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História Love and Prejudice - A rival love - O amor de Rosa Negra


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiii amoras
Esse capítulo deveria ser postado no domingo, mas a ansiedade falou mais alto

Espero que gostem, boa leitura!! ♥

Capítulo 22 - O amor de Rosa Negra


Narcisa batia na porta do quarto de Antonieta no castelo, mas ela se recusava a abrir. Michael subiu as escadas correndo. 

— O que aconteceu? — perguntou a loira. — Ela não quer abrir a porta. 

— Então não peça, simplesmente abra. Alohomora. Depois eu te explico tudo, loirinha — disse Michael para Narcisa, entrou no quarto da Rainha e fechou a porta, deixando Narcisa estarrecida do lado de fora. 

— O que foi aquilo lá embaixo? 

— Eu mudei, Michael? Você me conheceu quando eu ainda estava em Hogwarts, eu mudei muito? 

— Nina... 

— Olha, quando eu comecei com isso, eu não planejava me apaixonar por ele, eu não planejava matar ninguém. Será que eu estou me tornando igual a ele? Você viu como James me olhou? Acho que eu passei do limite. Tudo tem um limite, Mike, até a ambição. E agora eu estou explodindo de dor de cabeça. — Ela andava de um lado para o outro. 

— Precisa se recompor. Os convidados estão chegando. A cerimônia de inauguração ainda tem que acontecer, para de resmungar. Você dá conta. E daí que você não quis terminar a horcrux? Você está no comando, não Voldemort. Lembra disso. — Apoiou Michael. Antonieta abraçou o amigo, respirou fundo e sorriu. — Desço em uma hora. 

 

Na manhã seguinte, Antonieta acordou bem cedo e pôs-se a escrever uma carta para James. 

Querido James 

Sei que você não respondeu as outras cartas, então provavelmente também não vai responder esta, mas, pela primeira vez desde que eu comecei tudo isso eu estou com dúvidas. Duvidas de que eu tenha feito a escolha certa. Uma parte de mim está mal pela morte da Marlene. Eu não queria isto, só queria que o mundo bruxo fosse um lugar onde nossas tradições fossem respeitadas e incentivadas, o que não é possível com todos esses sangues ruins, desculpe, nascidos trouxas com suas práticas esquisitas, vão transformar tudo em algo novo e estranho. Olhe, eu preciso me encontrar com você, preciso conversar. Vou estar na sorveteria do Beco Diagonal todas as tardes às 16h dessa semana. Por favor, apareça e leve seu filho, eu realmente gostaria de conhecê-lo. 

Com carinho 

Nina 

O restante a cerimônia de inauguração fora melhor do que o começo. Rosa Negra recebeu a gratificação de muitos bruxos por ter diminuído toda a violência do poder de Voldemort e por tê-lo acalentado. Recebeu mimos e apresentou Kieran para muitos bruxos. Era como se eles realmente fossem a realeza. E os rebeldes era cada vez um menor número. 

Durante a semana seguinte, todas as tardes Antonieta ia até o Beco Diagonal e esperava James por uma hora, com Kieran no colo. Na quinta vez em que chegou até a sorveteria, ela se surpreendeu ao encontrar o rapaz de cabelos espetados e óculos redondos sentado em uma das mesas, com um bebê quase da idade de Kieran nos braços. 

— James? 

— Oi — ele a cumprimentou seco. Ela queria o abraçar, mas se conteve. — Este é Harry, você queria conhecê-lo. 

— Ah, mas como ele é fofinho, olha essas bochechas. Oi Harry, é a tia Nina. 

— Ok. Se Lily descobre que eu vim até aqui, ela me mata, Antonieta. Mas eu precisava saber se você está bem, depois daquela noite... Aquele feitiço que você estava fazendo, o que era aquilo? 

— Eu não posso dizer, James. — Antonieta desviou os olhos para baixo, não podia contar a ele sobre a horcrux. — Só posso dizer que é um feitiço realmente das trevas e o segredo por trás de todo o poder que eu tenho sob Voldemort, o motivo pelo qual eu consigo chantageá-lo. Eu não cheguei a realizar o feitiço, não consegui, é maligno demais, dói demais. 

— Foi por causa disso que matou Marlene — disse James ainda mais seco e Antonieta balançou a cabeça positivamente. 

— Eu... Como Sirius está? Depois da morte da Mckinnon? 

— Fingindo que está bem. Padfoot está fingindo que está bem desde que você se tornou uma bruxa das trevas. Marley fazia bem a ele. 

— Eu sei. Não diga que eu perguntei sobre ele, ok? — pediu orgulhosa e James riu incrédulo. 

— Você é inacreditável. — Eles ficaram quietos por alguns minutos e viram Kieran e Harry começarem a brincar um com o outro. — Bem, você está arrependida? Vai lutar contra ele e nos ajudar? 

— Eu não sei, ok? Eu quero dizer, Tom está apaixonado por mim e eu por ele e nós temos Kieran. — Antonieta respirou fundo, ela estava com saudades do irmão, mas agora sua realidade era outra: — Eu não estou arrependida, James. 

— Então adeus, Nina. — James se levantou, beijou-a na testa, pegou Harry e foi embora. 

Antonieta voltou para o castelo um pouco desanimada, queria ter conversado um pouco mais com James, saber mais sobre o Harry e deixar que os dois garotos brincassem um pouco mais. Porém ela não teve muito tempo mais para pensar no assunto. Ao entrar no castelo, encontrou Severus Snape saindo e Tom em pé próximo a janela. 

— O que Snape queria? — perguntou se aproximando do Lorde. 

— Veio me contar sobre uma profecia. — Ele acariciou os cheios fios castanhos de Rosa. 

— Profecia? O que isso tem a ver com você? 

— A Profecia falava sobre um garoto com o poder de me derrotar. — Rosa ficou pensativa, ao perceber Voldemort beijou-a nos lábios carinhosamente e deu um beijo na bochecha de Kieran. — Não se preocupe, Rosa. Eu vou cuidar disso. Ninguém vai me tirar de vocês dois. 

— Me promete? — ela pediu manhosa, Tom e Kieran eram sua família agora. 

— Prometo. 

[...] 

Alguns dias mais tarde as dores de cabeça se tornaram tão frequentes e fortes a ponto de não permitirem que ela se levantasse da cama e não saísse do castelo na Slytherin Fortress. Tom não achou isso nada mal, era apaixonado por Rosa Negra, mas ela era mandona e esperta demais. Com a garota acamada, ele podia fazer o que precisava ser feito. 

Algumas batidas na porta e após o consentimento Lucius Malfoy entrou na sala de Voldemort no ministério da magia e fez uma reverencia. 

— Em que posso lhe servir, milorde? 

— Tenho trabalho para você, Lucius. 

— Q-que trabalho, milorde? — perguntou confuso, desde que não matavam mais nascidos trouxas, era raro os Comensais da Morte ter alguma ordem direta de Voldemort. 

— Aguarde e verá. 

Novas batidas na porta anunciaram a presença agora de uma mulher de cabelos castanhos claros e vestes de auror. 

— Mandou me chamar, ministro? — ela perguntou sem olhá-lo. Era Dorcas Meadowes, auror e membro da Ordem da Fênix. 

— Sim, mandei Srta. Meadowes. Avada Kedavra. — De olhos arregalados de surpresa o corpo da mulher caiu no meio da sala. — Minha querida Rosa está adoentada, Lucius. O que significa que as coisas vão voltar a ser do meu jeito. Livre-se do corpo desta, suma com ele e garanta que Rosa não saiba. 

— Sim, milorde. 

Tom bebeu pequeno gole de whisky de fogo apreciando o fato de ter novamente o poder somente para si. 

À noite quando chegou no castelo, encontrou Rosa deitada na cama de casal com uma camisola branca olhando entediada para o teto. 

— Ainda bem que chegou, não aguentava mais ficar aqui sozinha. 

— Está melhor da dor de cabeça? — ele perguntou enquanto tirava a gravata e desabotoava os botões da camisa. Ela assentiu admirando-o. 

— A dor vem e vai. Deve ser apenas uma enxaqueca. Como foi no ministério? 

— Chato, entediante, você sabe, as mesmas burocracias de sempre — mentiu deitando-se na cama ao lado dela. — Você é melhor nisso do que eu. 

— É, eu sou — ela disse convencida. Voldemort apoiou-se em um braço e com a outra mão brincava com a barriga da castanha. — E quanto aquela Profecia? 

— Deixe que eu cuido disso, Rosa. — Ele passou a beijar e mordiscar o pescoço dela. 

— Você está aprontando alguma coisa, Voldemort. — Ela estreitou os olhos. — Parou de reclamar, está muito bem humorado. O que você está aprontando? 

— Você é paranóica. — Ele riu deitando-se por cima dela, a mão que brincava com a barriga da garota, desceu lentamente para as coxas e subiu lentamente para o meio das pernas dela. 

— Agora está tentando me distrair com sexo. 

— Eu nunca faria isso. Está dando certo? — Rosa fechou os olhos e mordeu o lábio, estava dando certo. 

— Talvez — ela disse com um sorrisinho malicioso, pronta para inverter as posições e ter seu momento, porém batidas na porta os interromperam. Tom grunhiu aborrecido fazendo Rosa rir. Ela se levantou, foi até a porta e a abriu encontrando Quinn, a elfa. 

— Desculpe, minha rainha, mas a criança está chamando pela mãe. — A elfa entregou a criança nos braços de Rosa. Ela ficara toda boba na primeira vez em que ouvira Kieran dizer “mama” e ficou feliz por ter tirado alguns dias de folga do ministério. 

— Vem, meu bebê. Estava com saudades da mamãe? Obrigada Quinn. — Ela fechou a porta e se virou para Tom. — Vem, vamos assustar o papai juntos, ele tem medo de criancinhas. 

— Não seja ridícula. 

— E também não tem senso de humor, está vendo? Não seja como ele, Kieran — disse para o bebê e depois se dirigiu para Riddle. — Pega ele. 

— Não, eu não levo jeito com crianças. 

— Pega ele, eu estou com dor de cabeça, vou acabar deixando-o cair. — Tom pegou o garoto imediatamente e estreitou os olhos quando viu a garota rir, obviamente ela não estava com dor de cabeça coisa nenhuma. 

— Eu odeio você — disse Tom para Rosa que foi para a sua penteadeira fazer limpeza de pele, enquanto estava ali ela ouviu alguns ruídos dos quais não deu atenção. 

— Rosa — chamou Tom e ela olhou por cima do ombro encontrando-o olhando em choque para o garoto. — Ele disse pai. 

— Disse? Eu não ouvi. 

— Claro que não, ele disse em língua de cobra. Ele é ofidioglota. — Rosa sorriu abertamente e se juntou aos dois na cama. Naquele momento ela beijou o rosto de Tom e percebeu o quanto o amava, suas partes boas e ruins, Tom Riddle e Voldemort, sabia que aquilo não era bom, pois não podia confiar nele, mas não se importava mais, o desastre estava feito, ela era dele e não havia ninguém que pudesse mudar isso. 


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários?

Amoras, se tudo der certo, eu posto o próximo nesse domingo. Me contem o que acharam do capítulo, sobre a aparição da Profecia. Será que nada pode mudar mesmo o amor de Rosa por Voldemort? A opinião de vocês é super importante ♥

Até o próximo capítulo
Bjs ♥


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