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História Love and Prejudice - A rival love - Uma aliança


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiii amores
Bom, muita coisa acontecendo nesse capítulo
Eu espero que gostem *-*

Capítulo 14 - Uma aliança


Um mês evitando Sirius Black com todas as suas forças e James tinha que aprontar uma daquelas. Enviar uma carta pedindo que ela aparecesse em sua casa naquela tarde para ‘reunião de amigos’ onde ele daria uma grande notícia. E lá estava Antonieta, com as mãos suando e encarando a porta da casa dos Potter até que esta fosse aberta por seu irmão.

— Nina! Que bom que veio. — James a abraçou com força e Antonieta sorriu retribuindo com a mesma intensidade.

— Estava com saudade e curiosa sobre essa notícia misteriosa — James sorriu abertamente e deu espaço para que ela entrasse. Antonieta tirou a capa bruxa e esfregou as mãos apreensivamente. — Quem está aí? — perguntou como quem não quer nada, mas James sabia muito bem que a pergunta que ela queria fazer era “Sirius está aí?”.

— Estão todos na sala, entre.

Nina passou pelo hall de entrada e chegou à sala de estar aconchegante dos Potter, encontrou ali Remus, Peter e Dorcas conversando sentados em um sofá e no outro, Sirius e Lily faziam guerra de almofada, mas eles pararam assim que ela entrou. Nina pareceu ter esquecido como respirar enquanto olhava para aqueles olhos acinzentados, sentia falta de tudo nele, do abraço, daquele cabelo sempre revolto, daquele sorriso malicioso contagiante.

James pigarreou e Remus exclamou “Nina!”, só então Antonieta percebeu que ambos se encaravam sem dizer nada há alguns segundos, a Potter corou.

— Oi Remi! Oi todo mundo.

— Quer alguma coisa, Nina? — perguntou Lily se levantando. — Cerveja amanteigada? Suco?

— Não quero nada, obrigada, não vou ficar muito.

— Como tem passado? Sumiu das reuniões da Ordem, ouvi dizer que não tem ido ao estágio no Profeta Diário — comentou Remus preocupado.

— Ando ocupada, nada demais, mas afinal, James, vai ou não contar essa notícia misteriosa? Estamos curiosos.

— Estamos esperando a Lene, mas acho que ela não vai chegar a tempo — disse Lily.

— Certo, lá vai então — disse James empolgado.

— Vamos ter um bebê! — Os dois disseram em uníssono, animados e sorridentes. Houve um grito chocado que escapou dos lábios de Nina involuntariamente. Dorcas correu para abraçar a amiga e Sirius para abraçar James.

— Um brinde a meu afilhado!

— Ou afilhada! — completou Dorcas.

Antonieta levou a mão à boca, mais emocionada do que imaginou que ia ficar, correu para abraçar o irmão.

— Vou mimar tanto esse bebe, vou ser a tia legal que dá presentes, juro.

James e Lily foram abraçados por todos e foram bombardeados de perguntas “há quanto tempo você sabe?”, “querem menino ou menina?”, “já pensaram em nomes?”.

— Duas semanas. Vamos ficar felizes não importa se for menino ou menina.

— Claro que não importa, o que importa é que ele vá para a grifinória — comentou Sirius. — Tenho certeza que ele vai ser ótimo em quadribol.

— Ele pode ir para a sonserina, Totó. — A provocação escapou dos lábios de Antonieta antes que ela pudesse pensar.

— Não conte com isso, Foxy. — recrutou Sirius.

James e Lily se entreolharam com sorrisinhos cúmplices esperançosos, talvez tudo se acertasse de uma vez por todas, mas a porta foi aberta interrompendo o clima de descontração e Marlene entrou agitada.

— Desculpem o atraso, fiquei presa fazendo um relatório no ministério — disse a loira cumprimentando a todos. Ela parou em Sirius cumprimentando-o com um selinho, Antonieta virou a cara e rolou os olhos, mas sorriu doce e forçada no segundo depois. — Eu perdi a grande notícia?

— James e Lily estão grávidos, eles sabem há duas semanas, não se importam se vai ser menino ou menina e ainda não pensaram em nomes — disse Antonieta rápido demais antes que alguém pudesse dizer alguma coisa. Seu sangue fervia e o estomago revirava de ver Sirius e Marlene juntos, a antiga Antonieta ficaria furiosa, pensaria em algo para se vingar e para reconquistar seu maroto, mas a nova Antonieta tinha feito uma escolha, tornar real os planos da Rainha Rosa Negra. — Eu estou muito feliz por você, Jamie, e vou amar o bebê, mas agora preciso ir.

— Ah, fica mais um pouco — pediu James passando o braço pelo ombro da irmã. Nina deu um último abraço no irmão e saiu da sala com um ‘desculpe’.

Sirius aproveitou que Marlene estava parabenizando James e Lily e seguiu Antonieta, alcançando-a enquanto ela ainda colocava a capa preta no hall de entrada.

— Quando vai parar de me evitar? — perguntou apoiado no batente.

— Eu não estou, nós só não temos mais nada a ver um com o outro, nada para falar. — Antonieta abotoava a capa apenas para não precisar olhá-lo.

— Mas que droga, Nina, quer me deixar explicar? — Ele se aproximou dela impaciente. Sabendo que ele não a deixaria em paz, Antonieta ergueu o queixo, encarou-o e cruzou os braços na frente do corpo.

— Vai em frente. O que aconteceu, Sirius? Por que não apareceu no maldito casamento?

— Eu... — Sirius passou a mão no cabelo como fazia quando estava nervoso. — Eu não sei, ok? Não sei explicar, só parei para tomar uma bebida com Wormtail e...

— Foi o que eu pensei. E parece que você está com a Marlene agora, isso explica muita coisa — disse um pouco mais alto que um sussurro, se virou para ir embora, mas desistiu voltando-se para o maroto. — Quer saber de uma coisa? Você é um panaca e a minha vontade é de te bater até eu... Me fazer passar por aquele papel ridículo, com aquele vestido ridículo e não aparecer... Desistir na última hora e... Eu te odeio, Black. — Antonieta dizia enquanto socava o peitoral e braços do maroto fazendo-o recuar até encostar na parede.

— Me desculpe, Fox — ele sussurrou quando ela parou, ofegante e com algumas lágrimas manchando o rosto. Ele secou as lágrimas no rosto dela e teve vontade de beijá-la ali mesmo, mas de fato ele estava com a Lene e não queria machucá-la também.

— Tudo bem. — Ela se endireitou e se recompôs. — Acho melhor eu ir agora.

— Espera, ahm... Parolar? — perguntou. Antonieta não respondeu, abriu a porta para ir embora e olhou por cima do ombro. Naquele momento, Sirius teve um mau pressentimento. — Antonieta, se afaste dos Comensais da Morte, isso não vai acabar bem.

— Tchau, Six — despediu-se Antonieta enquanto pensava: tarde demais.

A porta atrás de si foi fechada e enquanto Antonieta se afastava da casa dos Potter, se perguntou como Sirius reagiria quando ela se revelasse Rainha Rosa Negra. Ela crescia cada vez mais, agora já tinha seus seguidores e duas horcruxes, naquela guerra agora só lhe faltava decidir um lado.

[...]

Caro Alvo Dumbledore e a Ordem da Fênix

Esta guerra já está durando tempo demais, pessoas desaparecendo, trouxas sendo atacados, sangues ruins mortos. Isso precisa acabar. Trago-lhes uma oferta de aliança. Lutaremos juntos para derrotar Voldemort, revelarei o segredo dele à vocês, a única condição é que fiquem ao meu lado depois da vitória. Que me apoiem em meu trabalho de banir os nascidos trouxas do mundo bruxo, expansão do nosso mundo, valorização de nossas tradições até nossa completa revelação para o mundo trouxa. Espero que possamos nos entender.

Atenciosamente

Rainha Rosa Negra

A carta foi lida por cada um dos membros da Ordem da Fênix presentes na sala do diretor em Hogwarts na manhã do dia seguinte.

— Ela acha mesmo que vamos nos unir a ela? — perguntou Sirius perplexo.

— Sem chance. — concordou Mckinnon.

— Quando a carta chegou, professor? — perguntou James.

— Esta manhã, por meio de um corvo.

— Senhor, não podemos aceitar isso — disse Lily veemente e indignada.

— Não vejo por que não. — rebateu Antonieta. — Seria o fim da guerra, mortes, desaparecimento.

— Em nenhum momento pensei em aceitar a proposta de Rosa Negra, Lily.

— Há boatos de que esta tal Rosa Negra está recrutando, será que ela ser um problema? — perguntou Dorcas.

— Não temos como saber, Srta. Meadowes. Tudo o que podemos fazer é esperar que Rosa Negra caia em si e faça a coisa certa, ela não é como Voldemort — disse o diretor, os olhos por cima dos óculos de meia lua fixos na Potter mais nova.

— Não vejo como ela é melhor do que ele. — resmungou Sirius.

— Vocês não vão nem pensar no que ela propõe, então? — perguntou Nina, o silêncio foi sua resposta e ela balançou os ombros. — Tanto faz. Eu tenho que ir, ver se ainda tenho meu emprego no Profeta Diário, posso ir professor?

— Claro, Srta. Potter — disse o diretor acenando com a cabeça para a garota que fez o mesmo e saiu da sala.

— Com licença, senhor. — Lily, que estava sentada na mesa de frente para a escrivaninha, se levantou e saiu da sala seguindo a castanha.

Antonieta não notou que era seguida até chegar perto do vilarejo de Hogsmeade, já coberto de neve típica de novembro. Ela colocou o capuz e iria aparatar quando ouviu a ruiva chamá-la.

— Antonieta. — Lily a chamou, a voz firme e decidida. A castanha se voltou para a cunhada.

— Lily? Em que posso ajudar? Algo com o bebê?

— Eu sei que você é ela, não se faça de desentendida, sabe muito bem de quem eu estou falando. — Lily a enfrentou e Antonieta franziu a testa.

— Vai ter que refrescar a minha memória — disse com a voz doce, embora o olhar não fosse nada suave.

— A Rainha Rosa Negra.

— E o que te faz pensar que sou ela, Lily? — Antonieta sorriu e cruzou os braços. A cunhada sempre fora muito esperta, inteligente, mesmo sendo nascida trouxa, o que a irritava um pouco.

— A Rainha Rosa Negra, você não se refere a uma rosa negra, você se refere a rosa do Black. Muito conveniente ela voltar a agir agora que você não está mais ocupada com Hogwarts ou o casamento. Como a Rainha conseguiu as informações de Voldemort? Eu poderia chutar que ela é uma espiã. Não vou falar sobre seus ideais ridículos, mas você é uma boa pessoa. Pense em James, ainda dá tempo de deixar isso de lado, Nina. Eu não posso acreditar que você realmente acha que eu não devo fazer parte do mundo da magia — disse Lily e suspirou, esperando que a garota caísse em si enquanto ainda havia tempo. Por algum tempo Antonieta ficou em silêncio, Lily estava quase voltando para o castelo, quando a castanha se pronunciou.

— Olhe para você — disse, sua voz carregada de uma raiva que ela não saberia explicar. — Tudo em você é tão... Trouxa.

Antonieta olhou para Lily de cima a baixo, a ruiva usava jeans e suéter simples. Diferente de Lily, Antonieta usava uma capa bruxa até depois dos joelhos por cima de um vestido azul marinho que ficava acima dos joelhos, botinhas de cano baixo e chapéu cone bruxo.

— Seu lugar não é entre nós. Bom conversar com você, Lily. — Antonieta sorriu meiga e aparatou deixando para trás Lily que soprou irritada.

Ela não havia negado, mas também não havia confirmado. Não que significasse muita coisa, a Ordem da Fênix tinha recusado seu acordo. Lily contaria aos outros sobre a conversa que acabaram de ter? Antonieta passou todo o tempo no estágio um pouco alheia a tudo, sequer prestara atenção na bronca que recebera pelos dias ausentes no trabalho.

Quando a noite chegou, ela voltou para sua casa, tomou um banho e colocou um vestido vermelho quase na altura dos joelhos, salto alto preto e a mascara sob os olhos.

A porta do quarto foi aberta e Michael passou por ela, encostou-se ao batente e assobiou.

— Uau! Você está incrível. — o loiro a elogiou, o corvo empoleirado em seu ombro. — Por que pediu que Clock me trouxesse aqui? Que lugar é este?

— Eu tomei uma decisão. Preciso que fique com isso. — Antonieta entregou a Michael o medalhão com a insígnia de Slytherin e a taça de Hufflepuff. — E me prometa uma coisa, se eu não aparecer até amanhã pela manhã, destrua-os, Michael ou leve para que Dumbledore os destrua. Me promete isso?

— Tem certeza do que está fazendo? — perguntou Michael quando Antonieta já se distanciava inexpressiva.

— Não, mas na vida precisamos arriscar, Michael.

 

Atrás de um portão grande de ferro a mansão Malfoy se erguia imponente, mas Antonieta não vacilou, não havia mais como voltar atrás. Quem lhe abriu os portões foi Narcisa, ela não usava o medalhão, então não podia entrar na mansão com tanta facilidade.

— Minha rainha — Narcisa a reverenciou, sabia que Antonieta era a Rosa Negra quando estava com aquela mascara. A Malfoy abriu os portões para a mestra.

— Sabe que não precisa disso, Cissa. Tenho um assunto sério para tratar com Voldemort.

— Ele está na sala de reuniões. Eu a levo. — Narcisa a guiou até o local, onde bateu na porta e após ouvir um clique anunciando que a porta havia sido destrancada, entrou, reverenciou o Lorde e anunciou. — Milorde, Antonieta está aqui para vê-lo.

Narcisa deixou a sala deixando-os sozinhos. Antonieta fechou a porta atrás de si e encostou-se a mesma.

— Não lembro de tê-la convocado, Srta. Potter.

— Rosa, Rainha Rosa Negra. Sim, você tinha razão.

O Lorde estava sentado em uma cadeira de espaldar alto próxima à lareira rabiscando um pergaminho com uma pena, após a revelação ele a observou com interesse.

— E estou aqui para propor um acordo. — Ela sorriu meiga. Em resposta, uma risada baixa e debochada saiu dos lábios do Lorde.

— E o que diz esse acordo?

Rosa Negra ficou séria e ergueu uma sobrancelha, não gostando nada da risada debochada do outro, mas se aproximou puxando uma cadeira para sentar-se de frente para ele e cruzou a perna. Havia ali um sutil jogo de sedução com o qual ela se divertia.

— Minha proposta é uma aliança entre Lord Voldemort e a Rainha Rosa Negra, Tom. Vejamos o que posso lhe oferecer: controle sobre o Profeta Diário, apoio da população mágica, você seria amado e admirado, não apenas temido.

— E em troca o que quer Antonieta? Que eu me case com você? — Retrucou Riddle com uma risada fria. Antonieta sorriu forçada, irritada por ele estar debochando dela.

— Não. — Rosa o fuzilou com os olhos, enquanto que com a varinha conjurava uma rosa, a enfeitiçava para ficar negra e brincava com ela. — Em troca, quero que pare de matar inocentes, membros da Ordem da Fênix e deixe isso para casos extremos, quero que pare com todo o terror, inferis, dementadores e se concentre no que é importante, vamos banir os sangues ruins do mundo bruxo, não exterminá-los ou prendê-los, seremos superiores e quando estivermos estabilizados, vamos nos mostrar, sair da clandestinidade. Então o que vai ser? Aceita a proposta?

— Isso não vai acontecer. Você me diverte, Antonieta, achando que pode ser melhor ou igual a mim, adotando esse nome patético. Uma pena, pois você é talentosa. Tenho uma contraproposta, vou puni-la por essa bobagem toda, esquecemos essa Rosa Negra e você continua sendo minha comensal da morte, se recusar... Bem, você sabe que eu não sou muito paciente. — O Lorde encostou a varinha no pescoço da garota.

— Vou te contar uma coisa, milorde: eu sei o seu segredo. Eu tenho duas de suas horcruxes com alguém de confiança que vai contar tudo a Dumbledore e destruí-las se eu não voltar até o amanhecer. Quanto tempo acha que ele leva para encontrar as outras?

— Sua maldita. — O Lorde abaixou a varinha, furioso. Antonieta se levantou, uma mão apoiada na mesa enquanto com a outra ela deslizava as pétalas de sua rosa pelo pescoço, mandíbula e bochechas de Riddle.

Os olhos do Lorde vasculharam o pescoço da morena, procurando o medalhão que de fato não estava ali, demorou-se um pouco no decote do vestido vermelho que a garota usava e subiu para encarar os olhos amendoados arrogantes.

— Ou você pode se aliar a mim. — Ela sorriu docemente. — Você me subestima, Tom Riddle. Ora vamos. — Ela se endireitou. — Minha proposta não é assim tão absurda, no final, temos o mesmo objetivo. Mas não temos a noite toda, tic... tac...

— Feito — disse o Lorde contrariado e Rosa Negra sorriu vitoriosa.

— Ótimo! Fico feliz que tenhamos nos entendido, Tom.

— Como vamos selar nosso acordo? — perguntou o bruxo.

— Ora da melhor forma possível: tomando o ministério.


Notas Finais


E aí o que acharam? Antonieta tem controle sobre Voldemort agora? Ela vai realmente se tornar a vilã? Deixem o comentário de vocês, é super importante ♥
Bjs ♥


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