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História Louca por você; BAD BOYS - Versão SasuSaku - Se segura Sakura!


Escrita por: JannaG-chan

Notas do Autor


Oi galera!
Cheguei com mais um capítulo.

Capítulo 5 - Se segura Sakura!


Sakura pov's

_ Tudo bem?
Fico toda atrapalhada.
_ Estou contente por não ter feito xixi em mim mesma. _ falo sem pensar. Percebo uma discreta perplexidade na sua expressão e sinto meu rosto arder de vergonha.
Ai meu Deus, por que falei isso?
Então ele ri. Sua boca perfeita se abre num largo sorriso, revelando dentes igualmente perfeitos. Seu rosto se transforma de lindo em algo simplesmente de tirar o fôlego. E a risada... É forte e intensa, e desliza como seda sobre minha pele.
Eu sei que estou olhando fixamente para ele mas não consigo tirar os olhos dos lábios tão próximos do meu. Eles se parecem tanto com os do seu irmão. Tão lindos. Tão proibidos. E apesar de saber que não deveria, eu gostaria, com a mesma intensidade, que ele me beijasse.
O que é que está acontecendo comigo?
_ Eu também.
Agora minha cabeça dá um nó.
_ Como? _ Pergunto, confusa.
_ Eu também. _ repete ele.
_ Também o quê?
_ Também estou contente que não tenha feito xixi em si mesma.
Ah, tá. Era isso.
Pelo visto, é uma lei da física eu pagar mico toda vez que eu encontro esse cara. E seu irmão, também! Eu me afasto dele para conseguir raciocinar e sorrio timidamente, balançando a cabeça.
_ Ah, meu Deus! Desculpe. Eu . . . eu só estava querendo dizer que deveria ter ido ao banheiro antes de sair. Bebi muita água hoje. Então, rio envergonhada. Ele continua me olhando, como se achasse graça. Que situação horrível!
_ Pra onde você tá indo? _ pergunta.
_ Para o trabalho.
_ Ah, sim. E onde fica? _  enquanto ele pergunta, enfia a mão no bolso, como se estivesse assumindo uma posição confortável para encarar uma longa conversa.
_ Dublin's Girl, no Botafogo.
_ Botafogo? _ repete, intrigado. _ Isso fica a mais de uma hora daqui?
_  Exato, por isso tenho que ir logo.
Preciso escapar dele antes que algo mais constrangedor aconteça. Como, por exemplo, estender a mão e tocar seu tórax definido que consigo perceber sob sua camisa cara.
_ Certo. Bem, dirija com cuidado.
Com um aceno de cabeça e um sorriso educado, ele se vira e volta para o carro, que está com o motor ligado, a pouco metros de distância.
Eu praticamente corro para o meu Honda Civic velho. Ele nunca pareceu tão acolhedor.  Ou mais como uma cápsula de fuga. Pulo no banco, bato a porta e suspiro aliviada.
Porém, para minha aflição, ao virar a chave, só ouço um ruído lento e contínuo. O carro não quer pegar, de jeito nenhum.
Dou uma conferida no marcador de gasolina. Pela metade. Não é esse o problema. Dou uma olhada nas luzes do painel. Tudo aceso e nos conformes. Não é bateria fraca. Fora isso, não faço a menor ideia do que verificar.
Sinto-me completamente perdida, olhando para o volante, me perguntando, o que vou fazer, quando vejo Tasuke atravessar em frente ao meu carro e se aproximar da janela.
Eu abaixo o vidro.
Tento sorrir, quando minha vontade é de chorar.
_ O carro não quer pegar? _  pergunta ele.
_ Não.
_ O que acha que deve ser?
_ Não faço ideia.Eu tenho ovários; portanto tenho aversão a tudo o que é mecânico.
Ele dá uma gargalhada.
_ Você é o tipo que só sabe colocar gasolina e trocar óleo, não é?
_ Mais ou menos isso.
_ Vou dar uma olhada. Dá pra levantar o capô? _ pergunta Tasuke enquanto arregaça as mangas da camisa.
Nossa, até o antebraço do cara é sexy!
Então, olho para a minha esquerda. Vejo o pequeno símbolo do capô. Ainda bem que pelo menos isso eu sei onde fica.
Puxo a alavanca.
Não sei se devo sair do carro ou ficar quietinha. Com o objeto de autopreservação, opto por ficar quietinha. Permanecer no carro, distante de Tasuke, reduz drasticamente a probabilidade de fazer ou dizer algo idiota. Isto sempre é bom.
Pela fenda da drobadiça do capô, posso ver Tasuke mexendo em um monte de coisas, puxando as mangueiras e fios e forçando algo pra baixo. Então vejo-o sacudir as mãos e fechar o capô.
Ele volta à janela.
_  Não consegui descobrir nada de errado à princípio, mas não sou mecânico. Parece que este carro não vai andar durante algum tempo. Quer que eu chame o reboque?
Não consigo evitar um profundo suspiro de frustração.
_ Não, tudo bem. Faço isso depois de ligar para o trabalho.
_ Tem certeza?
Abro um sorriso mais confiante que consigo, o que não é lá essas coisas, tenho certeza.
_ Sim, absoluta. Mas obrigada de qualquer jeito.
_ Quer que eu espere com você?
O meu riso é amargo.
_ Não precisa. Eu prefiro levar bronca sem a presença de outras pessoas, se você não se importa.
Ele me olha intrigado e fala:
_ Vai ter problemas trabalho?
Eu faço um gesto com a mão, demonstrando que está tudo bem.
_ Nada que não seja habitual.
Ele acena com a cabeça e começa a se afastar, mas para de repente. Eu o vejo conferir a hora no relógio e, em seguida, levanta os olhos, como se estivesse pensando. Fica óbvio que sua mente está acelerada.
_ Você não quer uma carona?
_ De jeito nenhum! Você já tem planos com a Karin. Além disso, meu trabalho fica totalmente fora do seu caminho. Botafogo é totalmente fora do caminho de qualquer pessoa.
_ Nós íamos apenas sair com alguns colegas. Posso chegar um pouco atrasado. Não é nada importante.
_ Bem, pra mim é. Vou ficar bem. Agradeço a gentileza, mas vou ser obrigada a recusar.
_ Recusar?  _ diz Tasuke, piscando os olhos de um jeito malicioso. _ E se eu insistir?
_ Pode insistir o quanto quiser. A minha resposta não vai mudar.
Tasuke olha pra mim, cerrando os olhos, e dá um meio sorriso com o canto dos lábios.
Em seguida, caminha lentamente até a janela do meu carro e se debruça, colocando os braços no espaço aberto. Seu rosto está poucos centímetros do meu.
_ Eu poderia forçá-la.
A maneira como ele diz isso passa a impressão de algo misterioso e indecente, e totalmente irresistível. Fico imaginando o que eu gostaria que ele me forçasse a fazer. Há um termo repugnante pra isso, quando um cara força uma mulher a prestar favores sexuais. Mas como é mesmo que se diz por aí? Se for consentido, não é estrupo. E, no meu caso, séria consentido. E como!
Minha boca está tão seca que a língua fica presa no céu da boca. E o máximo que consigo fazer é balançar  a cabeça, negativamente.
Num gesto rápido, Tasuke enfia a cabeça pela janela do carro e puxa a chave da ignição.
Então, abre um sorriso convencido ao retirar a cabeça de dentro do carro e dar a volta até o lado do passageiro. Depois, abre a porta e pega minhas duas bolsas do banco. Antes de fechá-la e diz:
_ É vir comigo ou dormir em um carro que não quer pegar. Você é quem sabe.
Com isto, ele bate a porta e se afasta casualmente. Levando as minha coisas para o seu carro e colocando tudo no banco de trás. Então, recosta na porta do motorista, cruza os braços sobre o peito e fica olhando pra mim. O desafio fica evidente.
Eu seria teimosa o suficiente pra conseguir uma solução pra para aquilo, se realmente não quisesse a carona. Mas aí é que está o problema: eu quero. Só de passar mais um tempo com ele, sem Karin por perto, é como um presente dos deuses. Bem, isso não quer dizer que eu tenha algum plano pra tentar roubá-lo da minha prima. Ou sequer que isso estaria no meu alcance.
Karin reúne todas as qualidades desejáveis numa mulher. Ela é uma vaca irritante, mas é uma gata, rica, bem sucedida, e tem um monte de contatos no mundo da advocacia no Rio de Janeiro. Agora, vamos a mim: sou uma estudante-de-contabilidade-barra-atendente-de-bar-barra-filha-de-um-fazendeiro. Pois é. Roubar o Tasuke não é uma opção, mesmo se eu fosse do tipo que tentaria fazer uma coisa dessas.
Por sorte, isto torna uma carona com ele ainda menos perigoso.
Depois de levantar o vidro, salto do carro e tranco a porta, antes de me dirigir ao interior sofisticado do BMW dele. Não faco nenhum comentário sobre o sorriso satisfeito que ele está exibindo  quando senta-se ao meu lado.
É melhor ele achar que ganhou a disputa.
_ Afinal, foi tão difícil assim?
Tento manter um sorriso ligeiramente tolerante, contendo o meu entusiasmo.
_ É, acho que não. Você não dá mole mesmo.
_ Já me disseram isso.
_ Não tenho a menor dúvida. _ murmuro. Quando ele vira a cabeça na minha direção, eu sorriso inocentemente. _ O que foi?
Ele parece desconfiado.
_ Pensei ter ouvido você dizer alguma coisa.
_ Eu não. Não falei nada.
Sufoco um sorriso, enquanto ele dá  a ré para sair do estacionamento.


Notas Finais


Eita. Será que vai rolar alguma coisa? 😏
Até amanhã gente! ❤


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