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História Love and Vengeance - Hide and Seek


Escrita por: samillaway

Notas do Autor


Mais um capitulo. Obrigada para quem está acompanhando...

Capítulo 15 - Hide and Seek


Fanfic / Fanfiction Love and Vengeance - Hide and Seek

No dia seguinte, estava pensativa, aquele beijo não saia da minha cabeça, estava sentindo uma vontade enorme de beija-lo novamente, maldita carência. Respirei fundo, peguei uma caixa de fosforo debaixo da cama, acendi a vela para Vee. Peguei o meu urso e o abracei forte.

 

- Vee, não estou confusa quanto aos meus sentimentos, mas o beijo que o Brian me deu, mexeu comigo. – Apertei meu urso. – Não vou deixar esse beijo me abalar, meu plano der certo, Brian ainda vai me beijar muito. Tenho mais um problema, já falei com você, mas estou falando de novo, Zacky está tão lindo e me sinto como se tivesse 16 anos quando o vejo. – Respirei fundo. – Como ainda não esqueci dele, assim como ele me esqueceu? Um monge me disse que o verdadeiro amor é inesquecível, ele pode sumir, diminuir, mas nunca esquecer. Esse vai ser o meu castigo, nunca mais amar outra pessoa, como eu o amei. – Bateram na porta da sala, coloquei meu urso em cima da cama, ouvi vozes, depois bateram na porta do meu quarto, abri e era Emily toda contente. – O que foi?

- Nossa que mau humor, vai mudar essa cara quando souber quem está aqui. – Dei de ombros. – O Brian. – Que intimidade era aquela? – Ele veio se despedir e quer falar com você.

- Diz que eu não estou, ou fala a verdade, não quero falar com ele. – Emily se surpreendeu. – Vai logo, criatura.

- Nossa, você não está bem mesmo. – Ela saiu e eu tranquei a porta.

 

            A vela se apagou, resolvi deitar na minha cama, não estava afim de saber de Brian, por enquanto. Tive uma ideia, afinal, o meu tempo na Itália já tinha acabado, o que eu queria não estava mais lá. Estava na hora de voltar para casa, mas faltava o principal: Dinheiro.

            Abri o meu insta no meu celular, coloquei um anuncio informal que precisava vender os meus quadros com urgência. Coloquei uma foto minha sexy, para atrair mais homens. Coloquei em site de anúncios, para vender a minha lambreta, quando voltasse a Califórnia, compraria outra, ou viveria de carona.

            Ainda não teria dinheiro suficiente para comprar uma casa em O.C., teria que alugar uma casa simples, ou apartamento, em bairros ruins. Teria que avisar a Emily, que ela teria que procurar outro lugar para morar.

            Eu concluiria meus planos de vingança, teria que voltar para casa com urgência. Peguei meu urso e o abracei, sorri um pouco, estava com saudade do mar, de falar inglês, do Burger king e de ficar perto de Vee.

            Saí indo para sala, Emily estava com o celular na mão chorando, fiquei pensando se era em Johnny que ela estava pensando, não estava com paciência para drama de adolescente, ela não passava de uma menina que mal estava vivendo a vida.

 

- Não sei se é um bom momento, mas tenho que contar uma coisa. – Eu me sentei com meu urso e o coloquei no meu colo.

- Fale, adorei seu urso. Onde você conseguiu?

- Meu ex-namorado famoso me deu de presente de um ano de namoro, ele juntou bilhetes por um ano e me deu, foi fofo da parte dele, já tenho esse urso há dez anos.  – Respirei fundo. – Eu estou de mudança, vou voltar para casa, Emily.

- Onde? – Ela ficou confusa.

- Califórnia, sou do mesmo lugar dos meninos da banda. – Ela se surpreendeu.

- Serio? Entendi, mas quando você vai? – Dei de ombros.

- Assim que tiver o dinheiro para me virar até arrumar um emprego. – Abracei o urso. – Ah, estou te dizendo isso para você arrumar suas coisas, porque eu vou entregar o apartamento.

- Eu vou para Califórnia com você, não tenho ninguém, você é a coisa mais perto de família que já tive, também, quero me encontrar com o Johnny. – Dei um sorriso amarelo. – Você também, vai procurar o Brian. – Olhei para o lado.

- Sim, não quero perde-lo de vista, ele vai ser meu. – Dei um sorriso malicioso.

 

XXXXXXXX

 

Roma, Itália: Alguns dias depois

 

            Consegui juntar 10 mil euros na minha conta, vendi tudo e Emily me ajudou também, ela parecia estar mais motivada do que eu. Eu fui a uma casa de câmbio, troquei os euros por dólares, mas o dinheiro somente daria para as passagens e para sobreviver uns dois dias. Transferi para minha conta na Califórnia que era da época que meu pai pagar pensão quando era criança.

            Depois que transferi o dinheiro para minha nova conta, voltei para o apartamento, a minha porta estava aberta, eu chamaria a atenção de Emily, fiquei com medo de alguém ter invadido. Emily estava servindo chá para um homem mais velho, ele sorriu para mim assim que entrei, então eu o reconheci como Antonio Villareal, um espanhol milionário que comprava obras de arte, ele deveria querer comprar um quadro, ainda bem que tinha três para vender.

 

- Senhor Villareal na minha humilde residência.  – Fui cordial, ele beijou a minha mão.

- É tão bonita quanto nas fotos, na verdade, mais. – Dei um sorriso. – Vi as fotos na internet e gostaria de comprar algum quadro seu, que me interessasse.

- Eu já vendi quase todos, então só tenho três a venda, outros eu uso para minha própria decoração. – Fui ao meu quarto e peguei os quadros, ele entrou no meu quarto.

- Eu estava levando para a sala. – Ele encarou o quadro de Veronica. – Esse não está à venda.

- Serio? – Disse com sotaque espanhol. – Com dinheiro que eu pagaria por ele, você poderia viver como rainha, pagaria bem acima do preço.

- Já disse, não está à venda, esse quadro tem valor sentimental. – Retruquei e ele foi ao altar que fiz para ela.

- Entendo, todos tem um preço, faça o seu, deve ter algo que você queira. – Olhei para o lado e balancei a cabeça negativamente.

- A não ser que você tenha poder de trazer os mortos a vida. – Fui irônica.

- Sei quem você é: Emma Jasmine Cullen, nascida em 18 de novembro de 1986, Long Beach, sua mãe morreu quando você tinha 8 anos, sua irmã cometeu suicídio com apenas 15 anos. Foi expulsa de 15 colégios, sendo 8 somente no ensino médio, morou em vários países. – Fiquei com raiva. – Será que não tem nada que eu posso te ajudar? Seus olhos mostram um ódio, não quero ser o alvo da sua vingança.

- Ah não ser que você tenha uma casa no sul da Califórnia, não me interessa. Se não quer comprar meus outros quadros, vou pedir com gentileza, para que saia do meu apartamento. - Cruzei os braços.

- Claro, tenho uma casa de praia em O.C, uma área que você conhece muito bem. Estou a fim de desfazer dessa casa mesmo, tenho um vizinho ao lado, terrível, ele é um Rockstar festeiro, ele já teve um caso com uma namorada minha que eu amava muito. – Não entendi nada, cocei a cabeça.

- O que isso tem a ver, comigo? – Perguntei.

- Troco minha casa em Huntington Beach pelo seu quadro. – Pensei um pouco.

- Aceito, mas te entrego o quadro, depois que você me entregar as chaves e a escritura em meu nome, porque você não vai passar a perna em mim. – Eu o adverti.

- Justo, vou falar com meu advogado, em dois dias, a escritura e as chaves estarão em suas mãos. – Ele saiu do meu apartamento.

 

            Mais tarde, depois de ficar a tarde inteira pintando um novo quadro de Veronica, mandei Emily comprar duas molduras iguais. Deixei a tela secar, ouvi o barulho da porta, abri, tinha um rapaz com buque de rosas azuis nas mãos, não entendi. Emily chegou em seguida, com as molduras, ela olhou as rosas e entrou.

 

- Essas flores são para a senhorita Emma Cullen.

- Sou eu mesma. – Respondi, ele me entregou as flores e tinha um bilhete. – Obrigada. – E fechei a porta.

 

            Eu entrei em casa, me sentei no sofá, coloquei o bilhete no bolso, fiquei com medo de ser Zacky que houvesse me mandado as rosas azuis. Entrei no meu quarto, tranquei a porta, coloquei as rosas junto ao meu urso, abri o bilhete.

 

Querida Emma,

Um passarinho me contou sobre seu gosto por rosas azuis, estou ansioso para voltar a Itália e te ver novamente. – Brian “Synyster Gates” Haner.

Revirei meus olhos, mas fiquei aliviada por ter sido Brian que mandou as rosas azuis. Coloquei as rosas na jarra vazia, nunca imaginei que Brian me daria flores algum dia, ele tinha me dado duas vezes, então ele estava bem interessado em mim.

            Abri a porta do quarto, peguei a tela que ainda estava secando, a minha sorte que eu pintava com aquarela e não com tinta óleo, pois senão a pintura não secaria a tempo. Peguei os dois quadros, e eles estavam bem parecidos, a diferença que um não tinha pintado com o mesmo amor e dor. O quadro original do Anjo Veronica levei cerca de seis meses pintando, não conseguia pintar sem chorar, sem sentir saudades, uma dor que sufocava a minha alma.

            Queria ficar mais perto de Vee, como estava praticamente do outro lado do planeta, isso seria inviável. Bem, isso me motivou a pintar o quadro, cada dia por seis meses, eram outros tempos, a falsificação ficou tão boa quanto ao original, os quadros eram praticamente iguais.

            Somente um olho bem treinado descobriria, como o não teria referência do original, não perceberia a diferença entre os dois que era mínima. Emily entrou no meu quarto com as molduras, tirei a moldura do quadro original, coloquei no falsificado, peguei uma mala enorme que eu tinha, abri, coloquei a tela no fundo da mala, provavelmente, teria que tirar no aeroporto, mas seria outra coisa.

            Coloquei as minhas roupas por cima, cobrindo todo o quadro. Fechei a mala, deixei as molduras para colocar no quadro quando estivesse em casa, respirei fundo.

 

- Por que você fez outro quadro igual? – Emily me indagou.

- Porque vou me desfazer da minha maior obra prima, então preciso de uma cópia para não sentir falta do original. – Menti descaradamente.

 

            No dia seguinte, bateram na minha porta cedo, estava deitada na cama, me levantei, cocei a cabeça. Emily bateu na porta do meu quarto, abri, ela estava nervosa e ansiosa, imaginei que fosse o advogado do senhor Villareal. Fui de pijama mesmo, peguei a tela falsa e a levei para o advogado que estava sentado no meu sofá, ele me entregou a escritura em meu nome e as chaves. Fiquei pensativa quem poderia ser o vizinho roqueiro, perturbador e mulherengo.

            Assinei um contrato de compra, li todas as páginas, não queria ser passada para trás em nada, apesar de passar a perna no senhor Villareal. Dei um sorriso, entreguei a tela para o advogado que saiu do apartamento rapidamente, fui a varanda, fiquei vigiando ele pegar o seu carro e se mandar.

 

- Emily! – Gritei e ela apareceu na sala. – Está com as malas prontas?

- Sim. – Ela não entendeu.

- Traga tudo que vamos para a Califórnia, agora. – Ela saiu correndo. – Vendetta!

- O que é vendetta? - Emily me perguntou confusa.

- Boa sorte, em um dialeto de uma tribo australiana. – Menti e ela acreditou. – Só que não pode ficar gritando por aí, porque vão achar que você é maluca.

- Bom saber.

 

            Eu peguei as minhas malas, peguei o meu celular, e chamei um taxi por aplicativo no Iphone. Apareceu que vinha em dois minutos, peguei as minhas quatro malas imensas com quadros, roupas, maquiagem, minhas coisas em geral. Percebi que tinha muitas coisas, Emily tinha duas malas, fiquei pensando como ela sobreviveria com apenas duas malas.

            Descemos pelo elevador e o taxi estava na entrada no prédio, coloquei as malas no porta malas, Emily ficou lá embaixo, enquanto eu subi novamente e trazia o resto das malas que havia ficado.

            Subi algumas vezes, peguei o resto das coisas, enchemos o taxi, tive que sentar no banco da frente, com o meu urso de pelúcia, o taxista ficou me olhando estranho como se eu fosse maluca, olhei para o lado. Ele começou a dirigir rapidamente para o aeroporto de Roma.

            Chegando lá, ele estacionou e nos ajudou com as malas, entramos, mandei Emily vigiar as malas enquanto eu tentaria comprar as passagens de avião para Los Angeles. Cheguei ao guichê e tentei comprar duas passagens de avião, consegui com facilidade, comprei a passagem mais barata, na classe econômica, custou com todas as taxas de embarque e bagagem acima do limite, 4 mil dólares. Paguei no cartão de debito, porque não tinha cartão de credito, faria um quando voltasse aos Estados Unidos.

            O nosso voo sairia em uma hora, então teria que correr para fazer um check-in. Cheguei perto de Emily e arrastamos nossas malas pelo aeroporto de Roma, as pessoas estavam nos olhando como se fossemos duas pessoas malucas carregando todas aquelas malas imensas, a maioria, era minha.

 

- Vamos rápido, pois nosso voo sai em uma hora, a gente deu sorte, agora é aguentar 18 horas de voo e uma escala no Canadá, antes de desembarcamos em L.A. – Emily ficou com medo. – É um saco andar de avião, agora vamos.

- Eu nunca andei de avião, estou com medo. – Revirei os meus olhos.

- Escute alguém que já viajou muito de avião, não vai cair e não vamos morrer, só entediadas. Qualquer coisa te dou um sonífero, você vai dormir o voo inteiro e acordará em LA. – Eu a empurrei. – Vamos Emily Peters.

 

           Depois do check-in, entramos na fila para o nosso voo para Los Angeles, estava muito ansiosa, pois havia 10 anos que não ia aos Estados Unidos e muita coisa havia mudado, Obama era presidente e também, o Arnold Schwarzenegger não era mais o governador da Califórnia. Antes de entrar no avião, entreguei um sonífero para Emily dormir durante o voo, ela engoliu a seco, desejei boa sorte.

            Emily dormiu assim que o avião levantou voo, eu fiquei lendo “A arte da guerra” para aprender estratégia para combater meu inimigo, depois tomei dois calmantes para dormir o resto da viagem.

            Quando chegamos ao Canadá, o avião pousou, respirei fundo, acordei Emily, ainda tonta pelo sonífero, eu a conduzi para fora do avião. Eu a levei para um Subway que tinha no aeroporto, comprei um sanduiche de presunto para ela, um de carne com cheddar para mim. Comemos um pouco, mas Emily estava cochilando em cima do sanduiche. Fiquei tentada em ligar para Brian, resolvi fazer uma surpresa, procura-lo quando estivesse em Huntington Beach.

            Avisaram o que o avião levantaria voo novamente, a puxei pelo braço e arrastei de volta para o voo, assim que ela sentou, dormiu novamente. Fiquei lendo um pouco, depois fui ver um filme.

            Chegando em Los Angeles, comemorei e nem estava acreditando por estar em casa. Peguei o meu celular tirei do modo avião, a hora se atualizou para o horário de Los Angeles, ainda estava de dia. Sofri jet lag, cocei os meus olhos, Emily levantou um pouco tonta, saímos do avião. Fomos para esteira pegar todas as nossas malas, resolvi chamar um taxi pelo aplicativo, para não ter o desprazer de encontrar com o meu pai, se é que ele estivesse vivo.

            O aplicativo avisou que o taxi viria em 10 minutos, daria tempo para sair do aeroporto com todas as malas. Mexi meu pescoço, peguei as minhas malas, fui arrastando as minhas coisas pelo aeroporto, ainda bem que ninguém ficou nos olhando.

            Entramos no taxi, colocamos todas as malas, eu peguei o endereço e disse ao taxista, ele ficou feliz pela corrida longa.

            Emily ficou encantada com Los Angeles, abriu a janela se debruçou e ficou tirando fotos com o celular, eu ria dela e o taxista também.

            Primeiro passamos por Long Beach, comecei a chorar, passei por onde era o antigo prédio onde morei com Vee, sequei as minhas lagrimas. Em seguida passamos pelo caminho da praia, tinha ótimas lembranças, mas resolvi não me lembrar delas para não sofrer de saudade, de um tempo que havia passado.

            Finalmente chegamos em Huntington Beach, passamos pela praia do píer, depois ele entrou num condomínio, não entendi. O porteiro nos indagou, ele pegou uma foto e verificou, depois liberou nossa entrada.

            Tinha cada mansão imensa, o taxi subiu a rua, minha casa seria igualmente grande, pensei em como ia limpa-la. Ajeitei meus cabelos, finalmente o taxi estacionou numa mansão linda, no final da subida ao lado de uma outra casa igualmente maravilhosa, parecia com a casa dos sonhos que eu e Zacky tínhamos planejado.

            Eu e Emily saímos, pegamos as malas juntamente com o taxista, colocamos na entrada. Fiquei de queixo caído, olhamos o quintal que era imenso, fomos para trás da casa e tinha uma piscina imensa, cheia de agua, com um deck maravilhosos, cadeiras e guarda-sóis. Tentei espiar a casa do vizinho, mas não tinha ninguém.

            Entramos pela porta de trás, chegamos a sala de jantar, uma mesa imensa, ele deveria odiar o vizinho a ponto de praticamente abandonar a casa. Tinha um lustre de cristal, fui a cozinha era duas vezes maior da casa dos meus sonhos e maior que todo meu apartamento de Roma.

            Tocaram a campainha, deveria ser o vizinho encrenqueiro, eu fui a porta da sala, abri e era uma mulher loira, alta, magra, olhos azuis, ela era muito linda, parecia a Barbie Malibu de tão perfeita que eram suas medidas. Ela sorriu para mim, ela estava com um bebê no colo. Eu me senti num comercial de margarina, só faltava o marido com roupas de Mauricinho de brinde para família perfeita. O bebê tinha algo de familiar, algo em seus olhinhos.

 

- Você deve ser a nova vizinha? – Ela perguntou amavelmente, fiquei assustada.

- Sim. Você mora do lado? – Perguntei.

- Sim, me chamo Meghan. – Dei um sorriso.

- Emma Cullen, pode entrar. – Meghan viu Emily. – Ela é apenas uma amiga, nada mais.

- Não disse nada.

- Mas pensou. – Meghan riu do que eu disse.

 

            Eu a levei para a sala de estar que era enorme, tinha muitas coisas, ela se sentou no sofá, queria saber algumas coisas meus novos vizinhos para saber porque o senhor Villareal os odiava tanto. Fiquei olhando para o menino que me fitava com curiosidade, pus a língua para fora para ele, ele caiu na gargalhada, tinha uma risada gostosa de ouvir.

 

- Ele gostou de você, Emma. – Achei estranho uma estranha me chamar pelo primeiro nome, essas coisas só aconteciam na Itália, joguei um beijo para ele e dei uma piscadela.

- Eu causo esse efeito nos homens é uma maldição. – Joguei uma mecha para trás.

- Então, vou manter você bem longe do meu marido. – Rimos e Emily sentou-se ao nosso lado. – Falando no preguiçoso, estava dormindo até alguns minutos, chegou o amigo dele e agora estão falando de guitarras, homens.

- Antes de guitarras do que de mulheres, pensa nisso. – Respondi.

- Concordo com você.

- Que tal você chamar esses dois machos alfa para me ajudar com a mudança, tenho que abrir malas, ajeitar coisas e mais quatro mãos seria uteis, e seria ótimo, sem contar que o senhor Villareal me falou muito de seu marido. – Meghan revirou os olhos.

- Imagino, vou chama-los.

            Ela era muito gentil, até demais. Achei estranho, achei uma adega perdida, lotadas de vinhos, de todos os tipos. Comemorei, eu beberia muito, poderia embebedar Brian a vontade.

            Peguei uma garrafa, voltei a sala, peguei a minha mala, subi as escadas, olhei um quarto, não gostei, tinha duas portas fechadas. Peguei a chave dentro da minha bolsa, destranquei as portas, tinha um quarto imenso, uma cama de princesa, guarda roupa de madeira, tinha uma outra porta que daria ao meu banheiro particular. Abri a janela, a vista era para a praia, inalei o aroma da maresia, ouvi o som do mar, fechei os olhos, sorri.

            Senti me abraçarem por trás, achei estranho, fiquei tensa, se fosse meu vizinho, era pior do que eu pensava. Mexeu no meu cabelo e beijou meus ombros, depois meu pescoço.

 

- Sentiu saudades? – Era Brian.

- Sim, muita.

 

            Eu me virei, o toquei pela nuca e o toquei seus lábios nos meus, Brian fechou seus olhos enquanto eu permaneci de olhos bem abertos...

 


Notas Finais


Vish...
Quem será o vizinho misterioso?


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