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História L.O.V.E. - Gaara x Ino - O verdadeiro Inoichi


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Hey, pessoal XD
Eu sei, eu sei, demorou a atualização, mas o tempo simplesmente fugiu e.e prometo tentar atualizar mais rápido =B
Sobre o capítulo… bem, acho que vocês podem gostar. A minha intensão não era fazer algo muito triste, mas meio que não dá para fugir quando alguém que você ama está mal.
Espero que gostem, boa leitura ^^~

Capítulo 5 - O verdadeiro Inoichi


O verdadeiro Inoichi

Gaara olhou para Ino, antes de tomar sua mão e puxá-la levemente, seguindo Temari e Shikamaru. O maior problema para ele não era leva-la até lá, mas o medo de que Inoichi pudesse ferir seus sentimentos outra vez.

Mesmo assim, ele seguiu seu instinto e a guiou pelas ruas que ela conhecia tão bem. Entraram no hospital e sem cerimônia, Sakura levou-a ao quarto de Inoichi, sem dar uma palavra. Gaara, Temari e Shikamaru ficaram na recepção a pedido de Sakura, que visava o bem de seu paciente.

Não era segredo para a médica o estado de Ino e nem o de Inoichi. Só sabia que havia um problema familiar, mas não tinha falado com Ino ainda e esperava poder assim que o Kazekage voltasse para Suna. Não queria tirar os momentos da amiga ao lado do namorado, o tempo deles já era reduzido o suficiente para que ela atrapalhasse.

─ Qual a situação dele? – Ino perguntou quando chegaram na porta.

─ Câncer no fígado devido às bebedeiras e à má alimentação. Estágio final. – Sakura respondeu prontamente. Ino a olhou com dor em seus olhos. Não queria perder seu pai, era muito cedo. Não estava pronta ainda. E sabia que nunca estaria.

─ Má alimentação?

─ Sim. Anos disso. Comendo pouco, comida que não era saudável, misturando bebidas pesadas com pouca coisa no estômago, não é uma boa coisa. Nunca. Piorou porque sua família tem histórico de vários tipos de câncer. Sua mãe teve câncer ocular, sua avó teve no útero…

─ Eu sei, não precisa ficar lembrando. – Ino comentou irritada. Viu o pai respirando com alguma dificuldade e seu coração se apertou. Ele já estava nos aparelhos e não parecia nada bem. – Pode manter discrição sobre o bebê? Não preciso de toda a merda que a vila vai me dar, nesse momento.

─ Minha boca é um túmulo muito bem fechado.

Ino não duvidava.

Levou ainda alguns minutos para que Ino conseguisse reunir coragem o suficiente para abrir a porta. Inoichi olhou para a porta e esboçou um pequeno sorriso ao ver a filha entrar em seu quarto. Temera ter que partir sem dizer-lhe todas aquelas coisas que tinha guardado por anos.

A verdade é que ele tinha medo. Muito medo mesmo. Medo de que ela fosse abandonada. Medo de que ficasse sozinha. Medo que fosse morta. Medo de tudo o que o mundo lhe daria a partir de agora e que ele simplesmente não poderia evitar e nem amenizar.

Olhar para sua filha e ter a consciência de que ela era uma mulher, de que em breve ela seria mãe e que já era esposa – com ou sem papéis comprovando o fato – o deixavam temeroso. Não queria estar só no final.

─ Filha. – Ele balbuciou com o carinho de um moribundo que vê todo o seu mundo caminhando lentamente para ele.

Ela chegou ao seu alcance e ele entrelaçou seus dedos frágeis aos dela, alvos e quentes, o sangue correndo rápido pelas veias dela aqueciam sua pele e o calor já conhecido desde que ela nascera o faziam sentir-se em casa.

─ Oi, pai.

Ino não poderia dizer como ver seu pai naquela cama a machucava. Queria poder trocar de lugar com ele. Daria sua vida, até mesmo sua alma para tirá-lo dali, para que ele pudesse ter mais tempo de vida.

─ Eu te amo.

─ Eu sei, pai. Eu também te amo.

─ Eu quero que se lembre disso. Eu te amo. Você foi e continua sendo o meu maior acerto. Meu orgulho.

─ Mesmo com o bebê?

─ Ainda mais com o seu bebê.

─ O senhor não está mais bravo?

─ É claro que estou! – Ele riu fanho, sem humor. – Esse Gaara não perdeu tempo, ein? De qualquer forma… se você o ama… e eu sei que o faz, não há nada melhor do que um filho. Ainda mais agora. Eu não quero que esteja sozinha.

─ Sakura já te disse?

─ Que eu não vou conhecer meu neto? Já. Eu sinto tanto por isso.

─ Tudo bem, pai.

Não estava. No âmago de Ino, ela sabia que não estava. As lágrimas estavam quase saltando de seus belos olhos, mas ela as prendia fortemente. Não queria chorar frente ao seu pai e deixá-lo pior.

Havia um monte de sensações que se misturavam dentro dela. Alegria, raiva, impotência, medo e amor. Não conseguia fugir dessa confusão e a única coisa em que conseguia pensar é que precisava ir ao templo fazer uma oração por seu pai. Se não podia salvá-lo, podia garantir, pelo menos, que ele tivesse uma passagem anqüila eencontrasse sua mãe no reino dos céus.

─ Não está tudo bem. Eu fui um idiota. Não sei porque agi daquela forma. Bem, eu sei, mas esqueça. Eu não devia ter lhe esbofeteado.

─ Pai…

─ Ino, tome cuidado. E por favor, nunca se esqueça que eu te amo, a? Papai vai sempre estar com você. – Inoichi disse em meio a tosses e Ino soube que precisava deixá-lo descansar.

─ Eu nunca esqueceria, pai. Te vejo depois. – Disse beijando a testa do pai e vendo um enfermeiro abrir a porta, sugerindo, silenciosamente, que ela saísse.

Ino virou-se e deixou finalmente, que as lágrimas caíssem. Como se um tornado estivesse balançando suas bases, ela só queria enrolar-se numa bola e chorar até que toda aquela dor parasse.

Andou pelo corredor rapidamente, direto para os braços de Gaara. Ele era o único que poderia confortá-la agora. E o amor de sua vida não a decepcionou. Abriu os braços e apertou-a contra ele, sem importar-se com os olhares curiosos.

Ino fechou os olhos e deixou-se sucumbir à dor, pelo menos um pouco. Só o suficiente para parar de chorar e conseguir falar adequadamente. Algumas pessoas cochichavam e recriminavam, mas ela, pela primeira vez, não se importou.

─ Podemos ir ao templo? – Perguntou olhando-o nos olhos. Finalmente Ino notou a falta de Temari e Shikamaru. – Onde a Tema e o Shika foram?

─ Avisar os pais do Shikamaru e do Chouji do estado de seu pai. Quer comprar algo antes de irmos ao templo? Em Suna costumamos oferecer frutas tropicais ao nosso guardião e a Kami-sama. Não conheço as tradições daqui tão bem.

─ Frutas silvestres. – Ino forçou um sorriso e sentiu os polegares dele limparem suas lágrimas. Gaara depositou um beijo tímido na ponta de seu nariz e depois em sua boca, sem aprofundá-lo. Pegou-a pela mão, como se fosse criança e praticamente a arrastou para longe dos olhares curiosos.

Continua!

 


Notas Finais


Espero que tenham curtido!

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Beijinhos ^^


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