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História Love and hate - O Parque- parte 2


Escrita por: LoboRosa

Notas do Autor


Desculpem a demora, mores. Espero que gostem desse capítulo.

Capítulo 9 - O Parque- parte 2


Fanfic / Fanfiction Love and hate - O Parque- parte 2

Eu não estava entendendo muito bem o porque eu havia visto aquele parque, e nem como isso tinha acontecido. Lucy acreditava que havia um motivo para eu ter tido aquela visão... sim... Lucy acreditava que aquilo era uma visão.

-Mas e se algo lá precisar da sua ajuda?

-Como assim?

-Não sei. Aquele parque é sinistro, acho até que é assombrado, então vai saber...

-Ninguém entra lá? Tipo, nunca?

-Sinceramente, já ouvi falar que algumas pessoas entraram e nunca saíram, ou saíram em choque e feridas.

-Mas, então você conhece alguém que já esteve lá?

Um longo silêncio se fez.

-Sim.

-Quem? Aonde ela está?

-Bem... o nome dela é Alice. Ela estudava enfermagem aqui à uns dois anos atrás... éramos amigas...

-Lucy, o que aconteceu com ela?

-É difícil dizer... teve uma festa e ela ficou bebada... ela sempre ficava bêbada nas festas, e acabava divertindo todos nós. Fizemos um desafio de quem tinha coragem de entrar no porque, e ela disse que tinha, então fomos até o portão e acompanhamos o muro até um lugar onde ela conseguisse subir... me lembro bem... ela sentou-se no topo do muro olhou para mim, Peeter, que era meu namorado e Jordan, que era namorado dela, e então ela falou "Alguém quer vir também?" E Jordan respondeu que não, Então ela disse "vocês é cagão, Jordan... você também Lucy. Peeter??". Depois de alguns segundos, Peeter decidiu ir com ela. Ele subiu o muro e os dois pularam para dentro. O desafio era ir até o centro do parque, onde tinha uma estátua do primeiro Reitor da Universidade e tirar uma foto ou ligar por chamada de vídeo. Levaram 10 minutos até eu receber uma mensagem de Peeter, era uma foto dos dois com a estátua. Ouvi um grito estridente de Alice, e Peeter me ligou por chamada de vídeo. Atendi e era Alice. Ela estava chorando. Ela disse que o Peeter viu algo entre as árvores e foi ver, só que algo pegou ele e ele sumiu.- Lucy começava a chorar.- ela ficou desaparecida naquele parque naquela noite. A polícia entrou lá para procurá-la pela manhã e a encontrou de frente para o muro, em silêncio, apavorada, em estado de choque. Ela foi até o hospital e passou por uma avaliação psiquiátrica e foi enternada no manicômio Santa Luzya. Encontraram o corpo do Peeter perto da estátua, com a garganta cortada. Alice ainda está no Santa Luzya, ela está bem, mas não fala sobre aquela noite.

-Ela que matou o Peeter?

-Ninguém sabe... mas todos acham que não... ela não carregava nada que pudesse cortar o pescoço dele como foi cortado.

-Você viu o corpo?

-Sim. Era um corte muito profundo... quase que o decaptava.

-Eu sinto muito.

-Não sinta. Eu o amava e aquilo me destruiu, mas no fim, hoje, estou bem.

-E...e se fôssemos até o Santa Luzya...

-Para que?

-Saber da Alice o que aconteceu...

-Sophia... Ninguém nunca arrancou uma palavra se quer da boca dela sobre aquela noite... acha mesmo que você conseguiria?

-Porque não tentar?

-Seria difícil para mim... ve-la de novo.

-Eu sei, mas faça isso... por mim...

Um silêncio se fez novamente entre nós.

-Tudo bem...

Arrumamos algumas coisas e Lucy pegou o carro. O Manicômio Santa Luzya ficava á duas horas do campus. Lucy dirigiu metade do caminho e eu a outra metade. Entramos em uma ramificação da estrada que era extremamente estreita e cerca de 10km depois paramos em frente a um enorme portão de ferro. Decemos do carro e dois seguranças vieram até nós por trás do portão.

-O que desejam? -disse um dos seguranças.

-Queremos visitar alguém. -Disse Lucy.

-Vocês tem hora marcada ou são da família?

- Nao senhor.

-Então, sinto muito, mas não posso fazer nada por vocês.

-Por favor senhor- falei- viajamos duas horas de carro até aqui... seremos rápida.

-Bem... deixa-me ver lá dentro o que posso fazer.

Eles saíram e levaram dez minutos para retornar.

-Por incrível que pareça, deixaram que entrem...

O grande portão fez um barulho estridente e se abriu. Entramos e os guardas nos revistaram. Entramos no predio, seguindo os seguranças, até um balcão em frente a uma porta bem trancada. Atrás do balcão uma mulher idosa de óculos na ponta do nariz nos olhava.

-Olá. - disse a senhora, de cara fechada.

-Olá. Estamos aqui para visitar Alice Morgan.- Falou Lucy encostando-se no balcão.

-Vocês são repórteres?

-Não senhora. Eu sou amiga de Alice.

-Ah sim. A família Morgan proibiu Alice de falar com qualquer repórter.

A senhora anotou algo no caderno em sua frente e fez um gesto com as mãos para que seguissemos ate a porta atrás dela.

-Por aqui. - ela apertou um botão e a porta se abriu. Atrás dela um grande corredor.- aconselho que não falem com outros paciente. Ignorem o que eles disserem a vocês. Se alguém for agressivo com vocês, um médico irá tira-los de lá.

Ela nos levou até o final do corredor, em uma ampla sala com movies antigos. Sofás e poltronas, algumas mesas com tabuleiros de xadrez e varios pacientes. No canto mais longe da sala, em uma poltrona abaixo da janela, uma garota pouco mais velha que eu, lia um livro

-Senhorita Morgan? A senhora tem visitas.

-Ah, quem é?- ela levantou os olhos e encarou Lucy- Lucy... quanto tempo.

A garota se levantou rápido e abraçou Lucy.

-Alice... como você está?

-Estou bem. Aprendi a viver aqui. Quem é ela?- apontou para mim.

-Ah, claro. Está é Sophia, minha amiga.

-Muito Prazer Sophia.

-O prazer é meu, Alice.

-Então, o que vieram fazer aqui?

-Bem... Você não vai gostar de saber...

-Lucy... não pergunte, por favor- disse alice virando-se para a janela.

-Alice... precisamos saber.- falei depositando a mao em seu obro.- o que aconteceu naquela noite?

-Eu não falo sobre aquela noite.- ela se virou para mim, secando uma lágrima em seu rosto.

-nós sabemos... mas porque?

-Vocês não viram o que eu vi...

-O que você viu?

-...tudo bem- ela suspirou- já fazem 2 anos... acho que preciso falar. Nada aconteceu até chegarmos lá no centro, mas quando chegamos, algo fez barulho nas árvores atrás de nós. Eu tive medo e Peeter disse que iria ver o que era. Ele adentrou a mata e eu ouvi ele gritar por socorro, entao, mesmo trêmula fui procura-lo... mas... oque eu vi...- Ela suspirou e continuou- tinha... uma mulher, ela parecia com um demônio ou algo do tipo... ela estava comendo as entranhas do Peeter... ele ainda estava vivo, pedindo socorro.

-Peeter morreu com um corte no pescoço... não foi?

-Sim... eles esconderam de você a parte das entranhas... não queriam que você ficasse como eu fiquei... Mas assim que vi aquela cena... Peeter no chão e aquela coisa comendo ele vivo... eu corri... corri muito e só parei quando cheguei no muro... ouvi algo fazer barulho atrás de mim, mas meu corpo congelou e fiquei ali... olhando para o muro durante toda a noite.

-Meu Deus...- Lucy suspirou e olhou para o chão e Alice secou as lágrimas.- por que não contou isso a polícia?

-Lucy, aquela coisa lá dentro não é humana... a polícia ia me internar de qualquer modo... assim foi mais facil eu acho.

Conversamos mais um pouco com Alice e decidimos voltar antes que anoitecesse.
Quando chegamos de volta ao campus já estava escuro. Saímos do carro e Lucy se dirigia para a porta da República, e eu parei.

-Sophia... o que houve?- Ela estava parada na porta.

-E se... se fossemos até o parque?

-O que? Ta maluca?

-Não... eu preciso saber porque eu tive aquela "visão".

-Ta, calma ai... você está falando em ir até la agora? No escuro?

-Sim.

-Sophia, eu não vou te apoiar nisso... eu ja perdi a Alice e o Peeter naquele parque, não vou perder você.

-Talvez tenha razão.

Acabei sendo convencida por Lucy. Entramos e vimos Justin no sofá, dormindo. Lucy andou até Justin e o acordou.

-Justin... ei... acorda.

-Han? Ah, oi Lucy... Sophia.

-Que tal dormir na cama?

-É melhor, mesmo.

Lucy ajudou Justin a subir até o quarto e eu fui tomar um banho. Do banheiro eu podia ouvir os dois conversando alguma. Sai do banho e Lucy ja estava no quarto.

-Ele quer falar com você...

-Justin?

-Sim.

-O que ele quer?

-Eu não sei.

Fui ate o quarto de Justin e ele estava sentando em sua cama.

-Oi... queria falar comigo?

-Sim.

-Sobre...?

-Você não pode entrar lá...

-No paque? Porque nao?

-Você sabe que tem alguma coisa la dentro...

-Mas é isso que eu quero descobrir...


-Sophia... não. Você vai se matar.

-Confia em mim Justin... vai ficar tudo bem.

-Por favor... não faça isso...- seu rosto se aproximou do meu e eu o beijei.

Fiquei ali, o beijando aos poucos. Fomos deitando na cama ate que eu estava em cima dele. As coisas foram acontecendo rápido e suave ao mesmo tempo. Naquela noite, Justin e eu Transamos e em seguida eu peguei no sono ao lado de Justin.
Em uma certa hora da noite eu acordei de sobressalto. Estava tudo muito escuro e frio e eu não estava na cama. Sentei-me e com o passar dos minutos meus olhos se acostumaram com o ambiente e eu consegui ver aonde eu estava. Eu estava sentada no chão, na minha frente, uma alta estátua de cobre de um homem me encarava. Eu estava no parque. Levantei rápido e encarei a estátua. Uma placa aos pés da estátua carregava um texto que não consegui ler por conta do escuro. Ouvi um barulho atrás de mim e senti meu corpo congelar. Me virei, lentamente e a única coisa que consegui fazer foi gritar... berrar... o mais alto que eu podia. Uma coisa me encarava. Olhos negros como a noite, cabelos soltos e pretos e uma boca sorrindo com os cantos rasgados e dentes pontudos afiados. Atras daquela coisa, alguém estripado no chão berrava por socorro.


Notas Finais


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