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História Love and Prejudice - A rival love - A Realeza


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiii amoras!!!
Trago mais um capítulo. E.... UM TRAILER PRA FIC!!!! Gente, sério, modéstia a parte ficou foda. E realmente espero que gostem, fiz com todo o carinho, vou deixar o link nas notas finais

Agora vamos ao capítulo. Boa leitura!

Capítulo 20 - A Realeza


 

Sirius Black estava lidando bem com o fato da ex-namorada ter virado uma bruxa das trevas. Ela não é tão má, era uma frase frequente que invadia sua mente quando pensava nela. Desde que ela se revelara a tal Rosa Negra, Comensais da Morte não atacavam mais nascidos trouxas, eles não corriam mais perigo. Era quase entediante não ter uma aventura de vez em quando. Ele se ocupava com o afilhado e com os amigos e escondia a falta que sentia de sua Foxy o mais fundo que podia.

Naquela noite, porém, quando ele chegou em casa e parou para ler a edição do Profeta Diário, precisou pegar uma velha garrafa de whisky de fogo que tinha guardada no armário. A cada trecho que lia sobre a, como Rita Skeeter se referia, “Realeza”, ele tomava um longo gole da bebida alcoólica.

Quando a garrafa ficou vazia, Sirius grunhiu, pegou uma jaqueta e dinheiro para comprar outra, precisava se embriagar aquela noite. Seus neurônios já estavam um pouco anestesiados com a bebida, mas ele queria parar de pensar nela.

Para seu azar, estava chovendo, mas ele não se importou. Saiu na chuva mesmo, passou n’O Caldeirão Furado, pegou mais uma garrafa de whisky de fogo e bebia na chuva. Seus pés o guiaram até uma casa conhecida aonde ele tocou a campainha. Marlene abriu a porta, a loira usava calça de moletom e regata branca, a pele perfumada de quem acabou de sair do banho. Ela franziu a testa quando o viu.

— Ela é uma vadia — ele disse e em seguida quase gritou: — Antonieta Potter é uma vadia.

— Que bom que se deu conta, obrigada pela visita. Agora já pode ir pra casa. Boa noite, Sirius.

— Não vai me deixar entrar, Marley? — ele perguntou com aqueles olhos de cachorro abandonado e Marlene bufou aborrecida.

— Entra, seu idiota. — Ela deu espaço para que ele entrasse, molhando todo o hall de entrada da casa. Por sorte seus pais tinham ido viajar.

— Ela teve um filho dele. Ela teve um filho de um assassino, Marlene.

— É, eles se merecem. E você, além de um pé na bunda, ainda vai levar de brinde uma gripe horrível.

Marlene pegou uma toalha, a segurou entre os joelhos, segurou na barra da camiseta ensopada de Sirius e a puxou para cima.

— Não é para se aproveitar de mim, Mckinnon — brincou Sirius com a voz lenta e embaçada devido à embriaguez.

— Como se eu fosse querer você cheirando a álcool e com todo esse chororo irritante.

— É laro e me guer — ele disse rindo.

— Não entendi o que você disse — ela disse séria, tentando não olhar para o abdômen molhado de chuva, enquanto secava o cabelo, o rosto, o pescoço e os ombros de Black com a toalha, mas era realmente difícil. Ela mordeu o lábio quando desceu a toalha para o peitoral e abdômen. Ele estava tão gelado, notou Marlene e xingou Antonieta mentalmente por deixá-lo tão mal.

— Eu dise gue você me guer — ele repetiu e Marlene estreitou os olhos.

— Que droga, Black, por que você tem que ser tão sexy e irritante até quando está caindo de bêbado? — Ela se irritou e o puxou para um beijo. Ela o guiou até a sala aos beijos, aos poucos o corpo frio dele se aquecia com o de Marlene. Sirius tropeçou no sofá levando-a junto e os dois caíram no tapete e riram. — Aonde estávamos?

Quando Marlene sorriu maliciosa para voltar a beijá-lo, notou que Sirius tinha dormido ou desmaiado, ela não saberia dizer.

Na manhã seguinte, Sirius acordou com uma dor de cabeça terrível. Estava dormindo no tapete abraçado a Marlene que dormia tranquilamente ao seu lado aconchegada ao seu corpo. Ele se lembrava de ter ido até ali, se lembrava de como ela tinha cuidado dele, secando-o e deixando que ficasse ali. E pensou na sorte que tinha em ter a loira ao seu lado. Ele a abraçou e beijou o pescoço dela.

— Obrigado — ele sussurrou quando notou que ela tinha acordado. — E desculpe, Marley.

— Vai ficar todo meloso agora? — ela disse sonolenta se virando de frente para ele que sorriu.

— Temos que ir até a casa de James e Lily. Faça um patrono corpóreo e avise os outros, todo mundo da Ordem para que nos encontre lá — ele se animou e se levantou subitamente fazendo Marlene resmungar.

— É domingo, Sirius, dia de ficar na cama o dia todo.

— Quando voltarmos da casa do James... — Ele a ajudou a se levantar. — Prometo que fico o dia todo na cama com você, Marley.

Marlene fez o que Sirius pediu, convocou quase todos da Ordem, pelo menos aqueles que ainda pareciam querer lutar e que não tinham se acomodado com a falsa paz proporcionada por Antonieta. E todos se encontraram uma hora depois na casa dos Potter. Lily abriu a porta e abraçou Sirius.

— Padfoot! Como você está? — Seu olhar era hesitante e preocupado, obviamente por causa daquela notícia no Profeta Diário.

— Ótimo, Lilyzinha. — Ele ignorou o ar excessivamente preocupado de Lily, cumprimentou James e pegou Harry no colo.

Todos da Ordem que chegavam brincavam com Harry e depois se sentavam na sala.

— Por que convocou essa reunião, Sirius? — perguntou Alastor.

— Precisamos de um plano para parar aqueles panacas.

[...]

Tom Riddle não se tornou o pai do ano, nem um homem com um coração de ouro por ter aceitado estar apaixonado por Rosa Negra. Mas parecia um pouco mais humano.

A Slytherin Fortress estava, enfim, pronta. A vila era quase uma cidade. Era linda e robusta, a estrada era de pedra, por onde carruagens puxadas por testrálios caminhavam para todos os lados. A vitrine do museu exibia artefatos de antigos bruxos famosos. Lojas de todos os tipos se erguiam pelo vilarejo, loja de poções, roupas, restaurantes, era quase um Beco Diagonal, porém com ar mais sombrio e antigo, devido ao grande castelo de estilo gótico que se erguia no topo da colina.

A REALEZA — SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE A VIDA DE NOSSOS GOVERNANTES E SEU NOVO PRINCIPE: KIERAN RIDDLE

Era o título da nova matéria do Profeta Diário, onde Rita Skeeter entrevistava os novos ministros Lord Voldemort e Rainha Rosa Negra. Skeeter não ousaria editar a reportagem e colocar uma palavra a mais ou a menos do que eles haviam dito, levando em consideração de quem eram os entrevistados, mesmo assim, Voldemort odiou a matéria, afinal seu sobrenome trouxa fora revelado e a real e bonita aparência também, tudo sob pressão e ordem de Rosa Negra.

Tom andava furioso pelo Beco Diagonal naquela noite, acabara de se encontrar com seu espião da Ordem da Fênix. E além da matéria patética no Profeta Diário, ainda tinha que se preocupar com a Ordem arquitetando um plano contra eles.

— Milorde. — Perdido em seus pensamentos, Tom se surpreendeu ao perceber que era chamado por um homem que só ao olhar bem desconfiou que era um Diggory. O homem se curvou para a surpresa de Tom, pelo que se lembrava, Diggory era fiel a Dumbledore. — Meus parabéns pelo bebê, é um lindo garoto, eu vi a foto na matéria do Profeta Diário. E obrigado pelo que tem feito pelos bruxos. Mande... Mande meus agradecimentos também à Rainha. Boa noite. — E curvou-se novamente com ar de pura admiração.

A expressão de confusão ainda estava estampada em seu rosto quando ele entrou no castelo na Slytherin Fortress e encontrou Rosa brincando com Kieran.

— Que cara é essa? — ela perguntou divertida. — Se ainda é por causa da entrevista, eu já te disse, eu devia isso a Skeeter, por ter descoberto os podres de Dumbledore para mim.

— Não é isso. Diggory curvou-se para mim no Beco Diagonal e nos agradeceu pelo que temos feito. Ele não era um homem de Dumbledore?

— Não mais. E então como foi ser amado ao invés de temido?

— Estranho.

— De nada — ela o provocou e ele semicerrou os olhos.

— Não é ruim, mas toda essa sua benevolência permitiu que a Ordem da Fênix começasse a pensar em um plano para nos atacar. — Antonieta deixou Kieran no tapete com seus brinquedos, se levantou e foi até Tom.

— Nós não estamos atacando ninguém, se eles nos atacarem, as pessoas vão começar a ficar contra eles. Como você sabe o que eles estão fazendo?

— Eu tenho um espião.

— Quem?

— Ah Rosa, eu não me esqueci que você tem ligações afetivas com a Ordem, você poderia avisá-los.

— Eu nunca te trairia. A menos que você fizesse algo para merecer.

— Não vai ser o caso. — Ele a beijou com volúpia e quase carinhosamente. Quando se afastou, sorriu de canto. — Mas não vou te dizer quem é.

Antonieta grunhiu se perguntando quando iriam confiar um no outro.

— Meu espião vai nos avisar quando eles vão nos atacar e nós...

— Não vamos fazer nada — interrompeu Antonieta. — Eles vão nos atacar quando achar que estivermos vulneráveis, acontece que nunca estamos vulneráveis. Seus Comensais da Morte e meus Aliados estarão aqui e vamos usar feitiços defensivos. Não vamos matar ninguém.

— Se continuar desse jeito, vão achar que você é fraca. Mate um, pelo menos...

— Para que aprendam — completou Rosa com pesar, não queria concordar com Voldemort, mas ele tinha razão. — Tudo bem, apenas um. E... — ela perdeu a coragem, Tom franziu a testa.

— E o que?

— Estive pensando em... Talvez, fazer uma horcrux. Quero me tornar melhor para o Kieran, isso me deixará mais poderosa, mas apenas uma — ela disse olhando para o bebê com carinho.

— Se é o que quer. — Ela foi até a janela, de forma que não pode ver o sorriso de Tom, que a cada dia se orgulhava mais de Rosa. Ela se debruçou no peitoril e olhou para a vila lá embaixo, pensando em como seria enfrentar a Ordem da Fênix.


Notas Finais


Então gostaram? Mereço comentários? Qual será o plano da Ordem da Fênix? Será que algum deles vai morrer?
Gente, o próximo capítulo está quase pronto. Só ou revisar uma última vez e fazer as últimas alterações e já posto.

LINK DO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=vL4aSpQ1KKU
XD

Gente, desculpem qualquer errinho e muito obrigada pelos comentários de vocês, super me incentivam
Até o próximo
Bjs <3


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