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História Love ... - Menina mimada


Escrita por: GrHonorato

Notas do Autor


Primeira fanfic minha ...
Espero que lhes agradem !
Bjjs!

Capítulo 1 - Menina mimada



Era o pacote completo: Domingo, festa e diversão
Era para uma hora dessas eu já estar dormindo ou revisando a aula de amanhã, mas essa não sou eu, essa garota sem grança, hoje está morta! Algumas pessoas podem pensar que sofro de alguma doença, algum distúrbio de personalidade, eu não ligo, a muito tempo deixeii de ligar para a opinião dos outros.
Era 1h da manhã quando meus pais chegaram da viagem. Uma filha normal, esperaria os pais na porta e os abraçava fortes, dizendo que estava morrendo de saudades. Mas essa não sou eu! Se eu não sinto saudades dos meus pais? Sim, é logico que sinto. A pergunta é: Será que eles sentiram saudades da filha? Isso eu não posso lhe responder! Mas posso lhe falar uma coisa, eles não querem simplesmente uma filha, eles querem uma filha inteligente, uma filha decente e isso infelizmente eu não sou! Outra coisa, eles não sabem disso!
Já era de manhã quando tinha acordado, quando desço meu pai e o tio Marcos estavam conversando sobre Robert Chay, o maior e mais perigoso empresário que tinha na cidade,meu pai odiava aquele homem, quer dizer, a minha família toda odiava ele, Não sei o verdadeiro motivo para isso, só que nasci e todos odiavam ele e eu meio que me acostumei e acabei o odiando também.
- Quem fez uma festa nessa casa ontem a noite !?- Meu pai aparece e olha diretamente pra mim, eu abaixo a cabeça tentando disfarça o medo nos meus olhos
- Os vizinhos acabaram de reclamar de uma tal festa que eles disseram ter sido aqui! E vocês sabem como eu odeio esses vizinhos e ainda dão motivos para eles reclamarem comigo de alguma coisa!                                                                                                                                                    Eu levanto da mesa e vou em direção a escada
- James Gonçalves, aonde você pensa que vai mocinha !?
- P-pra escolar né pai - Ele continua a me encarar.
Sabem "os vizinhos" que o meu pai tinha acabado de falar? Então, eles não eram nada mais nada menos do que a família de Robert Chay.

Quando cheguei na escola, fui direto para a sala de aula, assim que entro percebo que tinha um novato e aquele idiota estava sentado no meu lugar.
- Por favor , o rapaz pode sair do meu lugar? - Falo tentando parecer educada.                                                                                                               - Que eu saiba aqui não tem lugar marcado? - Ele me encara.                                                                                                                                                  - Não sabe ler idiota!? - Aponto para a banca.
- Está escrito James, por acaso o seu nome da senhorita é James? - Ele fala com sarcasmo.
- Não imagina, o nome da sua mãe que é James! - Me altero.
- Miguel o nome da minha mãe é James? - Ele fala com um garoto que estava sentado em sua frente.
- É obvio que não Justin, não acredito que você esqueceu o nome da sua própria mãe! (Risos).
- Eita, desculpa fia, mas o nome da minha mãe não é James. - Eu já estava saindo do serio com aquele garoto.
- Saia da minha cadeira! - Grito.
- E se eu não quiser sair. - Ele volta a me encarar.
- Sai da minha cadeira logo, antes que eu comece a ser agressiva.
- Até que pra uma nerd, você é bem esquentadinha (Risos)
Nerd? Quando olho para minha roupa, percebo que ainda estava com a jardineira roxa, que minha mãe tinha comprado fazia uns 3 anos.
- Gostei do modelito novo! - Escuto a voz de uma menina, quando viro a Rafa, está atras de mim.
- Cala a boca Rafaela!

- Calma James, apenas dei a minha opinião, mas o que esta acontecendo aqui?
- Esse cretino não quer sair do meu lugar! - Olho fixamente pra ele.
Ele levanta os olhos
- Se a sua amiga pedir com educação, eu posso ate pensar no caso.
- Por favor? - Ele continua a me olhar.
- Por favor ... - Falo baixo.
- James! - A Rafa insiste.
- Já falei! - Ele se aproxima de mim.
- Foi um prazer conhece-lá, senhorita James (Risos)
- Eu não posso dizer o mesmo- Dou um sorrisinho falso e sento, a Rafa puxa uma cadeira e senta do meu lado.
- Não vai trocar de roupa? - Ela pergunta.
- Não, porque? Cansei de ser essa menina rebelde que mente pros pais, vou ser, uma garota normal!
- Está tirando onda da minha cara né?
- Eu pareço está brincando Rafaela?
- Parece (Risos)
- Eu tou brincando sou besta! (Risos)
- Ufa! Pensei que tinha perdido minha melhor amiga. - Fala me dando um abraço forte.
- Mas agora eu preciso trocar de roupa!
- Ops! Eu acho que agora vai ser bem difícil! - O Professor de Química estava parado em frente a porta.
- Eu vou sair, querendo ele ou não!
Levando pegando a minha bolsa e a ajeitando nas minhas costas. O professor é um homem de meia-idade, de costa para a sala, os cabelos brancos na altura do ombros, com certeza impediram que me veja. Saio e ando pelos corredores, que antes cheio de gente, agora completamente vazio.

5 Minutos depois volto para a sala, mas o plano de entrar sem ser percebida não dar certo. Quando estou próxima a minha banca, sinto um puxão no meu braço.
- Como você conseguiu sair?

Tentando disfarça o medo respondo.
- Ué, com as pernas professor (Risos)
- James Golçalvez, o que vai acontecer se eu lhe der uma suspensão!?
- Eu vou ser suspensa! - A sala toda caiu na gargalhada. 
- Eu já mandei você parar! - A pressão no meu braço aumenta.
- Na verdade professor, o senhor não mandou não!
- Pare de brincar comigo, senhorita James! - Ele grita com os olhos fixados em mim.
 - E se eu não quiser! - Ele começa a aperta o meu braço mais ainda.
- Isso está doendo da pra me soltar! - Tento me afasta dele, mas ele me puxa novamente.
- Da pra me soltar, por favor , isso está me machucado!
- Está se divertindo agora, senhorita James? (Risos)
- Dá pra me soltar!?
- Solta o braço dela agora! -  Uma voz chama a minha atenção, procuro com os olhos o dono daquela voz e acabo me deparando com o novato, que minutos atrás estava sentando em meu lugar, em pé no fundo da sala. 

- Moleque você vai mesmo discutir comigo, por causa de uma garota com essa!? - Ele insinua como se eu fosse alguma prostituta.
- Acho que quem decidi isso sou eu!

Depois de termos levando uma reclamação do reitor eu e o novato somos liberados.

Caminhando no correndo, tento me aproxima dele para puxar algum assunto, mas antes que eu possa falar alguma coisa ele se afasta.
Quando estou me aproximando do refeitório, alguém toca no meu ombro.
- O que foi aquilo na sala de aula? - Quando olho pra trás o André estava com os braços cruzados por cima do peito, encostado em um dos armários, olhando em seus olhos percebo que não está nada contente..
- Do que você está falando? - Pergunto confusa.
- Me falaram que o professor de química reclamou com você, por ter saído da sala sem a permissão dele, de novo ...
- Se você já sabe disso, porque me perguntou o que tinha acontecido? - Respondo me encostando junto com ele no armário.
- Você não cansa James, todo dia vai pra diretoria por causa disso, você não acha que tá na hora de seus pais saberem quem realmente você é!? - Grita fechando os olhos.
- Ata, isso vai ser muito simples né, "Oi pai e mãe, sabe aquela James, quieta, inteligente que vocês pensaram que eu era, então, ela não existe a 3 anos, quem tá falando aqui é um menina mimada, que sempre é suspensa, reprovou 3 vezes em química e que tem uma tatuagem enorme de um dragão nas costas!" Me poupe, se eles realmente quiserem saber disso passariam mais tempo com a filha, do que presos em uma sala de reunião.
- Rapidinho ... - Ele se afasta e começa a me encarar. - Você fez uma tatuagem de dragão nas costas!?
- Ainda não!
- James você não acha que eu vou deixar você fazer essa besteira na sua vida, seus pais confiam em mim!
- Confiam tanto, que nem sabem que o "segurança" que eles pagaram, namora a filha deles.
Ele se assusta
- Calma, ninguém vai saber que você e a Jeniffer dormiram juntos, ops, falei demais, Bye André.
Depois das aulas.
Andando pelo corredor, encontro o Justin, é acho que esse é o nome dele, parado em frente a porta como se tivesse esperado alguém.
- Finalmente a donzelinha saiu do banheiro. Não acredito que levei uma reclamação por sua causa! - Grita apontando o dedo em minha direção.
- Me defendeu por quis, ninguém mandou você dar uma de herói! - Mas ele não responde vira de costas e vai embora.
Quando estava saindo da escola, acabo pisando em um resto de sopa que estava no chão, tento levantar mais não consigo.
- Decidiu fazer plantão na escola James? (Risos) - O Justin aparece sorrindo pelo corredor.

- Você não tinha ido embora?

- Decidir voltar- Responde em meio a risos.

Apontando para mim, fala:
- É logico que não, torci meu pé ou você não percebeu!? - Ele começa a se aproximar
- Não se atreva a encosta um dedo em mim!
Eu tento levantar mas é em vão e acabo caindo de novo. 
- Vai ficar rindo seu idiota!? Queria ver se fosse você no meu lugar!
- Se eu estivesse no se lugar? Oia, com certeza eu ia aceitar a ajuda de alguém! Mas como eu não sou você ... - Ele vira e começa a dar passos devagar.
-  Me ajudar seu cretino! - Grito.
Ele me encara
- Por favor Justin ...
Ele me ajuda a levantar e me leva pra fora da escola.
- Pronto, aqui está bom.
- O que? Você pensa que eu vou deixar ir sozinha como pé desse jeito!?
O carro do Justin era perfeitamente divino, quando entramos não conseguir desfaçar a minha surpresa.
- Cola o cinto - Ele pede - Não quero mais complicações pra mim por hoje!
- Você rico ou é um assaltante de carros que nem pro pais vieram ainda?
- Você quer mesmo falar sobre o meu carro? - Ele me encara.
- Porque? Seu é tão, tão ...
- Divino, perfeito, maravilho ... É já me falaram isso!
- Como você conseguiu um carro desses?
- Sorte de ter um pai como o meu - Ele liga o acelerador.
15 minutos depois chegamos em frente a minha casa, o Justin olha para entrada do edifício e em seguida olha pra mim.
- Desce do meu carro!
- Hã? - Pergunto confusa.
- Desce do meu carro agora! - A expressão do seu rosto estava diferente agora , como se estivesse sentido nojo de alguma coisa.
- Sai, agora! -Ele abre a porta do carro e aponta para a porta da minha casa.
- Eu não vou conseguir andar com o meu pé assim, o que você quer que eu faça, vá voando!?
- Sei lá, faz o que você quiser, se vira e esquece que eu existo! - Ele estava me encarando novamente.
- Justin? - Eu não estava entendendo nada.
- Sai! - Ele grita.
 
No dia seguinte na escola fui tudo normal, exceto pela expressão do Justin quando me viu chegar, ele estava muito diferente desde da noite passa, tinha alguma coisa que o tinha feito mudar tão rapidamente, tinha alguma coisa em mim que ele tinha nojo ...
Na hora do recreio encontrei o Justin encostado na parede em frente a sala de dança.
- Posso ficar aqui?
- Infelizmente a escola é publica! - Ele responde sem olhar pra mim.
Eu começo a olhar pra ele
- O que foi!? - Ele pergunta.
- Nada , só estava percebo que os seu olhos são lindos, são verdes!
- E? O seu também é , e não vejo nada de lindo neles, quer dizer não vejo nada de lindo em você!
Ele vira de costas pra mim, mas eu o seguro pelo braço.
- Quer dizer que você não me acha bonita Justin? 
- É logico que ... - Assim que ele vira em minha direção nossos olhos se encontram.
Ficamos uns 2 minutos olhando um para o outro, não sabia o porque mais era como se os olhos dele fosse um imã e eu estivesse completamente conectada a eles 
- Que ... - Sem percebe ele havia se aproximando de mim, que os nossos olhos estavam a centímetros de distancia. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas aqueles olhos estavam me puxando pra cada vez mais perto.
- Desculpa James ... - Ele segurou a minha cintura e me puxou para mais perto de si. Foram 10 segundos logos, eu pensei que ele iria me beijar, eu queria que ele me beijasse, mas algo o fez parar, algo mais forte que ele, quando abrir os olhos ele estava com a expressão da noite passada , ele estava com nojo, ele estava com nojo de mim.
- Eu não posso ... - Ele pega a bolsa do chão e vai embora.
 


Notas Finais


Obs: Não liguem para os erros, próximo capitulo melhorarei


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