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História L.O.V.E. - Gaara x Ino - Prepare-se para a queda


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Eu sei que demorou =X então para não enrolar mais, vamos à leitura =D

Capítulo 9 - Prepare-se para a queda


Capítulo 09 – Prepare-se para a queda

Ino fechou a porta do quarto onde seu pai estava hospitalizado com uma sensação de pesar que parecia vir em tom de aviso. Não se deixou pensar muito sobre isso, não querendo sentir-se ainda mais deprimida e caminhou lentamente pelos corredores indo em direção à saída.

Não havia nada que pudesse fazer para salvá-lo. Nada que nenhum médico, nem mesmo Tsunade, poderia fazer algo para ajudá-lo a sobreviver. Quão irônico isso era? Quantas vezes seu pai ajudara e salvara a vila em interrogatórios, tomando informações secretas? Quantas vezes ele a deixara sozinha em casa para se dedicar à alguma missão rank S?

Decidiu ir ao mercado antes de voltar para casa. Queria que Gaara estivesse aqui, ele poderia ajudá-la a passar por isso, mas provavelmente não chegaria por agora. Ele havia acabado de partir, devia demorar ainda uns 15 dias antes que ele voltasse para vê-la.

Comprou algumas verduras, pães, um suco de caixinha e uma caixa de dangos, levando o saco de papel marrom nas mãos, enquanto caminhava lentamente pelas ruas. Assim que chegasse em casa faria a ligação internacional para sua tia, ela viria, tinha certeza disso.

Pegou a chave em sua bolsa e abriu a porta do pequeno apato*, segurando suas compras firmemente com a outra mão. Sentiu alguém firmá-las e olhou para cima a tempo de ver Sai tomá-las de suas mãos.

─ O que pensa que está fazendo, Sai?

─ Iniciando minha nova missão. A recebi recentemente e me parece que devo protegê-la.

─ Mas, o quê…? – Ela calou-se lembrando da conversa que tivera com Gaara pouco antes dele partir. Então ele realmente cumpriu a promessa, me arrumou um guarda.

─ Posso? – Ele perguntou olhando para dentro do apartamento, ela assentiu afirmativamente e ele passou por ela, depositando as compras em sua mesinha de jantar. Ino fechou a porta em seguida, trancando-a.

─ Olha, Sai, eu realmente não preciso de um guarda, isso é exagero do…

─ Sei sobre sua gestação, Yamanaka-san.

─ Ino. Chame de Ino. – Ela disse lentamente, conforme a surpresa a pegou.

─ Certo. Recebi uma missão e vou cumpri-la. Gostaria de me inteirar sobre a situação completamente.

─ Estou tendo uma gravidez normal até o momento e não há qualquer ameaça ao meu redor, como pode ver.

─ Eu duvido, afinal, há ameaças em todo lugar. – Ino não pôde deixar de concordar com a afirmação, como uma ninja, ela sabia disso melhor do que havia afirmado. Ele voltou a questioná-la, parecendo muito interessado:

─ Qualquer complicação?

─ Nenhuma. Preciso fazer uma ligação, se importa de ficar aqui só? Pode ligar a TV se quiser.

─ Faça o que tem que fazer. – Ele respondeu optando por permanecer quieto. Havia aprendido mais com Sakura nestes anos de “time” do que em toda sua vida como parte da ANBU, em quesito de disfarces. Sabia bem o suficiente que não iria querer irritar a loura com suas piadas sem graça que lhe renderam bons socos e tapas advindos da ninja esquentadinha que era discípula da atual hokage.

[…]

Discou os números sem nem precisar dar uma segunda olhada e certificar-se de que estavam corretos. Tocou três vezes, antes que sua mãe de criação atendesse. A voz jovial foi ouvida com um tom alegre, Ino suspirou de alívio, tomando um pouco mais de coragem. Não queria contar para Mayume dessa forma, mas não havia saída.

─ Oi, mãe.

─ Querida, aconteceu alguma coisa? – Mayume instantaneamente tornou-se preocupada.

─ Nada. – A loura garantiu-lhe e sentiu uma fisgada no peito, era uma mentira. – Nada comigo, quero dizer.

─ O que houve? – Mayume disse sentando-se em uma poltrona. Ino ouviu o som de pano sendo amassado e soube que poderia dizer, já que a mãe estava sentada e obviamente esperando por coisas pesadas.

─ Papai está doente.

─ O que ele tem agora? – A mulher comentou com uma bufada. Inoichi tinha uma saúde de ferro, parecia inquebrável e Ino nunca havia se preocupado com a saúde de seu pai antes, mas isso havia mudado nas ultimas semanas.

─ Está doente de verdade. – Não quis dizer a palavra “câncer”, parecia que tornaria tudo muito mais mórbido. Odiava essa doença, nunca havia entendido como ela poderia ser tão invasiva, tão… cruel. Não podia fazer nada e por isso é que não atuava ativamente no hospital, o sentimento de impotência a matava.

─ Querida? O que houve com Inoichi? – Mayume perguntou pressentindo no silencio de Ino, que algo ia muito mal.

─ Ele está morrendo. – Ela sussurrou as palavras como se dizê-las em voz baixa deixasse tudo menos pesado.

─ É impossível. – Mayume sussurrou sem ar. – É Inoichi, ele não…

─ Ele está com câncer. – Respondeu fungando. – Ele quer vê-la antes de… ─ Sentiu-se incapaz de terminar a frase, conforme as lágrimas molhavam seu rosto e a dor a sufocava lentamente.

─ Está tudo bem? – Sai perguntou entrando silenciosamente no quarto. Ino fungou, enxugando o rosto, que tornou-se avermelhado.

─ Fique na sala. – Pediu asperamente e ele saiu depois de olhá-la bem. Ino fechou os olhos, tomando uma respiração trêmula. – Você virá? – Perguntou, mas em seguida, o telefone ficou mudo e ela acabou por ouvir o som da chamada caída.

Ela sentou-se no chão lentamente, seu peito parecia que ia explodir de dor e não podia fazer nada sobre isso também. A impotência poderia rasgá-la ao meio e não se importaria, agora, nada mais importava além de livrar-se daquele sentimento, daquela agonia que deixava-a apática ante as situações que vinha vivendo.

Sentia-se tão sozinha que poderia ser a única pessoa no mundo.

[…]

Temari parou na pousada para comer algo. Era pouco mais que duas da tarde, mas não tinha comido muito durante o caminho e precisava repor as energias. Não adiantava correr, era três dias para ir e três para voltar.

Viu a pomba branca de Konoha passar, indo em direção à Suna e imaginou qual seria o problema, mesmo assim, não podia fazer nada de onde estava. Entrou na parte onde servia refeições novamente e pegou um prato. Havia tomado um banho e estava pronta para comer algo, seu estômago reclamava pedindo uma refeição decente.

Escolheu um tradicional prato de Yakisoba com suco de tomate, perfeito para repor os líquidos que havia perdido com a caminhada sob o sol impiedoso de Suna. Perguntava-se se poderia ser alguma coisa com Ino e recriminou o pensamento. Era idiotice preocupar-se com ela agora. Ino teria um guarda provisório, sabia que Gaara provavelmente havia pedido por isso, ele não a deixaria desprotegida por mais tempo do que o necessário.

Esperou ainda alguns minutos e quando pegou a estrada novamente, quitando sua dívida recente na pousada, era por volta das três da tarde. Voltou a correr, aproveitando que estava perto da floresta que dava acesso mais direto aos portões de Konoha. Ainda tinha um longo dia de viagem para percorrer e queria estar em seu melhor estado para começar a trabalhar imediatamente, se fosse necessário.

[…]

A noite caía quando Ino finalmente saiu de seu quarto. Havia chorado boa parte da tarde e quando acordara – misteriosamente posta na cama, mas o mistério acabou quando viu Sai sentado no sofá, com o caderno aberto sobre o colo e desenhando algo – sentia fome. Viu que era 7 horas e 32 minutos, no relógio do micro-ondas e pôs-se a cozinhar um macarrão e a cortar os incrementos.

─ Está com fome, Sai?

─ Um pouco. – Ele admitiu baixo, vindo para seu lado. – Quer ajuda?

─ Não precisa. Sabe algo de Gaara? – Resolveu perguntar, apenas para manter uma conversa com ele.

─ Não exatamente.

─ Como assim? – Perguntou com a faca a meio caminho de cortar os quitutes.

─ Sei que ele é o requeredor dessa missão e pai do bebê.

─ E o que mais? – Ino questionou subitamente curiosa.

─ Minha missão dura até que alguém venha me substituir, em aproximadamente uma semana.

─ Tem ideia de quem será? – Ela já sabia a resposta, mas resolveu perguntar apenas para ter certeza.

─ Shikamaru e Temari. – Sai respondeu-lhe num tom sem sentimento. Ino assentiu afirmativamente e terminou de cortar os quitutes, colocando-os no macarrão.

[…]

Ino sentiu o sol começar a queimar seu rosto e surpreendeu-se por conseguir dormir tanto. Levantou sentindo uma pequena vertigem e correu para o banheiro a tempo de jogar o jantar fora, na privada.

Gargarejou água em sua boca com gosto ruim e aproveitou para tomar um banho rápido. Entrou no chuveiro e deixou que a água morna lavasse os últimos vestígios de sono.

Saiu do chuveiro e se vestiu rapidamente. O inverno começava a ir embora e trazer a primavera. Poderia ser a primeira vez que veria as flores desabrochando sem a atenção cuidadosa de seu pai. O pensamento a deprimiu.

Ino caminhou para fora do quarto, vestindo um vestido de mangas e meia-calça que a protegeria do frio do meio de manhã. Sai assustou-se e caiu do sofá no chão, acordando e parecendo ligeiramente desnorteado, ao ser pego ainda dormindo.

Ela ligou a chaleira e depositou leite na panela para aquecer. Pegou três pães e os cortou em fatias, colocando no forno, para aquecer. Em minutos, os dois estavam comendo torradas com manteiga, chá e leite branco. Ino optou por leite, Sai por chá. Depois de comer em silencio e limpar a sujeira, os dois saíram da casa.

─ Vamos a floricultura? – Sai perguntou confuso por estarem indo na direção errada.

─ Não. Estamos indo ao hospital. Tenho exames hoje, depois iremos para a floricultura.

Ele assentiu afirmativamente e em instantes estavam lá. Sakura pediu que Sai esperasse na sala de visitas e levou a loira para a sala de exames. Verificou a pressão, tirou sangue, olhou a glicemia e então foram para uma nova sala, iam escutar o bebê pela primeira vez.

Sakura colocou o estetoscópio sobre a barriga lisa de Ino e pareceu bastante satisfeita. Abriu as portas de um armário atrás dela e começou a pegar algumas coisas. Ligou uma “cabeça” a um cabo grosso e pegou um gel especial.

─ Parece que o bebê está bem e saudável. Agora eu preciso realmente vê-lo e ouvi-lo. Você está pronta?

─ Você não o ouviu?

─ Sim, mas preciso ver o desenho dos batimentos para ter certeza de que está saudável. Não dá para ver muito, vai ser só um borrão.

─ Ok. – Ino disse, indo trocar de roupa, voltando apenas de calcinha e sutiã.

Depois que a médica passou o produto em sua barriga, Ino aguardou, até que sem aviso nenhum conseguiram ouvir um “tum” constante e forte. Era insistente, mais alto do que o normal para as seis semanas de Ino.

─ Isso é… ─ A loura começou a perguntar, mas a emoção inundou seu coração, fazendo sua voz ficar presa.

─ É o coração do seu filho, Ino. – Sakura disse sorrindo. – Seu filho e de Gaara, um protegido de Suna e Konoha.

[…]

Gaara assinou o relatório dos gennins e sentiu um puxão no coração. Massageou a área e ganhou um olhar intrigado de seu irmão.

─ Está tudo bem, Gaara? – Kankurou perguntou arqueando uma sobrancelha.

─ Está. – Ele respondeu dispensando o time de gennins e o jounin que os liderava.

─ Quer um médico? – Baki perguntou suspeitando de alguma doença. – Pode ser grave.

─ Foi só um puxão. Não é nada demais.

[…]

Temari suspirou alegre quando finalmente viu o portão de Konoha. Levaria mais uns 20 minutos até chegar lá, mas poderia descansar antes de rever Shikamaru. Desde a noite passada que sentia uma sensação estranha.

Pulou o mais rápido que pôde entre as árvores e alcançou o chão quando estava próxima o suficiente para o solo ser quase plano. Shikamaru a esperava no portão, como sempre.

Foi com um choque que reparou que ele não estava sozinho, mas acompanhado pelo pai. Parou a alguns passos deles e foi caminhando. Olhou em volta, dando falta de Ino.

Se não foi para passar a missão, porque Shikaku está aqui?

[…]

Ino saiu da sala de exames com um grande sorriso no rosto e no mesmo instante, alguém sussurrou algo no ouvido de Sakura que a deixou branca. Ela deu algumas ordens antes de virar-se para a amiga com o sorriso escorregando.

─ O que foi? – Ino perguntou sem entender.

─ Seu pai piorou. – Sakura responde-lhe com a voz triste. – Está mesmo pior. Não vai passar do fim de semana, Ino.

─ Quem esse… ─ Ela disse começando a seguir o rapaz, querendo tirar satisfações.

─ Ino. – A jovem senhora Uchiha a segurou delicadamente pelo pulso. – Você não vai querer vê-lo agora.

─ Por que não posso ver meu pai agora?

─ Ele está recebendo a medicação. – Sakura não parecia estar lhe dizendo tudo, mas acatou a resposta quando Sai se pôs à seu lado, parecendo disposto a levá-la de lá.

─ Vamos. – Sai disse duramente e Ino o olhou com o rosto expressando irritação.

─ Vamos? Você é só o coitado que está de guarda, não pode mandar em mim.

─ Não estou mandando em você. – Sai respondeu em tom de explicação quase infantil. – Estou dizendo para irmos. Não vai adiantar fazer chilique, não ajudará seu pai e só prejudicará seu bebê.

Ino forçou-se a ouvir a voz da razão, mas ressentiu-se porque Sai não a deixou descontar a raiva e frustração que sentia no pobre iryonin*. Ela virou-se e começou a caminhar a passos duros em direção à floricultura.

Sai não disse nada, agradecido o suficiente por ela não ter lhe dado nenhum tapa e o mandado para a enfermaria. Ino abriu a floricultura e ele ajudou-a a organizar tudo para começar a receber os clientes. Eram quase 11 da manhã, o maior movimento começava pelas duas da tarde.

Ino começou a limpar o balcão que acumulava um pouco de poeira, pedindo-o para puxar mais para a porta alguns vasos com flores grandes. Ele varreu o chão, enquanto ela se atualizava sobre as vendas dos últimos dias. A caligrafia da mãe de Chouji era clara nas notas.

Kameko chegou para o serviço parecendo animado e a loura já empurrou-lhe dois embrulhos grandes, mandando-o colocar na cesta. Ino concluiu mais cinco buquês antes do rapaz poder ir entregar tudo.

─ E não esqueça do…

─ Cartão. Eu sei. – Ele disse com um riso jovial e saiu deixando Ino e Sai sozinhos novamente. Ele suspirou incomodado com o silencio que estava se estendendo entre eles.

Normalmente ele gostaria, mas não queria brigar com uma amiga. Eles eram preciosos e havia aprendido a confiar em cada um deles, sentiria falta da amizade dela, apesar de não serem exatamente próximos, haviam trabalhado juntos enquanto Suna e Konoha haviam entrado em guerra, há quatro anos atrás.

─ Ino… hum… eu não queria…

─ Eu sei, Sai. – Ino o interrompeu. – É só que tem sido estressante. Sinto muito.

─ Eu também. – Ele disse assentindo afirmativamente e colocou a vassoura no armário ao fundo da loja. – Quer uma ajuda?

─ Não. Senta aí.

─ Não senta não! – Temari disse com bom humor, entrando na loja. – Cheguei.

─ Tema!

Ino contornou o balcão e abraçou a amiga com força. Temari respondeu igualmente e a dona da floricultura olhou com curiosidade para Shikaku, que os acompanhava.

─ Veio passar a missão, Shikaku? – Ela finalmente perguntou.

─ Não, Ino. – Ele disse com a voz rouca. – Vim trazer… essa moça. – Ino olhou-o inquisidoramente pelo tom usado. Era um claramente desagradável. Temari o ignorou completamente.

─ Acho que podemos começar. – Temari disse olhando o namorado e ignorando o sogro. – O que acha?

─ Não quer descansar?

─ Na casa dos seus pais? Prefiro adiar. – Ela usou um tom frio para completar a sentença, olhando Shikaku. – Não é assim com as doenças? A gente adia enquanto pode.

─ Está insinuando algo? – Shikaku perguntou com olhos apertados.

─ Eu não insinuo, se quero dizer algo, apenas digo. – Temari respondeu no mesmo tom frio.

─ Venho buscá-los para o almoço. Os três.

─ Não precisamos de uma escolta. – Shikamaru respondeu desgostoso. – Estaremos lá, pai.

─ Aconteceu alguma coisa?

─ Sai você ficaria aqui mais um tempo? – Shikamaru questionou-o sem jeito.

─ Claro. – Ele respondeu se postando atrás do balcão.

Os três entraram na casa que fora de Ino por tantos anos que as lembranças a invadiram imediatamente ao olhar o portão redondo que levava à cozinha. O sofá simples, uma televisão grande na parede… tudo a fazia lembrar-se dos anos mais felizes de sua vida.

─ Meu pai quer a Temari em casa, mas precisamos que você esteja lá também. – Shikamaru disse rapidamente, era a melhor forma com Ino.

─ Por quê? – Ino perguntou saindo de seus pensamentos melancólicos.

─ Gaara pediu que nós dois te protegêssemos. – Temari respondeu sentando-se. – Agora porque seu pai decidiu isso agora, eu não entendo.

─ Porque o tio estava daquela forma, Shika-kun? – Ino perguntou sentando ao lado da amiga.

─ Meus pais querem conhecê-la melhor. – Não era uma completa mentira, mas não livrava-o da culpa de não dizer totalmente a verdade.

─ E eu preciso estar lá? – Ino questionou sem entender.

─ É complicado. – Ele resmungou, olhando pela janela e invejando as nuvens, seu passatempo favorito.

─ Temos que te proteger e eu tenho que estar lá. Você ouviu Shikaku? Ele parecia estar lidando com um criminoso, não comigo. – Temari soou chateada e suspirou. Shikamaru sentiu a culpa comendo-o, mas as preocupações de seus pais eram válidas e ele havia prometido a Chouji que seguiria o plano.

─ Querida… vai dar certo. – Ele disse e Ino segurou a mão da amiga protetoramente.

─ Os pais do Shikamaru são legais depois que você se acostuma. – Assegurou, torcendo para que nada esquisito acontecesse nos próximos dias. Isso era a única coisa que poderia esperar.

─ Eu esqueci. – Temari começa a dizer e entrega-lhe um pergaminho pequeno. – Gaara pediu para te entregar isso.

Ino o aceitou, não poderia ler agora, somente à noite, mas estava curiosa. Sentiu-se acarinhada pela atenção que ele lhe dispensara em meio aos afazeres no país dele.

─ A areia já está te seguindo. – Temari comentou despreocupadamente e olhou-a com um sorriso pequeno. – Você já fez algum exame?

─ Sim. – Ino disse sorrindo ao lembrar do som do bebê. Teria que ir de novo em algumas semanas e esperava que Gaara pudesse estar lá e ouvir o som também. Ele ficaria feliz, pelo menos era o que ela esperava.

A saudade parecia gritar em seu peito e só pôde esperar que tudo continuasse a correr bem. Esperar a lembrou do pouco tempo que seu pai tinha, mas não deixou o pensamento deprimi-la, precisava se reerguer pela pequena criança que crescia dentro de si, mesmo que o sentimento fosse tão ruim que parecia querer parti-la em vários pedaços, ela tinha que aguentar pelo bebê que os dois geraram e que já era tão amado.

Continua!


Notas Finais


Glossário:
Apato – Apartamento no Japão é chamado de “apato”.
Iryonin – Ninja médico.

Para quem não entendeu o lance da guerra, explicando rapidinho, quando eles tinham por volta dos 16/17 anos, entraram em guerra contra Suna. Um boato que os membros da Akatsuki espalharam na esperança de conseguir ambos os jinchurikis de forma mais fácil. Atualmente, Ino está com 20 anos, junto com a maioria de seus amigos. Se quiser ler mais sobre isso, não perca a estréia de “Enigma” /merchan/ kkkk
ESQUEÇAM o Shippuden. Quando eu comecei a escrever essa história, não sabia da existência disso e por isso, só levem em consideração o clássico.
Espero que tenham gostado, desculpem o texto extremamente longo ^^’’’’ e a demora! Estou tentando me organizar e postar com mais frequência, mas tem sido difícil =/ mesmo assim, digam o que acharam, eu amo responder os comentários de vocês =D
Como sempre, quem quiser ver as novis, por favor, acesse meu blog (http://escrivinhala.blogspot.com/)! Lá tem tudo sobre todas as minhas histórias e muito mais ^^~
Beijos!


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