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História Love By Accident HIATOS - Estava me seguindo.


Escrita por: SolitariaGet

Notas do Autor


Voltei com mais um capítulo amorecas.
Boa leitura e comentem. Sz

Capítulo 8 - Estava me seguindo.


Fanfic / Fanfiction Love By Accident HIATOS - Estava me seguindo.

– Tchau, Justin. - ela disse sorrindo e me deixando ali com a maior cara de tacho.

Fiquei a observando andar até sumir da minha vista. Respirei fundo passando a mão no meu rosto e deitei minha cabeça no volante em seguida.
Limpei os vestígios de lágrimas do meu rosto e peguei meu celular discando número de Ryan que atendeu na segunda chamada.

– Eai Dude! - ele falou assim que atendeu.

– Oi Ryan, tá na sua casa? - perguntei.

– To sim, mas que voz é essa? - perguntou preocupado.

– Te conto tudo assim que chegar, mas já vai preparando as bebidas porque eu só saio dai caindo hoje. - falei e desliguei sem esperar sua resposta. Liguei meu carro e sai na velocidade da luz até a casa de Ryan que demorou uns dez minutos até eu chegar na sua casa.
Sai do carro apertando o alarme e indo em direção a sua porta e logo entrei vendo Ryan no sofá assistindo com uma garrafa em mãos

– Eai cara, que houve? - perguntou e me cumprimentou com nosso toque e logo depois me joguei no sofá e ele sentou-se ao meu lado.

– Me passa uma bebida. - falei e ele logo me deu uma garrafa de cerveja. Deu um gole na mesma sentindo o gosto amargo na boca e fechei os olhos respirando fundo.

– Eu acho que engravidei uma criança. - falei ainda de olhos fechados esperando Ryan responder, mas nada. Então abri meus olhos devagar e vi Ryan com seus olhos arregalados sem entender nada.

– Você… você estuprou uma criança? - ele perguntou baixo ainda de olhos arregalados.

– Não! - quase gritei. - claro que não. A história é complicada. Ela tem dezesseis anos de idade. - falei e Ryan pareceu ficar mais tranquilo.

– Conta logo essa porra, que eu to confuso. - falou e eu assenti e bebi mais um gole da minha cerveja.

– Eu comprei a virgindade de uma garota pela internet, mas na internet ela dizia que tinha dezenove anos de idade e seu nome era Lauren, mas ai ela engravidou e veio atrás de mim e contou que seu nome verdadeiro era Keisha e tinha dezesseis anos e que ela estava grávida, mas eu não acredito que esse filho é meu, ela se vendeu para mim e pode ter muito bem se vendido para outros! - falei tudo rápido e Ryan ainda estava com a mesma cara de confusão.

– Desde o começo, por favor. - ele pediu e eu respirei fundo assentindo.

Keisha Lesley Campbell

Depois que voltei para dentro o clima estava totalmente estranho. Sentei-me de volta a mesa e começamos a comer de volta e a conversa voltou a fluir normalmente. Depois os pais de Pattie foi embora e eu e Pattie fomos cada uma para o quarto.

Abri o registro do chuveiro e logo tomei um banho relaxante. Após me esfregar e lavar meu cabelo, encostei minha cabeça na parede e deixei a água quente caindo sobre minha nuca e molhando todo resto do meu corpo. Fechei meus olhos e ele veio na minha mente tão de repente.

“Eu falava todas aquelas coisas sem parar e eu não sabia como e de onde tirei aquelas palavras para dizer a ele agora. Assim como os meus olhos estavam com lágrimas os dele também estavam. E por mais que ele tenha sido sempre um grosso comigo, eu senti pena dele ali e olhando naquele mar caramelado eu pude ver como ele estava perdido e sem uma direção certa.

Quando senti seus lábios próximos dos meus, eu não sabia o que devia fazer. Se eu deveria deixar, mas eu queria aquilo. Eu desejava sentir aquele gosto maravilhoso de volta, eu queria poder sentir suas mãos grandes e grossas pelo meu corpo, mas eu não podia… Então desviei e colei meus lábios em sua bochecha e sai dali antes que eu mudasse de ideia.”

Desliguei o chuveiro e sai do banheiro e indo direto para o guarda-roupa e pegando roupas intimas que Pattie comprou para mim e logo as vesti. Andei até o banheiro para buscar o creme de pele que também Pattie que me deu. Quando fui fazer meu exame de DNA e meu ultrassom Pattie deixou dinheiro com Lídia para comprarmos roupas e tudo que eu precisaria. Voltei para o quarto e assim que passei pelo espelho enorme que tinha ali eu parei pela atenção que meu corpo me atraiu. Meus peitos estavam com as veias amostras. Meu quadril estava um pouco mais largos e parece que até a minha bunda está maior. Dei uma rodadinha em frente ao espelho observando tudo e enfim minha barriga. Ela não estava grande, ela ainda não mudou nada, apenas está um pouco dura e bem pouco inchada. Sabe quando você fica menstruada e sua barriga fica inchada? Está parecido, mas um pouco menor.
O que eu vou fazer depois que você nascer? Te entregar para eles ou te levar para rua?
Ou… nenhum dos dois.
Sorri para mim mesma com a ideia que tive e uma esperança surgiu lá no fundo e foi o suficiente para iluminar tudo dentro de mim.

[…]

Acordei com Lídia batendo na porta do quarto.

– Keisha, café da manhã! - avisou-me como todas as manhãs desde o primeiro dia que vim para cá.

– Já estou descendo. - falei e ouvi seus passos se distanciando. Me levantei e fui tomar um banho rápido e assim que sai coloquei uma calça jeans e uma camisa jeans regata de fechar na frente e uma sapatilha preta. Penteei meus cabelos e logo depois desci para cozinha para o café da manhã.

– Bom dia! - falei a Lídia.

– Bom dia, dormiu bem? - perguntou e assenti.

– Vai sair? - perguntou colocando meu leite com nescau já pronto na minha frente.

– Vou sim, quero sair um pouco, só fico trancada dentro dessa casa! - falei e Lídia sorriu assentindo.

– Você tem razão, mas nada de ir muito longe e voltar tarde! Dona Pattie pode ficar preocupada. - avisou-me e eu assenti.

– Voltarei para o almoço. - falei e ela assentiu. Terminei meu café e me despedi de Lídia e logo fui saindo, mas assim que cheguei na sala esbarrei em um corpo maior. Olhei para cima e era ele.

Ficamos ali nos encarando durante alguns segundos, mas ninguém se limitou a dizer algo.
Seus olhos agora estavam mais escuros. Ele vestia uma bermuda e uma camiseta regata preta e um boné para trás. Dei um passo para trás me distanciando dele e me desviei andando até a porta. E naquele momento eu queria que ele chamasse minha atenção me dizendo “oi” ou sendo grosso como sempre e me perguntando “a onde você pensa que vai?”, mas ele não perguntou. Eu passei por aquela porta e nada foi dito por ele. Andei até o portão sem pressa. Sentia aquele sol da manhã clarear tudo, mas ainda não sendo forte o suficiente para queimar minha pele. Assim que cheguei nos enormes portões os seguranças os abriram e eu passei pelo mesmo vendo aquela rua sem movimento algum. Se Pattie queria algum lugar de paz, ela escolheu certo. Porque nem um mosquito passa por aqui. Andava por toda aquela rua já sabendo o caminho que eu queria, o centro da cidade. Que não ficava muito longe.

Assim que cheguei vi que tinham algumas lojas abertas, mas nem todas. Já que hoje era sábado.
Analisei algumas e logo vi uma que não parecia ser péssima e logo entrei. Era uma loja de vendas de acessórios para cozinha.

– Com licença. Queria falar com o gerente. - pedi a uma atendente que vagava por ali.

– Pode vir comigo. - falou e eu assenti e fui a seguindo até o fundo da loja. Ela entrou então em uma porta e logo em seguida mandou eu entrar.

– Bom dia. - a mulher sentada atrás da mesa disse.

– Bom dia, sou Keisha Lesley Campbell. - apresentei-me e me aproximei apertando sua mão como comprimento. – Estou aqui em procura de emprego. - falei e a mulher me analisou de baixo a cima.

– Quantos anos você tem? - perguntou.

– Dezesseis, faço dezessete no mês que vem dia vinte e cinco. - falei e ela continuou me analisando.

– Tem experiência? - perguntou.

– Não senhora, mas gostaria muito de ter minha primeira experiência. - falei.

– Você realmente deve estar desesperada, em pleno sábado vindo procurar emprego. - falou sorrindo e eu sorri de volta assentindo.

– E eu estou. - falei.

– Porque? - perguntou.

– Motivos pessoais. - falei e rezei para ela não me mandar embora pela resposta.

– Entendo. Preencha este papel. - falou e me entregou um papel colocando na mesa e apontando para cadeira de frente a ela. Me sentei na mesma e ela me entregou uma caneta.

Nome: Keisha Lesley Campbell

RG: XXXXXXX-X

CPF: XXXXXXXXX-XX

Idade: Dezesseis

Data de nascimento: 25/12/1999

Experiências: Nenhuma

Estado civil: Solteira

Tem filhos: …. - e nessa eu não soube responder.

– Algum problema, senhorita? - a mulher perguntou e eu a encarei ainda confusa.

– É-é… não. - disse por fim e ela apenas assentiu e eu respondi a pergunta. “Não ainda”.

Depois disso tive que fazer um testo de dez linhas do porque queria trabalhar. Depois que terminei entreguei a ela que analisou tudo, mas depois me encarou confusa.

– Você está grávida? - perguntou de sobrancelhas arqueadas e eu assenti um pouco receosa.

– Desculpe senhorita, mas não podemos contratar grávidas. - falou e eu respirei fundo sentindo toda minha alegria e esperança ir por água baixo.

– Por favor, eu preciso muito desse emprego. Me de uma chance ao menos. - implorei e ela me analisou.

– Uma menina tão jovem grávida… - falou em um tom decepcionante.

– Eu sei que não é uma coisa comum, mas é que agora que estou grávida eu preciso muito desse emprego para eu poder ao menos alugar uma casa para mim e meu filho. - insisti.

– E seus pais? - perguntou.

– Ah… - aquilo me tocou na alma. Eu não tinha pais para me ajudar agora, muito pelo contrário isso aconteceu porque eu nunca tive pais para me aconselhar e me dar comida e me incentivar a não vender minha virgindade.

– eu não tenho pais, senhora. Eu era moradora de rua e uma mulher me adotou. - expliquei de uma vez e ela logo assentiu com pena.

– Vou pensar no seu caso. Qualquer coisa entro em contato, tem algum telefone? - perguntou e eu neguei.

– Não, senhora. Mas posso passar aqui na segunda-feira no mesmo horário para saber a resposta. - falei e ela assentiu.

– Então segunda-feira te espero no mesmo horário. - falou e eu assenti.

– Muito obrigada, senhora! - falei e me levantei apertando sua mão e logo me despedindo e saindo da loja.

Assim que botei meu pé para fora daquele lugar só faltava soltar fogos de artifícios de tão feliz que fiquei ao saber que terei ao menos uma chance. Andei pelo mesmo caminho agora de volta para casa.
Andava calmamente pelas ruas e não faltava muito para eu chegar, mas uma tontura forte fez com que eu parece de caminhar e me apoiasse na parede. Fechei meus olhos tentando me acalma, mas senti o ar me faltar e entrei em desespero, tentando respirar fundo e minha visão começou se escurecer e meu corpo amolecer.

– Keisha? - ouvi aquela voz rouca e forcei minha vista para enxergá-lo, mas aquilo foi a última coisa que eu vi.

Acordei sentindo um pouco de dor de cabeça. Olhei em volta vendo as paredes brancas e a bolsa de soro ligada a uma veia no meu braço.

– A mocinha acordou. - um homem de bigode e barba apareceu com uma prancheta em mãos. - está se sentindo bem? - perguntou.

– Só um pouco de dor de cabeça. - falei.

– Isso é normal. Você teve uma queda de pressão, mas não se preocupe isso é normal no início da gravidez. - falou sorrindo a mim.

– Como eu vim parar aqui? - perguntei confusa.

– Oh, sim! Seu marido lhe trouxe. - falou e eu arqueei as sobrancelhas sem entender. Marido? - vou chamá-lo. - ele disse e não esperou por uma resposta e logo saiu.

Depois de alguns minutos ele voltou ao lado de… Justin?

– Senhor, vou dar alta para sua mulher, pois ela já passa bem. Foi apenas uma queda de pressão, mas isso é um pouco normal no início da gravidez, principalmente quando se trata da primeira gravidez e deduzo que essa seja a sua primeira, certo? - ele disse, mas a última pergunta se dirigiu a mim que apenas assenti. - é normal até que o corpo e o organizo dela se acostume com o feto, mas se isso continuar com frequência é bom que ela procure seu médico.

– Meu médico? - perguntei sem entender.

– Sim, o médico que está acompanhando sua gravidez. - falou. Justin apenas ouvi com atenção e assentia.

– Então ela já pode sair? - perguntou e o médico assentiu.

– Apenas assine aqui. - mandou e Justin logo assinou e depois o médico veio até mim tirando a agulha do meu braço e logo depois se despedindo e saindo da sala deixando eu e Justin a sós.

– Suas roupas devem estar no banheiro. - falou e eu assenti me levantando daquela maca e indo e direção a uma porta branca na qual julguei ser o banheiro e logo que entrei vi minhas roupas dobradas em cima de uma prateleira.

Sai do banheiro já vestida e avistei Justin sentado na maca onde eu estava a minutos atrás, mas assim que me viu se levantou.

– Vamos? - perguntou e eu assenti e sai ao seu lado do hospital e logo entrei no seu carro que era muito confortável e lindo por sinal.

– Como… como me encontrou? - perguntei sem encará-lo.

– Não faça perguntas, apenas me agradeça por ter te encontrado. - falou seco e eu não o respondi e fomos em silêncio o caminho todo e assim que chegamos desci do carro primeiro sem esperá-lo.

– Keisha! - chamou-me, mas não respondi e continuei meu caminho em direção a porta, mas senti meu braço ser puxado.

– Onde você estava? - perguntou olhando em meus olhos.

– Porque quer saber? - rebati e ele bufou.

– Eu vi você entrando naquela loja, o que foi fazer lá? - falou calmo, como se tentasse não perder a paciência.

– Esta me seguindo Justin Bieber? - perguntei irônica arqueando minhas sobrancelhas.

– Me responde! - ordenou agora ríspido e eu dei um tranco no meu braço me soltando dele.

– Não. Te. Interessa. - falei pausadamente enquanto tinha o prazer de ver a sua raiva crescendo nos seus olhos.

– Não brinque com fogo, Keisha. Estava procurando emprego? - falou e eu ri.

– Então estava me seguindo. - deduzi rindo.

– Esta queredo arrumar um emprego para fugir né? - falou me queimando com seu olhar.

– Claro que não. - respondi rápido.

– Certeza? Porque primeiro você tenta pular da janela e depois sai por ai procurando emprego, pra ter dinheiro e fugir. - falou e eu senti a raiva crescer em mim. Porque pra ele tudo eu quero fugir?

– Porque você… - comecei, mas parei respirando fundo.

– Porque eu? … - provocou-me rindo fraco.

– Porque você sempre entende tudo errado? - perguntei sentindo já as lágrimas encherem meus olhos. Não aguentei ficar ali olhando aquela sua cara de sonso mais nenhum segundo então me virei e corri seguindo o caminho até a porta e ouvi ele gritar meu nome autoritário, mas eu não respondi. Assim que entrei dei de cara com Pattie.

– Oh, querida! O que houve? Justin me… - a ignorei subindo escada a cima e indo pra meu suposto quarto e me trancando lá. Sei que foi falta de educação, mas eu precisa fugir daquilo. Do um lixo. Minha vida simplesmente virou de cabeça para baixo, ficou pior do que já era e como se tudo isso já não bastasse eu ainda tenho esse pé no saco me investigando a cada segundo que eu respiro e se eu respiro pela boca e não pelo nariz ele já desconfia de qualquer movimento meu. Qual o problema desse garoto? E a nossa conversa de ontem? Ele chorou! Será que no final tudo foi em vão que veio do fundo do meu coração ele simplesmente jogou todas no lixo sem importância?

Eu preciso desse emprego urgentemente porque eu não abrirei mão do meu filho! 


Notas Finais


Uuuh.
Parece que o fogo ta começando entre Keisha e Justin hein e.e
Próximo capítulo só posto quando tiver no minimo quatro comentarios heiin, se não eu demorarei o maximo para postar o proximo u.u sou mal
Beijos e até a próxima amoras Sz


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