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História Love By Accident HIATOS - Ficando Apaixonado


Escrita por: SolitariaGet

Notas do Autor


Boa leitura amores!
NOTAS FINAIS MUITO IMPORTANTE!

Capítulo não betado, desculpem os erros!
Beijinhos e até as notas finais.

Capítulo 21 - Ficando Apaixonado


Fanfic / Fanfiction Love By Accident HIATOS - Ficando Apaixonado

 

(Capítulo 21 – Ficando apaixonado)

Justin Drew Bieber*
                      Manhã do ultrassom.

 

Adentrei a cozinha indo direto para o armário e tirando de lá uma caneca. Eu ainda estava sonolento e precisava urgentemente de um café.

– Bom dia, cunhado! – Alessandra adentrou a cozinha com um sorriso no rosto.

– Cunhado? – foi a única coisa que consegui prestar atenção.

– Desculpa, esqueci que vocês não se assumiram ainda. – Falou sorrindo forçada. – Bom dia, futuro cunhado. – debochou e eu revirei meus olhos.

– Como Ryan consegue te suportar? – pergunto fazendo meu café.

– Hoje descobriremos o sexo do nosso bebê, aposta está em pé ainda? – perguntou e eu sorri desafiador.

– Claro, porque não? – falo tomando um gole do meu café preto na xícara, ela apenas assente.

– Tem que acordar Keisha, para tomar café e se arrumar. – avisa–me e eu assinto. – Vou acordá–la! – diz e antes que saia da cozinha eu a impeço.

– Não! – falo alto e ela me encara

– Porque seu louco? – Alessandra pergunta sem entender meu desespero.

– Tive uma ideia! – falo animado. – vou preparar um café da manhã para ela e levar na cama. – olho para ela em busca de uma aprovação, que é encontrada assim que um sorriso brota de seus lábios.

– Ótima ideia. Ela gosta de suco de laranja! – avisa–me e manda uma piscadela.

– Não vai me ajudar? – pergunto antes que ela saia.

– Não, preciso me arrumar. Bom dia Bieber! – diz e sai da cozinha me deixando sozinho. Começo a pegar os ingredientes no armário e começo a preparar panquecas, o que acaba me deixando frustrado já que todas saem mal feitas, deformadas ou queimadas. Desisto irritado daquelas panquecas e começo a preparar o que sei de melhor; suco!
Começo a preparar o suco de laranja e assim que está pronto, deixo na geladeira e volto às tentativas falhas das panquecas.

– Bom dia, querido! – uma voz me chama atenção. Olho para trás encontrando Caitlin com seus olhos arregalados ao ver toda aquela bagunça.

– Bom dia. – respondo simples voltando minha atenção a panela com a panqueca, mas jogo a mesma no lixo, assim que vejo que grudou tudo na panela, por ter esquecido o fio de óleo.

– Deixa eu te ajudar! – Caitlin se aproxima e mesmo não gostando tanto de sua presença, aceito sua ajuda. Ela começa a preparar as panquecas, que não saem perfeitas, mas garanto que foram melhores que as minhas. Pego as torradas e começo a prepara–las e colocar em um prato. Depois coloco tudo em uma bandeja, esperando apenas as panquecas.

– Boa ideia! – Caitlin se expressa um pouco animada, trazendo o prato com as panquecas até eu.

– O que? – pergunto sem entender.

– Fazer café da manhã para nossa barriga de aluguel – fala arrumando a bandeja perfeitamente enquanto eu fico a encarando com a expressão frustrada.

– Do que você está falando, Caitlin? – pergunto rude e dando um leve empurrão na garota e entrando no comendo da bandeja.

– Pattie ainda não te contou? – ela arregala os olhos. – Oh! Me desculpe… – ela diz cínica e começa se afastar. – espero que ela goste do café da man… – não deixo ela terminar, quando a empurro contra a parede com brutalidade e aperto seus braços acima da cabeça.

– Se você não explicar o que é isso, agora mesmo. Eu acabo com a sua raça, Caitlin! – ameaço–a entredentes.

– Me solta, Bieber – pede manhosa. Cínica! Como ela pode ser tão falsa?

– As vezes me pergunto; como pude encosta a boca em você? – falo irônico e ela sorri.

– É bem simples, meu amor… – ela fingiu pensar. – talvez porque você não me comprou em um site! – exclamou óbvia e eu revirei meus olhos.

– Mas até em Lesley, que encontrei em um site, tive o maior prazer de encostar não só a boca como tudo que tinha direito e olha só que incrível!! – soltei– a com raiva. – não me sinto arrependido. – ela ficou me encarando sem conseguir responder qualquer coisa. Saio de perto dela indo pegar a bandeja.

– De qualquer forma, Bieber, uma hora você terá que voltar a encostar em mim. – fala convencida e eu solto uma gargalhada pegando a bandeja e passando por ela ainda rindo. Ela fica me observando com seus olhos semicerrados em ódio e eu vou em direção às escadas e logo ao quarto de Lesley.

 

                      Hora atual

– Quer sair comigo está noite? - e naquele momento eu simplesmente esqueci de tudo que ouvi de Caitlin pela manhã.

– Sair? - ela pergunta sem entender e eu assinto. – sair com você, como o pai do meu filho ou como… - eu a corto, abrindo um sorriso largo.

– Como um encontro! - digo. Ela abre a boca e solta um riso alto, mas foi de vergonha. Pois suas bochechas ficaram vermelhas e desviou seus olhos dos meus e assim que se “recuperou”, ela voltou a me olhar e assentiu rápido.

– Sim! Sim, eu quero! - ela responde convicta e eu me levanto ainda sorrindo.

– Ótimo. Eu vou ir resolver algumas coisas, mas esteja pronta às sete! - falo e me inclino beijando sua bochecha e ela sorri.

– Onde nós vamos? - ela pergunta antes que eu saia.

– Em um restaurante, no centro da cidade. – falo e ela assente com um sorriso no rosto e mesmo que eu a conheça tão pouco, eu conseguia ver o quanto aquele sorriso em seus lábios eram sinceros.

 

Entro na cozinha indo até a geladeira, a fim de poder pegar uma cerveja, mas não havia nenhuma lá e mesmo assim, eu continuo parado olhando fixamente aquela geladeira. O que eu estava fazendo? E naquele momento a pergunta de um arrependimento estava caindo sobre minha cabeça. Eu não posso sair com Lesley, mal posso sair com ela dessa casa.
Mas um lado desejava isso, não porque eu esteja a amando, mas parecia que com ela estava sendo totalmente diferente. Eu sentia tanta raiva dela, sentia tanta raiva dela ter aparecido dizendo estar carregando um herdeiro meu e agora, simplesmente estar, amando a ideia de um menino correndo pelos corredores da minha casa, mesmo não sabendo o que será depois que chegar o dia do seu nascimento.
E não era apenas isso, eu estava almejando a sua presença ao meu lado, coisa que eu jamais pensei que desejaria e o que me deixa ainda mais confuso e com medo, é a seguinte pergunta: “PORQUE?”.

Eu tinha medo das respostas e o que elas poderiam causar na minha vida.
Talvez eu esteja apegado a ela, porque ela está carregando um filho meu.

– Justin! - Sai do meu transe por conta de um empurrão que levei. Olhei para o lado encontrando Chris gargalhando.

– Que foi, porra? - me exalto e ele continua dando suas gargalhadas e então percebo ele estar com seu celular em mãos.

– Eu tive que tirar uma foto desse mo-momento! - ele diz entre suas gargalhadas e eu fecho a geladeira saindo dali e me sentando na mesa.

– Sua cara estava muito engraçada! - ele diz e eu solto um riso, não conseguindo me conter.

– Qual é cara, já acabou a graça – falo soltando um riso baixo, mas ele continua a gargalhar.

– Mano, você tava pensando em que? Na morte da bezerra? - fala ainda rindo e eu fico o encarando sério.

– Chris… - eu o chamo, mas ele continua a rir. – Chris! - chamo mais alto, porém ele me olha sério e volta a rir.

– Christian, porra! - falo alto e no mesmo instante ele para de rir e me encara.

– Fala, Drew! - ele diz se recompondo.

– Você quer mesmo saber o que eu estava pensando? - pergunto deixando meu olhar desviado dos seus, o que apenas mostrava o quanto eu estava distante de tudo aquilo.

– Se for nas tuas transas com suas putas, não. Obrigado! - Ele fala rindo e eu o encaro fingindo rir.

– Engraçadinho. - falo irritado. - esquece!

– Ei, é brincadeira! Solta a voz Drew! - ele fala e eu o encaro, pensando em como dizer aquilo.

– Você acha que Keisha é uma boa escolha para minha vida? - já que não sabia, tentei ser o mais direto possível. Ele arregalou os olhos.

– Olha cara… - ele fica sério e pensativo. - ela só tem dezesseis anos… - ele dá de ombros.

– E o que tem? - pergunto, tentando descartar que aquilo poderia estragar tudo.

– Ela está grávida com dezesseis anos, de um filho dos segundos maiores empresários de Ferrares de todo EUA. Isso é coisa séria Drew. Não brinque com seu sobrenome. - ele fala e eu entendi tudo. Ele estava dizendo que Keisha não era para mim. Que a minha Lesley foi o erro que eu cometi e talvez esteja coberto de razão.

– O que está rolando aqui? - Ryan chega ficando do meu lado e percebendo minha seriedade.

– Justin está ficando apaixonado – Chris fala e eu o encaro de sobrancelhas enrugadas.

– Claro que não! - falo como se fosse óbvio.

– Ele perguntou se Keisha é uma boa escolha para vida dele… - ele resume o assunto.

– Eu acho que Keisha é uma ótima garota, Drew! - Ryan diz animado.

– Mas ela só tem dezesseis anos, Ryan.. - Chris fala como se aquilo fosse óbvio, não que não fosse.

– Idai? A minha também tem dezesseis anos. - ele nos defende.

– Idai que você não carrega um sobrenome de grande significado, Butler. - Chris diz e ele revira os olhos.

– Eu acho que você deveria ouvir seu coração, ele sempre faz boas escolhas, pois é dele que vem nossa felicidade. - Ryan ignora totalmente Chris e me dá um leve tapinha no braço.

– Mas e se eu não souber o que meu coração quer? - pergunto o encarando como se estivesse implorando por ajuda.

– Você sabe, só não quer aceitar! - ele diz e sai de perto de nós e abrindo a geladeira e tirando de lá um pouco de suco.

– É… - Chris diz assentindo pensativo. – Talvez Ryan esteja certo. - fala me encarando.

– Obrigado. - agradeço os dois.

– Não tem de quer, Bieber. - Ryan fala saindo da cozinha e Chris vai logo em seguida. Respiro fundo e vou atrás deles. Hoje eu sairei com Lesley, esquecerei tudo, vou me concentrar apenas em nós dois e descobrir o que realmente sinto por ela.

***

No final da tarde, as meninas foram dormir e nos meninos fomos andar pelo terreno e acabamos indo na cachoeira onde eu e Lesley transamos pela primeira vez depois que viemos morar juntos. Mas a cada hora que passava mais ansioso eu ficava para que chegasse a noite e assim que a mesma chegou eu fui correndo para casa, tomando um banho relaxante, vesti-me como de costume.

Uma calça jeans beje, camiseta larga branca, uma jaqueta por cima e meu tênis supra. Coloquei meus cabelos para o alto, borrifei meu perfume em meu pescoço e assim que estava pronto, sai do meu quarto indo em direção ao de Keisha.
Pude escutar os gritos histéricos das garotas vindo do quarto, mas se calaram assim que ouviram meu toque na porta. Garotas são coisas engraçadas pra caralho. Ri daquilo e logo a porta foi aberta e meus olhos brilharam no mesmo instante em que Lesley apareceu por ela. Ela vestia uma saia com uma blusinha que parecia mais com um vestido. A blusinha era branca -bem decotada aos meus olhos- com alguns botões no meio dela e um cinto entre a blusinha e a saia que era de cós alto toda decoradinha com cores escuras e nos pés um salto fechado. Seus cabelos estavam presos para trás deixando suas franjas caídas a sua frente. Uma maquiagem leve no rosto deixando seus olhos verdes destacados.

– Vamos? - falei depois de algum tempo analisando-a.

– Vamos… - falou e se virou para trás dando um aceno com a mão para as garotas e logo depois fechando a porta do quarto. Descemos juntos até o meu carro que já estava estacionado em frente a casa. Fiz questão de abrir a porta para ela e ela agradeceu com um murmuro, envergonhada.

 

– Você está muito linda! - digo assim que entro no lado do motorista.

– Obrigada! - agrade e me analisa. - você também está muito lindo, Jay! - me chama pelo apelido e eu sorrio agradecendo.

– Como você acha que vai ser depois que o nosso bebê nascer? - pergunto, puxando assunto depois de já estarmos na estrada.

– Acho que será muito bom. Estou ansiosa. - ela responde calma e sorri.

– Por incrível que pareça, eu também estou ansioso. - confesso e ela ri baixo assim como eu.

– Como será o nome dele? - pergunto e ela me encara surpresa. Talvez surpresa pelo meu interesse, já que não aceitava ter um filho e mal procurava saber de coisas que o envolvia.

– Não sei… Que tal Louis? - perguntou pensativa e eu fiz careta.

– Não! - respondo rindo. – Drew Junior – sugiro e ela me encara de sobrancelhas arqueadas.

– Você está falando sério? - ela pergunta e eu assinto, mas a mesma cai na gargalhada.

– Ouviu isso filho? - ela passa a mão na barriga, conversando com nosso bebê. - seu pai tá ficando caduca antes da hora! - ela diz e eu semicerro meus olhos a encarando rápido e depois voltando meu olhar para estrada.

– Olha, olha em dona Campbell! - chamo-lhe atenção e a mesma ri. Meus olhos correm pelo seu corpo até chegar em seu rosto que tinha um sorriso sapeca, mas involuntariamente minha mão correu para sua coxa nua, acariciando a mesma. Senti sua pele se arrepiar e o sorriso sapeca em seus lábios dar lugar para sua expressão tensa e excitante ao mesmo instante.

– Você não sabe com quem está mexendo… - aviso-a e a mesma morde o lábio inferior. Tiro minha mão dali e volto prestar atenção no caminho.

Assim que chegamos no restaurante, Lesley ficou impressionada com tudo. Seus olhos brilhavam a cada passo que ela dava para dentro daquele restaurante, mas na hora que a mulher nos mostrou nossa mesa, sua boca se abriu.

– Justin, isso é muito lindo! - ela disse animada olhando tudo em sua volta. Eu havia escolhido a mesa de baixo da cobertura, mas que dava para ver o céu aberto e logo do lado dava para ouvir a banda ao vivo cantando.
O restaurante era extremamente chique. As mesas eram de madeiras rústicas e em cima de cada mesa um vaso de flor que brilhava e dentro dele as famosas rosas vermelhas -que eu mesmo exigi.

Um garçom veio nos atender e Lesley ficou confusa com tanta opção e eu acabei escolhendo por ela, dizendo que a surpreenderia.

– O que é isso? - perguntou se referindo ao meu pedido de sobrancelhas arqueadas assim que o garçom saiu e não teve como não soltar um riso por sua careta.

– Calma, você vai gostar! - falo confiante.

– Mas me fala com o que é feito? - pergunta manhosa e eu nego enquanto solto uma risada nasala.

– Você gosta de purê de batata? - pergunto e ela assente sorrindo.

– Amo! - fala e eu dou de ombros fazendo minha cara de satisfação, como se dissesse: “É isso!”.

Depois de alguns minutos o garçom trouxe nosso pedido e Lesley saboreava aquilo como uma criança, apenas de vê-la comendo me batia uma fome gigantesca. Enquanto isso riamos de suas caretas de satisfação e de como ela ficava envergonhada. Depois disso entramos em assuntos mais detalhados e famosos, como nossas cores favoritas, lugares favoritos ou onde queríamos conhecer e marquei bem em minha mente quando ela disse que sua cor favorita é Vermelho escuro, o que caia muito bem para ela. Ela também disse que seu sonho é conhecer o Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro especificamente. Ela me contou que nunca viajou, mas que um dia pretendia, depois de fazer uma faculdade, se estabilizar em um emprego para que possa levar nosso filho a cada canto desse mundo. A cada coisa que ela dizia que sentia vontade, ela pensava muito bem para que nosso filho estivesse no meio deste plano, o que me deixava a cada segundo ainda mais maravilhado como ela poderia ser tão… Boa. Boa consigo mesma.

– Posso te fazer uma pergunta? - pergunto a ela, depois de ver suas bochechas avermelhadas por ter meu olhar concentrado em cima de si.

– Claro, estamos a fim de nos conhecer não é?! - fala me encarando sorrindo.

– Não precisa responder se não quiser. - aviso-a gentilmente antes de tentar matar minha curiosidade e ela assente sorrindo curiosa com minha pergunta.

– Como era sua vida antes de me conhecer? Você realmente tinha uma mãe e um pai drogados? - pergunto com minha voz mansa, a fim de deixá-la tranquila, mas percebo seu desconforto quando seus olhos desviam dos meus e vão para o céu aberto ao nosso lado.

– Ah… - ela começa e sorri ainda fixada naquele céu estrelado.- Você quer realmente saber, Jay? - sinto meus ombros relaxarem quando ela fala calma e me chama pelo apelido que me dera.

– Se não se importar… - falo e ela assente. Ela não me olhava, apenas encarava o céu, como se aquilo acalmasse-a.

– Michel. - ela disse e seus lábios abriram um sorriso tão lindo que meus olhos até brilharam. – Ele é meu pai. Ele era um bom pai. Sempre cuidou muito bem de mim e de Helena. Quando ele conheceu Helena, infelizmente ela já vivia no mundo das drogas, porém ele a ajudou, então foram morar juntos e me tiveram, até onde eu sei, ela não usou drogas enquanto estava na gestação, mas eu também fiquei sabendo que ela não estava tão feliz com a minha chegada. - o sorriso de seus lábios sumiram. – Mas papai sempre a ajudou. Quando eu nasci, ele me disse que não saiu de trás do vidro que separava o corredor do hospital com o berçário onde eu estava. - e o sorriso se abriu novamente. - Em fim… Ele foi um bom pai, um ótimo pai! Mas tudo nessa vida tem um fim e com apenas seis anos de idade, eu descobri que nada é para sempre. - ela soltou um riso e me encarou. - sabe, as vezes eu penso que: “Eu sou a prova viva de que nada é para sempre, até que se prove ao contrário”. - e seus olhos estavam aguados, mas nenhuma lágrima rolou dali. Eu assenti, esperando por sua continuidade.

– Então, a notícia de seu acidente foi fatal, eu ainda não sabia o que era morrer… - ela deu de ombros e mais uma vez desviu seus olhos, mas desta vez para baixo.

– Não precisa continuar se não quis… - ela me interrompeu.

– Eu quero, eu preciso… - ela disse me encarando novamente e eu percebi o quanto aquilo estava sendo bom para ela e então eu assenti.

– Helena tentou ser uma boa mãe, enquanto ele estava vivo… - ela deu uma pausa respirando fundo. – mas sempre estava brigando comigo por algo inútil, mas papai sempre me defendia o que a deixava muito brava. Depois que ele se foi, acho que ela quis se vingar, pois não se importou mais em ser uma boa mãe. Depois de um tempo ela apareceu com Eric, meu padrasto. - eu senti meu sangue ferver ao ouvir este nome, ao lembrar de suas palavras no dia em que fomos em sua casa, ao lembrar o que ele fez com ela, mas permaneci quieto apenas escutando-a.

– Ela disse que ele era meu pai, que eu tinha que o obedecer. Ela sempre brigava comigo quando eu o chamava pelo nome, ela repetia enquanto me batia: “Pai! Você deve chamá-lo assim!” eu não queria chamá-lo de pai, para mim apenas Michel seria meu pai, mas com o tempo me acostumei com a ideia. Então aos meus dez anos de idade, eles começaram a me colocar na rua para pedir dinheiro, pois a situação já estava horrível dentro de casa. Aluguel atrasado, casa de ponta cabeça, sem comida na geladeira. Nessa época Alessandra me ajudou muito, ela sempre me ajudou na verdade e eu não consigo esquecer o quanto ela pedia para que eu deixasse ela falar com sua mãe para pedir para me adotar, mas eu a ameaçava, dizendo que se ela fizesse isso não seriamos mais amigas, que idiota… - ela riu de si mesma. – Mas eu tinha medo de Helena. Então se passou, tempo, tempo e mais tempo, quando eu me vi já era motivos de piadas dentro da escola, já sofria muito mais do que um dia podia imaginar sofrer, já era aquilo que nunca desejei ser, as vezes eu chegava a brigar com Deus, porque ele arrancou papai de mim, ele era o sustento, ele era o guia, ele era o pé que segurava a mesa bamba, porque ele arrancou papai de mim? - e sua voz saiu embargada e quando a primeira lágrima ameaçou escorregar ela fechou os olhos com força respirando fundo e murmurando baixinho “eu não vou chorar!”, eu sorri com aquela cena, pois minha mente foi tomada pela lembrança da palavra que eu disse quando a conheci naquele hotel: “Determinada!” e com tudo isso que estou sabendo agora, eu sei que ela não estava totalmente escondida atrás de uma máscara quando nos conhecemos.

– As vezes ainda acho que ele cometeu um erro, mas dizem que nada nessa vida é em vão… - ela tornou a falar. - Quando me vi, eu já não tinha nada, Jay. Eu não tinha comida, eu não tinha roupas, eu não tinha mãe, eu não tinha pai, eu não tinha família. Era apenas eu contra tudo que podia vir a minha frente e com o apoio de uma amiga que mal podia entrar em casa. E quando percebi estava me colocando a venda naquele site. Eu te juro que me arrependi, assim que cheguei naquele hotel, minha vontade era de ir embora e te devolver tudo, mas eu não podia…
Eu tinha planos, mas tudo foi-se quando um mês se passou e eu vi aqueles dois pontinhos no teste que Alessandra comprou as escondidas para mim. Eu juro que não iria voltar para sua vida, nunca mais o procuraria se não fosse aquilo, mas eu não soube o que fazer, fiquei com medo. Eu era menor de idade, eu não tinha onde cair morta, mas eu entrei em desespero quando você me rejeitou, mas tudo piorou quando eles descobriram e me expulsaram de casa ficando com todo o dinheiro que consegui com você… - senti um arrependimento bater à porta da frente do meu coração.

– Me desculpe… - murmurei e ela sorriu e suas mãos gélidas rapidamente alcançaram as minhas em cima da mesa e uma carícia me deixou confortável e leve.

– Eu já te perdoei a muito tempo, Jay… - suas palavras foram tão convictas e sinceras que um sorriso brotou juntos em nossos lábios.

(…)

O caminho até em casa foi calmo e tudo estava simplesmente perfeito, todos já haviam ido embora de casa o que contribuiu para que tudo ficasse ainda melhor.
Abri a porta de casa e deixei que Lesley entrasse na frente, mas assim que fechei a porta puxei seu braço com delicadeza.

– Está pronta para terminar a noite? - murmurei no pé do seu ouvido e sorri percebendo sua pele se arrepiar. Seus olhos verdes estavam tão atraentes que eu não conseguia desviar deles nem por um segundo.

Minhas mãos acalçaram sua bochecha, acariciando a mesma por alguns segundos até ela fechar seus olhos e então os meus vagarem até seus lábios. Molhei meus lábios e me aproximei dos seus dando-lhe um selinho demorado.

“Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço,
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço

Que estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto
Eu evaporo e caio em forma de chuva, eu reconheço
Eu me transformo […]”

Quando me vi, já estava com suas pernas envolvidas na minha cintura enquanto eu caminhava lentamente até a escada e chegando no pé da mesma, encostando-a contra parede e saboreando um pouco mais do seu gosto. Nossas línguas dançavam juntas uma música lenta, mas quando eu intensifiquei mais nosso beijo, a música passou a ter um ritmo único, era o nosso ritmo.

Coloquei-a no chão e de mãos dadas subimos até meu quarto e assim que chegamos lá, ela soltou um grito seguido de uma risada tão gostosa quanto seu corpo, quando a peguei em meus braços e a coloquei na cama. Meu corpo estava em cima do seu, com meus cotovelos segurando meu peso.

– Você é linda! - falo encarando suas pérolas verdes. – e eu não podia escolher outro alguém para ser mãe de um filho meu… - dito isso, meus lábios já estavam grudados nos seus novamente, mas desta vez com a iniciativa da sua parte fazendo meu coração estourar em felicidade.

Com a falta de ar, meus lábios desgrudaram dos seus e desceram pelo seu pescoço, começando a navegar naquele corpo tão lindo. Desabotoei botão por botão, depositando um beijo a cada passar de mãos, enquanto ouvia seus suspiros. Assim que sua blusa já estava no chão, meus lábios corriam por seus seios, mordiscando e chupando como se aquilo fosse a coisa mais delicada do mundo, por estar dolorido pela gravidez e depois de me sentir satisfeito, me levantei indo até sua saia e a tirando e jogando a qualquer canto desse quarto. Meus olhos percorreu-a dos pés a cabeça, memorizando cada traço seu. Seus pés delicado e bem-feitos, suas coxas que pareciam estar mais grossas, sua calcinha branca fina, seus seios inchados, sua boca, seu sorriso de satisfação, seus olhos… Ah… Aqueles olhos, parecia ser a chave da felicidade.
Eles me transmitia paz, tranquilidade. Ela me fazia se sentir amado, simplesmente com um olhar.
Deslizei minhas mãos pela sua coxa, então depositei um beijo na mesma e segui em fileiras até chegar no cós da sua calcinha e ali, abaixá-la devagar, prestando atenção em cada detalhe do rosto de Lesley que estava com os olhos fechados. Me senti um homem de verdade, quando de seus lábios escapou um sorriso, mas não foi um sorriso qualquer, foi o sorriso que me fez perceber que naquele momento eu a queria não só como a mãe do meu filho.

Então foi a partir dali que nos entregamos. Nos entregamos um para o outro.

Abri suas pernas e me pus entre elas. Minha língua deslizou toda extensão de sua intimidade e rapidamente as suas mãos foram para meus cabelos e seus gemidos começaram a vazar de seus lábios sem restrição, o que contribuía para que meu pau ficasse cada vez mais rígido dentro da minha calça. Minha língua fazia todo trabalho ali, fazendo o corpo de Lesley arquear para trás em satisfação, então quando o gemido mais alto ecoou pelo quarto eu senti seu líquido escorrer e eu não deixei nenhuma gota escapar de mim. Assim que terminei de satisfazer Lesley, me levantei tirando toda peça de roupa do meu corpo e assim que voltei a me por entre ela, suas mãos me empurraram com pouco de força e então ela subiu em cima de mim.

– Minha vez… - falou com sua voz rouca e em seguida mordeu seus lábios me fazendo suspirar. Ela se ajoelhou a minha frente e segurou a base do meu pau e masturbou-o e logo depois passou sua língua suavemente pela cabecinha me fazendo soltar um gemido satisfatório.

Ela abocanhou meu pau e começou a fazer movimentos de vai e vem enquanto o masturbava. Oras ela sugava me fazendo delirar, oras passava a língua em volta da cabecinha ou de baixo para cima. Ela chupava a base do meu pau me fazendo segurar seus cabelos e a tirar dali antes que eu gozasse em sua cara. A deitei ao meu lado e me posicionei entre ela.

– Hmmm Jay… - seu gemido no meu ouvido fez com que meu pau se contraísse assim que a adentrou fazendo com que ela soltasse ainda mais gemidos. Comecei com os movimentos de vai e vem e quando percebemos o suor já escorria por nossas testa, gemidos ecoavam por todo quarto.

– Mais r-rapido… - ela pediu entre seus gemidos e eu obedeci. Intensifiquei ainda mais meus movimentos fazendo seus gemidos vazarem mais altos dos seus lábios.

– Aaawn – ambos gemidos saíram juntos quando chegamos ao ápice. Cai do seu lado tentando regular minha respiração e ela fazia o mesmo. Me levantei um pouco e roubei um selinho dela e a mesma riu.

– Isso foi muito bom! - ela disse depois de alguns minutos em silêncio. Eu sorri e a puxei para meu peito.

– Foi mais que bom, foi extremamente ótimo! - falo e beijo o topo da sua cabeça.

Ficamos em silêncio durante um bom tempo, apenas trocando carícias. Ela contornava com a ponta do dedo todas as tatuagens no meu peito.

– Jay? - me chamou em um sussurro e eu apenas respondi um “hm?” – Você acha que eu serei uma boa mãe? - sua pergunta me deixa surpreso. Minhas carícias se paralisaram na sua cabeça e eu me inclinei um pouco para o lado, a fim de vê-la melhor.

– Eu acho que você já está sendo uma boa mãe! - reforço o “está” e ela sorri e se ajeita de volta em meu peito.

– Eu também acho que você já está começando ser um bom pai… - solto um sorriso com suas palavras.

– Que nome daremos a ele? - pergunto sorridente. Eu estava feliz. Feliz por estar com ela, feliz por ter tido um encontro com ela, feliz por: estar escolhendo o nome do nosso filho, com ela!

– Pensei em Josh Drew Bieber – falou e eu fiz uma careta.

– Josh era o nome do meu maior inimigo de infância! - protestei e ela riu.

– Porque? - perguntou curiosa.

– Porque um dia ele roubou minha teta de nega. - falei fingindo estar bravo e ela soltou uma gargalhada.

– Só você hein Bieber! - falou e me deu um selinho.

– JÁ SEI! - Falei alto assim que o nome passou pela minha cabeça.

– O que? - perguntou curiosa.

– Nicholas! - falei entusiasmado.

– Perfeito! Amei! - ela falou animada e me roubou mais um selinho, mas quando ela estava se distanciando eu a puxei e intensifiquei o beijo e pude sentir meu amiguinho dar alguns sinais de vida a mais lá embaixo e assim que Lesley percebeu isso, subiu em meu colo rebolando seu quadril.

Essa noite não podia estar melhor…

NOTAS FINAIS IMPORTANTISSIMAAAAAAAAAAAAAAAA 


Notas Finais


FALTA QUATROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO FAVORITOS PARA OS DUZENTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS!
Estou muito feliz com isso, vocês são demais mesmooooossss!
AMO CADA UMA DE VOCÊS!!!!

Eu amei esse capítulo e espero que vocês também tenham amado!
Bom ai está o nome do bebê, sim! Será Nicholas, mas ainda estou em duvida pelos sobrenomes, então resolvi deixar vocês mesmas escolher.
Aqui está as opções dos nomes:
Nicholas Drew Bieber
Nicholas Campbell Bieber
Nicholas Lesley Campbell Bieber
Nicholas Campbell Drew Bieber
Nicholas Bieber
E que comecem as votações!!!!

Também queria deixar aqui para vocês o LINK do nosso grupo do whatsapp
Nele vai rolar altos Spoilers, ideias e etc. E por favor MUITA conversa kkk
LINK - https://chat.whatsapp.com/H8AIydF3Bwv8ofHTYAEpkN
Beijos e até a próxima lindaaas


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