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História Love and Prejudice - A rival love - O conselho de Michael


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Amoras, como prometido, o capítulo de hoje!!
Espero que gostem :)
Boa leitura!

Capítulo 23 - O conselho de Michael


A Ordem da Fênix não existia mais. Alguns haviam desistido e outros passaram a concordar com a Rosa Negra como era o caso dos Diggory. Sirius se aborrecia sempre que pensava no assunto, eles desistiriam assim tão fácil? E encontrou apoio em um lugar em que nunca imaginara, em seu irmão Régulus Black.

— Pensei que você estivesse morto. — Sirius encontrou o irmão no Caldeirão Furado, depois de receber uma carta pedindo que o encontrasse. — O que você quer?

— Quero entrar para a Ordem da Fênix. — O mais novo foi direto ao ponto. Sirius franziu a testa.

— Tarde demais, irmãozinho. A Ordem não existe mais.

— Como assim não existe mais? Alguém precisa parar V-Voldemort. Confiei em Nina para fazer isso, mas ela preferiu se aliar a ele, ao invés de derrotá-lo.

— O que aconteceu com você? — perguntou Sirius confuso, desde que se lembrava seu irmãozinho era fissurado em Voldemort. — Desde quando começou a usar o cérebro?

Régulus deu uma risada breve e balançou a cabeça negativamente.

— Eu fui Comensal da Morte, Sirius, e descobri algumas coisas bem... terríveis sobre Voldemort. Contei para Nina e ela usou o que eu sei para controlar Voldemort, ela acha que pode controlá-lo, está sendo ingênua.

— Fala de uma vez, o que você sabe sobre ele? Abaffiatto.

Régulus contou a Sirius tudo sobre as horcruxes, como ele estava pensando em destruir uma delas, onde provavelmente acabaria morto, mas Nina o impediu de fazer tal loucura.

— Que coisa doentia — reclamou Sirius ao ouvir a história toda. — Pelo menos, ao que parece, você se tornou alguém decente.

— Não começa, Sirius.

Aos poucos os irmãos Black se reaproximaram como deveria ser.

...

O bruxo de vestes negras e cabelo loiro escuro entrou no quarto de sua mestra sem bater na porta. Encontrou Rosa Negra penteando os cabelos do príncipe Kieran.

— Preciso falar com você. Está se fazendo de cega? Sabe o que Voldemort tem feito.

— Olá Michael, estou bem, obrigada por perguntar.

— Você já procurou saber o que está causando essas dores de cabeça?

— Não, escute, eu sei o que quer me dizer, ele rompeu o nosso acordo, quebrou a aliança, matou Dorcas Meadowes e toda a família da Mckinnon e está caçando os outros membros da Ordem. Eu sei. Vou falar com ele. Agora já chega.

— Não basta falar, Antonieta, precisa destruir uma horcrux. Seus Aliados estão mais fortes e são em um maior número que os Comensais da Morte. A população bruxa te ama e admira muito mais do que a ele. Está na hora de você destruí-lo. Esse era o plano, certo? Como seu general e conselheiro, eu a aconselho a declarar guerra contra Voldemort. — Carrington recebeu um olhar de repreensão de Antonieta.

— Quinn, leve Kieran para brincar, por favor — Rosa pediu à pequena elfo doméstico que entrou no quarto. — Você viu o Tom?

— Está na sala dele com o comensal Snape, minha Rainha. — A elfa fez uma reverência e se retirou. Rosa voltou-se para Michael.

— Ele está com Snape... Desculpe, Michael, estou ocupada, conversamos em outro momento.

Rosa Negra tirou os sapatos de salto alto sem se importar com o olhar de Michael em cima dela e saiu do quarto. Percorreu descalça o caminho até a sala de reuniões que ficava no final de um corredor extenso que provocava ecos. Ela colou o ouvido na porta a fim de ouvir o que se falava dentro da sala.

— Milorde, eu sei que o senhor acredita que Harry Potter seja o garoto da Profecia.

— Sim, eu lhe disse isso, Severo. E espero ter deixado claro que Rosa não pode saber disso.

— Por favor, milorde, não mate a mãe do garoto, eu lhe imploro, deixe Lily Potter viva.

— Amando uma sangue ruim, Severo? Não se preocupe, não tenho a intenção de matar a mulher, nem o marido, apenas a criança. Rosa jamais me perdoaria por matar o irmão dela, mas talvez possa me perdoar se eu matar apenas o sobrinho.

Já tendo ouvido mais do que o suficiente, Rosa Negra entrou na sala, uma versão menor da forma que a Sala Precisa tomava para que ele encontrasse seus pupilos em Hogwarts e onde ela própria se tornara comensal da morte. Uma lareira aquecia a sala, uma estante continha livros e objetos curiosos, Tom estava sentado atrás de uma escrivaninha e Snape ajoelhado em uma perna implorando que o Lorde não matasse seu grande amor de infância.

— Saia, Snape!

Severo acatou a ordem e se retirou da sala sem olhar para nenhum dos dois mestres. Voldemort sustentava um quase sorriso debochado e Rosa um sorriso doce forçado e apesar dos sorrisos, o ar se tornara denso e perigoso.

— Como vai a saúde, querida?

— Há algum tempo atrás teria acreditado que você me envenenou, mas, quer saber? Agora estou ótima, docinho. — Ela andou pela sala passando a ponta dos dedos nos livros antigos da estante. — Estou em dúvida com uma coisa e acho que talvez você possa me ajudar. — Ela olhou para ele por cima do ombro. Voldemort respirou fundo, curioso.

— O que?

— Fogo maldito... é uma boa forma para se destruir uma horcrux? — questionou com falso ar inocente.

— Você sabe...

— Você realmente pensou que eu não saberia? Eu tenho olhos na Slytherin Fortress e fora dela, Tom. Michael acha que eu devo declarar guerra a você. Me convença do contrário.

Voldemort levantou e parou na frente da garota, segurou seu queixo fazendo-a olhar para ele.

— É o que você quer? Declarar guerra contra mim? — Rosa Negra engoliu em seco e não respondeu, mas tampouco desviou os olhos.

— Se eu tiver que fazer... — mentiu.

— Rosa, você vai escolher o garoto, filho de um irmão que não a aceita, ao pai do seu filho, professor e amante? — Ele acariciou o rosto dela, Rosa Negra sentiu as malditas borboletas no estomago.

— Não preciso escolher, você sabe que eu sempre dou um jeito. Por que devemos acreditar em uma Profecia que pode ser de uma charlatã? Espero que não esteja com medinho de morrer. Você não vai matar aquele garoto, Harry Potter, meu sobrinho e ele também não vai te derrotar. Certo? — Foi a vez de Voldemort não responder, ele preferia sempre estar um passo à frente. Se a profecia fosse uma mentira feita por uma charlatã, bem, mas e se não fosse...

Furiosa e confrontada pelo silêncio do Lorde. Rosa se afastou indignada, tirou o medalhão do pescoço e apontou a varinha para o mesmo.

— Não me desafie.

— Eu prometo. Não vou machucar o garoto.

Rosa respirou fundo e guardou o medalhão no bolso da capa. Com o coração disparado, ela notou que antes era mais simples confrontá-lo, agora ela odiava brigar com ele, a menos que fosse por quem domina mais na cama. Tom acabou com o pouco espaço que havia entre eles e segurou o pescoço dela com uma mão.

— Preciso convencê-la, Rosa, de que estamos juntos. Você conquistou o direito de ser minha Lady das Trevas, mas precisa esquecer seus velhos amigos.

Uma parte de Antonieta pensava como Tom, ela tinha que esquecê-los, era Voldemort que estava com ela e se ele tivesse que matar Harry Potter para permanecer vivo, ela devia apoiá-lo. A outra parte achava a ideia abominável.

— Não sou sua Lady das Trevas — rebateu com um sorriso de canto. — Sou sua Rainha.

Tom sorriu de canto e a beijou, mordendo o lábio inferior de sua rainha. Voldemort morder o lábio de Rosa foi o gatilho, foi como acender o fósforo que dá início a um incêndio, foi a transição entre o fim da briga e início do sexo de reconciliação. Embora o próprio sexo entre eles fosse por si só uma batalha de quem tem o controle da situação por mais tempo.

Eles se despiram a caminho do quarto e quando chegaram na cama já estavam apenas de roupas íntimas. Ele a tocou apenas com a ponta dos dedos na panturrilha e subiu até as coxas que apertou com força e roçou os lábios na barriga, tirando suspiros de Rosa, não mais do que isto. Ao perceber que ele se desequilibrou um pouco, ela inverteu as posições ficando por cima. Sentada em seu colo, uma perna de cada lado de seu corpo, ela prendeu os braços dele na cama, segurando-o pelos pulsos e o beijou.

Mais tarde, Antonieta acordou sem conseguir se lembrar exatamente como havia parado ali na cama ao lado de Voldemort. Por estar nua ela podia imaginar o que tinha acontecido, mas as lembranças não passavam de borrões, como se ela estivesse embriagada ou possuída por alguém. A última coisa de que se lembrava era de Tom prometendo que não iria machucar Harry.

Antonieta se levantou com cuidado sem acordar Voldemort que dormia ao seu lado. Colocou um roupão preto que deveria pertencer a ele e foi até janela. Ali encostou a testa no vidro e fechou os olhos. Não conseguia acreditar em uma palavra dele, James, Lily e Harry estavam correndo perigo. Ela respirou fundo e quando abriu os olhos soube o que tinha que fazer. Ela precisava de alguém em quem podia confiar. Ela precisava de Sirius Black.


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários? O que acharam do capítulo? Acham que Voldemort vai manter a promessa dele? Como vai ser quando Antonieta for procurar por Sirius? Deixem a opinião de vocês, é super importante <3
Até o próximo capítulo
Bjs <3


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