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História Louder Than Love - Facing The Enemy


Escrita por: glorynoid e malecfirst

Notas do Autor


E AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊ BANDO DE PUTA! Como estão?

Chegamos com o capítulo novo!

Aproveitem!

Capítulo 21 - Facing The Enemy


Fanfic / Fanfiction Louder Than Love - Facing The Enemy

Capítulo vinte e um: Facing The Enemy

 

Eu tinha prometido a Adam que não faria nada precipitado, que iríamos enfrentar juntos qualquer ameaça, mas eu não consegui. Sentia que isso teria que ser resolvido por mim mesmo.

Após a mensagem de Alex na qual ele dizia que iríamos conversar, lá estava eu sentado em um banco de uma lanchonete qualquer tomando um café esperando ele aparecer, tentei parecer o mais normal possível: calça jeans, blusa branca e um boné, nada que chamasse a atenção.

Estava nervoso e ansioso, Alex dizia que era perigoso, que eu estava entrando em uma área perigosa, mas tinha que ser assim; era a vida da minha família em jogo.

Estava ali distraído tomando o meu café quando escutei alguém pigarrear atrás de mim, virei-me devagar até meus olhos se encontrarem com ele; de bermuda jeans e blusa longa branca, Alex me olhava sério, sem demonstrar nenhuma emoção, parecia o mesmo de sempre, com a costumeira barba em seu rosto e os cabelos curtos.

Se sentou ao meu lado e pediu um café para a atendente, após o pedido cruzou as mãos em cima do balcão e me fitou.

- Corajoso você, Kaulitz. - Ele disse meu sobrenome com desdém. - Querendo conversar com o cara que quer sequestrar seus filhos.

- Eu não vim conversar, eu vim dar um basta nisso. - Falei sério e rápido fazendo-o rir seco.

- Um basta? Acha mesmo que o Sauli vai concordar com isso? - Ele perguntou tomando um gole do seu café, esperei a atendente se afastar para responder.

- Eu não ligo pelo o que o Sauli concorda ou não. - Respondi secamente. - São apenas duas crianças! O que vocês ganham com isso?

- Eu não ganharei nada, só dor de cabeça. - Ele disse dando de ombros. - Na verdade tô participando dessa merda toda obrigado.

- O que? Obrigado? - Perguntei confuso.

- Eu não queria desenterrar essa merda toda de novo, fugi para Inglaterra e quase fui preso por isso. Sauli me ligou e.. bom, me obrigou a voltar para cá ou ele iria falar onde eu estava pra polícia.

- E por que ele está fazendo isso?! - Eu perguntei tentando manter a calma. - O que ele pretende com isso?

- Destruir a vida de vocês. - Ele respondeu voltando a me olhar. - Bill, ele quer ver os dois sofrendo, pagando pelo que fizeram com ele.

- Pagando? Ele que começou com isso, se não fosse tão maluco tentando nos matar, ele não teria ido pra cadeia!

- De qualquer forma Bill, ele quer vingança. - Alex disse terminando seu café. - E outra, você tá mexendo onde não devia, Billy.

- Não.me.chame.assim - Falei entre dentes apertando meus pulsos com força, eu odiava que me chamasse assim.

- Enfim, como queira! - Ele se levantou e jogou algumas notas na mesa. - Eu só vou te avisar uma coisa: tô do lado dele, de qualquer forma. Vocês dois destruíram nossas vidas e vamos apenas fazer vocês pagarem na mesma moeda. Eu se fosse você, Kaulitz ficaria de olhos bem abertos, nunca se sabe quando sua princesinha pode sumir.

- Se vocês dois ousarem em tocar em um fio de cabelo dela, eu os mato! - Sussurrei tentando não chamar a atenção para nós dois, mas minha vontade era de pular em seu pescoço o matando ali mesmo.

- Bom, foi só um aviso. - Ele piscou e passou por mim dando dois tapinhas em meu ombro. -  Nos vemos em breve, Kaulitz.

E saiu, me deixando sozinho, passei minha mão em minha testa limpando o suor tentando achar qualquer paciência e sanidade que ainda tinha em mim.

 

Cheguei um pouco tarde em casa,  já estava anoitecendo e sabia que Adam estava prestes a me matar.

Estacionei o carro tentando agir o mais normal possível, assim que abri a porta de entrada dei de cara com um Adam de braços cruzados com uma cara nada amigável.

- Eu posso saber aonde você estava? - Ele já disparou sem me dar tempo de falar algo.

- Eu tive que ir resolver uns assuntos no outro lado da cidade. - Respondi tentando transparecer tranquilidade, passei por ele na tentativa de me sentar no sofá, mas ele foi mais rápido segurando o meu braço.

- Bill, não mente pra mim! - Ele disse sério. - Onde você estava?

- Ora, já falei, no outro lado da cidade resolvendo alguns pepinos. - Tentei me soltar de seu aperto, sem sucesso.

- Bill, eu te conheço muito bem e sei quando está mentindo. - Engoli em seco sem desviar o olhar do seu. - Eu espero que não tenha feito nenhuma merda e torça para eu não descobrir. Dessa vez eu não vou perdoar.

Nos encaramos sem falar nada, ele me soltou e passou por mim em passos rápidos subindo as escadas, suspirei pesado me sentando no sofá. Passei minha mão em meus cabelos fitando o nada.

Eu sei que tinha mentido mais uma vez para ele, sabia que com tantas mentiras vieram as nossas separações, mas dessa vez eu precisava mentir, ele não podia se meter nessa. A culpa era toda minha, eu que tinha colocado o Sauli nessa história toda, para esconder um amor porque era um fracote com medo do que os outros iriam pensar.

Quem tinha que colocar um ponto final nisso, era eu.

Nem que eu tenha que morrer por isso.

 

Adam POV

 

As crianças tinham ido passar o dia na casa de minha mãe como de costume, Manu também, pela primeira vez mas parecia ter gostado da idéia. Pedi para que o nosso segurança particular fosse mais cauteloso pois se minha mãe o visse rondando por lá com toda certeza eu iria ouvir de tudo e mais um pouco.

Meus planos eram passar o dia com Bill, uma tarde romântica talvez, ou shopping, cinema, qualquer coisa que não fazíamos há muito tempo, eu só queria ficar com ele, mas na verdade o que aconteceu foi que dormimos até a hora do almoço e depois ele sumiu sem me dar explicações. Bill estava estranho à dias, perdido em seus pensamentos. Várias vezes quando nos reunimos no fim de tarde ele ficava observando como se quisesse de alguma forma gravar esses momentos em sua mente.

Tom também notou a diferença, quando a banda se reuniu no estúdio a poucos dias ele veio com um discurso todo estranho, assim como tudo que estava fazendo ultimamente.

Estava deitado na cama mexendo no celular quando ele passou direto para o banheiro, o barulho da água caindo permaneceu por minutos, estava conversando com Brooke que não gostou nada de saber a situação “se não brigarem uma vez por semana não são vocês” ela fez questão de me lembrar.

Vi quando Bill saiu pela porta do banheiro com a toalha enrolada em sua cintura, tronco nu, cabelos molhados… ele era um pecado no qual eu tinha caído. Ele passou calado em direção ao closet mas logo voltou vestido em sua calça de moletom e uma blusa branca. Continuei mexendo no meu celular tentando ignorar a presença dele ali, ainda não tinha aceitado o fato de que ele simplesmente saiu e nem me avisou acabando com todos meus planos.

- Ei. - Ouvi me chamar, ele estava se sentando na cama de frente para mim. Olhei por cima do telefone respondendo um “hm” qualquer. - Sério que você vai ficar bravo comigo?

- Eu não estou bravo. - Me prontifiquei em responder.

- Ah então por quê esse bico? - Ouvi sua risadinha.

- Eu tô normal Bill, que chato!

- Adam… -- Ele chegou mais perto e abaixou o celular segurando minhas mãos e me olhando nos olhos. - Me desculpe por não avisar nada, é que foi tão urgente….

- Bill o problema não é você ter saído, o problema é que você não quis saber. Eu tinha planejado várias coisas pra hoje, eu sinto saudades de passar um tempo com você ainda mais nesse mês em que eu tenho viajado tanto, mas você parece não se importar.

- Claro que eu me importo! Por isso tô te pedindo desculpas. Eu tô me sentindo mal por não ter passado o dia com você mas poxa, queria aproveitar agora e não ficar brigado. - Suspirei em rendição.

- Tudo bem Bill, vamos esquecer isso ok? - Eu não ia esquecer tão cedo até porque a sensação de que algo errado estava acontecendo permanecia, mais ficar brigado com ele também não ia resolver nada.

Ele sorriu com a minha resposta e me beijou docemente.

- Fiz uma reserva no seu restaurante favorito pra essa noite. Vamos? - Ele mordeu os lábios aguardando a minha resposta.

- Você não existe Bill. - Rimos disso, essa capacidade de ser o meu céu e inferno em uma única pessoa realmente era surreal.

 

Bill POV

 

Adam ficou calado durante o trajeto, estava visivelmente chateado e tinha toda a razão. Se ele soubesse um terço da história nosso divórcio estaria decretado. Ele estava lindo em uma calça preta um pouco larga, camisa branca de manga longa bem alinhada e seus sapatos de couro, deslumbrante. Os cabelos em um topete e aqueles olhos que me faziam perder o rumo estavam levemente delineados.

Segurei sua mão assim que saímos do carro em direção ao restaurante. Eu usava uma camisa cinza, calça escura e blazer branco. Nossa mesa ficava no lado de fora, em um lugar mais privativo que parecia uma sacada. Adam amava jantar ali, beber um vinho e olhar as estrelas, e era isso que ele estava fazendo, olhando o céu perdido em alguma dimensão além dali, segurei sua mão sob a mesa, a aliança em seu dedo fazia eu me sentir o homem mais orgulhoso desse mundo porque eu era o dono do seu coração. Ele me olhou firmemente como se tentasse ler meus pensamentos, acariciei seus dedos de leve fazendo-o esboçar um sorriso de canto.

 

- Eu te amo - Sussurrei ouvindo um “te amo mais” sair de seus lábios.

 

Nosso jantar não demorou muito a chegar, parecia que os problemas haviam desaparecido, nós ríamos relembrando algumas idiotices do passado, piadas bobas e acontecimentos vergonhosos, muitas vezes as pessoas das outras mesas voltavam a atenção para nós devido às gargalhadas (já que Adam e eu temos risadas nada discretas). Quando tocou “To Build A Home” eu o tirei para uma dança no salão. Dançamos juntinhos, como a valsa do nosso casamento, sentindo um ao outro como não sentíamos a um tempo.

 

Chegamos em casa já era madrugada, nos guiamos até o quarto onde eu tomei aqueles lábios em um beijo necessitado. O cheiro dele me embriagava. O gosto da sua boca na minha tirava toda a sanidade que me restava. E essa noite nós fizemos amor lentamente, como se estivéssemos dançando ao som da nossa sinfonia. Cada toque, cada beijo eu gravava em minha memória. Sentir sua pele em contato com a minha me fazia queimar por dentro. E seu olhar no meu me trazia vida. Fizemos amor como se fosse a última noite juntos, e depois dormimos abraçados, protegendo um ao outro de todo mal.

 

****************

Acordei já era mais de uma da tarde. As crianças estavam no andar de baixo brincando, Manu no quarto e Adam terminando de comer. A noite passada rodava na minha mente como um sonho, mas infelizmente a realidade me trazia um pesadelo.

 

- Bom dia amor. - Ele levantou me dando um beijo rápido. - Mamãe trouxe as crianças.

Matt e Sofia já tinham me enchido de beijos antes mesmo de eu chegar na cozinha.

- Sim, eles estavam com saudades. - Respondi me sentando na mesa mas logo Adam se levantou.

- Bem já que você acordou eu tenho que sair, Neil acabou de me ligar e precisa da minha ajuda.

- De novo? - Virei os olhos.

- Sabe como é…- Ele sorriu. - Volto em alguns minutos.

- Tudo bem. - Sorri e ele selou meus lábios.

- Te amo. - Disse segurando meu queixo de leve.

- Liebe dich - Respondi no mesmo tom fazendo-o sorrir.

 

Adam tinha mesmo que voltar logo, hoje havia um grande problema para resolver e eu precisava dele aqui, em casa seguro com as crianças.

Aproveitei o meio tempo para brincar com meus filhos, tiramos várias fotos juntos, inclusive Manu se juntou a bagunça. Já fazia quase uma hora desde que Adam havia saído quando meu celular começou a vibrar, “estamos à sua espera garotinho” a mensagem dizia. Eu precisava ir.

Liguei para o nosso segurança particular e mandei ele tomar todo o cuidado com a casa, Juliette estava aqui então eu poderia sair, Adam provavelmente estava prestes a chegar. Dei um beijo nos meus filhos e subi para me trocar.

Tudo pronto, agora era só ir, olhei meu quarto mais uma vez e um filme passou pela minha cabeça, as lágrimas embargadas eram um indício do aperto que sentia no peito. Voltei alguns passos e me sentei na cama, abracei o travesseiro de Adam sentindo seu cheiro, meu rosto já queimava com o líquido que saia dos meus olhos. Abri o criado mudo ao lado da cama rasgando uma folha da agenda e pegando a caneta ao lado. Eu não sabia o que ia acontecer, da última vez que fiz isso quase perdi a vida e levei Adam comigo por uma simples burrice de anotar o endereço. Mas não ia cometer isso de novo, em todo caso só queria me despedir de alguma maneira.

Minhas mãos estavam trêmulas, a risada das crianças ecoavam pela casa, elas estavam seguras aqui e isso que importava. Agradecia a Deus pela inocência deles, pois dessa forma não sentiam o sofrimento que estávamos passando. Mas Adam, ele havia vivenciado tudo ao meu lado. Eu o coloquei nisso, eu comecei isso por ser um covarde, ele merecia uma explicação da minha parte, e eu deixaria tudo claro. Apoiei a caneta sobre o papel e respirei fundo segurando as lágrimas, dessa vez eu não seria novamente um covarde.

 

“Querido Adam….”


Notas Finais


Só digo uma coisa: VAI DAR MEEEEEEEEEEEEEERDA VAAAAAAI

Nos vemos no próximo!


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