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História Love and War (Destiel - ABO) - 06


Escrita por: destielswiftie

Notas do Autor


OIEE BOLINHOSS
RESOLVI POSTAR MAIS UM CAP PQ ESTOU FELIZ JDHSKHDH HJ ESTREOU A S13 DE SPN SOCORRO
queria postar no dia 12 pra ser um presentinho de dia das crianças p vcs, porém, demorei 84 anos para revisar o capítulo.. agora já sexta-feira 13 muahhah espero q Jason n apareça no meu quarto essa noite kfhfkdfs

esse capítulo eu considero o mais importante da fic até agora pq muitas coisas irão acontecer por causa dele.. o foco da fic é o nosso otpzão destiel, porém terá outra história paralela q afetará diretamente os dois. Então, pessoas q são loucas por teorias, esse cap é pra vcs hejhe (amo teorias de game of thrones e stranger things, sou a louca das teorias hahaj) atentem-se nos acontecimentos desse cap pq, bicho, a treta has been planted dhjskahdhsda.

outra coisinha, tenho observado q mts fantasminhas acompanham a fic, porém n favoritaram... :( please bolinhos invisíveis, deixem o like ou comentem os cap pq eu sou uma pessoa mt carente hdjhfksdh serio mesmo, isso incentiva mt as pessoas q escrevem :))

espero q vcs gostem do capítulo, enjoy :)

!!!!recadinho nas notas finais p quem quiser ler!!!!

Capítulo 6 - 06


Fanfic / Fanfiction Love and War (Destiel - ABO) - 06

 

VI - Marca de Caim

 

Quatro dias após a tempestade dar uma trégua, John enviou uma carta ao clã do norte para avisar que Castiel estava sob seus cuidados. Ellen enrolou o papel em uma das patas de um corvo e o animal transportou a carta até a matilha de Chuck. O alfa líder do norte ficou surpreso e apreensivo com a notícia, pois queria saber o motivo de seu filho estar no clã do sul e imediatamente ordenou que Metatron e Jody, membros da matilha que conheciam muito bem a floresta selvagem, fossem buscar Castiel.

O que tranquilizou o Novak foi o teor da carta, a qual frisava que brigas ou qualquer tipo de enfrentamento não era necessário já que tudo, aparentemente, não passava de um desentendimento.

O clã do sul voltava a sua costumeira rotina que antes havia sido interrompida por causa da chuva. Naquela manhã, John arrumava algumas armas e outros itens necessários para voltar com as buscas por Rufus na floresta e ordenou Dean e Sam levarem Castiel até os limites de seu clã.

 

- C-como? – perguntou Dean, surpreso com as palavras do pai.

- Você e seu irmão irão transportar o Novak até os limites das nossas terras. Dois membros da matilha dele vão busca-lo. – disse o velho, sem parar de organizar as armas que estavam em cima de sua mesa.

- Saquei... só não entendi por que o senhor não irá junto? Quer dizer... Você nem irá averiguar se a história do ômega é verdade? – questionou o filho mais velho, enquanto gesticulava.

- Tenho assuntos mais importantes do que começar uma guerra com o clã deles. E, também, você é meu primogênito e irá comandar essa matilha quando eu partir. Está na hora de aprender a ser um líder. – disse John com o semblante sério ao dirigir o olhar para o loiro.

Dean concordou pensando no que o alfa disse e desviou o olhar dele. Sabia da responsabilidade de ser um alfa líder e não poderia falhar.

O loiro estava indo em direção as escadas do bunker quando seu pai lhe chamou.

- Leve a ômega selvagem, caso haja problemas com andarilhos na floresta. Ela deve conhecer muito bem o território. – disse o homem de forma seca.

Dean acenou ao alfa líder e quando foi se retirar do bunker o mais velho o chamou outra vez.

- Dean, se alguma coisa tentar ferir o seu irmão ou você... Mate. Sem hesitar. – o loiro engoliu seco e acenou positivamente para o patriarca. John sempre costumava dizer isso ao filho mais velho.

Após a morte de Mary, o alfa líder preferiu se dedicar inteiramente ao clã e deixou de lado os filhos. Dean sempre estava com Sam, e foi ele quem ensinou o rapaz de cabelos escuros a caçar e a manusear uma arma.

Quando o loiro completou 10 anos, John começou a leva-lo para expedições da matilha para explorar territórios. Ele precisou crescer e abandonar a infância para dedicar suas horas rastreando inimigos ou animais, a praticar sua mira com as armas e, também, a ajudar a criar seu irmão mais novo. Sammy era sua responsabilidade e ele precisava protege-lo a todo custo, pois não poderia decepcionar seu pai. Era o seu dever cuidar de Sam e ser o filho perfeito de John. E isso, as vezes, era uma droga.

 

Afastando esses pensamentos, Dean foi em direção as escadas do bunker quando avistou o irmão e atrás dele, o ômega de olhos azuis. O coração do loiro parou por alguns segundos e sua respiração pareceu falhar. Ele não tinha visto Castiel desde o quase beijo deles devido ao cio e também porque estava com medo de seu pai desconfiar de alguma coisa. O rapaz de pele alva estava vestia o sobretudo caramelo e seus cabelos estavam perfeitamente bagunçados. Dean pensou em como seria puxar aqueles cabelos negros e sentir a maciez dos fios.

O alfa interno de Dean ficou aliviado ao ver que as lesões do rapaz estavam quase cicatrizadas e arroxeado em volta de um dos olhos havia desaparecido.

- S-sammy... – disse o rapaz tentando não transparecer nervosismo e falhando nisso.

- Ei Dean, o papai me disse pra... – o caçula se interrompeu e notou o desconforto do irmão. – Tá tudo bem?

Dean lançou um rápido olhar para Castiel e logo voltou a fitar Sam, e o mais alto entendeu o porquê no nervosismo do irmão.

- Eu já sei o que o pai disse. – disse o loiro se recompondo. – Pode deixar que eu conduzo o Novak enquanto você vai chamar a Ruby.

- Que?! Por quê? – perguntou o alfa moreno.

- Ordens do papai. – respondeu Dean ajeitando a arma na cintura, surpreendendo Sam. Castiel apenas fitava os irmãos, sem proferir nenhuma palavra, completamente imóvel.

- Eu vou ir até a Ruby e encontro vocês na entrada da floresta. – disse Sam e em seguida foi em direção a porta do Bunker. O loiro deu uma piscada sugestiva ao caçula e fez este revirar os olhos. Caramba, Dean sabia ser irritante, pensou o mais alto.

 

Ao ver o irmão subindo as escadas do bunker, Dean respirou fundo e virou-se para Castiel, tentando falar com ele da forma mais normal possível.

- Você irá partir hoje. Membros do seu clã vão nos encontrar na floresta. – disse o loiro, com um aperto no coração. Ele sabia que provavelmente não veria o ômega tão cedo.

O alfa de olhos verdes ajeitou o nó que prendia os pulsos do Novak e frouxou, ficando mais próximo do rapaz e tentando captar algum resquício de seu cheiro. Cada vez que tentava captar o odor de Castiel ele apenas sentia o aroma de ervas e isso o deixava frustrado para caralho. Ele necessitava pelo menos saber qual era o cheiro do rapaz para deixa-lo partir.

O Novak, por sua vez, olhou para Dean e percebeu que ele estava inquieto e nervoso. Óbvio que ele estaria nervoso, após o episódio que os dois tiveram naquela cela, pensou consigo. Ele estava tão próximo do loiro e de seus lábios. No entanto, isso era frustrante porque ele nunca mais veria o alfa e cada vez que pensava nisso, o ômega interno de Cas ficava inquieto com a possibilidade de ficar longe do alfa de olhos verdes.

 

Dean foi até a sala onde ficava as armas do clã e pegou o arco e flecha, que estava pendurado na parede e pertencia ao ômega. Ele entregou a rapaz, o qual ficou espantado e lançou um olhar incrédulo ao alfa.

- É seu. – disse Dean sorrindo de canto.

- Obrigado. – falou Cas, um pouco tímido com a proximidade do loiro.

Os rapazes continuaram se encarando por alguns segundos que pareceram uma eternidade e era palpável a tensão sexual que rondava os dois, pois até um cego conseguiria enxergar que algo estava não dito entre eles. O alfa interno de Dean chamava pelo ômega, curioso em saber qual era seria o seu cheiro ao passo que o ômega interno de Cas clamava pela proximidade do alfa, querendo mais daquele aroma de almíscar e baunilha para si, carente por uma demonstração de afeto do loiro. Porém, os dois jovens resolveram guardar para si os sentimentos internos e conturbados. Era melhor assim.

Os dois seguiram em direção a saída do bunker e foram até a entrada da floresta, onde estavam Sam e Ruby. Os dois pareciam estar conversando animadamente e o Dean sorriu ao ver aquilo. Seu irmãozinho estava se saindo muito bem, pois a ômega não tinha dirigido a palavra a ninguém do clã, desde que chegou. E agora, estava em meio a uma conversa cumplice com o alfa moreno.

Cas deu uma última olhada para o clã do sul, registrando o lugar em sua mente para se lembrar de todos os detalhes e contar para sua irmã Hannah quando chegasse em casa.

 

Naquela tarde o sol estava um pouco tímido e se escondia entre as nuvens, deixando o vento gelado soprar do norte, indicando o que o inverno estava a chegando. Os únicos sons da floresta de coníferas era de algumas aves ao longe e galhos se mexendo com o vento. Parecia ser um lugar solitário e melancólico, mesmo com os feixes da luz do sol aparecendo entre as árvores.

Após quarenta minutos os quatro jovens já estavam quase chegando aos limites do clã do sul. Ruby e Sam estavam mais a frente, e continuavam conversando de forma animada. Dean estava pensando em quais eram assuntos que os dois tanto tinham, pois não haviam parado de conversar durante o trajeto.

Dean caminhava em passos curtos, com as mãos nos bolsos da jaqueta. O loiro caminhava um pouco a frente do ômega, observando toda a floresta e por vezes olhava para trás para certificar que não estavam sendo seguidos. Cas, por outro lado, se distraiu durante a caminhada fitando Sam e Ruby e ele achou graça na proximidade deles. O cheiro agradável da ômega chegava a suas narinas com vento e dava para sentir que ela estava contente em estar ao lado de Sam.

Charlie havia lhe contado que Ruby vivia em uma matilha selvagem antes de se juntar aos Winchesters. Ele lembrou do que o seu pai costumava falar que membros de matilhas selvagens não eram confiáveis e que a qualquer momento seu instinto animal e primitivo poderia dominá-los e fazê-los perderem a razão. Cas nunca havia conhecido um membro de matilhas selvagens.

Então, ele resolveu quebrar o clima de tensão que pairava sobre os dois. Dean não havia dito uma palavra após saírem do clã do sul. O ômega sentia que o loiro estava tenso e percebia os olhares discretos que eram lançados para si, porém, o alfa permaneceu quieto.

- Ela era uma selvagem antes de entrar no seu clã? – perguntou o moreno, quebrando o silêncio insuportável entre os dois.

Dean virou-se para o rapaz e depois lançou um olhar curioso para Ruby.

- Sim. Encontramos ela em uma de nossas caçadas. – respondeu prontamente.

Cas assentiu com a afirmação do outro e continuou caminhando ao lado loiro, sorrindo de lado. Dean o olhou de canto e percebeu aquele sorriso estranho (e fofo) do ômega.

- O que foi? – inquiriu curioso.

- Seu pai confia mais em uma ômega selvagem do que em um membro de um clã civilizado. – disse o moreno com um tom provocativo.

- A matilha dela não assassinou o alfa líder do nosso clã no passado. – falou sarcasticamente.

Cas preferiu o silêncio e encarou o chão, caminhando ao lado do loiro, ainda esboçando um sorriso de canto. O alfa tinha a língua afiada mesmo.

 

Alguns minutos se passaram e os dois rapazes continuaram num silêncio terrível. Castiel tinha o desejo de conhecer mais o alfa, de ouvir novamente aquela voz grave e rouca maravilhosa. No entanto, o loiro não demonstrava abertura alguma para ele perguntar algo ou iniciar um assunto qualquer, continuando a caminhar com as mãos no bolso do casaco e prestar atenção nas árvores, em Sam e Ruby e qualquer coisa que não fosse o ômega. Cas estava se sentindo ignorado.

Logo, uma luzinha se acendeu em sua mente. Talvez o alfa estivesse incomodado com o beijo deles na cela. Desde aquele dia, Dean não foi até a cela para levar suas refeições ou ver como estavam os hematomas em seu rosto. O ômega interno de Cas choramingou por se sentir rejeitado por Dean. Talvez o Winchester não estivesse interessado em si e o ômega tenha se precipitado. Castiel sentiu necessidade de se desculpar com o loiro.

- Dean. – chamou o moreno, com um tom de voz mais baixo, parando de caminhar e cruzando os braços, demonstrando desconforto.

O alfa parou e voltou-se ao ômega, o encarando de forma surpresa. Puta que pariu, ele queria evitar qualquer tipo de contato com Castiel ou acabaria fazendo algo insano.

- Eu queria me desculpar por aquele dia lá na cela. – disse Cas, com os olhos vidrados em direção ao chão, evitando encarar o loiro. – Aquilo foi um erro. Eu interpretei mal o seu interesse.

Os olhos de Dean se arregalaram diante da frase de Cas. Ca-ra-lho. O moreno estava realmente pensando que Dean não estava a fim dele também? Pelo menos ele conseguiu disfarçar muito bem, pois o Novak estava envergonhado na sua frente. Ômegas, quando são rejeitados por algum alfa, não conseguem disfarçar sua frustação e Dean percebeu pelas feições de Cas. Provavelmente se ele pudesse sentir seu cheiro, seria bem mais visível seu desconforto.

No entanto, Dean não tinha intenção de rejeitá-lo. Longe disso. Se o moreno soubesse dos sonhos impróprios que teve durante o período do cio, quem estaria envergonhado nesse momento seria Dean. Graças a deus que a evolução do ser humano não permitiu telepatia até agora, pensou o loiro.

- E-eu... – Dean se perdeu em seus pensamentos diante da lembrança do sonho impuro e não conseguiu formar uma frase decente ao moreno. – C-castiel.. Eu..

A voz de Sam interrompeu seu raciocínio e ele ficou sem saber o que dizer ao ômega a sua frente. Droga Sam!

- Dean!

Ele iria ignorar o alfa mais novo, no entanto, outra vez a voz de Sammy ecoou na floresta e parecia estar desesperada. O alfa loiro piscou alguma vezes, tentando se recompor daquele momento meio água e açúcar com o ômega Novak e começou a correr em direção a seu irmão, temendo que ele estivesse em perigo.

Dean correu desesperadamente, pisando fundo no chão da floresta, ouvindo o som de sua respiração mesclados com o som de galhos e folhas sendo amassadas abaixo de seus pés. Ele precisava chegar logo até onde Sam estava e protege-lo de qualquer ameaça.

Cas seguia o alfa loiro, correndo entre a floresta e tentando captar algum cheiro diferente vindo de onde Sam estava. Poderiam ser andarilhos ou matilhas selvagens.

 

Ao avistar o irmão, o qual estava de joelhos no chão perto de um córrego, o alfa interno de Dean quase lhe dominou, pensando que alguém tivesse o atacado. O loiro rosnou, observando todos os lados e tentou enxergar a ameaça que imaginava. Cas parou um pouco atrás de Dean e logo sentiu um cheiro podre invadir suas narinas.

Havia um corpo ao lado do córrego.

O alfa loiro foi rapidamente até Sam e olhou atentamente para o ser que estava deitado no chão. Ele estava completamente ensanguentado, com ferimentos por todo o rosto e o peito aberto, com os órgãos e vísceras a mostra, o que fez Dean torcer o nariz diante do cheiro forte. Em primeira vista, parecia ter sido um ataque de um animal. E então, Dean reconheceu o sujeito.

Era Rufus. O alfa de pele morena e membro de seu clã que não dava notícias a semanas. Ele estava morto.

- O que você acha que aconteceu aqui? – perguntou Sam de forma baixa, não acreditando que o alfa havia falecido.

Dean engoliu seco e continuou com os olhos vidrados no corpo sem vida.

- Algum animal? – insistiu Sam, virando-se para encarar o irmão.

- Não foi um animal. – acrescentou Cas. – Ele tem um corte na parte lateral do pescoço.

O ômega se abaixou ao lado do corpo e analisou o corte profundo.

- Ele morreu devido a esse corte. E o peito deve ter sido aberto por algum animal. – disse calmamente. – Alguém atacou esse alfa.

O Winchester mais velho tentava absorver tudo aquilo, mas não conseguia. Rufus sempre mostrara uma postura forte e um grande conhecimento sobre a floresta selvagem. Ele sabia lidar com selvagens e animais.

Sam analisava minuciosamente o corpo desfalecido, levantando um dos braços, arremangando a camisa xadrez que o mais velho vestia, quando percebeu que em cima do pulso esquerdo havia uma marca. Parecia ter sido queimada na pele morena e possui uma forma de um “F” invertido. Aquela marca meio macabra causou um arrepio na espinha em Sam. Algo estava errado.

- Olhem isso. – disse o alfa moreno, levantando de forma delicada o pulso de Rufus para não tocar na marca.

- Que porra é essa? – perguntou Dean, franzindo o cenho ao observar aquela coisa sinistra.

- Não tenho ideia. – disse Sammy, ao analisar mais de perto.

Ruby, que observava meio ao longe, aproximou-se dos rapazes a fim de averiguar aquela marca no pulso do alfa morto. Quando chegou perto o suficiente, percebeu do que se tratava, sentindo seu corpo tremer ao pensar em quem teria causado a morte daquele homem.

- É a marca de Caim. – falou Ruby, com a voz falha ao pronunciar.

Os três rapazes encararam a ômega, completamente perdidos e sem saber do que ela estava falando.

- Marca de quem? – perguntou Dean.

- Marca de Caim. – respondeu novamente, ao analisar o corpo ensanguentado de Rufus. A ômega olhou para os lados, tentando captar algum cheiro diferente, visivelmente assustada.

- Caim, tipo, o antigo alfa líder do clã das montanhas? – perguntou Sam cruzando os braços.

- Sim. – disse Ruby. – Os membros desse clã costumam marcar as vítimas deles.

Dean piscou algumas vezes e olhou para Sam, encarando o irmão, de forma assustada.

- Você acha que foi o clã das montanhas que causou a morte de Rufus? – perguntou Sam, arqueando as sobrancelhas para a garota.

- Tenho certeza. – afirmou a morena – Precisamos sair daqui, eles ainda podem estar pelas redondezas.

Cas abriu mais os olhos, assustando-se com as palavras da ômega. Ele já ouviu algumas histórias do clã das montanhas e sabia que se tratavam de pessoas más e insanas, principalmente o alfa líder deles, o qual era Lucifer.

Os rapazes entreolharam-se por alguns segundos, pensando no que fazer.

- O que estão esperando? Precisamos voltar para o clã agora mesmo. – disse Ruby, indo em direção ao caminho do clã do sul.

- Espera. – disse Dean. – Precisamos levar o corpo de Rufus até a matilha, não podemos deixar ele aqui.

Sam olhou para o corpo do alfa e pensou no peso que teriam que carregar até o clã. Porém, não poderiam deixar o homem que ajudou tanto seu pai, apodrecer no meio da floresta.

- E eu preciso voltar para o meu clã. – falou Cas, trazendo todos os olhares para si. – Eu posso seguir daqui.

Ruby balançou a cabeça, indo em direção ao ômega, furiosa com a estupidez do rapaz.

- Você não ouviu nada do que eu disse? Precisamos voltar para o clã do sul. – disse com olhos enraivecidos para o moreno, que ficou acuado diante da atitude da garota. – Você não duraria um segundo se esses caras te encurralassem.

 Sam e Dean entreolharam-se surpresos com a ômega. Ela realmente era durona.

- Consigo lidar com alguns alfas idiotas. Não é porque sou um ômega que não sei me defender! – disse Cas, enfrentando a jovem a sua frente.

O cheiro de raiva vindo de Ruby fez os três jovens torcerem o nariz. A garota estava prestes a dar agredir o rapaz, mas conseguiu se controlar.

- Tudo bem ômega. Siga em frente e peça aos Deuses para chegar inteiro no seu clã. – falou Ruby, de forma calma, o que assustou Cas. Ela engatilhou a arma e caminhou para a direção do clã do sul.

Dean sentiu a necessidade de intervir no assunto e tentou convencer o rapaz moreno de voltar para sua matilha.

- Ela está certa. Você volta com a gente. – falou Dean lançando um olhar acolhedor para Cas, no intuito de acalma-lo.

Cas ainda pensou em resistir, porém, pelo jeito que a ômega se referiu aos membros do clã das montanhas, era perigoso andar pela floresta sozinho se essas pessoas ainda tivessem ali perto.

- Ok. – concordou o ômega um pouco contrariado.

- Ótimo. – disse Dean, aliviado com a concordância do ômega. – Sam, me ajuda aqui.

O alfa mais novo ajudou o loiro a levantar o corpo de Rufus. Sam segurou pelos pés do alfa moreno enquanto Dean o levava segurando os braços. O loiro conduzia o irmão, que ia atrás segurando as pernas do homem falecido.

Cas e Ruby iam a frente, observando atentamente todos os lados, por entre as árvores da floresta, prontos para atacar alguma eventual ameaça. O ômega segurava o arco e flecha enquanto a morena posicionava um revolver nas suas mãos, engatilhado caso alguém se intrometesse em seu caminho. Os garotos voltavam para o clã do sul em passos largos e rápidos, temendo a todo caminho encontrar os membros do clã das montanhas na floresta.

Eles mal sabiam que a morte de Rufus culminaria em contratempos inesperados e nunca vistos pelo quatro jovens.


Notas Finais


oi bolinhos, n tem nada a ver com a fic, porém senti necessidade de deixar algo aq p vcs.
eu conversei com uma pessoa q já sofreu de depressão e até tentou tirar a própria a vida e isso me chocou bastante..
é impressionante pq mt gente passa por essas merdas, ainda mais no fandom de spn pelo q eu vejo no tumblr e tt, e as vezes n tem ngm pra conversar.. então, caso alguem q leia a fic e esteja passando por isso e quiser conversar, desabafar e se sinta sozinho, podem conversar cmg, sério mesmo, vcs n estão sozinhos <3 bjss amores e n esqueçam: Always keep fighting s2


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