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História Love By Accident HIATOS - Alho


Escrita por: SolitariaGet

Notas do Autor


NOTAS FINAIS MEGA IPER SUPER IMPORTANTEEEEEEEEEEEEEEEEE

Capítulo 11 - Alho


Fanfic / Fanfiction Love By Accident HIATOS - Alho

12/Dezembro- Segunda-feira.

Eu já sabia o resultado daquele exame, mas, mesmo assim, estava nervosa. Não era por saber que ele era o pai do meu filho, mas por medo da sua reação…
Antes mesmo que Pattie pudesse abrir o envelope, Justin se levantou parando a nossa frente com suas mãos no bolso. Um suspiro baixo, porém farto saiu de seus lábios.

– Er… - ele começou travando e isso demonstrava o quão nervoso ele estava. - podemos fazer isso em casa? - isso soou mais como uma imploração do que como um simples pedido. Pattie assentiu enquanto eu não disse nada, apenas me levantei e segui até o estacionamento ao lado de Pattie e assim que paramos em frente ao carro percebemos que Justin estava caminhando mais lerdo que uma própria lesma! Quando finalmente ele se aproximou apertou o alarme e nos entramos e logo em seguida ele entrou também. Cada movimento seu era lento, como se ele fizesse de tudo para que o tempo parasse e ele nunca descobrisse o que está naquele papel, mesmo no fundo sabendo a resposta.

– Pattie, estou indo para o serviço! - disse assim que descemos do carro em frente a sua porta. Justin automaticamente me analisou dos pés a cabeça com seu nariz empinado e com o olhar mais esnobe que ele conseguia dar. Ignorei isso e voltei olhar para Pattie.

– Mas você não quer saber o resultado? - perguntou com a simpatia de sempre e com o mais belo sorriso nos lábios. Coloquei o sorriso da mesma altura que o seu e a respondi.

– Pattie, eu já sei o resultado! - Falei e podia ver que ainda assim ela não confiava em mim e muito menos nas minhas palavras ditas agora. Porém, ela apenas assentiu.
A abracei me despedindo dela e segui caminho até o portão, passando reto por Justin, ignorando-o totalmente.

– Cheguei! - disse assim que entrei na sala de ADM na loja. Leila sorriu a mim.

– Falei que você podia ficar na sua casa. - falou e eu neguei.

– Preferia rodar a cidade sem motivo algum do que ficar ao lado dele… - falei baixo, mas o suficiente para Leila ouvir. Ela soltou uma gargalhada alta e deliciosa e eu realmente queria consegui rir como ela.

– As coisas vão melhorar e quando vocês finalmente ficar juntos, eu quero ser a primeira a saber! - falou rindo e eu neguei rindo nasalo.

– Justin e eu, jamais ficaremos juntos! - protestei e ela revirou os olhos.

– Vamos almoçar no restaurante de um amigo meu hoje! - anunciou e eu sorri. Nos meus dias de trabalho eu sempre saia com Leila almoçar, como ela me dava um vale-alimentação ela mesmo pagava minha comida. Leila também já sabia de toda história da minha vida. Ela me aconselhou bastante e me deu a liberdade de chorar no seu colo quando ela me chamou para jantar na sua casa naquela mesma noite.

– Está bem, a senhora que manda! - falei e segui ao seu lado até fora da sala.

– A senhora está no céu, pra você sou apenas Leila! - falou me repreendendo e eu ri.

– Está bem DONA Leila! - destaquei o “dona” e ela riu revirando os olhos.

(…)

Depois de insistir qualquer trabalho que fosse para Leila apenas para não ter que voltar para casa, acabei recebendo um “VAI EMBORA DONA KEISHA!” Pois ela disse que eu não deveria fugir dos meus problemas e então fui para casa com ela que me ofereceu uma carona.

– Não fique nervosa. - falou chamando-me atenção.

– Não estou… - falei e sorri sem mostrar os dentes.

– Está sim, sua respiração está pesada. - falou como se me conhece a tempos. Ri nasalo. - Você sabe da verdade, no fim tudo dará certo! - passou-me confiança e eu baixei minha cabeça.

– E se não der? - perguntei insegura. Sei que apesar de ser uma pergunta repentina, ela saberia me responder.

– Vai dar, porque não daria? - falou e riu boba.

– Eu tenho medo… - fiz uma pausa. - medo de no fim eu ficar sozinha com um filho sem ter onde colocá-lo. - confessei.

– Justin não seria capaz. - falou e virou a esquina da casa de Pattie.

– Sim, ele seria. - falei sentindo meus olhos aguarem.

– Bom, mas de qualquer maneira. Tudo dará certo, acredite em você! E tem mais, jamais te deixaria na rua. Você se tornou a minha sobrinha adotiva agora, eu quero o seu melhor! - sorri com aquilo e assim que ela parou o carro em frente a grande casa de Pattie eu a abracei.

– Obrigado por tudo. - falei engoli as lágrimas que queriam vazar.

– Qualquer coisa, você tem meu número, sabe onde eu moro e onde trabalho. - falou e eu ri.

– Obrigada. - falei mais uma vez e ela assentiu sorrindo. - vou indo, a casa está tudo apagada, acho que Pattie deve ter saído. - falei sentindo meus ombros relaxarem.

– Vai lá minha flor. - falou e beijou minha bochecha. – até amanhã. - falou e eu assenti.

– Obrigada pela carona! - falei antes de sair do carro e ela sorriu como resposta. Após ver ela se afastar com seu carro prata eu entrei pelo portão e logo indo até a entrada da casa e verificando se a porta estava trancada já que tudo estava em silêncio e nenhuma luz se encontrava acessa. Já era noite, pois estávamos em horário de inverno e eu havia esquecido minha blusa logo hoje. Sentia o vento gelado contra minha pele me arrancando tremedeiras dos lábios. Fui até a caixa de energia atrás entrada da casa e peguei a chave reserva que Pattie havia me ensinado para casos como esse acontecesse. Logo entrei na grande casa acedendo as luzes e indo até a cozinha vendo algo para comer. Abri a geladeira e vi um bolo de coco, o peguei e coloquei em cima da mesa junto com uma jarra de suco de laranja. Fui até o armário peguei um copo e assim que vi aquilo senti minha boca se encher de água. Eu realmente estava desejando aquilo? Fui até a fruteira onde tinha alho e o descasquei logo o piquei e fui até a mesa pegando um pedaço de bolo e colocando em um pratinho e jogando o alho picado por cima. Peguei uma colher e logo comi o bolo no qual parecia ser água para minha garganta seca de tanta vontade que eu estava de comer. E por incrível que pareça, estava uma delicia e um sabor único.

Lígia era ótima na cozinha, não posso negar! Mas preciso dizer para ela o quanto bolo de coco com alho fica bom! Vi que o alho estava acabando e logo descasquei mais, piquei e joguei em cima do meu bolo como se fosse uma cobertura. Guardei tudo e subi para meu quarto de hospedes com o bolo e um copo com suco em mãos. Assim que abri a porta do quarto senti meu coração acelerar pelo susto e minhas mãos se erguerem pra cima em um susto derramando tudo no chão. Bufei irritada.

– Idiota, me assustou! - esbravejei. Sua expressão era séria. Coloquei meu prato e copo sobre o criado-mudo ao lado da cama onde Justin estava sentado. Fui ate o banheiro pegando um pano de chão e voltando ao quarto.

– Isso é alho? - perguntou incrédulo.

– Sim, está uma delicia. - falei enquanto limpava o líquido voltei ao banheiro colocando o pano lá e lavando minhas mãos. Voltei para o quarto novamente e peguei meu bolo comendo-o.

– O que faz aqui? - perguntei o encarando séria enquanto saboreava meu bolo.

– Estava aqui pensando em quantos você deu para aquele médico alterar o exame. - ele começou a bater palmas enquanto meus olhos se arregalavam. - como você conseguiu esse dinheiro? - falou e eu revirei meus olhos. Não era difícil esperar esse tipo de reação vindo de Justin! Já deu pra entender bem que quando ele está nervoso com algo, ele culpa as outras pessoas ao seu redor.

– Você não me engana, Lesley! Você pode enganar Pattie, mas a mim você não engana. - falou esbravejado apontando seu dedo na minha cara. Revirei meus olhos enquanto respirava fundo. Eu não sabia o que respondê-lo apesar de saber que tudo que saia da sua boca era uma grande mentira!

– J-justin… -repreendi-me por gaguejar. - eu juro… Eu não fiz isso – falei sentindo cada palavra falhar e ele riu, ele gargalhou.

– Você jamais vai passar de uma garota de rua, Lesley! - ele se aproximou, ele estava muito perto ao ponto de eu poder sentir sua respiração bater contra meu nariz. Senti meus olhos lagrimejarem com suas palavras duras. – e sabe o que garotas de ruas fazem? - perguntou e eu dei um passo para trás virando meu rosto tentando não encará-lo. Aquele cheiro do bolo misturado com alho chegou a me enjoar e no fundo eu sabia que nada seria fácil, sabia que eu poderia fugir por dias, mas quando o encontrasse seria estas palavras que eu seria obrigada a ouvir. – Elas mentem, mentem para conseguir comida, para ter onde dormir e olha para você – ele disse e sorriu. - se deu muito bem! Se superou entre suas coleguinhas, conseguiu enganar uma mulher rica, cheia da grana, mas a mim Lesley, você não engana! Esse filho não é meu, ele nunca vai ser meu! - suas últimas palavras se destacaram e então as lágrimas desceram inundando meu rosto.

– E-eu… - comecei e então me afastei mais colocando o bolo no criado-mudo. – eu já disse que você não é obrigado assumir… - falei baixo e então sua risada contornou meus ouvidos novamente.

– Pensa que é fácil assim? Patrícia ficará me enchendo o saco! - falou revirando os olhos. - então como serei obrigado a te aturar por nove meses… - e mais uma vez ele se aproximou. - se prepare para ter seus nove meses em um inferno, porque será isso que eu farei com você! - Ele deu uma pausa umedecendo seus lábios. – Farei você sentir o verdadeiro calor do inferno, que será do meu lado! - suas palavras me causaram calafrios. Senti meu estômago revirar e logo o gosto do alho na minha boca predominar e eu corri até o banheiro colocando tudo para fora.

Não poderia mentir o quanto me senti ameaçada por Justin. Suas palavras foram tão frias congelando meu coração. Como ele consegue ser assim?
Senti minha barriga doer e então respirei fundo após colocar tudo para fora. Lavei minha boca e sai do banheiro entrando no quarto de volta e vi que o mesmo estava vazio. Senti meus olhos aguados mais uma vez e me deitei na cama socando o travesseiro dispensando toda raiva sobre o mesmo. Porque eu nunca conseguia encará-lo? Eu sou uma fraca incompetente!

(…)

– Bom dia! - disse assim que adentrei a cozinha encontrando Pattie sentada a mesa. Ela sorriu a mim.

– Bom dia querida! - Respondeu-me e eu logo me sentei a sua frente. Estava morrendo de sono, apensar de ter dormido cedo eu estava a morrer por dentro de tanto sono.
Ontem após ter minha crise de choro, fiquei pensando na minha vida, desde a primeira lembrança que podia ter de quando eu era pequena até agora. Foi como uma retrospectiva da minha vida passando pela minha cabeça, lembrei-me de papai o que me fez sorrir por alguns segundos, mas ao lembrar de que já não o tinha mais fez o sorriso desaparecer e dar entrada as lágrimas de volta! Lembrei-me quando ouvi Helena me contar sobre sua morte, foi a pior notícia que eu já recebi em minha vida e então a partir dali, apenas lembrança ruins tomaram conta da minha mente. Helena das primeiras vezes chegando em casa bêbada, mas ainda sim cuidava de mim, depois passou a não se importar se eu estava alimentada, tomada meu banho, se estava bem, como andava minhas notas na escola, ela apenas saia pela manhã e voltava a noite bêbada e drogada, havia vezes na qual ela passava dias fora, até então ela perder seu emprego que era a única coisa que nos mantinha, a partir dai sim minha vida se tornou um inferno, ela começou a passar mais tempo em casa e me colocava na rua para pedir dinheiro, me humilhava, começou a me bater e espancar toda vez que tinha algo que não lhe agradasse, logo depois veio Eric, oh céus! Como eu o odiava, lembrar dele fazia meus olhos se encherem d’água, me causando calafrios e dores. Ele era pior, para ele eu não podia chegar em casa com menos de dez dólares em casa que eu levava uma surra onde ficava sem andar por dias, ficava sem ir a escola e quase cheguei a repetir por isso. Alessandra estava sempre tentando me ajudar, sempre me aconselhando a denunciá-los, mas eu tinha medo, pensava que papai de onde estivesse me condenaria por desistir de mamãe, mas agora eu sei que era isso mesmo que ele esperava de mim, sei que ele me ajudaria e me tiraria disso sem ao menos se importar com Helena…

– Keisha! - ouvi meu nome e foi como um choque de realidade.

– Oi? - perguntei confusa.

– Você está bem? Estou falando com você e você está ai viajando… - falou e riu. Sorri e eguei com a cabeça.

– Não é nada, desculpa… Pode falar. - pedi e ela assentiu.

– Estava falando que hoje vamos ter um jantar com Jeremy e contaremos a ele sobre sua gravidez!  


Notas Finais


Ooooolllllllllaaaaaaaaaaa minhas putas <3
Primeiramente quero agradecer vocês pelos comentários! Estou muito feliz genteeeeemmm
Obrigado mesmo!! Sz espero que continuem assim kkkkk
Segundamente quero dizer que eu demorei por vários motivos pessoais, mas voltei e espero que tenham gostado do capítulo!
Terceiramente, vejaaaammmmmmmmm a capa que eu fiiiiiiiiiiiizzzzzzzzzzz
comentem oq acharam.

e quartamente quero também divulgar a vocês o blog da minha amiga, ela começou a pouco tempo
FCStory's - http://fcstorys.blogspot.com.br/
Serio olhem lá tem uma fanfic chamada "Até que a morte nos separe" e acho super legal!!
Beijos e até mais e claro, não esqueçam de comentar!!!

Quintamente nem sei se esses "mente" no fim dos número existe, mas fiz mesmo assim haushaus


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