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História Love and Prejudice - A rival love - Novos seguidores


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 13 - Novos seguidores


Antonieta se entreteve abrindo os presentes, pegando os que ela gostava para ela e devolvendo aqueles que não pareciam úteis. Comprou alguns livros na Floreio e Borrões que podiam conter informações sobre horcruxes, mas se frustrou completamente em sua busca.

Na maior parte do tempo, ela ficava trancada em seu quarto. Aliviada que Voldemort não a tivesse convocado. Sirius Black tocara a campainha de sua casa algumas vezes na semana para vê-la, mas todas às vezes quem lhe atendia era a Sra. Potter e dizia que Nina não queria vê-lo a pedido da garota. James também voltara até a antiga casa para ver a irmã, mas ela fingira que estava dormindo.

Uma semana depois ela fora convocada para uma reunião de comensais da morte e decidiu que era hora de sair do seu “luto”, participou pela primeira vez de uma reunião, em uma mesa retangular com alguns bruxos das trevas, onde um dos bruxos que Antonieta não conhecia tinha sido morto por seu mestre apenas por abrir a boca na hora errada. Quando Voldemort terminou de dar suas ordens, porém, Antonieta fora convidada para tomar uma cerveja amanteigada n’O Caldeirão Furado com alguns amigos.

E então ela estava ali, em uma mesa redonda com Evan Rosier, Mulciber, Dolohov, Greengrass e Snape, agora bem mais descontraídos do que quando estavam na presença do Lorde.

— Por minha conta, Antonieta. Deve estar precisando, fiquei sabendo que seu casamento não foi exatamente como o esperado. — Evan lhe empurrou uma cerveja amanteigada. Seu rosto estampava um sorriso debochado.

— O que vocês comensais da morte, são? Um bando de senhoras mexeriqueiras? — perguntou a Potter provocando risos nos outros quatro e até um sorrisinho de Snape.

— Pobre Wilder, ele e aquela mania de abrir a boca na hora errada — comentou Mulciber sobre o comensal que Voldemort havia cruelmente matado naquela reunião.

Antonieta não tomou sua bebida, passava o dedo indicar nas bordas do copo provocando um barulhinho agudo quase imperceptível. Os olhos presos em um comensal em particular: Lucius Malfoy, no balcão do Caldeirão Furado flertando com uma bruxa de roupas curtas demais para aquele frio. Canalha maldito, Cissa merecia mais.

— Então, vocês acham que é verdade? Todos os boatos sobre o Lorde das Trevas? — a pergunta de Greengrass chamou a atenção de Antonieta.

— Boatos? — perguntou interessada. — Que tipo de boatos?

— Vários —começou Mulciber. — Dizem que ele é capaz de se transformar em cobra. — Antonieta não descartou aquela possibilidade, uma vez que ela própria podia se transformar em uma raposa, Voldemort podia ser animago.

— Ouvi dizer que ele pode voar, sem precisar de varinha, vassoura, um animal, nada — disse Greengrass com admiração.

— Ouvi que se ele olhar fixamente em seus olhos, ele pode te transformar em pedra, se quiser — disse Dolohov teatralmente. Antonieta não se segurou e gargalhou, causando um forte rubor no comensal, em questão de segundos todos os outros estavam gargalhando também, exceto Snape que embora não risse abertamente como os outros, sempre sorria contido.

— Ele não é a medusa, Dolohov. As pessoas sempre aumentam as coisas sobre o Lorde das Trevas, sabe — comentou distraidamente. — O que não acontece com a minha mestra, o que dizem sobre ela é completamente verdade.

— Sua mestra? — Greengrass perguntou curioso. Todos ficaram quietos observando-a, interessados no assunto, porém receosos.

— Exatamente, ela é conhecida como Rainha Rosa Negra. Uma bruxa de puro sangue, audaciosa o bastante para bater de frente com o Lorde das Trevas, a mais pura verdade. Andou meio ocupada, mas deve voltar à ativa logo.

— Você a conhece? — perguntou Dolohov impressionados. — Como ela é?

— Não vou trair a confiança dela, rapazes. Somos quase amigas e ela é bem mais paciente que o Lorde das Trevas, nunca mataria um aliado por dizer uma bobagem na hora errada ou eu já estaria morta. — Antonieta riu, ciente do quanto eles estavam curiosos e interessados na Rosa Negra. — Ela está procurando seguidores, se estiverem interessados?

Os bruxos se entreolharam incomodados. Uma bruxa poderosa, mas que não os apavorariam como Lord Voldemort era deveras interessante, mas qual a garantia de que ela tomaria o poder? E que daria o prestígio que eles procuravam? E aquilo poderia metê-los em encrenca com o Lorde das Trevas, ele os mataria se se tornassem traidores.

— Por que vocês estão tão tensos? Não enxergam um palmo em sua frente mesmo, não é? O que acham que vai restar dessa guerra entre o Lorde das Trevas e a Ordem da Fênix? Bem pouco de ambas as partes, e nessa hora a Rainha Rosa Negra vai triunfar.

— Acha que é inteligente revelar sobre sua mestra? Muitos aqui devem estar pensando se devem te entregar para o Lorde das Trevas agora mesmo. — Snape abriu a boca pela primeira vez naquela noite.

— Oh! — Antonieta fez um gesto com a mão como se espantasse uma mosca. — Não é segredo nenhum, se quiserem contar, contem. A Rainha Rosa Negra não vai deixar que o Lorde das Trevas me mate. Enfim, o convite está feito. Ela ficaria encantada de ter nobres bruxos das trevas como vocês ao lado dela e vai saber recompensá-los por isto.

— Como fazemos? — perguntou Greengrass. — Caso queiramos nos juntar a ela.

Antonieta vasculhou os bolsos da capa bruxa e encontrou um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro. Como estagiária de jornalismo, ela precisava ter sempre um kit consigo. Colocou sobre a mesa e empurrou para eles.

— Endereço, eu vou entregar a ela, uma carta deve chegar a vocês e uma escolha deve ser feita. Pensem nisso.

Antonieta aguardou até que todos escrevessem no pergaminho, o que todos fizeram, inclusive Snape. Ela pegou o pergaminho, a pena e o tinteiro e voltou a guardar nos bolsos da capa antes de se levantar, sem tomar uma gota de sua bebida.

— A noite foi ótima, rapazes. Até a próxima.

 

Na manhã seguinte, Antonieta acordou com um berrador de Rita Skeeter. Há uma semana ela não ia ao trabalho e não iria naquela manhã novamente, precisava fazer uma visita à Narcisa, precisava contar a ela, sua melhor amiga, que Lucius não prestava e que ela precisava fazer algo a respeito, tinha tomado àquela decisão pensando no que gostaria que Narcisa fizesse se os papéis fossem invertidos.

Colocou suas vestes negras que compunham uma blusinha tipo espartilho, calça preta e botas de cano alto. Deu um beijo em sua mãe, colocou a capa e saiu.

Nina sabia que há esta hora Lucius deveria estar no Ministério, então era a melhor hora de visitar a amiga. Quando chegou à mansão, o elfo doméstico Dobby lhe recebeu e a guiou até a sala de estar onde ela esperou Narcisa.

A loira desceu as escadas em um vestido branco justo e longo, séria e com o cabelo em um penteado elaborado preso no alto da cabeça, era uma excelente Malfoy. Havia, porém, um brilho no olhar que a deixava muito mais bonita e menos fria. Cissa correu para abraçar a amiga.

— Que visita inesperada, Nina! E ótima, claro. Como você está?

— Estou bem, Cissa. — respondeu se separando do abraço, mas com as mãos ainda unidas às da amiga. — Preciso te falar uma coisa.

— Eu também. Eu primeiro, porque não aguento mais guardar esse segredo. Ainda não contei pra ninguém, nem para o Lucius. Sente-se. Ahm, eu estou grávida e você vai ser a madrinha — revelou Narcisa e Antoniera arfou. — Espero que seja um garotinho, Lucius ficaria contente, ele tem sido um bom marido, apesar dos deveres como, você sabe, comensal da morte.

— Cissa... Isso é ótimo! Meus parabéns, estou muito feliz por você, eu...

— E o que você queria falar? — perguntou Narcisa ainda sorrindo e se sentando ao lado da amiga.

Aquilo mudava tudo. Narcisa estava grávida e estava feliz, ela falaria com Lucius e se ele não mudasse, contaria a Narcisa depois que ela tivesse o bebê.

— É mais um pedido na verdade. Eu preciso que você faça um chá de bebê.

— Não entendi.

— Um chá de bebê com todas as esposas de comensais da morte que você conhece e outras damas de sangue puro com um potencial para magia subestimado e menosprezado por Voldemort. E convide-as para se tornar seguidoras da Rainha Rosa Negra.

Narcisa assentiu e Antonieta sabia que estava mais perto do que nunca de revelar a Rainha para todos.

[...]

Quando chegou em casa naquela tarde depois de visitar Narcisa, Antonieta encontrou o corpo da mãe na cama sem vida, morrera em um sono tranquilo. Chorou a tarde toda e somente quando anoitecia contou a James. O velório e o enterro foi no dia seguinte, Sirius achou que teria uma chance de falar com Antonieta, mas a garota foi embora no momento em que ele chegou.

— Ainda sem sorte com a Nina? — perguntou Peter.

— Ela não quer falar comigo, nem com James, com ninguém, estou preocupado com ela.

— Talvez ela tenha te esquecido e não queira mais nada com você, devia esquecê-la também. — sugeriu Peter antes de deixar flores no túmulo da Sra. Potter e deixar o cemitério. Marlene fez o mesmo, se aproximou, deixou algumas flores na lápide e parou ao lado de Sirius.

— Eles dão força um para o outro, são lindos juntos, não são? — perguntou a loira olhando para James e Lily.

— É são, claro que são.

— Você ainda pensa muito nela?

— Não, claro que não, tínhamos um casamento arranjado pff, nem fazíamos um casal tão legal quanto... esses dois melosos — brincou Sirius apontando para James e Lily. Marlene lhe lançou um olhar incrédulo.

— Aham, tá bom, eu acredito, mas, quer saber? Você devia mesmo esquecê-la. Vamos, vamos beber alguma coisa, tirar uma folga dessa guerra. — A Mckinnon segurou a mão de Sirius, entrelaçando seus dedos nos dele e ambos saíram juntos depois de se despedir dos amigos.

[...]

Com a casa somente para si, a Rainha Rosa Negra mandou uma carta a Evan Rosier, Dolohov, Mulciber, Greengrass e Snape:

Minha querida amiga Antonieta contou-me do interesse de vocês em juntar-se a mim, será um prazer conhecê-los esta noite à meia noite, uma escolha deve ser feita.

Viva a pureza

Viva a Rainha Rosa Negra

Era o que dizia o pergaminho, na parte de trás o endereço de sua casa e o desenho da rosa. A escolha a ser feita era implícita, se aceitassem, se aparecessem naquela noite, se tornariam seus aliados e não de Voldemort.

Durante a manhã, Antonieta recebeu a visita de Régulus Black.

— Eu sinto muito por sua perda, Nina. — O amigo a cumprimentou com um abraço.

— Obrigada, tem sido difícil — comentou Nina com sinceridade e um nó na garganta, somente ela e seu corvo Clock sabia o quanto ela estava se sentindo sozinha. — Trouxe algo para mim?

— Sim. — Eles entraram e Antonieta fechou a porta atrás de si. Régulus tirou de um saco preto uma taça dourada com o emblema de Helga Hufflepuff. — É a horcrux que ele guardava na caverna, eu a consegui com a ajuda de Monstro.

Antonieta pegou a taça nas mãos e sentiu algo em seu pescoço se agitar, o medalhão.

— Reg, eu acho que tenho duas horcruxes em meu poder — ela comentou segurando o medalhão. — Quantas acha que ele tem? — sussurrou com o olhar baixo.

— Não sei, espero que encontre todas e as destrua — disse Regulus, mas Antonieta mal o ouviu, apenas suspirou com o olhar baixo e o Black soube que algo estava errado. — Você sente falta dele, não é?

— Que? De quem está falando?

— Sirius.

— Muita — confessou Antonieta quase num sussurro, pensava nele o tempo todo, exceto quando estava com Tom Riddle ou fazendo planos para a ascensão da Rosa Negra. Sirius alegrava seus dias, nunca era sutil, de uma ferocidade ardente completamente oposta à frieza ardilosa de Voldemort. — Mas ao que parece ele só estava comigo por causa daquele voto perpétuo, então agora tenho outras prioridades. — completou com a voz enérgica. — Está na hora da Rosa Negra agir.


Notas Finais


Então gostaram? Mereço reviews?
Vamos combinar que a Nina passa por poucas e boas né kkkkkkkk
Espero que tenham gostado, deixem o que estão achando da história, é super importante
Bjs ♥


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