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História Love at second sight - Help has arrived


Escrita por: lagerfeld

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem?
Meninas vocês não fazem ideia do quanto eu estou feliz, meu Deus a fanfic está postada a apenas uma semana e nós já chegamos aos 144 favoritos. Muito, muito obrigada por cada uma que favoritou, e claro, por aquelas que comentaram, pois eu li cada comentário com muito carinho, e eles me deixaram muito motivada a continuar a história. É muito bom ver que assim como eu, vocês estão empolgadas com LASS.

➹ A partir de hoje a fanfic começará a ser postada aos sábados e quartas-feiras, eu preferi esperar a primeira semana de postagem para iniciar esse cronograma.
➹ Eu me esqueci completamente de deixar a lista de personagens no capítulo anterior, então quem estiver interessada em saber quem eu imagino como cada personagem, eu deixarei a lista nas notas finais.

Enfim, boa leitura :)

Capítulo 2 - Help has arrived


Fanfic / Fanfiction Love at second sight - Help has arrived

Point Of View — Justin

A sola de meus pés tocam o chão gelado, e todo o meu corpo se arrepia, mas não me importo, de certa forma gosto dessa sensação. Caminho em passos lentos, porém firmes, até o banheiro. Acendo a luz, tornando o ambiente completamente iluminado. Minha vista reclama, tornando impossível deixar os olhos abertos de imediato, mas aos poucos minha visão se acostuma com a claridade.

Desço a cueca por minhas coxas, e termino de me livrar da mesma com os pés, deixando o único pano que antes cobria minha nudez, em um canto qualquer do banheiro. Adentro o boxer e giro o registro. A água gelada cai sobre mim, a princípio meu corpo trava, mas logo meus músculos relaxam.

Meu banho não demora mais do que o necessário. Ao sair do banheiro, remexo meu guarda-roupa, e visto o primeiro conjunto que aparece a minha frente, calça jeans clara, com alguns rasgos, e blusa branca, com um desenho simples na frente, e duas vezes o meu tamanho. Calço um par de tênis cinza escuro, e jogo a toalha na poltrona, pronto para sair do quarto. Antes de pisar no corredor, algo chama minha atenção. Observo o meu reflexo no espelho e percebo o quão longo, e despenteado está meu cabelo. Sem vontade alguma de arrumá-lo, pego o boné azul do Carolina Panthers, deixando o gancho atrás de minha porta vazio.

Fecho a porta, e vou em direção à escada, descendo para o primeiro andar. Passo pela sala, e penso em por um disco para tocar, mas assim que me aproximo da prateleira a imagem de Charlie, desesperada por silêncio, sossego e paz, me vem a mente, e acabo desistindo, ao menos por hoje.

–– Bom dia. –– diz Jazmyn, adentrando minha casa.

Ela bate a porta e aproxima-se de mim, beijando meu rosto. Seus braços finos envolvem meu tronco, e ela praticamente despeja todo o seu corpo sobre mim. Vejo-a fechar seus olhos, e rio. Ao contrário de mim, Jazmyn não é uma pessoa matutina. Beijo o topo de sua cabeça, e envolvo sua cintura com meus braços, iniciando o caminho até a cozinha em passos lentos, quase parando.

–– Quando uma garota aparece aqui uma hora dessas, ela só pode estar interessada em uma coisa. –– digo, com o meu melhor tom insinuativo, assim como fiz com Charlie ontem, tendo em mente, que fazer insinuações sobre as visitantes dessa casa, irrita minha irmã. Jazmyn senta-se em uma das cadeiras ao redor da mesa.

–– Haha, engraçadinho. –– força uma risada. Provocar minha irmãzinha é sempre algo divertido.

–– O café fica pronto em quinze minutos. –– aviso, já assumindo meu posto em frente ao fogão.

Preparo ovo mexido, bacon, torrada e café forte, tudo em dose dupla. Arrumo tudo em dois pratos, e sento-me ao lado de Jazmyn. Ela puxa um dos pratos para si, e começa a devorar seu café da manhã como um animal faminto. Observo a cena, com medo de que sua próxima refeição seja o louro magro ao seu lado. Jazmyn percebe meu olhar sobre si, e lança-me um olhar intimidador o suficiente para que eu me concentre em meu próprio prato.

Pego a xícara de café, com o mínimo de açúcar. Assopro, e dou um longo gole, olhando para a janela da cozinha. Só então percebo a perfeita sincronia entre a minha janela com a de Charlie. A alguns metros de minha casa, em sua própria cozinha, vejo a garota de longo cabelo escuro, lendo o que parece ser algum exemplar de livro.

–– Alguma novidade?

–– Hum, deixe-me ver... Conheci uma garota ontem. –– ela me olha por alguns instantes, e logo volta sua atenção ao bacon, mas posso ver sua revirada de olhos.

–– Você sempre conhece garotas. –– mesmo ela não me encarando eu assinto.

–– Essa é diferente. –– começo a dizer, e quase imediatamente ganho sua completa atenção. Os olhos de Jazmyn quase se arregalam, me deixando levemente desconfortável. –– Não me olhe assim.

–– Meu irmaozão, está apaixonado? –– debocha.

–– Não seja exagerada, Jazmyn Bieber. A garota apenas despertou minha curiosidade. –– mordo a torrada, devorando-a quase por inteiro.

O restante do tempo ao lado de minha irmã é preenchido pelo som de seu chinelo batucando o chão da cozinha, ao mesmo ritmo que seus dedos batucam a mesa de madeira maciça, e ela fala sobre Charlie, como se minha atração pela própria fosse algo de outro planeta, e no mínimo excepcional. Mas em meu ponto de vista não é algo inesperado, ou que valha a pena ser comentado. Charlie é uma garota bonita, e jovem, o meu tipo de garota. Não é uma surpresa me sentir atraído por ela.

Jazmyn acomoda-se em meu quarto de hóspedes, preenchendo o vazio da casa, quando eu saio pela porta. Entro em minha caminhonete Hilux de cor preta, e saio dali velozmente, mas respeitando um limite de velocidade seguro.

O caminho até o centro é algo a qual já estou acostumado, percorro esse mesmo trajeto a cinco anos, desde o dia que me mudei para a casa de praia. Minha mãe me julgou um louco. Qual garoto de dezenove anos se muda para uma casa afastada de tudo, e todos? Eu obviamente aceitei o título de louco, sem fazer pouco caso, e sim o considerando estranhamente um elogio. Sei que no fundo, por mais que dona Patrícia não confesse, ela se orgulha por eu ter assumido a responsabilidade de me virar sozinho cedo.

Estendo a mão até o rádio, sincronizando com a estação local. A música Fast Car, de Jonas Blue adentra meu ouvidos, e imediatamente eu aumento o volume. Percorro meus olhos pela orla, notando o mar agitado. O céu está levemente cinza, com nítidos sinais de chuva, e os pássaros voam inquietos, soltando sons agudos a cada instante.

Sinto o celular vibrar em meu bolso. Mantenho a direção firme, com apenas uma das mãos, e com a outra eu tiro o aparelho celular do bolso. Vejo o nome de Ryan na tela, desbloqueio a mesma, e a levo o celular até o ouvido.

–– Fala, Ryan. –– digo firme, mantendo minha atenção focada na estrada.

–– Espero que esteja de bom humor, pois tenho um pepino pra você resolver. 

A voz de meu amigo de infância soa de forma suspeita, e logo percebo o quão feliz o mesmo parece ao dar-me essa notícia. Suspiro.

–– Puta merda! –– exclamo dando um soco no volante. –– Eu ainda nem cheguei no trabalho. –– ouço sua risada do outro lado da linha. –– Fala logo o que foi, antes que eu perca a paciência.

–– Uma garota ligou pra cá pedindo serviço de guincho....

–– Se ela precisa de um guincho você deve ligar para Christian, não para mim. –– digo, antes mesmo que ele termine de falar.

–– Cara cala a boca, e me deixa terminar.

reviro os olhos.

–– Christian está na estadual resolvendo um problema com um caminhão, e como sei que ainda está na estrada para o trabalho, pensei de você da uma olhada no carro da garota, pois ela também está por ai. Se bobear você até passou por ela.

–– Não passei por garota nenhuma. Mas ta bom, se eu a vir por aqui, eu paro, e vejo se consigo resolver o problema.

–– Boa sorte, cara.

Encerro a ligação, e sem delicadeza jogo o celular no banco ao lado.

Continuo meu caminho, da mesma forma que antes. Quando penso não ter problema algum para resolver, vejo um Toyota Etios, na cor vermelha, parado na beira da estrada com o capo levantado. Paro meu carro a poucos metros de distância, e saio, sem travar o carro, apenas o desligando.

Ao aproximar-me do veículo vejo um par de pernas, ressaltadas em uma calça jeans colada, e escura. O corpo da garota está curvado para frente, e a mesma não parece notar minha presença. Sem que eu pareça um pervertido, ou um maníaco sexual, percorro sua silhueta com meus olhos, e gosto do que vejo. Tiro o boné, e ajeito meu cabelo, cobrindo-o novamente.

–– Parece que precisa de ajuda. –– digo com o tom de voz mais amigável possível, mas ainda sim, sério.

Sua reação ao ouvir minha voz é no mínimo, hilária, e por pouco a mesma não bate com a cabeça no capô do carro. Ela emite um som, mas não sei dizer se é um suspiro assustado, ou uma lufada. Seu corpo se ergue, aperfeiçoando sua postura, e lentamente ela se vira de frente para mim.

No instante em que seus olhos se encontram com os meus, ambos se sobressaltam, transmitindo surpresa, mas não nego o quão satisfeito fico ao descobrir que a garota desconhecida, dona de um belo bar de pernas, é ela.

–– Está me seguindo, ou algo do tipo? –– pergunta com os olhos cerrados, e a voz carregada a indignação.

–– Você ligou para o oficina pedindo por ajuda, não ligou? –– ela entorta seus lábios, tornando impossível não fitá-los. Rosados, naturalmente rosados, e perfeitamente desenhados. Sem dúvida, os lábios mais bonitos que já vi. –– Pois bem, a ajuda acaba de chegar.

–– Trabalha com o guincho?

–– Mais ou menos isso. –– dou de ombros.

Passo por ela, assumindo a frente do carro. Apoio minhas mãos em uma parte qualquer, tomando cuidado para não queimá-las no motor quente. De soslaio observo o corpo de Charlie se virar para mim, e mesmo sem encará-la, mesmo não conhecendo-a por completo, sei que ela está me olhando daquele jeito. Não é um jeito qualquer, é o jeito dela, e por ela ainda ser um enigma para mim, não sei dizer o que seus olhos querem dizer ao encararem-me dessa forma.

–– O cabo terra da bateria está desfiando. Vai precisar de um novo. –– afasto minhas mãos, e fecho o capô do carro. –– Eu posso resolver isso pra você, mas não agora. O guincho está ocupado no momento, mas posso vir buscar seu carro daqui uma hora.

–– Droga! Droga! Droga! –– sua feição torna-se emburrada em questão de segundos. Charlie cruza os braços, e aparenta uma criança.

Observo-a por um tempo, tentando conter o riso, mas não consigo. Gargalho alto, chamando sua atenção para mim. Ela pisca várias vezes consecutivas, até que surpreendentemente gargalha tanto quanto eu, relaxando as mãos na barriga, e curvando o corpo para frente.

–– Me desculpe por isso.

–– Não se preocupe, criança. –– provoco. –– Quer uma carona até o centro?

–– Sim, por favor.

Aceno com a cabeça indicando a direção onde meu carro se encontra. Charlie dá dois passos, e assume a frente. Meus olhos analisam seu andar, a forma como seu quadril tomba para o lado é sexy, mas ela não parece notar tal coisa, muito menos fazer com a intenção de seduzir caras como eu.

Penso em abrir a porta para ela, e mostrar-lhe meu inusitado cavalheirismo, mas antes que eu possa dar a volta no veículo ela o faz, e acomoda-se sem receio algum, como se meu carro fosse um ambiente familiar o suficiente, para se sentir confortável.

Satisfeito com sua atitude, eu tomo o meu posto. Giro a chave na ignição, e dou a partida, voltando a dirigir velozmente, mas de maneira segura. De soslaio eu encaro Charlie, a garota permanece na mesma posição em que se sentou a princípio, seu maxilar está travado, assim como seu corpo, e não move um músculo, apenas segura sua bolsa entre as pernas, como se eu fosse fazer-lhe algum mal a qualquer momento.

–– Sabe, eu estava pensando. –– começo a dizer, tentando acabar com o clima pouco agradável que se estabeleceu entre nós.

–– Em que exatamente?

–– O seu noivo. –– a encaro, e vejo sua sobrancelha erguida. –– Você se mudou a duas semanas, mas eu nunca o vi. Então a extrema ausência dele, me levou a pensar que na verdade, seu noivo não existe. –– ela parece ofendida com o que eu disse, e tal coisa me faz rir. Volto minha atenção a estrada, tendo em mente que focar-me em Charlie por muito tempo, sem dúvida alguma resultará em um acidente.

–– Meu noivo é real, e seu pensamento é completamente equivocado. –– seu tom de voz é sério, porém bem humorado. –– Ok, nós nos mudamos a duas semanas, mas você me conheceu apenas ontem. E o único motivo para não ter visto Lucas ainda, é devido aos seus horários não compatíveis. –– sua fala é extremamente explicativa, e ao meu ver, desesperada, como se ela precisasse provar a existência desse homem a qualquer custo.

–– Lucas? –– é tudo o que pergunto, unicamente com o intuito de continuar me divertindo.

–– É o nome dele. Lucas Scott, o novo médico da cidade. –– rapidamente a encaro com desdém, fingindo não acreditar em suas palavras. –– Eu posso provar a existência dele. –– em um ato rápido ela abre sua bolsa, em busca de algo. Logo um celular está em suas mãos, e seus olhos vidrados na tela. –– Esse é ele. –– Charlie ergue o celular para perto de mim. Fixo meu olhar na tela, onde está exposta uma foto dela ao lado de um cara loiro. Ambos parecem felizes na foto, e os olhos de Charlie brilharam como diamantes.

–– Ele está parecendo bem real agora. –– ela emite um som convencido, e vejo um sorriso se formar em seus lábios.

Um diálogo sobre o relacionamento da própria é iniciado, e eu insisto em duvidar de suas palavras, apenas para irritá-la. Percebi que gosto disso, gosto da forma como suas sobrancelhas se juntam, e sua testa se franze, em uma perfeita expressão de desdém. Gosto da forma como ela me desafia com o olhar, e depois o desvia, como se de alguma forma, eu a constrangesse.

O tempo passa rápido, e quando me dou conta, já estamos no centro. Eu poderia dar algumas voltas, insistir em nosso debate, mas o fato de Charlie ter visto a hora cinco vezes nos últimos instantes, deixa claro que ela está atrasada.

–– Não se preocupe, minha mãe é bastante compreensiva. –– digo, na intenção de acalmá-la.

–– É bom saber, mas na verdade, Patrícia me deu folga hoje, para que eu possa resolver alguns detalhes do casamento.

–– Quer que eu te deixe em algum outro lugar, então?

–– Não, pode me deixar aqui mesmo. –– assinto.

Estaciono o carro a poucos metros a frente da clínica de minha mãe, mas não desligo o carro. Charlie tira o cinto de segurança, e me encara.

–– Obrigada pela carona, Justin. –– sorri sem mostrar os dentes.

–– Foi um prazer. Prometo buscar seu carro assim que possível. –– seu sorriso se alarga minimamente.

Charlie segura sua bolsa e abre a porta, saltando para fora. A porta se fecha, e antes de me dar as costas, ela ergue sua mão, em um aceno de adeus. Permaneço com olhar estagnado sobre ela, e inconsequentemente penso em quando a verei novamente. Balanço minha cabeça em negativo, tentando livrar-me desse pensamento, ou de sua imagem que se materializa em minha cabeça. A visão de Charlie se torna mais clara em minha cabeça. Desisto de lutar contra, e apenas espero que nossos destinos se cruzem novamente, o mais breve possível. 


Notas Finais


Não se esqueçam, caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso me incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3

Lista de personagens:
Charlie Dawson – Selena Gomez
Haley Dawson – Lucy Hale
Lucas Scott – Colton Hayes
Jazmin Bieber – Riley Voelkel
Os demais personagens eu imagino como eles mesmos.

Minha amiga @ollgspmodel começou uma fanfic incrível com o Matthew Daddario e a Emma Roberts, e quem gosta do típico que casal que vive uma relação de amor e ódio, eu garanto que vão amar Impulses tanto quanto eu amo.

https://spiritfanfics.com/historia/impulses-6875941


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