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História Louder Than Love - Love and death?


Escrita por: glorynoid e malecfirst

Notas do Autor


Olá amores! Além de ser feriado é quarta-feira DIA DE POSTAGEM! O/

Peguem seus lencinhos, suas músicas de bad porque hoje é dia de chorar.

Aproveitem!

Capítulo 22 - Love and death?


Fanfic / Fanfiction Louder Than Love - Love and death?

Capítulo vinte e dois: Love and death?

 

“ … você provavelmente irá me xingar, querer me bater até eu desmaiar, vai querer ir atrás de mim. Mas por favor, fique aqui.

A última coisa que peço é isso, que fique aqui com os nossos filhos, eles irão precisar de um pai. Tudo o que eu estou fazendo é pelo o bem de vocês.

Eu quero que saiba que eu te amo, como nunca amei ninguém, tudo que construímos juntos ficarão comigo em minhas lembranças, nossos momentos felizes, momentos em que eu me peguei te olhando enquanto dormia (pode parecer loucura, mas você é lindo até dormindo) momentos em que precisei dos seus abraços e beijos, momentos em que só o seu olhar me acalmava, tudo ficará aqui comigo, dentro de mim.

Quando você encontrar isso, eu já estarei longe, por favor fique aqui! Eu estarei bem, prometo!

Sei que menti pra você mais uma vez, sei que quebrei mais uma promessa e sei que você ficará com muita raiva. Mas eu fiz pra te proteger, para proteger vocês.

Continue aqui por mim e por eles, é o que te peço.

Eu te amo pra sempre.

   

                     B.”

Terminei deixando a folha e o caderno em cima do travesseiro de Adam, enxuguei as lágrimas e me levantei, parei na porta olhando pela última vez o nosso quarto e desci as escadas, a imagem dos meus filhos na sala brincando com Pumba me fez sorrir, me despedi deles com um beijo e abraço, Manu me olhou desconfiada, mas ela me abraçou - pelo menos seu abraço eu consegui já que sua aceitação como pai eu nunca conseguiria -

Saí pela porta da frente entrando logo no meu carro, respirei fundo e o liguei, saindo dali logo em seguida.

 

*****************

Não demorou muito para que eu chegasse no lugar combinado, uma casa no subúrbio de Los Angeles. Logo de cara vi o carro de Alex estacionado mais a frente, respirei fundo e fui em direção ao portão branco de madeira.

Bati duas vezes na porta esperando alguma resposta mas ninguém veio, rodei a maçaneta devagar notando que estava destrancada me dando entrada ao local. Adentrei a sala fechando a porta atrás de mim, meu coração pulava dentro do meu peito, uma sensação horrível me corroía por dentro, minhas mãos formigavam de nervosismo. Nenhum barulho vinha daquele local mal iluminado, estranhei aquele silêncio.

- Olá? - Falei sem obter nenhuma resposta, aquilo estava muito estranho.

Segui o corredor até uma porta que ficava à esquerda, nela havia um bilhete que me chamou atenção. Peguei o pequeno papel em minhas mãos tendo que dedicar toda concentração em cada palavra para acreditar no que estava escrito ali.

“Você sempre adorou joguinhos, mas essa é minha vez de brincar. Achou mesmo que ia me usar pra esconder sua covardia e simplesmente jogar fora? Você deu a largada a esse jogo, você tem que terminar ele…”

Então era isso, ele queria acabar com isso, iríamos acabar com isso. Respirei fundo abrindo a porta, pisquei meus olhos algumas vezes para me acostumar a meia luz do local, dei alguns passos até chegar a outra parte do cômodo mas cena que vi fez meu corpo estremecer…

 

Manu POV

Bill não chegava, Adam muito menos eu já estava farta de esperar. Queria sair hoje e os dois estavam de enrolação, sinceramente aquilo me estressava. Sem contar que Bill saiu daqui todo sentimental me chamando de filha - eu achava estranho - o clima naquela casa realmente não estava 100% há dias.

Subi as escadas para ir até meu quarto pegar o notebook, passando pelo corredor vi a porta do quarto de Adam e Bill entreaberta, não era nada gentil da minha parte entrar onde não fui convidada, mas a curiosidade falou mais alto.

Entrei em passos leves observando o local de paredes brancas, os dois abajures que ficavam um em cada lado da cama estavam acesos e o local iluminado pela luz do sol que transcediam as cortinas brancas da janela que levava a sacada.

Um bilhete que estava em cima do travesseiro perto do abajur me chamou atenção, eu sei que é feio bisbilhotar a vida alheia mas já que eu estava ali, seria apenas um pecado a mais.

Sentei na cama para ler o que estava escrito no pequeno pedaço de papel. As palavras me pareciam confusas e um tanto desesperadas, coisas como “segurança” o que ele quis dizer com isso? Mesmo sem entender a fundo o teor daquelas palavras meu coração estava apertado e eu pude senti meus olhos arderem pelas lágrimas que se acumulavam. Ao final do bilhete o “B” me revelou quem tinha escrito aquilo.

- Bill. - Disse a mim mesmo ouvindo o som da minha voz ecoar pelo quarto. - Tom precisa saber disso.

Não sei porque mas sentia que Tom poderia ajudar, oras, quem mais saberia que diabos Bill queria dizer com aquelas palavras se não o gêmeo dele? Deixei o bilhete no mesmo lugar caso Adam chegasse e corri para casa de Tom que era no mesmo bairro - escondida do armário que Bill contratou com segurança há algum tempo, é claro -

Toquei a campainha duas vezes e Alice veio até a porta, pedi para que chamasse seu pai e logo Tom apareceu. Entrei no quintal de sua casa e ali mesmo expliquei tudo que havia lido, na minha cabeça parecia um jogo de cartas no qual eu era iniciante, nada fazia o menor sentido mas o olhar de profundo desespero de Tom dizia que ele entendeu tudo.

- Eu não acredito que esse idiota está fazendo isso de novo! - Ele tirou as chaves do bolso praguejando enquanto ia até a direção do carro.

- Isso o que? - Quase tive que correr para acompanhar seus passos largos.

- Seu pai é um imbecil Manuelle, um babaca suicida.

- O que? Como assim? - Questionei parando ao lado do veículo enquanto ele o destrancava.

- Olha é uma longa história. Vai pra casa, eu vou atrás daquele desmiolado, o sinal de GPS do celular dele deve estar ativado. Você fique em casa em segurança.

- Ahhh não mesmo! - O repreendi indo para o outro lado na porta do carona. - Eu vou com você.

- Não sonha pirralha. Você fica.

- EU VOU! - Disse mais alto fazendo ele se calar. - E você vai me explicar isso no caminho seja lá onde ele leve. Eu tenho o direito de saber.

Ele nada disse, apenas destrancou a porta e entramos no carro, seguindo para onde o GPS nos guiava.

 

Bill POV

 

Adam estava amarrado em uma cadeira, inconsciente e cheio de marcas fortes em seu rosto, uma pequena trilha de sangue escorria no canto de seu lábio inferior. Aquela cena fez meu corpo inteiro queimar de ódio.

Corri em sua direção sentindo o desespero tomar conta de mim, vê-lo daquele estado todo machucado me fez sentir péssimo. Quando encostei na corda que o amarrava, senti uma arma sendo engatilhada atrás de mim, me fazendo parar.

- Ora ora, o príncipe veio resgatar a princesa. - Virei-me devagar vendo Sauli e Alex parados na porta. - Que cena linda! Me senti até emocionado.

- Como você teve coragem de fazer isso, eu falei que…

- Ah sim, você falou que não era pra encostar um dedo na sua família, blá blá blá blá… - Sauli me interrompeu. - Sabe o que é, eu não curto negociar. Agora, 10 passos longe dele, vamos!

Ele fez gestos com a arma em minha direção, levantei as mãos andando com cautela longe de Adam - claro sem tirar os olhos dele -

- Sauli, por favor chega disso! - Ele riu alto dando mais um passo perto de mim, com a arma levantada.

- Ah Bill, que hilário você implorando! Sério, chega a ser engraçado.

- Por que está fazendo isso?! Já se passaram três anos!

- Três anos que acabaram com a minha vida! E sabe de quem é a culpa? - Ele perguntou dando mais passos parando bem próximo de mim, ainda com a arma em mãos. - É SUA!

O que eu senti depois foi um soco forte em meu rosto, cai no chão com a mão em meu nariz, sentindo o mesmo queimar e sangue cair em meu rosto.

- Já imaginou, sua vida se transformando em um inferno por causa de babacas como você? Perdendo emprego, cliente, empresa e até o direito de andar pelo país? Claro que não, porque você é o todo poderoso Bill Kaulitz, o que sempre está na frente não é mesmo?! - Ele dizia com ironia, transferindo um chute em meu estômago, me fazendo encolher meu corpo sentindo o ar falhar. - O que está sempre se saindo bem, o herói, o inocente. Você me dá raiva Kaulitz, RAIVA!

Ele não me deixou falar, começou a chutar o meu corpo em todos os lugares que conseguia alcançar, eu só conseguia me proteger com os meus braços e mãos.

- Sauli, vai com calma! - Ouvi Alex dizer com certa relutância e Sauli parou o seu ataque em mim, minha visão estava embaçada pelas lágrimas de dor acumuladas em meus olhos, senti meu corpo inteiro arder pelos golpes que foram transferidos em mim.

- O que foi Alex, vai dar pra trás agora? - Não conseguia ver direito o que ocorria na minha frente, já que a dor em meu corpo todo dificultava.

- Claro que não, eu só…

- Ah claro, Alex Claster sempre sendo um covarde. - Ouvia o Sauli dizer. - É sério que você ainda gosta dessa coisinha?

- É claro que não! Mas é que você sabe, a gente precisa dele vivo.

- Para que? Você sabe que os dois não vão sair vivos daqui. - Ouvi aquilo e meu corpo gelou, eu precisava sair dali.

- Eu só acho que você tá levando isso a sério demais. - Ouvi Sauli gargalhar, comecei a rastejar para perto de Adam e foi aí que percebi que ele estava acordado, me olhava aterrorizado com lágrimas em seus olhos, pedi para que fizesse silêncio com os lábios segurando um gemido de dor pela força que fazia.

- Alex, você é mesmo um babaca sabia? Acha mesmo que dando uma de herói os dois vão te perdoar? Eles vão é te colocar na cadeia seu imbecil! - Sauli dizia exclamando alto. - Foi realmente uma má ideia trazer um frouxo como você.

- E você é um doente lunático, querendo acabar com a vida de duas pessoas por nada! - Vi Alex dar um empurrão em Sauli com força. - Você vai acabar indo pra cadeia de qualquer jeito, idiota!

- Ah, cale a boca Alex, não venha me dar lição de moral! - Sauli empurrou Alex mais um vez e o mesmo pulou em cima dele transferindo socos em Sauli.

Ambos começaram a brigar, aproveitei a distração e me levantei sentindo meu corpo reclamar, corri até Adam, comecei a desatar o nó da corda com toda a rapidez que conseguia.

- A.. g-gente vai.. - Adam dizia entre soluços enquanto eu tentava tirar aquela maldita corda de seu corpo.

- Xiiiu, vai ficar tudo bem ok? A gente vai sair daqui! - Consegui desatar o nó tirando a corda de Adam, o peguei pela mão correndo o mais rápido possível daquele quarto e daquela maldita casa.

 

Adam POV

 

Eu nunca fui tão grato por ver a luz do sol como agora. Segurei firme a mão de Bill e corremos na direção do carro sem olhar para trás, tudo na minha mente passava tão rápido como uma música sendo acelerada. Eu não tinha mais controle dos meus atos, nem da minha visão, queria correr para longe dali com ele e entrar em um lugar seguro. Senti o toque das pedras embaixo do meu sapato, puxei comigo e continuei, ouvi um estalo alto vindo logo atrás de nós mas me neguei a me virar para olhar, queria apenas prosseguir.
Senti o toque da mão de Bill desaparecer das minhas, demorei alguns segundos para convencer meu corpo a parar já que minha mente não estava assimilando  nada em volta. Por que ele havia desistido sendo que estávamos tão perto de finalmente sair dali?
Olhei para trás buscando alguma explicação e o vi lá, deitado no chão de pedrinhas brancas que agora estavam vermelhas cobertas pelo sangue que escorria por trás de suas costas.

- BILL NÃO!!! - O grito que soltei fez minha garganta arder, corri até ele me ajoelhando ao seu lado, ele tossia e ofegava, repousei sua cabeça em minha coxa vendo que ela também sangrava. - Bill não, não não! Olha pra mim, vai ficar tudo bem ok? Não durma, vai ficar tudo bem!

Segurava sua mão com toda a minha força, lágrimas escorriam de meus olhos sem permissão, Bill tossia e tentava manter seus olhos abertos.

Escutei um carro parar bruscamente na entrada da casa, olhei para o mesmo vendo Manu e Tom saírem assustados.

- PAI! - Manu gritou desesperada e correu em nossa direção, segurou o rosto de Bill com as duas mãos e este sorriu fraco. - Pai por favor não faz isso! Por favor! Pai!

- Tom, chama uma ambulância! - Exclamei para Tom que estava de pé paralisado. - TOM!!

Meu grito o fez acordar, ele puxou seu celular de seu bolso discando os números em desespero.

Senti a mão de Bill começar a escorregar de minha mão, seus olhos começaram a se fechar fazendo meu coração disparar com mais rapidez.

- Bill, amor, hey! Fica aqui comigo, o socorro já tá vindo ok? Só fica comigo, não durma! Amor, lembra dos nossos planos? Lembra que íamos levar as crianças para ver a aurora boreal, nos casar de novo e ficar velhinhos juntos? Não me deixa aqui, fica comigo - Ele sorria fraco pra mim, seus olhos já estavam quase se fechando. - Não faz isso comigo Bill, por favor! Fica aqui!

A mão de Bill escorregou de meu aperto caindo em seu corpo, seu sorriso foi ficando cada vez mais fraco até ele se apagar por inteiro, seu rosto pecou para o lado já não demonstrando mais nenhuma reação.

Comecei a chorar apertando Bill em meu corpo, Manu gritava por Bill o chacoalhando enquanto Tom andava em círculos com as mãos na cabeça.

- Pai, acorda por favor! - Manu dizia em pleno choro. - PAI ACORDA, PAI!!!

 

Manu deitou sua cabeça na barriga de Bill e chorava com toda sua força, eu olhava para Bill rezando para que ele acordasse dizendo que estava tudo bem, mas isso não aconteceu.

A ambulância chegou minutos depois, com todo esforço sai de perto do Bill, entrando em outra ambulância para ser atendido, nem tinha reparado em meus machucados, pois eles não doíam mais.

Nos levaram para o hospital em questão de minutos, já havia algumas fãs no local esperando notícias nossas, entrei no hospital indo direto para a enfermaria.

Fiquei por lá recebendo a medicação, de acordo com o médico minha situação era leve, meus machucados eram superficiais, mas mesmo assim teria que tirar um raio x, para vê se não tinha nada quebrado.

Estava lá sentado com uma xícara de café em mãos, meus lábios, nariz, queixo e sobrancelha estavam com curativos. Minhas roupas ainda estavam sujas com o sangue de Bill, mas isso não me importava.

A porta da enfermaria fora aberta por Brooke que veio em minha direção chorando, me abraçou com cautela tentando não me machucar.

- Eu vim correndo assim que soube! - Ela disse se afastando. - Você tá bem?

- Um pouco, mas sim. - Respondi baixo, já me minha costela doía enquanto falava. - Onde estão os outros?

- Lá fora esperando notícias, só eu pude entrar. - Ela respondeu me olhando de cima a baixo. Se sentou ao meu lado e eu a abracei, começando a chorar. - Vai ficar tudo bem Adam, ele vai conseguir.

- Eu senti ele morrer em meus braços Broo. - Eu dizia entre o choro. - Eu não posso perder ele, não posso!

- E você não vai! Olha pra mim! - Ela segurou meu rosto entre suas mãos. - Ele já passou por muita coisa e conseguiu! Não vai ser uma bala estúpida que vai fazer tudo isso acabar! Bill é forte, ele vai conseguir!

Ouvia aquilo tudo em silêncio, sentindo Broo fazer carinho em meus cabelos, ainda chorava sentia meu peito arder.

Depois de alguns minutos o médico me liberou, sai da enfermaria com Broo e todos estavam lá - menos as crianças que Broo disse ter deixado com Juliette -

Simone veio em minha direção me abraçar, chorava baixinho e dizia que tudo ficaria bem.

Senti a falta de Tom e Simone me disse que ele estava na sala ao lado, sendo atendido já que ele veio ao hospital passando mal.

Fiquei lá sentado esperando notícias de Bill, a cada pessoa que saia daquela porta enorme fazia meu corpo inteiro parar, vários fãs e repórteres estavam do lado de fora esperando notícias.Tom saiu da sala em silêncio, parecia inerte em seus pensamentos, me abraçou com cuidado se sentando ao meu lado, todos ali estavam apreensivos por notícias. As horas foram se passando dando até tempo de fazer meu raio x - que o resultado por sorte não tinha nada -, depois de longas 3 horas de espera o médico apareceu, todos ali se levantaram automaticamente olhando para o médico, que estava com a costumeira feição séria.

- Então doutor, como ele está? - Simone perguntou quebrando o silêncio que se instalou ali.

- Conseguimos remover todas as balas em seu corpo, por sorte nenhum órgão foi atingido. - Todos ali respiraram aliviados. - Mas como seu cérebro ficou alguns minutos sem oxigênio, ele Infelizmente entrou em estado de coma, sem previsão de voltar.


Notas Finais


POR FAVOR, NÃO NOS MATEM! ~foge~

Até o próximo!


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