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História Love and Prejudice - A rival love - Gêmeas do mal


Escrita por: NatMonroe e Typewriter

Notas do Autor


Oiii amores
Primeiro me desculpem a demora, quase que esse capítulo não sai, mas pra compensar está bem longo
Segundo, o capítulo é mais focado, ou a minha parte preferida dele, é a amizade entre a Nina e a Narcisa.
Eu espero que gostem 0/

Capítulo 6 - Gêmeas do mal


Já na metade do ano letivo, tudo o que se falava em Hogwarts era sobre as N.I.E.M.s, a formatura e, é claro, sobre a Rosa Negra. Regulus, Narcisa e Nina voltavam do jantar no salão principal, satisfeitos e exaustos, ainda assim, se sentaram nos sofás negros frente à lareira.

— Ficou sabendo, Cissa? — perguntou Antonieta risonha. — Regulus está de namorada nova.

— Cala a boca, Nina. — reclamou Regulus.

— Quem? — perguntou a loira interessada. — Ah não!

— Sim, ela mesmo. Stephanie Parkinson.

— Reg, não!

— Ela não é minha namorada. E você devia ficar quieta considerando quem é seu noivo. — reclamou Regulus para uma Nina que riu alto.

— Pelo menos ela não tem aquela cara de cachorro velho que o irmão dela tem. — comentou Nina com ar inocente e recebeu um olhar irritado de Regulus. — O que é? Estou defendendo a garota.

— É Nina, mas ela usa frufru. Se você for visto por aí com alguém que usa frufru, Régulus, ninguém vai te respeitar. — Narcisa e Nina riram e Regulus tentou inutilmente conter uma risada.

— Vocês duas são terríveis, eu já disse isso?

— O tempo todo.

— Estou morta, com todos esses deveres que os professores estão passando, só a ajuda de vocês dois que me salva. — Narcisa se levantou e se espreguiçou. — E eu não fui agraciada com o dom da inteligência, mas sim do bom gosto, eu não uso frufru. Então vou dormir, boa noite amigos.

— Você se subestima, Cissa. Boa noite.

— Boa noite.

Enquanto Narcisa retirava-se para o dormitório feminino, Régulus olhava inquieto para um relógio de bolso e esperou que a porta se fechasse atrás da loira para se levantar.

— Você já vai também? — perguntou Nina, deitada tranquilamente no sofá.

— Não. Você vem comigo, Nina.

A expressão da Potter mudou de relaxada e risonha para alerta e desconfiada. Ela se apoiou nos cotovelos e franziu a testa.

— Eu não estou entendendo, Reg.

— Ele só quer conversar com você. Ordenou que eu a levasse a força se fosse preciso, não quero fazer isso, Nina. O Lorde das Trevas quer vê-la na Sala Precisa.

Antonieta irritou-se e se levantou séria, passou por Régulus sem falar nada e saiu da sala comunal. Podia sentir Regulus a seguindo, estava aborrecida com o amigo como se tivesse sido traída e tentou lembrar-se quando praticava Oclumência com Snape ou estaria morta.

Era a mesma sala que o vira da primeira vez. Voldemort estava acompanhado de pelo menos cinco comensais da morte e sua aparência era diferente, as feições ofídias e a pele excessivamente branca. Se parecia mais com o que ela ouvia falar dele do que a aparência bonita da primeira noite em que o vira.

— É bom vê-la novamente, Antonieta Potter — começou o Lorde em uma voz fria. — Ou devo chamá-la de Rosa Negra?

Rainha, Antonieta quase o corrigiu.

— Eu ainda não entendi por que eu estou aqui. — Ela cruzou os braços.

— Não entendeu, sua sonsa? Você é a Rosa Negra, eu posso fazê-la confessar, se me permitir, milorde. — Rosnou Bellatrix com sua voz estridente. Antonieta revirou os olhos e fingiu estar mais interessada nas próprias unhas.

— Você pode tentar. — rebateu Antonieta, mas não deu muita atenção a Bellatrix. — Eu não sou quem vocês procuram, eu sinto muito. Posso ir? Tenho aula amanhã e tenho sono.

— Vou precisar de mais alguns de seus preciosos minutos de sono, Srta. Potter — disse Voldemort e ela sorriu forçada.

— Milorde, se me permite, sou amigo da Nina há anos, é impossível que ela seja a Rosa Negra, eu já teria notado, ela teria feito algo suspeito. — disse Regulus, mas Voldemort não lhe deu muita atenção.

— Muito bem então, se não é a Rosa Negra, então creio que ficará encantada em se juntar a nós.

— Uma Comensal da Morte?

— Exatamente.

— Certo, ok. — disse a contragosto. Voldemort se aproximou, ergueu a manga de sua capa e encostou a varinha em seu braço, quando Antonieta lembrou-se de algo que poderia adiar aquilo. — Espera! Espera! Um momento... Milorde. Eu... Eu vou me casar.

— Minhas felicitações — disse o Lorde sarcástico. — Mas não temos a noite toda.

— Com um membro da Ordem da Fênix, meu irmão também é da Ordem, deve saber. E logo, eu também serei. — sussurrou, de forma que os outros comensais da morte não puderam ouvi-los. — Assim que me formar eu posso ser sua espiã, mas se tiver a marca, o disfarce acaba.

Voldemort pareceu pensativo por um breve momento. Antonieta sentia uma pressão em sua mente, ele queria invadi-la, queria ter acesso às suas memórias, conhecê-la, mas ela não deixaria assim tão fácil, levantou barreiras em sua mente com o feitiço oclumência o mantendo longe das lembranças importantes e encolheu os ombros levemente.

Ele semicerrou os olhos e conjurou um colar de ouro e realizou o feitiço no artefato.

— A sua marca está aqui — ele disse erguendo o medalhão de ouro com um S serpentino cravejado de esmeraldas, onde se alguém olhasse com a devida atenção, veria a marca negra minúscula e quase transparente, mas que estava ali. — Você irá usá-la sempre e quando for a hora, virá ao meu encontro.

Antonieta internamente fez uma careta, não conseguiria escapar daquilo, então encolheu os ombros e se virou, segurando os longos cabelos castanhos para que ele colocasse o colar. Voldemort se aproximou e colocou o colar em seu pescoço.

— Voltaremos a nos ver, Srta. Potter. Confesso que tinha interesse que o seu irmão se juntasse a nós, um bruxo talentoso de puro sangue, mas Dumbledore foi mais rápido, uma pena. Fico feliz que tenha se juntado a nós.

Antonieta quis dar uma resposta não muito educada, mas não precisava lhe dar mais motivos para acreditar que ela era a Rainha Rosa Negra. Voldemort e seus seguidores entraram no armário sumidouro e partiram deixando-a sozinha com Régulus.

— Nina, eu sinto muito. Sei que não tinha a intenção de se tornar uma comensal.

— Sai daqui, Regulus, já fez o bastante por hoje, SAI.

 

Depois que Régulus saiu, Nina esperou algum tempo antes de entrar no armário sumidouro também. Sabia que se voltasse para o dormitório não ia conseguir dormir mesmo. Abriu com cuidado o armário da loja Borgin & Burkes, deixando apenas uma fresta aberta até ver alguém conhecido. Michael Carrington.

— Psiu! Eles já foram?

— Se por “eles” você está dizendo o bruxo mais perigoso de todos os tempos, já, já foram. E quem diabos é você?

— Ah! Eu apaguei a sua memória, não é? Eu vou reverter. — Um pouco trêmula sem saber se de raiva ou nervosismo, Antonieta reverteu o feitiço feita por ela mesma.

— Rosa Negra? Você está bem ferrada, garota.

— É, eu acho que sim. — Nina sorriu levemente. — Podemos dar uma volta?

Nina colocou o capuz e eles saíram para a rua estreita e tortuosa da Travessa do Tranco.

— Ele descobriu que você me ajudou?

— Não, mas ficou furioso com o Sr. Burke, por causa daqueles pergaminhos. Ele foi atrás de você, não foi?

— Fui forçada a ser uma comensal da morte para que ele não descobrisse sobre a Rosa. E ele me deu isto. — Ela mostrou o colar e Michael arregalou os olhos.

— Isso é valioso. Se o vender vai ficar rica, a menos que venda para a Borgin & Burkes, claro.

— Rica e morta. — Ambos riram. Nina estava tão entretida na conversa que não notou um bruxo suspeito indo em sua direção, teria trombado com ela se Michael não a tivesse puxado. O bruxo esbarrou em seu ombro e parecia preocupado demais em despistar alguém para notá-la.

Ela descobriu de quem o bruxo estava fugindo quando virou para frente e deu de cara com um cão negro do tamanho de um urso. Congelou e segurou com força no pulso de Michael. O cão rosnava para Michael mostrando suas presas afiadas.

— Volta para a loja, Michael — mandou e deu alguns passos para trás tentando fugir do animago.

Michael fez exatamente o que foi instruído, enquanto Antonieta tentava despistá-lo se escondendo em um beco escuro e —droga — sem saída. Encostou-se à parede. Era Sirius. Se ela tivesse se transformado em animaga poderia fugir dele, mas ele teria certeza de que era ela.

Esperava que a escuridão e o capuz pudesse acobertá-la, mas não tinha tanta esperança, Sirius a reconheceria em qualquer lugar, seu cheiro, seus olhos, assim como ela a ele. Engoliu em seco e quando o cão a encontrou, não adiantaria fugir. Ela abaixou o capuz e se abaixou para acariciar os pelos macios do cão.

— Oi, Totó — disse com a voz doce, abandonando a personagem, e viu o cão se transformar em homem.

Black pegou um maço de cigarros do bolso da calça e acendeu um.

— O que você está fazendo aqui? — indagou desconfiado.

— Desde quando usa essa coisa? — Nina arqueou uma sobrancelha e se perguntou se ele fazia aquilo apenas para lhe aborrecer ou para lhe seduzir.

Ela tirou o cigarro de sua mão, jogou no chão e o beijou, impedindo-o de responder ou perguntar qualquer coisa, mantendo-o entretido. Era melhor assim. O gosto de cigarro e menta a instigava e as mãos dele a puxando para mais perto também.

— Espera, Nina… — ele disse com a voz entrecortada, por muito pouco não se rendendo ao jogo dela.

— Estou com saudades, Totó. — A moça balbuciou com os lábios colados nos dele, ainda tentando impedi-lo de perguntar qualquer coisa.

— Você não está se metendo com Comensais da Morte, está? Nina, diga de uma vez, o que está fazendo aqui? — ele perguntou inspecionando seu braço esquerdo em busca da marca.

— E quanto a você? O que está fazendo aqui?

— Missão da Ordem. — ele respondeu e arqueou uma sobrancelha.

— Ok. Eu sou da sonserina, as pessoas esperam que eu siga ele. Regulus me levou até ele e fui convidada a me tornar uma Comensal da Morte, só que não é o tipo de convite que se pode recusar. Eu não tenho a marca, porque ele quer que eu espione a Ordem. Ele tem um jeito de entrar no castelo, só não atacou ainda por causa do Dumbledore — ela decidiu parar de fugir das perguntas.

— Reglus é um babaca! Precisamos falar com o professor Dumbledore, enquanto isso tenha cuidado — ele disse sério e a garota assentiu. Seguiu-se um silêncio incomodo, antes que Sirius o quebrasse, ainda com o ar sério. — Agora… Você pode dizer aquilo de novo?

— O que? — perguntou Nina confusa e tensa.

— Algo sobre você me amar e ser louca por mim. — Sirius abriu um sorriso convencido que fez Nina sorrir.

— Idiota, eu não me lembro de ter falado isso, eu só disse que estava com saudade. — ela disse dessa vez com sinceridade e não apenas para não levantar suspeitas.

Sirius a beijou carinhosa, porém intensamente. Também sentia falta da garota.

— Acho melhor você voltar, esse lugar não é seguro — ele disse tenso. Nina suspirou, um beijo de Sirius fora capaz de tranquilizar a raiva e o nervosismo anterior, ela queria mais.

— Espera — ela pediu segurando seu braço. Nina aproveitou que estava com a saia do uniforme para tirar a calcinha, enrolá-la e guardá-la no bolso da capa do noivo, deixando-o boquiaberto.

— Você me deixa louco — ele sussurrou.

Black a beijou com vontade, explorando toda a boca de Nina, mordendo seu lábio inferior, enquanto seus dedos afundavam nos fartos cabelos castanhos, separou-se dela apenas quando o ar se tornou necessário e apreciou a visão de uma Antonieta ofegante, com lábios inchados e cabelo despenteado.

As mãos ágeis abriram os botões da camisa branca da garota, apertaram-lhe os seios cobertos por uma lingerie que ele não saberia dizer a cor, uma vez que estavam em um beco escuro, não podiam ver, apenas sentir.

Antonieta por outro lado bagunçava os fios medianos de Black, sentindo-os como seda em seus dedos. Arranhou seu pescoço, seus braços descobertos, suas costas por baixo da camisa que quase rasgou enquanto abria os botões.

Sirius desceu seus beijos para o pescoço, mordendo, provocando-a com seus caninos. A mão desceu pela lateral do corpo feminino e puxou a coxa, apertando-a, sentindo a pele macia, antes de tocá-la em sua intimidade, sentindo-a quente e molhada. Antonieta jogou a cabeça para trás, os lábios entreabertos, ofegante e mordendo o lábio para que os gemidos não escapassem de sua boca. Dois dedos de Sirius deslizaram para dentro dela.

— Eu quero você, Totó — gemeu e aquilo foi demais para Sirius que abriu a calça e a penetrou ali mesmo em um beco escuro da Travessa do Tranco. Ele sorriu entre gemidos. Antonieta era louca e aquele era certamente o lugar mais arriscado para eles, mas ele não se importava, tudo o que importava eram os dois, o desejo incontrolável que tomava conta de ambos, a adrenalina, o calor que emanava da pele dos dois e as ondas de prazer que percorria seus corpos.

Sirius colocou a mão sobre a boca dela quando os gemidos da Potter estavam ficando altos demais e chegou ao orgasmo um pouco depois dela, sentindo todos os músculos antes tensos se contraírem e relaxarem.

 

Michael olhava para o relógio, preocupado com a garota lá fora, estava quase saindo e indo procurá-la, quando mais uma garota saiu do armário sumidouro, desta vez uma garota loira com uma camisola longa e rosa com estampa, olhando para os lados com a varinha nas mãos.

— Posso ajudar? — perguntou cruzando os braços e apertando os lábios para não rir das vestes da garota. Narcisa corou.

— Estou procurando por uma garota. Ela... Ahm... Tem cabelos castanhos, usava as vestes de Hogwarts e...

— Virou comida de cachorro raivoso lá fora, muito provavelmente, eu sinto muito.

— C-como assim? — Narcisa ofegou preocupada. — Ai meu Merlin! Ela tem que tomar mais cuidado.

— Você também sabe? — perguntou Michael desconfiado.

— Sou a melhor amiga dela. Narcisa. — ela se apresentou. Michael sorriu, ela era bela como uma daquelas bruxas de renomadas famílias de puro sangue que não olhariam para ele, um mero balconista.

A campainha tocou anunciando a presença de uma desconcertada e distraída Antonieta, que foi recebida por um abraço de Narcisa.

— Sua louca. Achamos que você tinha virado comida de cachorro raivoso lá fora — disse Narcisa afobada. Nina riu.

— Mais ou menos isso.

— O cão te atacou? — perguntou Michael.

— Não. O cão era meu noivo.

— Noivo? Ok. Eu acho melhor vocês duas voltarem, gêmeas do mal, já passa da 1h. — Michael olhou para o relógio. — Mas antes... Rosa... Tenho algo para vocês...

Nina e Narcisa já estavam indo para o armário, quando Michael as chamou, entregou a Antonieta a mascara que cobria apenas os olhos e que ela tanto tinha gostado na última vez que tinham se encontrado e para a loira, deu um narciso.

— Obrigada, Mike. — agradeceu Nina. A Potter sorriu com uma sobrancelha arqueada enquanto ele entregava a flor para Narcisa. E as duas desapareceram no armário sumidouro.


Notas Finais


Então gostaram? E aí o que acham que vai dar agora com a Nina comensal da morte? Ela já tem um pézinho nas artes das trevas, será que piora ou o Sirius a leva para o lado do bem?

Gente, o capítulo ficou muito grande? Era pra ele ficar ainda maior, mas tenho medo de ficar cansativo pra quem lê, então sempre tento deixar não muito grande.

Eu espero que tenham gostado
Deixem o comentário de vocês, é super importante pra nós autoras *-*
Até o próximo capítulo
Bjs ♥


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