1. Spirit Fanfics >
  2. Love and Prejudice - A rival love >
  3. Recaída

História Love and Prejudice - A rival love - Recaída


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiiii amoras!!
Ta aí mais um capítulo, eu espero que gostem
Boa leitura!!

Capítulo 24 - Recaída


Fanfic / Fanfiction Love and Prejudice - A rival love - Recaída

Antonieta fingiu estar dormindo quando Voldemort se levantou, tomou um banho e colocou suas costumeiras vestes negras formais para ir ao Ministério. Ele se debruçou sobre ela, acariciou o volumoso cabelo castanho, a linha da bochecha e o queixo delicado da garota, beijou rapidamente os lábios dela e saiu do quarto.

Depois de se certificar que Voldemort não estava mais no castelo Antonieta se levantou, tomou um banho, colocou uma camisa branca de manga comprida e calça social preta, colocou uma capa preta sem mangas cujo fecho ficava no pescoço e desceu a escadaria para o salão principal, onde a elfa Quinn brincava com Kieran. Ela sorriu ao ver a cena.

— Quinn, eu preciso sair agora. Se Voldemort aparecer, diga que estou dando uma volta e vendo se tudo está em seu devido lugar. Cuide bem de Kieran, está bem? — Ela beijou a testa do filho sentado em uma poltrona na frente da lareira. A elfa fez uma exagerada reverencia.

— Não se preocupe, minha rainha. Quinn fica feliz em ajudar.

Antonieta saiu e se transformou em raposa ainda no jardim do castelo, não queria que ninguém na vila da Slytherin Fortress a visse sair. E ficou feliz que ainda houvesse segredos dos quais Voldemort não soubesse.

Percorreu toda a vila e o caminho até Godric’sHollow como raposa. Ela era ágil e rápida e conhecia vários caminhos mais curtos por entre florestas. Em Godric’sHollow, espiando pela janela, ela viu Lily tirando um bolo do forno e James descer as escadas sonolento, eles pareciam bem e felizes. Visitou Remus e o viu se aprofundando no estudo de Defesa Contra as Artes das Trevas, ela tinha certeza de que ele seria um excelente professor.

Encontrou Sirius no Três Vassouras com Peter e Régulus, se estivesse em sua forma humana teria sorrido a ver a cena, não se importava por Régulus ter lhe traído, ela sabia que o amigo não permaneceria ao seu lado uma vez que ela se aliou a Voldemort, mas ficou feliz em ver os dois irmãos que antes se odiavam, enfim se entenderem.

Ainda em forma de raposa, ela entrou no estabelecimento e encarou Sirius com os olhos castanhos expressivos, chamando a atenção de todos no estabelecimento. Madame Rosmerta se adiantou para o animal gritando "xô, saia daqui, está atrapalhando meus clientes" e Antonieta saiu, sabendo que tinha atingido seu objetivo ao ver Sirius sair do local e a seguir.

Antonieta precisava falar com Sirius, mas não podia ser ali, ao ar livre, na frente de qualquer pessoa que poderia contar a Voldemort. Então ela correu. Sirius precisou se transformar em cachorro para continuar a segui-la e ainda assim a perdeu de vista quando chegou a uma floresta.

No meio da floresta, tendo perdido completamente o rastro de Antonieta, ele parou. Sabia que ela ainda estava por ali e que não estava mais na forma de raposa, Sirius podia sentir o fraco cheiro de shampoo de pitanga.

— O QUE É? VAMOS BRINCAR DE PIQUE ESCONDE AGORA? — gritou para o nada e recebeu o silêncio como resposta. Ofegante e com o coração disparado devido a corrida, ele passou a mão pelos cabelos negros medianos, na tentativa de entender qual jogo Antonieta estava jogando.

Mais silêncio. “Estou ficando maluco”, pensou quando a ideia de que estava perseguindo um animal qualquer até aquela floresta imaginando ser sua ex-namorada louca, lhe invadiu a cabeça. Ele podia jurar que alguma força superior do universo estava rindo dele naquele exato momento. Foi aí que ele ouviu a voz baixa e suave vir de trás dele.

— Oi Totó. — Antonieta Potter estava encostada no tronco de uma árvore, de braços cruzados, com uma capa presa no pescoço e um capuz na cabeça.

— O que você quer? — ele perguntou e Antonieta pode sentir a dor em sua voz, ela abaixou o olhar, contendo o impulso de ir até ele e abraçá-lo, pedir perdão por toda a dor que lhe causara, então ela se lembrou de que foi ele quem começou e se obrigou a focar no motivo de tê-lo procurado.

— Preciso te pedir um favor. — A voz era pouco mais alta que um sussurro, pois ela sabia exatamente como ele reagiria. Sirius riu incrédulo.

— Você quer me pedir um favor? Você? A mesma pessoa que matou Marlene, que traiu a Ordem da Fênix e... — Ele acrescentou entre dentes, a mão cerrada: — que teve um filho com Voldemort. Eu... eu amava você.

— Para de mentir, você amava a Marlene. É, eu, eu mesma que fiz tudo isso estou te pedindo um favor e você vai fazer o que eu te pedir, pelo bem de James e Lily.

Sirius parou por um momento, precisou de algum tempo para entender o que ela queria dizer. James e Lily estavam em perigo? Ela não o procurara por ter se arrependido, como ele gostaria que fosse, embora a Antonieta em sua frente se parecesse bem mais com sua Fox — por estar preocupada com o irmão — do que aquela que ele viu no castelo na Slytherin Fortress no dia da invasão da Ordem.

— Vem comigo, por favor.

Ela foi na frente, a varinha na mão como um aviso de que ele não tentasse nada, a capa arrastando no chão. Ele a seguiu emburrado, sabendo que deveria atacá-la, lutar contra a Rainha Rosa Negra, mas não conseguia, nunca conseguiria tocar um dedo nela para machucá-la.

Eles andaram por um tempo e saíram da floresta na frente de uma casa conhecida para ambos. A casa em que morariam juntos se estivessem casados e onde Sirius morava sozinho, embora passasse mais tempo fora de casa – no Ministério ou na casa de amigos – do que dentro dela. Sirius abriu a porta e ambos entraram, ele não fez questão de acender a luz, mas Antonieta tirou a capa e acendeu a lareira para se aquecer.

— Ótimo, aqui será mais seguro. Vou direto ao assunto: há uma profecia sobre um garoto nascido no final de julho que tem o poder de destruir Voldemort. Ele acha que essa Profecia se refere a Harry. — Novamente ela o surpreendia, não estava apenas preocupada com James e Lily, também se preocupava com o sobrinho. Sirius encostou-se a parede em silêncio. — Ele me prometeu que não fará mal a Harry, mas...

Antonieta desviou os olhos para o chão e Sirius arqueou uma sobrancelha.

— Eu não tenho mais tanto poder sob ele quanto antes.

— O que você quer que eu faça?

— Avise-os, esconda-os, conte a Dumbledore, mas faça alguma coisa, por favor — pediu se aproximando dele. Sirius se surpreendeu com a urgência e desespero na voz e nos olhos dela. — Eu-eu não sei o que fazer, estou confusa e com medo e cansada, extremamente cansada de ser a Rosa Negra. Amar ele é tão difícil, não consigo confiar nele, não posso demonstrar fraqueza. Nunca.

Sem que notasse, ela estava encolhida contra o peito de Sirius, molhando sua camisa com lágrimas que vinha segurando há um bom tempo e deixando que as palavras saíssem sem pensar, estava até ligeiramente trêmula e fechou os olhos ao sentir os braços dele em volta dela em um abraço reconfortante. Não um daqueles abraços apertados e cheios de calor que ela amava, mas ainda assim um abraço reconfortante.

Sirius colocou os braços levemente ao redor dela ao perceber o quanto a garota estava fragilizada. E respirou fundo. Mesmo que tudo o que estava passando fosse culpa dela própria, ele não diria aquilo, não naquele momento, em que ela parecia que desmontaria com qualquer sopro mais forte. Ainda assim, doía muito ouvir aquelas palavras, especialmente a parte sobre “ser difícil amar ele”.

— Ok, eu vou avisá-los e falar com Dumbledore — ele sussurrou e ela levantou os olhos marejados para admirá-lo surpresos.

— Obrigada. Obrigada, Totó. — Antonieta o puxou para um beijo desesperado e molhado devido às lágrimas. As duas mãos foram para o pescoço do ex-noivo, a fim de aproximar mais os dois corpos. Antonieta expressava naquele beijo toda a saudade que sentia dele.

Por mais que Sirius gostasse da sensação dos lábios dela sob os seus, por mais que sentisse falta dos dois tanto quanto a garota e por mais que seu instinto implorasse para que ele correspondesse aquele beijo, ele a afastou pelos ombros.

— Não — ele disse, o olhar determinado. — Não depois do que fez com a Marley, não depois de tudo o que você fez.

Antonieta se ofendeu ao ser rejeitada de tal forma. Olhava-o chocada e aborrecida com a boca entreaberta, mas não se rendeu tão fácil.

— Eu preciso de você, Totó — segredou-lhe num sussurro enquanto as unhas arranhavam de leve o peitoral por cima da camisa escura que ele vestia.

— Não — ele disse, dessa vez com menos determinação. Odiando-se por desejá-la e por ser tão fraco quando se tratava daquele rosto suave, voz meiga, pela delicadeza com a qual ela mordia o lábio e seduzia.

Na tentativa de resistir a ela, Sirius levantou a cabeça e olhou para o teto, se ele não a visse seria mais fácil. Ele percebeu a tolice que fez ao ouvir o riso baixo e doce e sentir os beijos leves e apenas um roçar de dentes em seu pescoço que o fez fechar os olhos com força. Todos os pelos de seu braço se arrepiavam com as provocações da garota.

— Merda! — Exclamou ao perceber que era inútil tentar resistir a ela. Pegou-a de surpresa ao segura-la pelos braços com força e inverter as posições, colocando-a encostada contra a parede e beijou-a sem se conter, explorando cada canto de sua boca, a fim de fazer valer por todo o tempo que perderam.

Abriu com pressa cada botão da camisa social branca e abaixou-a até os cotovelos de Antonieta. Uma mão subiu para o pescoço, a outra desceu para a cintura puxando-a para mais perto.

— É o que você quer? Ok, mas isso não muda o fato de eu odiar o que você se tornou, Fox.

— Tudo bem, desde que você me odeie, mas continue sendo meu. — Céus, ele odiava aquela presunção. Beijou-a para que ela calasse a boca e logo desceu os beijos para seu pescoço, enquanto abria o botão e o zíper da calça social que ela usava.

Antonieta sentiu falta do carinho com o qual Black a tratava normalmente quando dormiam juntos, mas não reclamou. Só de sentir novamente o toque, os lábios, os braços dele ao seu redor, ela já se sentia extasiada. Quando terminaram ofegantes e satisfeitos, Antonieta ainda tinha as pernas bambas.

— É melhor você ir embora — ele disse enquanto já se vestia apressadamente. Antonieta começou a se vestir devagar, pensando em como dizer que queria que aquilo se repetisse e se era muito horrível ela querer os dois, o Lorde frio e misterioso e o bruxo esquentado e nobre.

— Sim. Você vai... falar com James e Lily certo?

— Uhum. — Ele tirou um cigarro do bolso e acendeu.

Antonieta já vestida, foi até Sirius, tirou o cigarro de sua boca e lhe deu um beijo leve e carinhoso.

— Isso não vai acontecer de novo — ele disse enquanto ela cruzava a porta para ir embora, completamente ciente de que era mentira mais ridícula que ele já dissera, ele nunca resistia a ela.


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários? Dessa vez o capítulo foi pra quem shippa Sirius/Nina
O próximo capítulo já está pronto, mas provavelmente eu vou mudar alguma coisa porque é um cap importante e não está do jeito que eu quero kkkkkkkkkk
Me contem o que acharam do capítulo? Criticas? Sugestões? Tudo bem vindo
Bjs <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...