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História Love at second sight - Do you trust me?


Escrita por: lagerfeld

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem?
Boa leitura :)

Capítulo 21 - Do you trust me?


Fanfic / Fanfiction Love at second sight - Do you trust me?

Point Of View — Justin

 Fecho o registro do chuveiro lentamente, e aos poucos a água gelada para de molhar meu corpo, sobrando apenas alguns vestígios da mesma sobre minha pele.  Passo as mãos pelos meus cabelos tirando o excesso d’água, abro o boxer e puxo a minha toalha. Deslizo a mesma de um lado para o outro, enxugando a pele das minhas costas, logo em seguida enrolando-a em minha cintura, e saindo do banheiro em direção ao meu guarda-roupa.

Tiro a toalha de minha cintura, subo uma cueca boxer branca pelas minhas pernas, e depois uma bermuda jeans. Pego uma blusa qualquer na gaveta, mas quase imediatamente eu a devolvo para o lugar de origem, está muito quente para vestir uma camisa, e quero continuar com a sensação de frio no meu corpo.

Saio do quarto e desço as escadas, seguindo para a cozinha, onde vejo Bob correndo pelo cômodo brincando com um osso de plástico que tem um apito chatinho, enquanto Molly imensamente grávida se mantém deitada próxima à mesa de jantar, observando a agitação do pequeno. Nas últimas semanas a cadela não tem feito muita coisa além de dormir, mas Charlie me garantiu que isso é normal, afinal ela está cansada, e os filhotes podem nascer a qualquer instante.

A gravidez de Molly se tornou um dos assuntos mais comentados na cidade, e cinco crianças vieram falar comigo essa semana, implorando por um filhote. A princípio eu não sabia o que fazer com os filhotes, e sinceramente pensava em ficar com todos, mas percebi o quão trabalhoso seria cuidar de tantos cachorros. Sendo assim, a melhor opção é achar um novo lar para cada filhote que Molly trouxer ao mundo.

Abro uma porta do armário e tiro a ração deles.

— Estão com fome? — pergunto para eles. O pequeno Bob, muito bem recuperado de todos os machucados, corre para perto de mim, e Molly lentamente se aproxima de nós. Abaixo-me e encho as tigelas dos dois, acabo notando que também estão sem água, então encho o recipiente com água. — Podem comer. — passo a mão na cabeça dos dois.

Escuto a campainha tocar, então sigo para a sala e abro a porta tendo a visão das curvas generosas de Brooke em uma calça jeans apertada. Ela me olha dos pés a cabeça, e um sorriso largo se forma em seus lábios carnudos.

— Justin. — diz Brooke encostando-se ao batente da porta.

— Brooke. — coço a nuca, ignorando completamente o fato da garota lançar-me um olhar descaradamente malicioso. — O que faz aqui? — pergunto tentando não parecer rude.

— Apenas vim te visitar, fiquei com saudades. — ela responde enrolando uma mecha do cabelo no dedo. — Você não apareceu em nenhuma das minhas festas.

— Se lembra do que eu lhe disse aquele dia no Cinco Irmãos? — arqueio minhas sobrancelhas. Brooke fita o nada, e faz uma careta engraçada, como se estivesse vasculhando o fundo de sua mente.

— Você disse que nós estávamos velhos demais para festas neon. — ela responde, após alguns longos instantes em silêncio.

— Pois é, eu estava brincando na época, mas agora eu acho que estou velho demais para as suas festas em geral. — noto a mudança imediata em seu semblante. — Não me leve a mal Brooke, estou apenas curtindo ficar mais sossegado ultimamente.

— Nossa, por essa eu não esperava. — ela balança a cabeça negativamente. — Essa garota mudou mesmo você.

— Isso não tem nada a ver com a Charlie. — tento explicar, mas me faltam palavras.

Isso realmente não tem nada a ver com Charlie, quero dizer, não diretamente. Confesso, ultimamente nós estamos passando muito tempo juntos, e por mais que nenhum dos dois nunca diga tais palavras, é óbvio que nossa relação se tornou um namoro. Gosto de estar ao seu lado, gosto dos programas que fazemos juntos, e não me importo em passar o sábado à noite assistindo a um filme romântico, enquanto ela abraça meu corpo e eu afago seu cabelo.

Charlie sem ao menos se esforçar ou tentar, me fez perceber o que todos tentavam me mostrar, eu não sou mais um moleque, sou um homem, e apesar de não estar velho, já passou da hora de pensar no futuro. E a melhor parte nisso, é que assim como Charlie não se esforçou para me mostrar a verdade, eu não preciso me esforçar para imaginar o futuro ao seu lado, isso é apenas algo que ocorre ocasionalmente em minha cabeça, na maior parte do tempo.

Como por exemplo, quando ela acorda de manhã e sorri para mim, eu consigo me imaginar admirando esse sorriso para o resto da minha vida; assim como não é, e não será problema algum ter sempre que ajudá-la com problemas elétricos, porque além da mesma ser uma negação com qualquer trabalho que a sociedade julga ser de homem, eu adoro ajudá-la pela simples satisfação de vê-la feliz. Mas, também porque as recompensas são mais do que satisfatórias.

— Então se por um acaso eu quiser matar a saudade dessa boquinha linda, não tem problema, certo?

Brooke aproxima-se de mim em movimentos rápidos, e apenas percebo o que de fato está acontecendo quando sinto a pressão de seus lábios contra os meus. A loira impulsiona seu corpo para frente, e por reflexo, eu seguro sua cintura, mas antes que o beijo se intensifique eu percebo a estupidez que estou fazendo, e a empurro para longe de mim sem violência, apenas afastando seu corpo do meu.

A loira me encara confusa, mas não posso dar a mínima atenção, pois no instante em que meus olhos se fixam nas órbitas castanhas de Charlie eu sinto um nó em minha garganta, e quando eu vejo seus olhos brilhando devido ao acúmulo de lágrimas, sinto-me a pior pessoa da terra, pois sei que a magoei e vê-la dessa forma, tão triste por minha causa, parte meu coração.

— Eu posso explicar. — digo, sem conseguir desviar meu olhar das lágrimas que escorrem por suas bochechas redondas, deixando-as evidentemente vermelhas. Dou um passo à frente, a fim de aproximar-me dela, mas Charlie corre para longe de mim seguindo o caminho para a praia. — Você não devia ter feito isso Brooke. — suspiro.

— Desculpe, mas eu precisava fazer isso para ter certeza. — franzo o cenho, completamente confuso. — Justin, nós dois sempre nos divertimos juntos, você é o único com quem eu mantive uma boa amizade e por esses motivos eu sempre pensei que talvez nós pudéssemos acabar juntos. Mas, agora eu percebo que isso não tem a menor chance de acontecer, você está louco por essa garota, e eu não vou ficar no seu caminho. — pisco algumas vezes, tentando assimilar tudo o que ela me diz. — O que você ainda está fazendo aqui? Vai atrás dela! — rio da forma mandona como ela diz tal coisa.

Brooke sorri de lado e me empurra para fora. Dou alguns passos apressados em direção à escada da varanda, imaginando a quantos metros de distância Charlie se encontra de mim, mas rapidamente eu volto para onde estava, depositando um beijo suave na testa da loira.

— Você vai achar um cara legal.

Viro-me em direção a praia e corro pela grama, sentindo algumas folhas úmidas grudarem em meus pés descalços. Não demora muito para que a sola de meus pés seja limpa pela água do mar que bate em minhas canelas, e respiga em minha bermuda. A parte ruim de morar longe do centro da cidade, é a falta de vizinhos, e apesar de amar as vantagens de morar em um lugar isolado, nesse momento tudo o que eu mais queria é uma fileira de casas vizinhas com as luzes acessas, para que assim eu pudesse encontrar Charlie com mais facilidade.

Em meio à praia escura, tendo como única luminária a lua redonda e brilhante, eu a vejo sentada em uma duna de areia, com os cabelos dançando ao vento, e olhar fixo no horizonte. Imediatamente meu coração se acalma, pelo simples fato de tê-la encontrado bem, e por estar mais perto de ti.

Conforme me aproximo ouço o som de seu choro abafado. Ela não percebe quando eu me aproximo. Charlie parece tão perdida em seus próprios pensamentos, que apenas quando eu sento ao seu lado, tocando seu ombro, ele percebe que não se encontra mais sozinha.

— Eu sou uma boba. — diz, limpando os olhos cheios d’água e fungando o nariz.

— Não, não é. Você é uma mulher linda, e eu sou uma idiota por tê-la magoado. — aproximo minha mão de sua face, mas ela recua.

Seu olhar concentra-se em mim, e mesmo no escuro posso ver com clareza suas íris brilhando devido ao acúmulo de lágrimas. Tento tocar sua face novamente, e desta vez ela se rende ao meu toque, permitindo-me limpar suas bochechas molhadas, deslizando meu polegar gentilmente por sua pele macia.

— Charlie, você entendeu tudo errado. — começo a dizer, sem afastar minha mão de sua face angelical. Faço uma pausa breve, pensando no que dizer, pensando nas palavras certas, pois ela merece mais do que uma desculpa esfarrapada. — Sim, Brooke e eu nos beijamos, mas ambos percebemos como aquilo foi errado. Eu sei que você deve estar com raiva de mim, mas eu estou aqui, pedindo o seu perdão, porque eu te amo.

A última fala saiu de minha boca como se eu não tivesse o controle de minhas palavras, ela simplesmente saiu, mas estranhamente eu não me arrependo, não fico surpreso, ou sinto medo. Pelo contrário, sinto-me leve, e não posso deixar de pensar que as guardei para mim mesmo a tempo demais, as mesmas deveriam ter sido ditas dias atrás, talvez semanas.

Charlie me encara incrédula, pálida, e com os lábios entre abertos. Sua respiração está acelerada, e a julgar por sua expressão facial, ela não parece acreditar no que acabara de ouvir.

— Charlie, você ouviu o que eu disse? — indago, segurando seu rosto com minhas duas mãos. — Eu te amo. — repito firmemente, convicto de minhas palavras.

— Porque você demorou tanto para perceber? — ela sorri, o sorriso mais lindo e sincero que já admirei em toda a minha vida.

Suas bochechas redondas ficam evidentes quando seu sorriso se alarga, e no exato momento em que noto um brilho diferente em suas íris, o brilho de felicidade, eu não perco tempo, a puxo para perto, enlaçando sua cintura com meus braços, e tomando seus lábios para mim. O gosto doce de sua boca impregna meu paladar, e no instante em que sua língua se envolve com a minha, não me resta dúvidas: seu beijo é o melhor; o mais doce; o mais gostoso; o mais envolvente; o único que me deixa excitado em minutos.

Charlie impulsiona seu corpo para frente, subindo a mão direita por minha nuca, acariciando o local sensível, e puxando alguns fios de meu cabelo, enquanto sua mão esquerda se mantém firme em meu peitoral, buscando por apoio. Desço minhas mãos por suas pernas, e agradeço pelo short me permitir sentir a pele macia de sua coxa, que eu aperto levemente, fazendo com que a mesma sente em meu colo, em cima de meu membro que pulsa dentro da cueca, agora mais apertada do que antes.

O ar nos falta, e somos obrigados a interromper o que eu julgo ser perfeita definição de intenso prazer. Mas, incapaz de me manter longe da excitação que amena de meu corpo para o dela, eu jogo seu cabelo para o lado, e beijo a pele de seu pescoço, descendo meus lábios por seu ombro, e afastando a alça fina da blusa azul.

— Nós não podemos fazer isso aqui. — ela diz com a respiração abafada, quase sussurrando.

— Por que não? — indago. — A casa mais próxima fica a quinhentos metros. Estamos sozinhos. — afirmo, voltando a beijá-la com volúpia, mordendo seu lábio e sugando sua língua.

Ela retribui o beijo enterrando as mãos entre os meus fios de cabelo, ao mesmo tempo em que sua língua dança em minha boca. Apesar de sentir o desejo recíproco, e a vontade de se deixar levar, também sinto a preocupação e o medo de ser flagrada, o que me deixa completamente tentado a distraí-la da melhor forma possível.

Deslizo minhas mãos pelas laterais de seu corpo, decorando cada centímetro da obra monumental que é Charlie Dawson. Em movimentos astuciosos meus dedos adentram o tecido fino da blusa, e sobem até seus seios médios, cobertos pelo sutiã. Seus músculos ficam tensos, por um instante ela não corresponde, e logo me decepciono com a recusa. Mas, em algum momento, a preocupação de Charlie se derrete por completo, e der repente suas mãos estão em meus ombros, puxando-me para perto como ela precisasse desesperadamente sentir meu corpo colado ao seu.

Sorrio em meio as suas carícias, se as coisas continuarem nesse ritmo, logo nós dois estaremos completamente nus.

A excitação enorme presente na atmosfera como uma bolha ao nosso redor se intensifica ao misturar-se com meus sentimentos recentemente descobertos. Eu não sei ao certo como, ou quando os mesmos se fizeram presente, mas de qualquer forma está presente entre mim e Charlie. Está em nosso corpo, nos impossibilitando de nos afastarmos um do outro, e nos guiando nessa busca por prazer.

As pontas de meus dedos caminham por seu cabelo escuro, puxando-os certas vezes, enquanto mordo seu lábio com certa força. Suas unhas medianas arranham minha nuca, e seus ombros se encolhem quando os arrepios causados por mim dominam seu corpo. Charlie geme alto no instante em que apanho com vigor a polpa de sua bunda. Mordisco seu queixo, ouvindo-a arfar. Desço meus lábios por seu pescoço, inspirando o cheiro de lavanda que impregna sua pele.

Seu corpo frágil inclina-se para trás, e é sustentado por minhas mãos firmes em sua cintura. Sua cabeça tomba para trás e ela geme baixinho quando minha língua percorre seu pescoço.

— Deus, isso é tão bom. — vejo-a morder o lábio inferior, na tentativa falha de reprimir os gemidos abafados, que soam como música para os meus ouvidos.

Abro os olhos e vejo suas pupilas dilatadas, e com um brilho incomum. Roço meus lábios aos seus brevemente, antes de segurar a barra de sua blusa e subir o tecido por seu tronco, privilegiando-me com a visão do paraíso. Ela solta uma bufada em meio a um gemido. Passo a língua entre os lábios, tentando decidir o que fazer com ela primeiramente.

Droga, ela está tão entregue a mim. Tão pronta e devota, que com apenas um movimento posso levá-la a loucura.

Em um movimento rápido eu a deito na areia, tornando seu corpo submisso ao meu desejo. Os cabelos bagunçados sobre a areia, e peito subindo e descendo devido à respiração ofegante. Ela me olha fixamente, vejo a lua refletida em suas íris e ela sorri. Charlie é simplesmente perfeita.

Inclino minha cabeça em sua direção, mantendo meu corpo suspenso através de meus braços. Passo minha boca por seu queixo, pelo pescoço, e o vale entre seus seios, beijando a parte superior não coberta pelo sutiã branco todo de renda. Minhas mãos impacientes descem até o zíper de seu short, deslizando o tecido por suas pernas, até jogá-lo em algum lugar da praia. Apalpo cada canto de seu corpo, achando que fazê-lo apenas uma vez não foi o suficiente para decorar suas curvas.

Charlie desliza as mãos por meu corpo, contornando os músculos de meu abdômen. Seus dedos trêmulos atrapalham-se com o zíper de minha bermuda, eu a ajudo, e novamente nosso olhar se encontra me permitindo ver a lua tão próxima a mim. Seminus, eu movimento meu quadril, procurando pelo atrito entre seu sexo e minha ereção. Ela escorrega seus dedos para dentro de minha cueca, e sorri timidamente ao tocar meu membro duro.

Puta merda!

Charlie massageia meu membro com tanta perfeição e magnitude, que posso ver fogos de artifícios em minhas pálpebras fechadas. Gemo, quase urro com o prazer que seu toque me proporciona. Sua mão sobe e desce dentro da cueca, me levando a loucura. Beijo-a rapidamente e afasto sua mão de meu membro, para conseguir me focar em meus movimentos. Lambo o vale entre seus seios, mordiscando cada um deles por cima da renda fina. Seus mamilos enrijecidos e rosados se destacam por baixo do tecido, e eu os chupo.

Ela geme alto, agarrando com as duas mãos os meus cabelos. Estagno meu olhar ao dela, vendo sua expressão de ansiedade e desejo, os lábios vermelhos e inchados, e o peito subindo e descendo rapidamente. Abaixo sua calcinha, e sinto minha boca salivar ao lembrar-me de seu gosto.

Cacete!

Beijo a parte carnuda, ela geme, arqueando as costas, e enterrando os dedos na areia. Eu a beijo. A beijo com fome, com saudade, e com desejo. Com um gemido eu me ergo ao mesmo tempo em que seu corpo chega ao limite, se contorcendo, e remexendo os quadris. Deslizo a língua por sua intimidade, e vejo Charlie tombar a cabeça para o lado. Cada gemido solto por ela me faz ficar ainda mais duro. Continuo estimulando o seu sexo com a minha língua, mordiscando o mesmo enquanto ela continua tentando gemer baixo.

Eu não quero que Charlie se derreta na minha boca agora, seria fácil demais. Quero sentir o seu sexo se chocando contra o meu.

Vou subindo os meus beijos pela sua barriga lisinha, passando pelo vale delicioso entre os seus seios, subindo pelo seu pescoço arrepiado até parar novamente nos seus lábios tão convidativos. Sua língua completamente doce em minha boca.

Abaixo a cueca, o suficiente para o meu membro sair do tecido que havia se tornado apertado. Encaixo a minha cintura entre as pernas dela. Enquanto nos beijamos com desejo, eu deslizo as minhas mãos pelas suas coxas, puxando-a lentamente para baixo, até que seu sexo se roce contra o meu. Charlie ergue seu tronco, beija meu peitoral, meu abdômen, e meu ombro.

Ao deitar-se novamente na areia ela me leva junto, abraçando minha cintura. Mantenho-me suspenso com um dos braços, e com a mão livre eu acaricio sua face, empurrando meu membro para dentro dela.

— Oh. — ela geme, apertando minha cintura.

Oh, Deus, tão apertada.

Seus olhos escuros encontram-se com os meus, e o ar parece torna-se ainda mais quente.

Buscando equilíbrio na areia gelada consigo dar aos meus movimentos um ritmo contínuo. Nunca estive tão excitado e faminto. O calor de suas coxas raspando sobre mim, e sua intimidade apertando meu membro, é como mergulhar em um mar profundo e nunca mais querer voltar à superfície. E os gemidos... Puta merda, nunca ouvi uma expressão de prazer tão sincera quanto a dela.

Enterro minha face na curvatura de seu pescoço. Charlie acaricia minha nuca, e puxa meu cabelo. Sua respiração ofegante se mistura com a minha, e juntas elas preenchem o silêncio. A cada estocada sinto pequenos jatos de areia voar em direção ao seu corpo, passando de raspão por minhas pernas.

Intensifico as estocadas, os movimentos se tornam irregulares, e meu corpo demonstra que está à beira do limite. Charlie me puxa para um beijo, gemendo contra os meus lábios, enquanto a penetro com força.

Perdendo o ritmo, suas mãos agarram meus braços, enquanto ela arqueia as costas. Um gemido alto escapa por seus lábios entreabertos, seu olhar fixo ao meu me faz perder a cabeça. O prazer cresce dentro de mim, e sei que o mesmo acorre com ela. Nunca experimentei algo tão intenso antes. Minha respiração entrecortada se mistura aos grunhidos de Charlie, e ao perder o ritmo eu grito, acabando com o silêncio da praia, enquanto um jato quente é expelido para fora, preenchendo-a por inteiro.

Mantenho-me parado, suspenso por meus braços, com o peito subindo e descendo de forma descompassada. O rosto de Charlie está corado, seus lábios separados, e respiração tão descontrolada quanto a minha.

— Justin... — a beijo delicadamente, retirando meu membro de dentro dela, e caindo ao seu lado na areia.

— Eu amo você. — digo pela terceira vez, com o olhar fixo ao céu estrelado.

Charlie apoia os braços em meu peito, e relaxa a cabeça contra os mesmos. Desvio meu olhar para ela, e a vejo sorrir de forma radiante. Seu cabelo está bagunçado, e posso ver alguns grãos de areia se destacando em meio aos fios escuros. Ela parece uma moleca desta forma, uma garota selvagem. A minha garota selvagem.

— Eu também amo você. — sua voz doce me faz sorrir. — Mas, nós precisamos tomar um banho imediatamente. Eu tenho areia em lugares que prefiro nem comentar. — ela gargalha alto, assim como eu.

— Sei exatamente como resolver o seu problema. — afastando-a para o lado, eu me ponho de pé. Estico meus braços para o alto, espreguiçando meu corpo. Ela percorre os olhos por meu corpo nu, mas tenta despistar. — Você confia em mim? — estendo minha mão em sua direção, ela morde o lábio inferior.

— Eu confio a minha vida a você.

 


Notas Finais


Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso me incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=DoQ3VBlhrok


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