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História Love and hate - O Parque- parte 1


Escrita por: LoboRosa

Notas do Autor


Ola lindos... demorei mais aí esta... espero que gostem.

Capítulo 8 - O Parque- parte 1


Os dias na casa da minha mãe estavam sendo legais e monotonos ao mesmo tempo. Minha rotina se baseava em ir para a faculdade, voltar para casa e dormir por quase toda a tarde. Fiquei cerca de um mês por lá.
Era uma quinta-feira e lá estava eu, dormindo, quando meu telefone tocou, era Lucy.

-Sophia, oi, como você está?

-Oi Lucy, estou bem... eu acho...

-Te liguei para saber se você está sozinha ai?

-Sim, minha mãe saiu... Porquê quer saber?

-É que estou indo aí te ver.

-Ah sim... Tudo bem.

Acabei tendo que levantar para esperar Lucy. Levou uns 30 minutos para a campainha tocar. Corri para atender.

-Oi Sophia- Justin estava do outro lado da porta, com sua perna já melhor, me olhando com olhar triste.

-Justin? Cade a Lucy? O que você veio fazer aqui?

-Sophia... eu queria te pedir desculpa por tudo. Eu te amo de mais e sei que fiz besteira.-olhei para a rua atrás dele e Lucy estava encostada em seu carro.

-Justin... vem, entra.-puxei-o para dentro de casa.

-Eu te amo e preciso que me perdoe... tem sido difícil para mim não te ver todos os dias, sorrindo e alegrando meus dias...

-Ei...-Sequei a lagrima que decia em seu rosto.- Calma, eu ja te perdoei.- depositei um beijo em seu rosto e o abracei.

-Eu... eu não vim até aqui só para isso, eu precisava que me perdoasse porque eu queria, mas queria muito, que você e eu fôssemos... ham... um... um casal...

-Justin...-falei um pouco assustada.

-Eu vou entender se você disser que não... não é facil de esquecer o que eu fiz.

-Mas eu...- Meu calular tocou- Alô?

-Sophia... vai dar merda... Nicolas ta aqui fora.

-Merda...-Desliguei e corri para a porta assim que  a campainha tocou.- Nick, oi...- abri só uma fresta da porta.

-Sophia, quem ta ai- disse Justin atrás de mim.

-Merda- falei baixinho- Ninguém.

-O que? Esse imbecil está ai?- disse Nicolas empurrando a porta e me lançando para trás.

-Nicolas, para.- falei.

-Seu filho da mãe... sai de perto da Sophia- Disse Nicolas se aproximando de Justin.

-Você acha que tem alguma preferência? Saí daqui.

-Você perdoou esse canalha, Sophia? Esse imbecil te chamou de vagabunda.

-E Você cometeu assédio sexual beijando ela sem permissão, acho que estamos na mesma situação não é mesmo?

-Não. Eu a beijei porque a amo.

-E eu vou socar a sua cara pelo mesmo motivo. -Justin se levantou para bater em Nicolas.

-CHEGA! Acabou. Saiam os dois daqui. Ninguém tem preferencia nenhuma. Eu não sou um objeto para ficarem brigando por mim.

-Sophia, desculpa- Disse Nicolas se aproximando

-Nicolas, SAI.

-É, seu imbecil, sai.- Disse Justin.

-Justin, você também. Me deixem sozinha.

Justin saiu logo atrás de Nicolas e Lucy entrou. Eu estava sentada no sofá quando ela sentou-se do meu lado.

-Você ta bem?

-Acho que sim... essa confusão toda me deixou maluca.

-Eu até posso imaginar. Deve ser difícil saber o que fazer...

-Na verdade é bem difícil.

-Você Ama o Justin?

-Sim...

-Então não é só ficar com ele?

-Não é tão facil quanto parece... eu sinto algo muito forte pelo Nicolas, o que torna meu amor por Justin mais difícil.

-O que você sente pelo Nicolas?

-Eu não sei explicar... talvez eu o ame, mas talvez não seja amor... é difícil dizer o que é.

-Calma, Sophia, o que tiver que acontecer, vai acontecer.

-Eu sei, mas é horrível ficar nessa situação.

-Porquê não volta para a República?

-Não sei se é uma boa ideia...

-Sophia, ficar isolada na casa de sua mãe não vai resolver as coisas.

-Acho que você tem razão.

-Então... volta comigo... vamos curtir o final de semana.

-Ta bem...

Arrumei minhas coisas e escrevi um bilhete para minha mãe:

"Oi mãe, a Lucy esteve aqui hoje e acabou me convencendo a voltar para a República. Desculpa sair sem avisar, mas queria aproveitar que ela estava de carro. Prometo visitar você e o papai mais vezes. Amo vocês.

XOXO: Sophia."

Voltei de carro com a Lucy. Justin não estava na República. Eu arrumava as coisas no quarto de novo quando Lucy entrou.

-Acho que esqueci de te avisar, tem festa amanhã...

-Onde?

-Aqui...

-Ai meu Deus... ja imagino a bagunça depois.
-Posso apostar que vai sobrar pra nós. -Rimos.

Eu e Lucy assistiamos um filme quando minha mãe me ligou.

-Oi mãe.

-Oi filha... você me assustou...

-Porquê?

-Cheguei em casa e você não estava... demorei para encontrar seu bilhete.

-Ai desculpa mãe... da próxima vez deixo em um lugar mais visível.

-você está bem minha filha? Parece preocupada.

-Não mãe, ta tudo bem.

-Ta bem minha filha. Se cuida ai.

-Sim mãe. Boa noite, beijos.

-Boa noite filha, beijos.

Ela desligou.

-Ela ficou brava com você?

-Não.- Fiz uma pausa. -Estou com fome.

-Eu também... que tal pedirmos pizza.

-Siiiim.

Lucy pediu a pizza e em menos de meia hora a campainha tocou.

-Que rápido- disse Lucy correndo para a porta.

-Ela voltou ne?- A voz de Nicolas se fez do outro lado

-Isso não te interessa.- Lucy forçou a porta mas ela não fechou.

-Lucy... quem é? - disse me aproxinando.

-Sophia... não sei se você quer saber.

-É o Justin?

-É o Nicolas...

-Ok- Respirei fundo- deixa comigo.

-Tem certeza?

-Sim, está tudo bem.

Ela saiu da porta e eu me aproximei. Nicolas estava de cabeça baixa, quando levantou o olhar e um leve sorriso se fez em seu rosto.

-Sophia... eu sinto muito, não queria que aquilo tivesse acontecido. Eu fui ate lá para...

-Nicolas, chega... não quero explicação. Só preciso que entenda que em hipótese alguma, você vai tirar o Justin da minha vida, não importa o que aconteça.

-Mas... eu não entendo. Ele te magoou, feriu você... como pode perdoa-lo?

-Do mesmo modo como eu vou te perdoar por ter ido lá brigar com ele hoje.

-Eu não fui até la brigar... eu... eu fui até lá, porquê queria te dar isso... -ele estendeu a mão e me mostrou um anel com uma pedra Branca, lindo...

-Nicolas... o que é isso?

-Eu queria que você fosse minha...

-Eu nao posso aceitar... não agora...

-Sophia, eu preciso que você seja minha.

-Não... para, calma... eu... eu vou pensar.

Eu dei as costas para Nicolas e abri novamente a porta. Percebi Nicolas indo embora e senti uma mão tocar meu ombro, e a voz de Justin se fez atras de mim.

-Sophia, me ajuda.

-Justin?

Me virei rapidamente para olha-lo, mas não havia nada e nem ninguém atrás de mim. Vi uma sombra mais escura do que a noite correndo em direção a rua logo a minha frente e fui atrás. Corri atrás daquela sombra quando ela simplesmente sumiu no ar. Eu estava no meio de uma das ruas da universidade, e algumas  árvores cobriam mas lâmpadas do campus, e então percebi que nunca havia estado ali. Uma voz gritou por entre as árvores atrás de mim.

-Socorro! SOCORRO!

Virei-me de pressa e nao conseguia ver nada por entre os escuros das árvores.

-Ei? Quem está ai? Quem é??

-Socorro.

Ninguem me respondia. Ouvi um som alto na rua a minha direita e uma luz forte veio em minha direção, e a última coisa que me lembro de ver foi Lucy ao meu lado enquanto eu estava no chão, e então apaguei.
Acordei meio zonza, no hospital.

-Acordou... finalmente.- disse Lucy.

-O que aconteceu?

-Sei la... olhei pela janela da casa e Nicolas ja tinha ido embora, então vi Você caminhando e gritando na rua do campus em frente a republica, dai como você estava no meio da rua, o entregador de pizza não conseguiu desviar de você.

-O que? Na frente de casa? Não... eu estava em outra parte do campus... era uma ruazinha escura e deserta, coberta por árvores.

-Sophia, do que você está falando? Você estava em frente a República... como era esse lugar?

-Não sei dizer... era uma rua como as outras.. as árvores tapavam os postes de luz então estava escuro... tinha alguém no meio as árvores.

-Sophia... você esta me descrevendo o parque do campus.

-Parque? O Campus tem um parque?

-Sim... bom, mais ou menos. Ele está isolado a 6 anos... ninguém mais entra lá...

-Porquê?

-Não sei... o reitor decidiu isola-lo depois que algumas coisas estranhas aconteceram... alguns até comentam sobre um assassinato que supostamente aconteceu lá.

-Meu Deus.

Fiquei um pouco chocada... mas nao entedia muito bem o que tinha acontecido, do porque eu havia me visto lá, se não estava lá. O médico entrou dentro de alguns minutos e finalmente me deu alta.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. ❤


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