até agora, parece que estou destinada a me apaixonar pelo cara errado.
_ Então, qual é o problema? Vá atrás dele.
_ Não é tão simples. Em primeiro lugar, não sou esse tipo de mulher.
Hinata pousa o garfo e me olha furiosa.
_ E que tipo de mulher seria esse, exatamente? _ pergunta ela. _ O tipo que vai atrás daquilo que quer? O tipo que assume o controle da própria vida? O tipo que faz tudo o que pode pra encontrar a felicidade? Ah, não. Você não é esse tipo, de jeito nenhum. Você é a mártir. Você é aquela que vai deixar a vida passar só pra não correr mais riscos.
_ Querer um diploma que vai me dar a chance de ajudar o meu pai não faz de mim uma martír.
_ Não, mas desistir de outras áreas da vida para poder voltar a morar no quinto dos infernos, sim.
_ Ele já teve uma mulher que o abandonou. E eu me recuso ser a segunda. _  argumento, sem conseguir evitar o tom agudo na voz. Hinata está mexendo com as minhas emoções.
_ Viver a sua vida não significa abandonar seu Pai, Sakura.
_ Isso foi exatamente o que minha mãe falou.
Em relação a isto, Hinata não diz nada.

             *******************

Assistir as aulas mais importantes de contabilidade, logo nos dois primeiros anos de faculdade, havia sido uma decisão inteligente. Porém, mesmo com um horário flexível de aulas fáceis, por alguma razão ainda me sinto cansada hoje. É noite de sexta-feira e o fim de semana só está começando.
E já está uma droga.
Eu gostaria de pensar que é somente o pavor de ter que trabalhar no fim de semana, mas sei muito bem que não é só isso. Tem a ver com aquela conversa estúpida que eu tive com a Hinata durante a degustação de bolo.
Este cara parece ser tudo o que você sempre quis.
Suspiro. Isso está ficando mais claro a cada dia que passa.
Tasuke visitou Karin todas as noites esta semana. Quanto mais ouço ela falar, vejo seu sorriso e observo como age, mas lamento não ser o tipo de pessoa que vai, sem dó nem piedade, atrás do que quer.
Mas não sou assim. Karin detém a exclusividade dessa característica.
Bem, Karin e minha mãe.
Se algum dia eu me tornar uma ladra, Tasuke será a primeira coisa que vou roubar.
Posso ouvir sua voz grave, enquanto ele conversa com Karin. Não há dúvida que ambos têm planos bem excitantes para hoje à noite. Suas vidas milionárias são o recheio do conto de fadas. Infelizmente, a minha vida está bem longe dos contos de fada.
Com uma chacoalhada firme que faz meus olhos lacrimejarem, ajeito o meu rabo de cavalo e me olho no espelho. O uniforme de trabalho da Karin é um blazer de mil dólares e sapatos Jimmy Choo. O meu é um short preto e uma camiseta preta com o dizeres:  Dê uma passadinha no Dublin's. Uma garota como eu nunca terá uma vida daquelas.
Fico contente quando ouço a porta da frente se fechar. Pelo menos agora não tenho de passar pela dupla dinâmica pra poder sair. O fim de semana já está uma merda, e só está começando. Ter que vê-los babando um pelo outro é a última coisa que eu preciso.
Por garantia, aguardo alguns minutos. Depois,  pego minha bolsa e as chaves, joga a mochila, na qual eu carrego tudo e mais um pouco, no ombro e me dirijo à porta. Estou pensando que deveria ter ido no banheiro antes de sair, quando levantou os olhos e vejo Tasuke no seu carro preto luxuoso, falando ao telefone. Sem prestar atenção no que estou fazendo, não me dou de conta do meio-fio e acabo levando um tombo.
Provavelmente eu teria conseguido manter o equilíbrio se não estivesse sobrecarregada com o peso no ombro. Como pisei em falso, foi impossível evitar a queda.
Caio com as pernas pra cima dentro do estacionamento. Na minha cabeça, eu me vejo dando aquelas cambalhotas de palhaço, balançando as pernas e os braços.
Pois é. Estou fazendo papel de otário. Mas uma vez. E bem na frente do Tasuke.
Quantas vezes mais eu vou ter que passar vergonha na frente desse cara?
Estou pensando nisso, enquanto tento me recompor, o mais rápido possível. Porém, antes de conseguir me desvencilhar do emaranhado das alças das bolsas, sinto duas mãos fortes agarrando os meus braços e me levantando.
Tasuke está cara a cara comigo. Seus olhos escuros, demonstram preocupação, e seu perfume exala um leve toque de colônia cara, algo almiscarado. Misterioso. Sexy.


Notas Finais


Até amanhã gente. Beijos


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