História The Last Ride - Apaixonada por ela

Camila Cabello.

Desci as escadas e sorrir, eu não lembrava de como era descer uma a um tempo, segurei firme nas muletas e seguir para a cozinha, assim que adentrei o local meus pais e minha irmã sorriram.

- Bom dia! — Falei animada indo até meus pais.

- Bom dia minha menina. - Papai beijou minha testa e eu sorrir, mamãe me abraçou fortemente.

- Bom dia, hija. Como se sente está manhã?

- Muito bem, nem sei a última vez que me sentir tão bem quanto agora.

- Agora ninguém vai tirar esse sorriso do rosto dela. - Sofia sorriu beijando minha bochecha e voltando a se sentar. - Claro, se eu não esconder suas muletas. - Sorriu sapeca.

- Eu mataria você. - Me sentei e ela riu.

- Ok minhas pequenas garotinhas…- Papai beijou nossas cabeças. - Tenho que ir trabalhar, vejo vocês mais tarde?

- Com certeza! Te amamos.- Falamos juntos.

- Amo vocês. - Foi até minha mãe e a beijou. - Te amo, mi amor.

- Também amo você. - Sorriram e papai saiu, mamãe se sentou a nossa frente. - Vamos tomar café e depois vocês vão para a escola.

- Não vai trabalhar hoje? - Perguntei colocando o café.

- Não querida, hoje eu vou preparar a surpresa de aniversário de casamento do seu pai. - Sorriu animada e eu sorrir mais ainda. - Então vocês ficaram com a casa toda para vocês, mas sem festa de adolescentes loucos aqui. - Rir.

- Como hoje é sexta irei dormir com Taylor. - Sofia avisou comendo um pedaço da torrada.

- E você querida? - Mamãe me encarou.

- Não sei, acho que vou ficar por aqui e ficar pelada na piscina. - Dei de ombros e elas riram. - Posso chamar as meninas e Shawn?

- Claro, farei compras também e deixarei o bastante para Dinah. - Rir. Ela sabia que Dinah era quem mais comia.

- Perfeito! - Sofia exclamou e olhou para o celular. - Mila, vamos?

- Vamos, até mais tarde mamãe e feliz aniversário de casamento. - Beijei seu rosto.

- Obrigada querida, tomem cuidado e eu amo vocês. - Abraçou Sofia.

- Amamos você. - Falamos.

Peguei minha bolsa e coloquei na costa, Sofia saiu na frente e eu logo fui atrás, ela sorria me encarando e eu franzir o cenho.

- O que foi? - Perguntei entrando no carro dela.

- É tão bom não ter que te carregar e colocar no carro, guardar aquela cadeira…- Rimos. - Mas eu acho que vou sentir falta.

- Eu estou sentindo, ela foi minha companheira por bastante tempo. - Suspirei e coloquei o sinto. - Mas agora eu me sinto muito feliz por não ter que peidar nela mais. - Rimos e ela acelerou o carro.

- Comprou o presente de aniversário dos nossos pais? - Perguntou sem tirar os olhos da rua.

- Sim, deixei no armário do colégio. Você comprou algo?

- Sim, mais irei entregar só quando eles voltarem.

- Eu também, deixarei no quarto deles.

- O que você comprou? - Perguntou curiosa.

- Dois dos vinhos que eles tomaram na noite que me fizeram. - Ele gargalhou. - E você?

- Aluguei uma casa de campo para eles, terão que ir no final de semana que vem.

- Combinação perfeita, os vinhos e a casa de campo. - Batemos nossas mãos e ela estacionou o carro no estacionamento da escola. - E então, está pronta?

- Estou! - Falei rapidamente e ela riu. - Talvez um pouco com medo das pessoas.

- Ah, não se preocupe com isso, eu e seus amigos estaremos lá com você. - sorrir. - Hum…Camila. - A encarei. - Você não teve notícias de Lauren?

- Já faz quase um mês, Sofia. Acho que ela não vai voltar, então não vamos falar dela. - Ela assentiu.

- Tudo bem, vamos lá. - Saímos do carro e eu suspirei segurando nas muletas, Sofia veio para o meu lado e seguimos devagar para dentro da escola.

Pude ver todos olhando surpresos para mim. Era estranho ter a atenção deles, haviam esquecido de mim depois do acidente e parece que agora eles voltaram a me vê por aqui. Engoli o seco e vi Dinah mais a frente, ela sorria e acenava. Foi engraçado quando ela me viu de pé.

Flashback on

Shawn estacionou o carro na garagem de Dinah e saímos, ele segurava as seis pizzas nas mãos e encima delas estava a saco de papel com os sorvetes, ele assentiu para que eu apertasse a campainha e assim fiz, afastei para o lado deixando apenas ele na porta, logo abriram a mesma e era Dinah e Ally na porta.

- Oi, Shawn. - Falaram juntas.

- Oi meninas. - sorriu.

- Onde está Camila? - Dinah perguntou. - Ela não vem?

- Estou aqui. - Entrei no campo de visão delas que arregalaram os olhos.

- Jesus…- Ally sussurrou. - Está andando? - Perguntou desacreditada.

- Estou. - Ela sorriu e me abraçou.

- Isso é maravilhoso! Parabéns, estou tão feliz por você, Mila. Ai, meu Deus! Eu estou tão feliz. - Rir e ela se afastou.

Encarei Dinah que tinha os olhos lacrimejados, logo vi ela começar a chorar e franzir o cenho.

- Cheechee…- Ela bufou e me abraçou.

- Eu não vou poder mais brincar de hot wheels? - Gargalhei. - Eu não acredito nisso…- A encarei.

- Sério que está chorando por que não estou mais em uma cadeira de rodas?

- Eu amava aquela cadeira, Camila! - Falou brava. - Ela era uma ótima amiga quando eu sentava no seu colo e íamos para a sala. Eu odeio você. - Deu a costa para nós e entrou na casa.

- Sério que ela está com raiva de mim? - Encarei meus amigos que estavam rindo.

- Ela amava a cadeira. - Shawn falou passando por mim e entrando na casa.

- Você magoou ela, Mila. - Ally riu. - Vamos. - Esperou eu entrar.

- Isso só pode ser brincadeira…

Flashback off

E Dinah realmente ficou com raiva, mas logo depois ela chorou por está feliz por mim e falou que eu merecia aquilo.

- Ei! - Ela me abraçou. - Parece que voltou a ser o centro das atenções.

- O que eu estou odiando. - Abrir o armário e peguei meu livro, tomando cuidado com os dois vinhos que estavam alí. - Onde está Shawn e Ally?

- Shawn foi no banheiro e Ally na biblioteca. - Assentir.

- Vou ver onde está minha querida namorada. - Sofia avisou. - Até mais, Mila. - Beijou meu rosto. - Girafa. - Socou o braço e Dinah.

- Vai embora, capeta. - Sofia riu e correu pelo corredor. - E então, como está está manhã? - Sorriu.

- Muito bem, DJ. - Sorrir. - Por que todos estão perguntando isso de mim?

- Ah, você está radiante. - Começamos a andar para a sala. - Você soube do Chris? - Franzir o cenho.

- O que tem ele?

- Ele está diferente, não arranjou briga esses dias. - Rir.

- Ele deve ter mudado. - Dei de ombros.

- Sei não…- Ela falou confusa, antes que pudéssemos entrar na sala sentir uma mão firme em meu ombro e me virei rapidamente. Chris. Soltei o ar. - Falando no diabo… - Ela ficou ao meu lado. - O que você quer com ela? Vai chamar ela de vadia?

- Dinah! - Ela me encarou.

- Não é porque você é uma que vou deixar ele te chamar assim. - arregalei os olhos.

- Dinah!

- Que é?

- Eu não sou uma vadia, agora deixa que eu resolvo isso. - Ela bufou. - Pode entrar, está tudo bem. - Ela assentiu e eu encarei Chris que segurava a risada. - Se rir eu bato em você. - Nos afastamos da porta e ele riu. - Para!

- Tá bem, tá bem. - sorriu e sentamos em um banco na parede que havia alí no corredor. - Você está andando! Isso é ótimo e eu estou feliz por você. - Sorrir e o abracei.

- Obrigada, eu estou muito feliz.

- E você merece. - Sorriu. - Você pode me ajudar em uma coisinha?

- Claro, o que precisa?

- Quero comprar uma moto e preciso da sua ajuda.

- Minha? - Franzir o cenho.

- Você é a única amiga que eu tenho, então…

- Está bem, eu ajudo. - Ele sorriu animado. - Mas você já não tem um carro?

- Eu vendi, na verdade sempre quis uma moto e então resolvi vendar e comprar uma.

- Isso é maneiro. - Assentiu animado.

- Podemos ir hoje?

- Claro, vou te ajudar a escolher a melhor moto de todas!

- Obrigado, Camila. - Me abraçou e eu sorrir. - Te vejo depois da aula?

- Vou esperar no estacionamento. - Levantamos.

- Ok, te encontro lá. - Acenou e correu para a sala dele, assim que virei para entrar na minha dei de cara com meus amigos todos assustados.

- Eu vi muito ou ela abraçou aquele garoto? - Dinah perguntou?

- Eu também vi. - Shawn respondeu.

- Gente, o que tá acontecendo? - Ally perguntou perdida e eu rir passando por eles.

- É uma longa história…

Adentrei a sala e todos me encararam novamente, suspirei e vi que os amigos de Lauren estavam todos alí com os olhos arregalados, logo vieram me abraçar e desejar os parabéns. Ficaram felizes por mim e disseram que eu era a pessoa que merecia tudo de bom na vida, agradeci pelo apoio e fui me sentar com Shawn.

- Lauren não vem? - Ele perguntou segurando a minha bolsa enquanto eu me sentava.

- Não sei. - Dei de ombros. - Talvez não volte mais. - Ele franziu o cenho me encarando.

- Por que?

- Não sei, podemos mudar de assunto? - Ele riu.

- Está bem, me desculpe. - Assentir e começamos outro assunto.

O tempo passou rápido, logo fomos liberados e meus amigos foram embora, combinei com eles para irem pra minha casa. Fiquei esperando Chris na porta principal e logo ele apareceu sorridente.

- Ei. - Me abraçou e eu rir.

- Ei.

- Pedi um táxi. - Apontou para fora da escola. - Precisa de ajuda?

- Ah, não. Estou bem.

- Então, vamos?

- Vamos lá. - Seguimos para fora da escola e entramos no táxi, Chris falou para o motorista onde queríamos ir e assim o homem acelerou. - E como está? Você pode andar agora e isso é muito legal. - Me encarou.

- Eu estou deslumbrante. - Rimos. - Eu achei que isso seria impossível, eu realmente estava me acostumando com o fato de que iria viver o resto da minha vida em uma cadeira…e agora aqui estou eu, andando, por enquanto com muletas, mas estou andando.

- E isso é ótimo, vai voltar para a líderes? - Perguntou sorridente.

- Não, lá não é mais o meu lugar e eu quero fazer parte daquilo. - Ele assentiu.

- Hum…- Ele coçou a barba. - Falei com Lauren hoje. - Deixei de encará-lo e olhei para as minhas mãos encima da bolsa. - Ela perguntou de você…ela sente muito, Camila.

- Já faz um mês, Chris. - Olhei para o garoto. - Ela não voltou, ela não se desculpou diretamente comigo e eu não posso ficar presa a ela sabendo que ela não consegue aceitar o que ela tem, não posso ficar com ela sabendo que toda vez que eu tentar ajudá-la ela vai me falar coisas estúpidas e horríveis, eu não posso perdoá-la…sendo que ela me faz querer e odiá-la. - Suspirei. - Desculpa, eu não posso.

- Tudo bem. - Segurou minha mão. - Lauren é complicada quando se trata dela, ela acha que é…é inútil. - Suspirou. - E ela vai querer afastar todos achando que vai atrapalhar a vida deles.

- Ela não vai, ela é uma idiota. - Suspirei. - E eu quero que ela entenda isso.

- Podemos ajudá-la com isso. - O encarei. - Se quiser.

Não falei nada, apenas seguimos falando de outra coisa. Quando chegamos na concessionária Chris pagou o táxi e entramos no local e uma moça veio nos atender.

- Bom dia, sejam bem vindos. - Falou sorridente.

- Bom dia. - Falos apertando a mão da mulher.

- Me chamo Normani.

- Me chamo Camila e esse é meu amigo Christopher. - Ela sorriu. - Queremos ver as motos, deu a doida nele e ele resolveu comprar uma. - Ela riu e assentiu.

- Tudo bem, me acompanhem. - Nos guiou até o outro lado da loja onde estavam apenas as motos. - Temos S1000, XT 660…- Falava enquanto apontava para as motos. - Vocês podem ficar a vontade, se quiserem ouvir o motor também pode, sentar nelas. - Encarei Chris que me encarou.

- Gostou de alguma? - Perguntei.

- Eu não sei...- Soltou uma risadinha. - Nunca comprei uma antes.

- Mas você sabe andar em uma, certo?! - Normani perguntou e Chris assentiu. - Isso já é bom. - Sorriu. - Temos motos de modelo antigo. - Nos chamou com a cabeça e seguimos mais para trás, havia outros modelos de motos. - Percebi que você não gosta de coisas chamativas, então, esses modelos seriam bem legais para você. - Falou com Chris. - Aqui temos Vmax, BMW RT, Kawasaki Z900…- Apontou.

- Uau…- Chris passou por nós e parou em frente a uma moto. - Qual é essa?

- Essa é a nossa relíquia, última da coleção. - falou assim nos aproximamos. - É uma BMW K75S, ela é uma das melhores motos.

- É ela. - Falou se virando para mim e eu rir por vê-lo tão afobado. - Quanto é? - Virou para Normani.

- Devo avisar que ela por ser a última está um pouco mais cara do que o valor dado a ela.

- Eu pago, quanto é?

- Dez mil dólares.

- Vou levar. - Falou decidido e Normani sorriu.

- Tudo bem, vamos assinar a papelada? - Perguntou.

- Vamos lá.

Seguimos para a sala e Chris assinou tudo e me assustei quando ele pagou a moto a vista, ele disse que estava economizando a um tempo e que o dinheiro do carro ajudou bastante. Como brinde ele ganhou dois capacetes pretos e encheram o tanque para ele.

Seguimos para fora da concessionária e Normani nos acompanhou, a moto estava lá fora pronta para Chris subir nela.

- Obrigada por escolher a nossa loja, sempre estaremos de portas abertas para vocês, se tiverem algum problema com a moto ou dúvida me ligue, também sou mecânica e posso ajudar. - Entregou um papelzinho com o número para Chris que sorriu.

- Nós que agradecemos pela recepção. - Falei apertando a sua mão.

- Espero que se divirtam bastante com ela. - Assentimos. Chris se sentou sobre a moto e sorriu feito uma criança e me entregou um capacete arregalei os olhos e ele riu.

- Vamos lá, sei que quer ser a primeira a pegar uma carona com ela. - Rir. Ele ajeitou a bolsa que estava em sua frente, me ajudou com o capacete e sentar atrás dele, segurei as muletas ao meu lado e com o outro braço agarrei na cintura dele. - Obrigado, Normani. - Ele falou olhando para a garota morena ao nosso lado.

- Foi um prazer. - Acenou e entrou.

- Você sabe que ela só deu aquela desculpa de mecânica pra poder te dá o número, né?! - Falei enquanto ele colocava a moto em movimento.

- Sim, talvez eu ligue para ela. - Riu. - Me fale por onde é a sua casa. - Assentir e assim fiz, andar de moto era como estivesse livre de todos, fiz Chris dá uma volta na praia e assim ele fez, a cada vez que ele ia rápido eu abria os braços e gargalhava fazendo Chris rir. - Está entregue. - Tirou o meu capacete.

- Isso foi muito divertido.

- Sempre que quiser uma diversão você tem passe livre nela. - Bateu no tanque. - Obrigado por hoje.

- Eu quem agradeço e olha, vou cobrar outra volta. - Riu assentindo. - Vou entrar.

- Tudo bem, se precisar de alguma coisa me ligue. - Colocou o capacete e ligou a moto.

- Pode deixar, tchau. - Buzinou e foi embora. Me virei e Sofia estava na sacada confusa.

- Aquele era o Christopher? - Me abraçou.

- Sim, fomos comprar uma moto.

- Desde quando são amigos?

- Estamos trabalhando nisso ainda. - Entramos. - Seus amigos estranho vão vir?

- Sim, quando voltar for para a casa da Tay provavelmente eles já estarão aqui. - Subir a escada e ela veio através.

- Chegou algumas coisas para você aí. - Apontou para o meu quarto e eu abrir a porta e acabei me assustando. Meu quarto estava coberto de flores. - Fiz essa mesma cara quando um caminhão chegou aí.

- Quem mandou? - Deu de ombros.

- Tem um cartão encima da sua cama, no buquê vermelho. - Olhei para cama onde estava apenas um buquê de flores vermelhas, meu quarto estava cheio de buquês. - Você vai ter que arranjar lugar na casa para todos eles. - Falou da porta do seu quarto. - Mamãe logo estará chegando, ela vai precisar de ajuda para arrumar as coisas e eu estarei muito ocupada dormindo, então…você ajuda. - Apontou para mim. - Depois me conte quem mandou isso aí. - Piscou e entrou no quarto dela. Voltei a olhar para dentro do meu e fui até a cama, tomando cuidado com os buquês que estavam no chão, peguei o cartão e me sentei na cama, abrir e comecei a ler.

"Camila, sei que as flores não farão com que me perdoe, sei que isso é muita covardia de minha parte e eu sinto muito. Sinto muito por falar aquelas coisas, sinto muito por ser tão imbecil com você, sinto muito por deixar você ir. Não sei como posso fazer você me perdoar, mas eu juro que irei conseguir seu perdão, voltarei em breve para Miami e irei até você. Eu sei que esse não é o jeito certo de falar, mas Camila, estou apaixonada por você.
Com amor, Lauren."

Abaixei as mãos deixando repousadas sobre minhas pernas e continuei encarando o bilhete.

- Apaixonada? - Pisquei algumas vezes. - Ela está apaixonada por mim. - Rir tapando o rosto e me jogando de costa na cama. - E eu por você, Lauren.