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História Love and Prejudice - A rival love - Um pouco sobre o passado de Lord Voldemort


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiii amoras

Capítulo 18 - Um pouco sobre o passado de Lord Voldemort


Fanfic / Fanfiction Love and Prejudice - A rival love - Um pouco sobre o passado de Lord Voldemort

Sentada em sua sala no ministério da magia, o gabinete da ministra, Antonieta olhava fixamente para o crepitar da lareira de sua sala, completamente alheia à pilha de trabalho em sua mesa. Não conseguia focar nos memorandos, na verdade, não conseguia focar em nada desde que recebera a notícia. Um bebe. Ela estava esperando um bebê e já estava de um mês. Milhares de pensamentos invadiam sua cabeça, o que Voldemort pensaria? Ela seria uma boa mãe? Seria menino ou menina? E apenas uma coisa era certa, ela estava sozinha, não conseguia imaginar Tom sendo um pai amoroso.

— Nina? Mandou me chamar? — perguntou Michael entrando na sala e olhando-a com a testa franzida. Ele a tirou dos pensamentos.

— Michael... Ahm — Ela passou os olhos pela mesa até se lembrar do motivo pelo qual o havia chamado. — Ah! Claro! Michael, preciso que você lidere meu exército, junte meus seguidores e treine-os. Inclusive as mulheres que quiserem aprender mais sobre duelos.

— Trabalho para o ministério agora então? Quer dizer que não sou mais um balconista? — ele perguntou empolgado com a ideia.

— Não, trabalha para mim, é meu General — disse Antonieta sem olhar para ele. Passou os olhos pela pilha de tarefas resolvidas, já tinha demitido todos os funcionários nascidos trouxas enviando-os memorandos, já tinha visitado o ministro trouxa para que fazer um pedido que caso não fosse acatado se tornaria uma ordem.

Voldemort queria que a fortaleza de Slytherin fosse em uma vila chamada Little Hangleton, a sugestão de Tom foi matar todos os moradores para que saíssem de lá, brutal e desnecessário na visão de Antonieta, que pediu que ele deixasse tudo em suas mãos. Dessa forma, Rosa Negra fez com que o ministro trouxa decretasse o local uma área de risco e evacuasse todos os moradores. Desde então, Slytherin Fortress estava em andamento.

— Farei o meu melhor, Rainha. — Michael fez uma reverencia e já estava de saída quando foi interrompido.

— Ainda não o liberei, General Michael — ela disse autoritária e sorriu. — Espere Mike, preciso conversar com você e Cissa. Já estou saindo.

Antonieta deu uma olhada na gaveta onde guardava as cartas que tinha recebido durante a semana. Ela recebera uma carta da ex-chefe Rita Skeeter pedindo uma entrevista, uma carta de Tom informando como estava indo a construção de Slytherin Fortress, uma de Narcisa falando sobre seu bebê, mas nenhuma de James. Nenhuma. Mesmo que ela tivesse enviado centenas de cartas a ele.

— Está tudo bem? — perguntou Michael, olhando-a preocupado. Antonieta assentiu com um acenar de cabeça.

— Tenho uma notícia surpreendente, mas prefiro falar quando Narcisa estiver com a gente. Vamos.

Os dois aparataram para a Mansão Malfoy, onde foram recebidos pelo elfo doméstico Dobby e guiados por Narcisa até uma sala de chá em tons pastéis. Ela e Michael sentaram-se em um sofá, porém Antonieta ficou em pé ao lado da janela.

— Até quando vai ficar fazendo suspense? — Michael ergueu as sobrancelhas. Os dois a olhavam com expectativa e curiosidade.

— Eu estou grávida.

— De quem? — perguntou Narcisa.

— Eu não vou me ofender com essa pergunta, mas de Tom.

— Então você está carregando o príncipe das trevas. Já contou a ele? — perguntou Michael.

— O que vai fazer? — perguntou Narcisa teatral e preocupada curvando-se para frente.

— Faz parecer algo fácil, Mike. Como se ele não fosse um assassino imprevisível que se aliou a mim apenas porque eu o estou chantageando.

— Bom, se virmos os nossos problemas como se fossem menores, então eles se tornarão menores — refletiu Michael ganhando um olhar admirado da senhora Malfoy.

— Você preferia que o bebê fosse do Black? — perguntou Narcisa.

— Eu preferia que não tivesse bebe, sem ofensas, filho — disse olhando para a barriga. — Olha as duas opções que eu tenho: um cara que me odeia e um assassino — comentou Antonieta sendo tomada por uma melancolia. O nome de Sirius virando um tabu, ela se sentou na poltrona, as palavras do último encontro deles ainda ecoava em sua cabeça. — Não, se fosse para preferir alguém para ser pai do meu filho, eu preferiria o Mike.

— Fico lisonjeado. — Os dois riram, mas não foram acompanhados por Narcisa.

— Fato é... — Antonieta tornou a se levantar e ir para a janela. — Eu não vou contar a Voldemort ainda.

— O que não vai me contar, Rosa? — a voz fria vinha de trás dela, Antonieta olhou por cima do ombro e encontrou Tom encostado ao batente da porta da sala de chá, as vestes negras alinhadas, os olhos esverdeados estreitos. Merda, pensou Antonieta, mudanças de planos.

— Ouvir a conversa alheia não é muito educado. — Ela tentou se esquivar, mas ele continuava esperando uma resposta. Antonieta buscou força no olhar dos amigos que a encorajaram e falou com firmeza: — Estou grávida.

— Meus parabéns.

— De você. — O olhar de Cissa e Michael alternavam entre Voldemort e Antonieta.

— Tire o bebê — Ordenou sem demonstrar nenhuma emoção. Antonieta ficou indignada.

— Não, não vou fazer isso. E esse bebê vai ser só meu, não se preocupe. Aliás, o que você está fazendo aqui? — Tom deu de ombros surpreendendo Antonieta que achou que ele seria contra.

— Fui até o ministério, mas você não estava lá. Quero lhe mostrar os avanços da Slytherin Fortress, não está curiosa? — Ele estendeu a mão para ela, que curiosa, pegou-a e ambos aparataram.

O chão de pedra, os comércios sendo erguidos em arquitetura rebuscada, ao longe, no alto da colina, um casarão se tornava um castelo. Rosa Negra já podia ver os contornos de sua fortaleza, seus olhos brilharam.

— Todos os dias eu coloco feitiços de proteção em volta da fortaleza. Atrás do castelo haverá um campo de treinamento para os meus comensais e seus aliados. Como estão as coisas no ministério?

— Ótimas, não temos mais funcionários nascidos trouxas, o ministro trouxa já decretou a lei que todo trouxa só deve ter apenas um filho. Os dementadores voltaram para Azkaban, está tudo ótimo. Quando Slytherin Fortress estiver pronta, faremos bailes, bailes de inverno, de primavera, bem... para as estações do ano. Criaremos tradições lindas. Oh, ali será o museu, não é mesmo? — Rosa Negra apontou empolgada. — Tom... porque quis que fosse aqui? Nesse vilarejo afastado?

— Porque... — ele não respondeu de imediato, olhava para o casarão ao longe que logo se tornaria um castelo. — Foi aqui que Lord Voldemort nasceu.

— Pensei que fosse em um orfanado. — Rosa o olhava atentamente agora e andavam devagar um ao lado do outro.

— Tom Riddle nasceu em um orfanato, mas Lord Voldemort nasceu aqui, quando rompeu todas as suas ligações trouxas, quando matei meu pai e meus avós. — Um arrepio percorreu a espinha de Rosa, que não sabia se o admirava ou sentia medo. — Assustada, Rosa? — perguntou Tom ao notar que ela parara de andar, ela olhava para ele séria.

— Não. Com quantos anos fez isso?

— 16 — revelou. Tom sequer entendia porque contava tudo aquilo a ela. Bem, não era mais um segredo, não era algo perigoso a contar a ela e desde o momento em que eles se tornaram “sócios”, ele a via como sua igual.

— Uau! Aposto como não saía com nenhuma garota — ela comentou deixando-o surpreso.

— O que disse?

— Já que estava tão ocupado matando pessoas, aprendendo magia negra, sendo mau, aposto que não tinha tempo para namorar. Seus amigos não te zoavam por isso? — Rosa Negra soltou uma risada gostosa ao ver a expressão chocada de Voldemort.

— Eles não se atreveriam.

— Não acredito que Voldemort era um nerd.

— Não era bem assim, na verdade, as garotas eram muito atraídas pelo misterioso monitor da sonserina — ele disse com ar galante, Rosa Negra riu.

— Uhm, então você fazia o tipo galã. — Ela parou em uma escada de pedra e se virou de frente para ele. — Você precisa relaxar um pouco, Voldemort. Nós já conquistamos o mundo bruxo.

— Nunca baixe a guarda, Rosa — aconselhou-a.

— Com você, nunca.

— Ah, não? — Ele se aproximou, estreitando ainda mais o pouco espaço que havia entre eles. Rosa Negra percebeu que era uma dessas garotas atraídas pelo mistério e poder que emanava dele, mas se fez de difícil. — Eu posso te fazer baixar a guarda de vez em quando.

— Mesmo? — Rosa Negra permitiu até um breve roçar de lábios, mas se afastou logo em seguida. — Não acho que devemos confundir isso, somos apenas parceiros, sócios. Aliás, está fazendo um ótimo trabalho com a Slytherin Fortress. Boa noite, Tom.

E fez-se um crack anunciando sua partida. Tom sorriu de canto, misterioso e sombrio e seguiu seu caminho.


Notas Finais


Aaaaaaah o que estão achando?
<3


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