História Love By Accident HIATOS - Apaixonado por você?

Love By A ccident

(Capítulo 18 – Apaixonado por você?)

– Vocês se conhecem? - o tal Ryan pergunta arqueando as sobrancelhas. Alessandra encara-o e semicerra os olhos.

– Você sabia todo esse tempo que Keisha estava aqui e não me disse nada? - pergunta e despeja tapas sobre o moço.

– Eu nem sabia quem era ela até agora, porra! - ele se defende e Alessandra e eu começamos a rir.

– Que porra tá acontecendo aqui? - Justin pergunta confuso.

– Alessandra é minha melhor amiga! - respondo esclarecendo as coisas, mas arregalo os olhos ao perceber o que estava acontecendo e olho para Alessandra. - então esse é o Ryan que falava? - pergunto boquiaberta e ela assente envergonhada. – E então vocês voltaram né? - pergunto e ela ri e assente.

– Mas isso eu te digo depois, primeiro me diz! - ela diz se aproximando e erguendo minha blusa.

– Como vai minha sobrinha predileta? - pergunta e se ajoelhando e acariciando minha barriga.

– Sobrinha? - pergunta Justin arqueando as sobrancelhas e eu apenas dou de ombros.

– Sim, tenho certeza que é uma menina! - fala Alessandra. - não é mesmo Megan? - ela afina a voz e fala olhando para minha barriga.

– Eu quero um menino! - Justin protesta.

– Mas é menina! - Alessandra retruca e beija minha barriga e se levanta.

– Eu também quero um sobrinho. - Ryan se pronuncia e Alessandra o olha brava.

– Mas é uma menina gente, se conformem! - Alessandra diz e me encara. - não é Key? - chama-me pelo apelido único. Dou de ombros.

– Não sei, Ale… - digo e ela bufa.

– As mães sentem, como não sabe? - protesta impaciente. - diz logo que é uma menina! - ela diz e eu solto uma risada.

– Talvez seja… - digo dando-lhe esperanças e ela sorri batendo palminhas.

– Vou maquiar ela todos os dias, vou ensiná-la usar roupas de moda e não as brega que você usava, ela vai aprender tudo com a titia preferida! - ela diz e manda um beijinho no ar para mim. Solto uma risada negando com a cabeça.

– Você não vai ensinar minha filha usar essas porcarias coisa nenhuma! - Justin pronuncia irritado e Alessandra encara-o de sobrancelhas arqueadas. Lá vem merda!

– E quem você acha que é para não deixar alguma coisa? - Alessandra o desafia.

– O pai da menina? Ou melhor! M-E-N-I-N-O. - Soletra e Alessandra abre a boca indignada. E antes ue ela responda eu mando um olhar para Ryan.

– Já chega! - ele diz ao entender-me e eu assinto.

– É, chega Ale! Justin é o pai e tem direito de sentir ciúmes da filha e você tia tem direito de maquiar ela e eu a mãe, então tenho direito de ensiná-la usar roupas bregas em casa e você ensina ela usar roupas para sair! - entro em um acordo e Alessandra assente.

– Claro que não, SE for uma menina, ela nem vai sair de casa. Não sem mim. - afirma Justin, mas não antes de destacas o “se”.

– E eu posso saber porque não? - pergunto eu cruzando os braços.

– Não vou querer minha filha com rapazes em festa. - assume e eu caio da gargalhada junto com Alessandra.

– Eu também não vou querer minha sobrinha por ai. Eu vigio ela para você Justin! - Ryan diz e toca mão de Justin.

– Mas se for um menino, ele vai poder sair por ai pegar as meninas? - Alessandra pronuncia cruzando os braços.

– Claro! - Os dois dizem juntos e eu nego inconformada.

– Pegar é coisa de homem! - Justin diz e Ryan concorda.

– E dá é coisa de menina. - Alessandra diz e todos abrem a boca, inclusive eu. - então minha sobrinha vai sim poder sair com os meninos e dar pra quem ela quiser! - ela diz.

– Não! - falamos em uníssono e Alessandra me encara inconformada.

– Minha filha não vai dar para qualquer um! - protesto. - ela vai encontrar a pessoa certa, vai perder a virgindade com quem ela ama e vai se casar com o mesmo. - dito meu sonho. Sim, era um sonho meu, mas já que não pude cumpri-lo, minha filha o faria.

– Keisha, acorda! - Alessandra diz estralando os dedos na minha cara. Empurro sua mão. - Não queira colocar sua filha pra realizar um sonho seu. Você sabe muito bem que as coisas não são assim. Isso só existe em histórias “felizes para sempre”. - ela diz e eu sinto a raiva dominar-me.

– Cala a merda da sua boca, Alessandra! - digo fechando minhas mãos.

– Mas é a verdade! - ela diz dando de ombros. - olha, você é um grande exemplo disso. Você perdeu a virgindade com qualquer um e ainda ficou grávida! - Ela diz apontando para Justin no “qualquer um”.

– Qual a sua, Alessandra? Ficamos metade de umas férias, sem se ver e você já volta assim? Qual foi? Tá andando com a puta da Anne? Porque tá adotando a frase dela. Vai dizer também que deu pra todos nessa sua viagem? – Solto como bombas, uma atrás da outra.

– Eu só não te arrebento aqui agora, porque você está grávida sua puta! - ela diz. - e dar para os outros não é a minha, é mais a sua, lembra? - fala e nesse momento esqueço qualquer coisa e parto pra cima dela puxando seu cabelo, mas antes que ela pudesse retrucar sinto mãos me puxarem.

– Vocês não eram melhores amigas caralho? - Justin pronuncia irritado.

– E somos! - Alessandra diz e se solta de Ryan a força. - mas que melhores amigas seriamos se não brigássemos? - fala dando de ombros.

– As normais? - Ryan diz arqueando as sobrancelhas e ela bufa.

– Desculpa, Key. - ela diz se aproximando e me abraça. Sinto a raiva se esvair ali mesmo. Não consigo ficar brava com ela por tanto tempo.

– Tudo bem… - digo e ela a carecia meus cabelos.

– Venha! Tenho tantas coisas para te contar! - ela diz guinchando seu braço no meu e começamos andar pela casa, eu apresento para ela todos os cômodos e no fim ficamos no jardim e ela me conta toda história dela e Ryan, que ela voltou de viagem e ele foi atrás dela, então ele mostrou amá-la e no fim ele pediu ela em namoro para os pais dela, achei isso superlegal e emocionante, era tudo que Alessandra queria.

- E você? Como ficou com esse ricão gostoso? - pergunta e eu dou risada.

– Eu não fiquei, eu e ele não somos nada, apenas teremos um filho, juntos! - digo e ela ri.

– Para de bobagem, Keisha! - ela me repreende e dou risada.

– Tudo bem, ficamos algumas vezes, mas nada sério! Ele não faz o meu tipo. - digo e ela volta a rir.

– Como assim? Deu pra ver o clima entre vocês! - ela diz e eu nego.

– Justin e eu… - começo, mas pauso respirando fundo. - Justin e eu não temos nada, ele é estranho! - digo e ela ri sem entender. - ele negava nosso filho até esses dias, ele me negava e de uma hora para outra ele confessou me desejar e quando vi estávamos tendo uma relação amigável, sem brigas, pontapés ou humilhações. - digo e ela me encara safada.

– E você já esta derretida de amores! - afirma e claro que eu caio na gargalhada.

– Claro que não! Justin e eu somos apenas atração física! - respondo e ela assente.

– Claro, vou fingir que acredito! - ela diz e eu nego com a cabeça enquanto reviro os olhos.

– Ganhei um celular! - digo mudando de assunto.

– Serio? De quem? Adiciona meu número! - diz e eu assinto, corro até a sala vendo Justin e Ryan sentados no mesmo enquanto conversavam, riam e bebiam cervejas. Volto para Alessandra e adiciono seu número, jogamos conversa fora e logo depois somos chamadas para comer, o pedido de Justin chegou.

– Meu Deus, isso estava maravilhoso! - digo após limpar meu prato.

– Você odiava carne de porco! - Ale diz e eu dou de ombros e olho para frente vendo Justin e Ryan surpreendido.

– Caralho, essa menina come! - Ryan diz e eu sinto meu rosto esquenta.

– Claro, tá certo! - Justin me defende. - agora ela come por dois! - ele diz e manda um sorriso para mim, o que me faz se sentir ainda mais envergonhada. Olho para o lado e encontro uma Alessandra com um sorriso de deboche e a minha mente já reproduzia suas falas

“Eu disse!” ou “Eu estava certa!”. Eu estava apaixonada por Justin Bieber? Ah não, mesmo!

…

– Por favor, fica!! - imploro para Alessandra.

– Eu não posso, mas prometo que da próxima venho para passar um tempo com você! - diz ela e me abraça e logo depois de abaixa e ergue minha blusa.

– Tchau minha sobrinha preferida! - ela beija minha barriga e eu dou risada, junto de Justin que estava ao meu lado.

– Até mais, cara! - ele diz a Ryan e eles fazem um toque estranho e depois Ryan vai até o carro e o manobra deixando em frente a nossa porta e buzina para Alessandra.

– Tenho que ir amiga, mas vamos combinar de fazer algo juntos, ir ao cinema! - ela diz e eu assinto.

– Segunda teremos uma consulta, descobriremos o sexo do bebê talvez, se quiser passamos na sua casa te pegar! E você verá o Justin junior! - Justin diz e eu arregalo os olhos. Nem eu sabia dessa consulta.

– Está falando sério? - ela diz e ele assente.

– Sim! - responde simples.

– Claro que eu quero, mas antes quero uma aposta! - responde obvia e eu dou risada. Alessandra é uma maluca mesmo! Competitiva como sempre. - que horas tenho que estar pronta? - pergunta.

– Nove e quarenta passamos lá! - Justin avisa e ela assente.

– Estarei pronta! - diz e então ela me abraça e depois abraça Justin e vai.

– Tchau, minha buxuda! - ela grita já estando longe de nós e da risada pelo novo apelido que me nomeneia

– Buxuda sua mãe! - grito de volta e Justin ri.

– Sua voz é tão fina quanto de um rato. - ele fala e eu cruzo os braços ofendida.

– Rato nem tem voz! - debato e ele da de ombros.

– Mas se tivesse seria assim, como a usa! - fala e eu dou risada revirando os olhos.

– Idiota! E se dragão tivesse voz, seria como a sua! - revido e ele me encara de sobrancelhas arqueadas.

– Pelo menos ela é grossa e te faz ficar louca em cima de uma cama. - diz e eu sinto meu rosto esquentar.

– Idiota! - digo e passo por ele subindo as escadas. Preciso dormir, amanhã será um longo dia.

Acordo e me levanto com pouco de dificuldade sentindo tudo ao meu redor rodar. Fecho meus olhos a fim de afastar isso, mas, mesmo assim, tenho a sensação de rodar e antes que pudesse fazer qualquer coisa sinto um líquido subir e eu jogar ali mesmo, na minha frente no chão.

– Caralho, o que foi isso? - Justin diz assustado assim que adentrou o quarto. Não o respondo e continuo a vomitar o líquido transparente, já que minha barriga estava vazia, era como água, porém uma água suja com gosto azedo. Sinto suas mãos segurarem meus cabelos para que não se sujasse. Sinto minha barriga doer de tanto vomitar, mas mesmo assim não conseguia parar. Olho para cima e foi o suficiente para ver tudo ficar escuro.

…

Acordo e olho ao meu redor vendo as paredes brancas. Olho meu braço que tinha uma agulha com cubo que levava até uma bolsa de soro.

– Você acordou! - escuto a voz rouca e olho para ele e solto um sorriso fraco. Estava me sentindo exausta.

– O que eu to fazendo aqui? - minha voz saiu em um fio.

– O médico disse que pelo fato de você ter acordado tarde e ter ficado sem comer, sua pressão caiu, mas já está sendo controlada. - ele responde e eu sinto o alívio em sua voz.

– E eu estou aqui por quanto tempo? - pergunto.

– Bom viemos era duas horas da tarde e agora já são onze horas. - falou e eu arregalei meus olhos.

– Nossa… - é a única coisa que consigo pronunciar.

– Foi o remédio que te deram – explica e eu assinto. - você ficará aqui até amanhã no fim da tarde, eu remarquei a consulta de amanhã para terça-feira e já liguei para Ryan e Alessandra, mas a novidade é que o Ryan contou para todos e diferente do que pensei todos estão ansiosos para irem a consulta descobrir que nosso menino, é um menino! - me coloca em nota tudo que está havendo e tudo que consigo fazer é rir.

– Até Caitlin sabe? - pergunto e ele assente. - vai ser legal tê-la por perto. - digo e ele ri negando.

– Ela é legalzinha, mas muito irritante! - diz rindo fraco.

– Ela é legal! - afirmo e ele ri e se ajeita na poltrona ao lado da minha cama.

– Você vai dormir ai? - pergunto e ele assente.

– Não precisa, Justin. Você pode ir para casa. - digo vejo o negar.

– Claro que não, Lesley! Vou dormir aqui… - ele diz e dá uma pausa e se levanta vindo até o pé da minha cama e me assusto quando ele começa se deitar. - do seu lado! - termina a frase e eu solto uma risada baixa. Nos ajeitamos naquela cama minúscula e então Justin me encarou e em um movimento rápido nossos lábios se selaram em um selinho calmo.

- Boa noite, Les. - Justin disse depois de separar nossas bocas.

– Boa noite, Jay. - respondo e ele sorri fechando os olhos. Fico encarando-o ali, o sono havia ido embora, claro eu tinha acabado de acordar de oito horas de sono. Eu queria acariciá-lo, mas uma de minhas mãos estavam com uma agulha e um tubo e a outra estava imóvel de baixo do meu corpo. Fechei meus olhos na tentativa de dormir, mas o sono estava distante de mim.

– Jay… - sussurro a fim de me certificar se ele estava dormido ou não. Ele não responde e prefiro deixá-lo dormir.

…

– Les, você precisa comer! - Justin insiste que eu coma aquela comida horrível de hospital.

– Eu não quero! - protesto e coloco o negócio longe de mim. Já estava sem a agulha no braço e estava livre para me mover. Justin bufo impaciente.

– Não deve ser tão ruim assim! - ele disse pegando uma colher da comida e levando a boca, mas sua careta ao sentir o gosto fez o mesmo correr até o banheiro e logo depois voltar limpando a boca. Solto uma risada e mando um olhar de: “Eu avisei!”.

– Tudo bem, você se livra disso, mas cjehando em casa você vai comer tudo que eu te preparar. Ordena.

– Jesus, estão tentando me matar… - digo olhando para cima como se realmente falasse com Jesus e Justin ri.

– Boa tarde! - nossa concentração vai para o homem de jaleco a nossa frente.

– Boa tarde, Dr. Carlos. - Justin diz e pelo jeito eles já se conheciam.

– Estou aqui para dar a alta da paciente. - ele diz e começa assinar um papel em cima de uma prancheta e depois o arranca entregando a Justin.

– Nada de esforço, nada de ficar em frente de fogão por muito tempo, nada de banho muito gelado e nada de tomar chás! Comer de três em três horas! - ele dá as instruções e eu e Justin apenas assente. Depois disso nunca fiquei tão feliz por estar indo “para casa”.

Justin abriu a porta do carro e eu adentrei o mesmo e logo ele entrou no outro lado e ligou o rádio colocando um rap. Eu não gostava de rap então tomei a liberdade de mudar a música deixando Justin cantando sozinho.

– Não é pra mudar porra. - ele diz irritado e volta para o rap, mas eu mudo de novo procurando uma música e Justin bufa.

– Só não vou falar mais nada, porque o médico disse pra não fazer você passar nervoso… - ele diz e eu dou de ombros até enfim encontrar uma.

“Você é para mim

Uma parte de mim, assim como anatomia

Você está me puxando

Você está me puxando como se fosse a gravidade

Sou notório por pensar que você é cheia de beleza

Em vez de oca

Açúcar em seus lábios, é difícil matar

Áspero como um comprimido, tão difícil de engolir

Eu estou apaixonado por você? Eu estou apaixonado por você?

Ou eu estou apaixonado pela sensação?

Tentando encontrar a verdade, tentado encontrar a verdade…”

Olhava fixamente os contrastes de Justin enquanto ele mantinha a concentração na estrada. Seu peito subia e descia calmamente, seus olhos piscando e um sorriso surgiu entre seus lábios doce ao perceber que eu o encarava.

– As vezes o coração pode enganar

Não sai da minha cabeça, eu preciso que você me salve

Ae eu estou delirando, então talvez eu seja louco

Apaixonado por você, eu estou apaixonado por você?

Ou eu estou apaixonado pela sensação? - ele cantou encarando-me e eu engoli a seco desviando meus olhos dos seus. Isso não pode estar acontecendo!

Então o carro parou em frente aquela casa novamente. Desci do carro sem ao menos esperá-lo e segui em frente a porta e abri a mesma e adentrei a casa com presa, mas me assustei no momento seguindo.

– Keisha! - ouvi a voz e logo várias pessoas estavam me rodeando e tentando me abraçar. Eu estava me sentindo exausta e um pouco fraca ainda, então não fiz nada, além de me sentir um pouco tonta.

– Gente, calma, calma… - ouvi a voz de Justin afastando-os de mim. - ela acabou de voltar de um hospital, deem espaço para ela respirar. - ele disse e eu soltei um sorriso concordando. Todos se afastaram, mas Alessandra continuou ali me abraçando.

– Eu fiquei tão preocupada! - ela disse baixo para que apenas eu ouvisse.

– Eu estou bem. - disse e ela me soltou.

– Eai baixinha! - a voz de Ryan tomou meus ouvidos e eu sorri.

– Oi Ryan! - digo e ele me abraça cuidadosamente, como se tivesse medo de me quebrar. Ri por isso e logo olhei para o restante.

– Chris! - digo ao ver o rapaz loiro a minha frente ao lado de uma garota baixinha de cabelos castanhos claros. Chris se aproximou me abraçando. - senti sua falta. - digo sorrindo e ele me aperta um pouco mais no seu abraço.

– Também senti baixinha, uma surpresa saber que serei tio! - ele diz e eu sinto meu rosto esquentar de vergonha. Ele me solta e vai em direção a garota.

– Essa é Maria Vitória, minha namorada! - ele apresenta a garota e posso ver como ela é linda! Seus cabelos estavam cacheados nas pontas, olhos castanhos e sua pele bronzeada. Ela vestia um vestido solto e um salto nos pés fazendo sua altura aumentar.

– Prazer, Keisha! - digo e ela me abraça.

– Eu sei. - ela diz e eu solto um riso. - Você esta melhor? - pergunta já sabendo de todo meu caso.

– Sim, na verdade eu nem se direito o que aconteceu comigo, mas me sinto melhor. - digo e ela ri.

– E o bebê? - ela diz e eu passo a mão na minha barriga sentindo ela dura e bem maior do que antes. Eu mal percebi quando ela ficou tão grande assim.

– Está bem! - digo confiante e ela sorri.

– Chega! Minha vez, cunhadinha! - a voz me faz soltar um riso.

– Caitlin! - digo e ela me abraça.

– Senti sua falta, menina! - ela diz.

– Como escondeu de mim que estava grávida? - me repreende.

– Eu não podia sair espalhando para todo mundo. - digo e ela nega com a cabeça.

– Verdade, agora Keisha vai descansar, pessoal! - Justin interrompe e eu não digo nada. Vou em direção a escada e começo subir com cuidado. Sinto uma mão quente rodear minha cintura e vejo ser Justin.

Ele me solta um sorriso e eu senti meu coração disparar. Meus olhos encheram de lágrimas e eu desvio o mesmo dos seus e segui na frente até meu quarto. Percebo ele estranhar por eu não entrar no seu quarto, mas ele não protesta. Vou direto para o banheiro tomando um banho morno, já que não podia tomar gelado. Fecho meus olhos e solto o ar que segurava nos pulmões. Sinto a água cair sobre meu corpo me lavando, mas um flash passa pela minha cabeça.

“– Qual é Key! - ela me deu um empurrãozinho rindo. – Um dia você vai se apaixonar e vai ver que isso é a melhor coisa que existe! - ela diz e eu nego. - depois de transar, é claro! - ela disse e eu soltei uma gargalhada.

- Idiota! - digo e ela ri junto.

- Mas agora é serio! - ela diz parando de rir e passa as mãos nos meus cabelos. - Quando você se apaixonar, você vai fazer de tudo para ve-lo sorrir! Quando ele chegar perto de você, seu corpo vai se arrepiar é seu coração disparar..."

Meus pensamentos foi quebrados quando senti uma mão passar pela minha cintura e meu corpo todo se arrepiar quando um beijo foi depositado no meu pescoço. Senti seu corpo encostar por trás do meu é suas mãos apertarem minha cintura. Sua mão foi para meu braço e me puxou virando-me de frente a ele e imediatamente nossos olhares se cruzaram.

- Eu preciso de você! - sua voz fez meu coração disparar cada vez mais. Seus lábios colaram nos meus dando entrada a um beijo de urgência. Sua língua entrou em uma batalha com a minha enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo até chegarem nas minhas coxas e aperta-las com vontade e um gemido fugir dos meus lábios.

Ele deu um impulso e eu coloquei minhas pernas em volta dá sua cintura e ele me encostou na parede.

- Você está cada vez mais linda! - murmurou contra meus lábios antes de ataca-los em um outro beijo.

Finquei minhas unhas nas suas costas quando senti ele me penetrar devagar. Separei do beijo e joguei minha cabeça para trás soltando gemidos sem me importar se alguém ouviria.

- Mais... - pedi a Justin e ele logo atendeu meu pedido intensificando suas estocadas e conforme ia aumentando o ritmo nossos gemidos aumentavam em uníssono.

- Aaah! - soltamos gemidos de satisfação juntos quando chegamos no orgasmo juntos.

Justin me encarou e sorriu e depositou um selinho nos meus lábios e saiu lentamente de dentro de mim e me colocou no chão. Sentia minhas pernas bambas ainda. Justin entrou de baixo da água e fechou os olhos lavando seu cabelo. Mordi meus lábios e engoli a imensa vontade de dizer "Eu te amo".