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História Love by fake - Não sei o que eu ainda via naquele retardado!


Escrita por: LarissaLonixa

Notas do Autor


Amores, obrigada por todos os favoritos e pelos comentários lindos que vocês mandam ok?

Capítulo 10 - Não sei o que eu ainda via naquele retardado!


Harry’s P.O.V

Não continuei com o assunto, pois sabia que isso poderia ser delicado demais para ela e ela também já havia se aberto comigo... Já tínhamos tocado nesse doloroso assunto demais para uma noite.

“Me diz algo sobre você.” Pedi saltando da vã e correndo saguão a dentro sem me preocupar em esperar ninguém.

“Bom, eu tenho uma tatuagem secreta.”

Aquilo me chamou atenção.

“Tatuagem secreta?”

“Sim, na parte de trás da minha cintura está escrito ‘Believe’. Fiz quando soube sobre aquele negocio da Camille.”

“Eu tenho algumas também... Nada de interessante.”

[...]

Melissas’s P.O.V

[...]

Nas semanas que se passaram, Camille voltou para casa e eu levava-a todas as manhãs para a casa de Thalia enquanto eu ia para as aulas de balé. A senhora White tratou de infernizar todos os dias das minhas cansativas férias com questionários  surpresas e até mesmo os agendados fazendo com que eu tivesse que estudar até não poder mais. Eu queria muito ganhar aquele curso na Inglaterra. Eu precisava! Era minha vida, meu sonho. Sendo assim faria de tudo e mais um pouco para ser a melhor daquele lugar.

Heldrade e eu conversávamos todas as noites, eu que eu me trancava no quarto e ficava rindo das idiotices do garoto britânico que dizia ter vergonha de sua imagem e colocava a foto do pica-pau no twitter. Falando em twitter deixei o meu cada vez mais de lado, já que agora eu tinha com quem conversar.

Embora com meu novo amigo desconhecido estando as 1001 maravilhas eu tinha medo. Medo porque eu sabia que uma hora isso iria acabar, nada é para sempre e por mais que alguns digam ao contrario, eu não acredito que algo seja capaz de ser eterno, mesmo o que eu sentia por ele no momento. Uma noite comecei a pensar sobre isso, comecei a pensar que eu deveria fazer o certo e me afastar daquele garoto que era o remédio para a maioria das minhas dores. Por quê? Porque um dia ele iria conhecer alguém, iria se apaixonar por esse alguém e fazer com ela fosse a prioridade em sua vida. Ele um dia iria se aproximar cada vez mais dela e iria se esquecer lentamente que eu estaria aqui esperando por ele... Até que um dia ele pediria ela em casamento e assim se esqueceria totalmente que eu estaria aqui. Ele teria mais com que se preocupar, com filhos, com fazer a amada feliz, com o trabalho... E eu? Estaria aqui, acrescentando outra pessoa em minha lista de "Quem-me-deixou/Não-se-importa-comigo".

Depois ignorei completamente esse pensamento e deixei para. Se isso iria acontecer, que eu pelo menos tivesse boas coisas pelo que recordar então.

No dia seguinte eu voltaria às aulas na escola, precisava aguentar apenas mais um torturante mês e então estaria livre.

 

Quando acordei com o despertador tocando embaixo do travesseiro, pisquei algumas vezes e olhei em volta  a preguiça era muito, mas eu tinha que ir para a escola.

-Vai querer carona? – minha mãe gritou da cozinha, provavelmente ia sair para trabalhar.

-Não. – gritei em resposta.

- Oie. – falei ao abrir a porta depois de me arrumar.

Mauro me esperava com o seu visual de sempre: cabelo espetado, roupas bem arrumadas e mochila branca pendurada de mau jeito sobre as costas.

-Oi.

Fechei a porta e começamos a caminhar.

-Iai, como foram suas férias? – perguntei.

- Foram ótimas! Sabe a Joyce? Nos fomos ao shopping com uns amigos meus no começo do mês. E o resto eu passei ou com ela ou jogando videogame e comendo pizza. – era bem a cara dele se empanturrar de pizza e videogame as férias inteiras – E você?

- Foram cansativas, lá na academia a filhote de trasgo fez a gente trabalhar que nem condenadas. – bufei e comentei logo em seguida – Conheci um garoto.

-Serio? – perguntou abrindo um sorriso torto e ciumento – Tão namorando?

-Não idiota! Ele é só meu amigo.

-Ainda bem! Não quero você com namoradinhos e... Espera! Ele é seu amigo? Ta me trocando?

-Não e mesmo que eu tivesse, qual o problema? Você passou o mês inteiro e nem lembrou que eu existo já que estava com a Joyce. – falei tentando não transparecer a verdade no tom brincalhão.

- É diferente – ele riu – Ela é a minha namorada e você não... nunca... entende? – ele deixou a frase inacaba e eu estreitei os olhos. O rumo da conversa não estava me agradando.

-Eu não o que?

- Você não namora. Nunca namorou. Acho que você não entende que é diferente estar com amigos ou com namorados.

- Quem disse que eu nunca namorei Mauro? – perguntei agora visivelmente indignada.

-Você já?

-Claro! – e não era mentira, havia varias coisas que ele não sabia sobre mim. Não foram relacionamentos sérios, mas foram relacionamentos.

-Ah, é que você é tão. – ele fez uns gestos com as mãos e eu apressei o passo deixando-o para trás. Já estávamos na esquina da escola quando ele me alcançou.

-Não quis dizer no mau sentido Mel!

Revirei os olhos e deixei para lá, mas continuei fingindo estar com raiva.

- Se eu te levar em um lugar, você me desculpa?

Estreitei os olhos e parei ficando de frente para ele.

-Que lugar?

-Uma surpresa. Eu vou fazer um negocio e você aproveita e faz também.

-Não está indo se drogar não né? – perguntei de brincadeira.

- Eu tenho cara de quem se droga? – perguntou rindo.

-Sinceramente?

-Nossa, eu fico comovido com o tanto que você me ama. – Assim que ele terminou de falar ouvimos seus amigos o chamarem. Ele me deu um tapinha leve no ombro e correu até eles.

-Você nem imagina. – sussurrei olhando suas costas.

Eu não sabia por que eu ainda dava ouvidos a esse retardado. Toda vez que ele faz uma idiotice é como se eu ganhasse o dia. Bufei e passei pelos portões verdes. Eu estava doida, disso eu não tinha duvidas.


Notas Finais


E é isso meu povo! Até e comentem!


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