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História The Last Ride - Irmão cruel


Escrita por: aevans_j

Capítulo 7 - Irmão cruel


Lauren Jauregui.

Fechei o capô do carro e olhei para a casa dos meus pais, Chris estava saindo e parou para logo mim encarar, mas simplesmente abaixou a cabeça e foi para o seu carro. Franzir o cenho, esperava algum tipo de xingamento, o que não aconteceu. Suspirei e fui até a garagem, lavei minhas mãos em um lavabo que tinha alí e peguei minha bolsa e fui para o meu carro, logo meus amigos já estavam em seus carros e seguimos para a escola.

Quando chegamos a escola pude ver um grupo de pessoas rodeando alguém, meus amigos me encararam e eu dei de ombros. Kj apa começou a caminhar em direção ao grupo e meus amigos atrás, me encostei no meu carro e cruzei os braços observando de longe, não iria até lá nem que me pagassem, odeio me meter nessas coisas.

- Lauren corre aqui! - Demi gritou e empurrou um garoto, franzir o cenho mais logo arregalei os olhos quando vi Chris de joelhos e Taylor em seus braços, corri até lá e me abaixei na frente dele o mesmo parecia preocupado.

- O que aconteceu?

- E-Eu não sei…eu vi que ela estava se segurando no carro e corri até ela…eu…e-eu não sei o que fazer. - Vi uma lágrima descer pelo rosto de Chris e engoli o seco, assentir e suspirei.

- Vamos levar ela pro hospital. - Ele assentiu e pegou Taylor nos braços, levantou e fomos para o meu carro. - Ela vai ficar bem. - Abrir a porta e puxei o banco, logo ele se sentou com ela lá atrás. - Avisem nossos pais, por favor. - Meus amigos assentiram e eu entrei no carro, pisando fundo no acelerador. Olhei pelo retrovisor interno, Chris encarava Taylor e segurava a mão da mesma. - Ela vai ficar bem. - Ele me encarou. - Eu prometo. - Ele assentiu e voltou a encarar nossa irmã.

Chris estava preocupado, era visível, mesmo aquilo sendo um pouco estranho para mim, já que o mesmo não demostrava nenhum sentimento. Percebi que o mesmo limpava o rosto a cada minuto, ele estava chorando.

Chegamos ao hospital e ele mais uma vez pegou nossa irmã nos braços e levamos para dentro do hospital, assim que um enfermeiro nos viu a aproximou com uma maca, Chris deitou ela alí e o enfermeiro nos encarou.

- O que aconteceu? - Verificou a pulsação arterial dela e voltou a nós encarar.

- Ela desmaiou no estacionamento da escola, eu não sei o que aconteceu. - Chris respondeu um pouco desesperado e por impulso segurei sua mão, ele me encarou e apertou a minha. - Eu não sei o que aconteceu. - O enfermeiro assentiu.

- O que são para ela?

- Irmãos. - Falei e ele assentiu mais uma vez.

- Preciso que preencham algumas coisas com a recepcionista, irei levá-la para fazer exames. - Ele chamou outros enfermeiros e a levaram e logo um médico foi atrás, fomos até a recepção e preencher a ficha de Taylor.

Nos sentamos e Chris me encarou, ele ainda segurava a minha mão e eu achei que ele iria soltar, mas o mesmo entrelaçou nossos dedos. Suspirei e encostei a costa na cadeira, ele fez o mesmo e olhou para frente.

- Ela vai ficar bem, não vai? - Ele perguntou.

- Eu não sei…

[…]

Sentir a mão firme em meu braço e abrir os olhos, meu pai sorriu e eu pisquei algumas vezes antes de olhar para o lado, eu estava com a cabeça no ombro de Chris e o mesmo tinha os olhos fechados, me levantei e soltei a mão dele, meus pais e meus amigos me encaravam e eu acabei abaixando a cabeça.

- Onde está a sua irmã? - Mamãe me abraçou e eu suspirei.

- Ainda não deram notícias, Chris quem estava com ela e ele não sabe o que aconteceu. - Nos afastamos de Chris e suspirei cruzando os braços. - Ele disse que a viu se segurando no carro e foi até ela, e ela acabou desmaiando, ele…ele estava chorando. - Todos franziram o cenho.

- Christopher? Chorando? - Vero franziu o cenho.

- Pois é…ele estava assustado e todo caminho até aqui ele não soltava a mão dela e não parava de olhar pra ela. - Meus pais se encararam e eu suspirei. - Chris estava realmente preocupado.

- Pelo menos isso. - Todos olharam para Austin que deu de ombros.

- Bom, acho melhor voltarmos pra escola.- Lucy chamou atenção de todos. - Lauren, falaremos com a diretora. - Ela me abraçou e eu assentir.

- Obrigada. - Sorriu.

- E nos dê notícias, ok?! - Demi beijou meu rosto.

- Pode deixar. - Piscou e foi na frente com Lucy.

- Caso esteja se sentindo sozinha me ligue que eu trago a Nala. - Vero sorriu e eu beijei sua bochecha.

- Talvez eu ligue. - Sorriu novamente e puxou Austin e Kj apa que acenaram.

- Querida. - Encarei meu pai que colocou as mãos no casaco, ele me chamou para o canto da sala de espera e sorriu. - Eu recebi isso hoje de manhã. - Me mostrou uma carta e eu franzir o cenho. - É de seu avô. - Sorrir rapidamente. - Você sabe...ele não gosta muito de ligar. - Rir assentindo.

- O senhor leu?

- Ah, não. - Riu. - A carta é direcionada a você, sei que ele ficaria irritado se eu lê-se o que não é pra mim. - Assentir. - Vou ajudar a sua mãe a acordar seu irmão. - Olhei para minha mãe que cutucava Chris e o mesmo nem se mexia. Rimos e eu fui me sentar.

Abrir o envelope e tirei a carta, estava perfeita como sempre, a caligrafia impecável, tenho sorte de ter herdado isso dele.

Querida Lauren,

Poderia começar essa carta com uma notícia boa, porém não estamos em momentos bons. Sua avó sofreu uma parada cardíaca, a trouxe para o hospital e agora ela está internada, os médicos falaram que ele precisa ficar aqui por uma semana já que a sua idade é bastante avançada. Querida, sei que está feliz por voltar a ficar com seus pais, seus irmãos e amigos, mas nós precisamos de você, sua avó precisa de você. Não gostaria de falar isso por uma carta, mas não posso deixar que isso volte a acontecer, o motivo da parada cardíaca de sua avó foi Christopher. Eu sinto muito, não queria ter que te dizer isso, mas ela é a sua avó e não quero perder-la por causa de um pirralho. Ela precisa de você, ligue em breve, amamos você pequena.

Com amor, seu avô.

Dobrei a carta, meu rosto estava banhado a lágrimas, eu tinha meus olhos presos ao chão, eu só pensava em uma coisa. Acabar com Christopher.

- Querida, você está bem? - Mamãe perguntou, levantei o olhar e Christopher estava ao seu lado e de cenho franzido, levantei da cadeira e guardei a carta, meu pai tocou meu ombro porém eu empurrei sua mão.

Fui rapidamente até Christopher e o empurrei na parede, meus pais e ele se assustaram.

- Lauren! - Mamãe exclamou.

- Eu vou matar você, seu pirralho! - Gritei.

- Lauren…- Ele sussurrou e eu dei um soco em seu rosto.

- Eu juro por Deus, Christopher, se a minha avó não viver eu mato você, eu vou acabar com você de qualquer jeito! - Soquei mais uma vez e logo sentir os braços de meu pai em minha cintura. - Eu mato você!

- Michelle! Fica calma. - Meu pai falou firmemente. Eu olhei nos olhos do meu pai e me soltei.

- Se eu não tivesse voltado, nada disso iria acontecer. - Meus pais franziram o cenho.

- Do que está faltando? - Mamãe se aproximou.

- Pergunte ao seu filho. - Peguei meu casado e olhei para os meus pais. - Estou voltando para Paris, e eu não voltarei para Miami. Ligarei para Taylor mais tarde.

- Michelle! Volte aqui! - Ouvir os gritos da minha mãe, porém não me virei e sair do hospital, assim que entrei no carro e liguei o mesmo meu pai parou na frente e tocou no capô, segurei firme no volante e meu pai me mandou sair, suspirei e assim fiz. Ele veio até mim e cruzou os braços.

- Vai voltar para Paris? Assim? Do nada? - Puxei a carta e entreguei a ele.

- Leia e saberá o motivo, não tenho tempo para ficar aqui. - Assim que entrei no carro de partida, agora sem meu pai para interromper.

Voltaria para Paris e nunca mais pisaria em Miami.

Camila Cabello.

Suspirei assim que meu pai me tirou do carro e me colocou sentada na cadeira, estávamos em frente a clínica, hoje tive que faltar aula já que Harry, teria uma reunião mais tarde e só teria tempo de manhã. Quis dizer que não queria vim, pois uma garota de olhos verdes estaria na escola esperando por mim.

Papai empurrou minha cadeira em direção a clínica e assim que entramos Harry sorriu abertamente e correu até mim, se abaixou e beijou minha bochecha, sorrir e retribuir.

- Alejandro! - Papai sorriu e o abraçou.

Harry sempre foi um grande amigo, o conheci antes de sofrer o acidente e quando tive que fazer fisioterapia pedi a ele para me ajudar com isso. Ele e o noivo são donos de uma clínica de fisioterapia, os dois são ótimos comigo e lindos juntos, papai gosta muito de ambos.

- Como está garoto? Onde está Louis? - Papai olhou em volta.

- Ah, ele teve que viajar, então estou sozinho. - Suspirou e meu pai sorriu.

- Logo ele voltará correndo para os seus braços.- Harry sorriu.

- Bom, espero. - Rimos. - Está pronta, Mila? - Iria responder porém meu celular começou a tocar. Dinah.

- Só um minuto. - Ele assentiram. - Alô?

Mila! Cadê você? - Franzir o cenho.

- Estou com Harry, falei pra você.

Ah, é mesmo.

- O que aconteceu?

Taylor desmaiou no estacionamento, Chris e Lauren levaram ela pro hospital e Sofia e eu estamos indo pra lá agora. - Arregalei os olhos.

- Meu Deus…

Meu Deus mesmo, parece que por pouco ela caía no chão, teve sorte de Chris chegar a tempo, o maluco estava desesperado. - Ela suspirou. - Eita!

- O que foi?

Acabamos de chegar no hospital e Chris tá com a cara toda rebocada. - Franzir o cenho. - Tia Clara! - Pude ouvir a voz de Clara falando com Dinah, dizendo que ainda estavam fazendo alguns exames em Taylor.

- Pergunta onde está Lauren.

Tia, onde está Lauren?

Apenas pude ouvir sussurros, não estava entendendo, porém sabia que tinha algo de errado.

Chancho…- Dinah tinha a voz leve, ela sempre fazia isso quando iria me contar algo que eu não iria gostar.

- Dinah, o que aconteceu? Cadê a Lauren?

Ela está indo embora.

- O que?

- Ela está voltando para Paris.

- Não…Não pode ser.

Provavelmente ela está indo pra casa dela. Ainda pode impedir. - Agora era Clara quem falava comigo. - Vá até ela, por favor Camila.

- Estou indo.

Desliguei e me virei para o meu pai e Harry.

- Podemos remarcar para outro dia? - Ele franziram o cenho. - Papai, Lauren precisa de mim, me leve até ela.

Ele não falou nada, apenas assentiu. Harry disse que marcaria para outro dia e eu agradeci. Saímos da clínica e eu passei o endereço de Lauren a meu pai, expliquei-lhe o porquê de estamos indo até Lauren. Ele não entendeu muito bem, porém acelerou mais ainda o carro e não demorou para chegarmos.

Papai correu e pegou minha cadeira e me tirou do carro, fomos até o portão e o segurança se aproximou.

- Olá Camila. - Tyler sorriu.

- Oi Tyler, Lauren Está?

- Ela acabou de chegar. - Abriu o portão e eu entrei com meu pai. - Quer que eu anuncie sua chegada?

- Não precisa, serei rápida. - Ele assentiu e abriu a porta da frente.

- Ela está no quarto. - Ele avisou antes de fechar a porta atrás de nós. Encarei meu pai.

- É no andar de cima. - Ele me pegou nos braços e subimos a escada.

- Como sabe? - O encarei.

- Longa história. - Arqueou a sobrancelha, logo ouvimos barulho de algo quebrando, meu pai arregalou os olhos e andou mais rápido, a porta do quarto de Lauren estava escancarada e assim entramos, Lauren tinha destruído quase todo o quarto e tinha duas malas perto da cama.- Preciso conversar com ela sozinha. - Meu pai me colocou na cama e olhou em volta. - Está tudo bem.

- Estarei no corredor. - Assentir e ele saiu fechando a porta, logo ouvir o barulho no closet novamente e suspirei. Ela saiu do closet e parou assim que me viu.

- O que está fazendo aqui? - Seus olhos estavam vermelhos, ela segurava um casado de couro. - Vá embora. - Me assustei com seu tom de voz grave, mas eu não poderia deixá-la sozinha.

- Por que vai embora?

- Não interessa pra você. - Jogou o caso encima da mala e suspirou.

- Claro que interessa. - Ela me encarou novamente. - Por que você vai embora? - Voltai a perguntar, ela suspirou e me encarou.

- Isso não é da sua conta, não sei porque está aqui.

- Porque eu me preocupo com você, sua idiota. - Exclamei, ela me irritou agora. - Qual o seu problema? Uma hora está jorrando amores e na outra quer ignorar todo mundo! Eu abandonei uma sessão de fisioterapia para vim até você, eu não sei o que aconteceu, mas quero te ajudar, o problema é que você é uma maluca. - Ela trincou o maxilar e eu ignorei a forma como ela me encarava. - Ir embora não vai mudar o que aconteceu aqui, seja lá o que for. Você está com problemas e eu quero te ajudar, mas você tem que me deixar fazer isso. - Olhei em volta, não tinha onde me apoiar, então suspirei e com toda força me levantei, minhas pernas tremeram assim que fiquei em pé, Lauren foi rápida e me segurou.

- Você não tem que fazer isso. - Toquei em seu rosto.

- Fazemos muitas coisas pelas pessoas que gostamos. - Ela me encarou e eu fechei os olhos para logo beijar seus lábios, sentir suas lágrimas se misturarem entre nossas bocas, ela chorava e eu podia sentir que, o que havia acontecido estava realmente a machucando, eu só queria que ela não sentisse aquilo.

[…]

Lauren me encarou, ela estava deitada e eu sobre seu corpo, meus braços estavam sobre seu peito e minha cabeça deitada em meus braços. Ela tocou meu rosto de beijou minha testa.

- Recebi uma carta hoje cedo. - A encarava atentamente. - Era de meu avô.

- Acho que não era algo bom. - Ela suspirou.

- Minha avó sofreu uma parada cardíaca, teve que ser internada e eles precisam de mim.

- Eu sinto muito. - Ela beijou mais uma vez a minha testa. - Mas porque Christopher estava machucado? - Me encarou. - Dinah me contou. - Assentiu.

- Ele foi o culpado por causa disso. - Franzir o cenho. - Ele fez algo a minha avó, não sei o que, mas ele foi o culpado disso, então tenho que voltar. Não posso ficar aqui e esperar minha avó morrer, tenho que voltar para onde ela está e ficar ao lado dela. - Levantei a cabeça e assentir.

- Beleza, vou com você. - Lauren franziu o cenho.

- O que?

- Vou com você. - Me sentei e ela fez o mesmo.

- Não, você não pode ir. Eu não irei voltar para Miami, Camila. - Arquei a sobrancelha. - Nunca mais.

- Papai! - Exclamei e logo meu pai adentrou o quarto, Lauren franziu o cenho.

- Como está Lauren? - Papai encarou Lauren.

- Estou bem, obrigada.

- Eu sinto muito por ter expulsado você daquele jeito. Eu sinto muito mesmo.

- Está tudo bem, senhor Cabello. - Papai assentiu.

- Papa. - Ele me encarou. - Vou com Lauren para Paris.

- O que?

- Eu falei a sua filha que eu não voltarei mais. - Papai voltou a me encarar.

- Eu irei voltar, mas Lauren precisa de mim e eu vou com ela. - Papai encarou Lauren que suspirou.

- Camila está certa. - Lauren franziu o cenho e eu sorrir. - Você precisa da minha filha e sei que nada que eu fale vai mudar a decisão dela. - Sorriu. - Espero que volte, Lauren. Tem pessoas aqui que gostam de você. - Franzir o cenho e ele piscou para nós e saiu.

Me virei para Lauren que cruzou os braços e me encarou, sorrir e cutuquei a sua bochecha.

- Quando saímos?


Notas Finais


AAAA DESCULPEM A DEMORAAAA PROMETO VOLTAR EM BREVE!

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