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História Love by fake - Estava em qualquer outro mundo, menos naquele.


Escrita por: LarissaLonixa

Notas do Autor


Heey, queria agradecer a todos que favoritaram e que comentam nos capítulos me deixando muito feliz e me incentivando a continuar! A todos vocês, ate mesmo aos leitores fantasmas, obrigada!

Capítulo 12 - Estava em qualquer outro mundo, menos naquele.


Melissa’s P.O.V

- Temos uma surpresinha para você – Beatriz continuou mordendo os lábios – garanto que vai gostar...

O sorriso dos quatro era debochado, cheguei a ficar com medo dos olhos perversos de Brenda me encarando.

-Surpresa? Dispenso.

Peguei a minha bolsa preta que estava jogada ao meu lado e tentei andar para longe da li, porém, alguém segurou meu braço. Virei-me, a pessoa era um dos garotos, cabelo loiro oxigenado olhos pretos e as mangas da blusa de frio da GAP estavam arregaçadas até o cotovelo.

O outro garoto, arrancou a bolsa violentamente do meu braço direito e a jogou para Beatriz. Brenda olhava em volta procurando por alguém que pudesse denunciar o que quer que seja que eles iriam fazer. Só quem seu olhar petrificante encontrou foi um japonesinho nerd da nossa sala que, ao perceber o que estava acontecendo, saiu correndo deixando a água transbordar do bebedouro em que minutos antes ele estava usando.

-Temos umas continhas para acertar, não é arco-íris? – Brenda, a garota de cabelos ruivos tingidos, e olhos pretos perguntou sorrindo.

Ela, apesar de ser uma das mais admiradas da escola não era a mais bonita dali. Seu corpo era totalmente magro - tirando o enchimento que ela usava nos seios que faziam com que seu corpo ficasse com uma forma desigual. Para mim aquilo chegava a ser escroto.

Voltando a parte que tem um idiota me segurando e uma nojenta rindo cinicamente, enquanto tentava me soltar dos braços musculosos do garoto, o outro veio e ajudou-o a me segurar.

-Leva ela. – Beatriz falou enquanto a amiga jogava minha bolsa no chão e seguia na frente dos garotos que me arrastavam.

-Da para me soltar?! O que você quer?!

Quando percebi aonde estávamos indo uma onda de confusão me invadiu. Aquela era a direção do banheiro masculino...

-O que estão fazendo? – berrei enquanto tentava fincar meus pés no chão para pararem de me arrastar, a tentativa foi vã.

Quando concluímos o caminho, Brenda se encostou perto dos lavatórios e os garotos me levaram até perto dela.

Tentei tirar a minha concentração da dor quando ela começou a bater no meu estomago e no meu rosto. A dor era sufocante, ela era muito forte, isso eu tinha que admitir. Os garotos que ainda estavam me segurando não ajudavam muito na minha tentativa fraca de me defender.

-Você é muito coitada mesmo – ela falou pausando com os chutes e socos – Sabe, minha mãe diz que eu deveria ser como você, estudar e fazer o máximo para ser alguém na vida. Mas sinceramente... você não é ninguém. E nunca vai ser.

Enquanto ela ria deu mais um soco.

-Você acha que é alguém Melissa? Para começar, seus pais são dois fracassados. Seu irmão passa o dia usando drogas por ai. Sua irmã menor está morrendo. –quando ela percebeu que eu me encolhi na ultima parte, resolveu tocar um pouco mais fundo – Na verdade, ainda bem que ela está quase morta não é? Vai ser menos uma fracassada nesse mundo. Não vejo a hora de ela dar o ultimo suspiro, ela vai ficar branca e com os olhos desfocados. Espero ainda mais que seja na sua frente. Ver aquela imbecil sem vida nos seus braços... – ela continuaria, mas eu cuspi com o máximo de saliva possível em seu rosto.

Pude ver a fúria que se instalou em seus olhos naquela hora, pronto agora eu estava morta.

-Pode fazer. – ela falou para os garotos.

Fazer? Fazer o que? Ela não me trouxe aqui para me bater sem ninguém ver? Já não o tinha feito? O que mais ela poderia querer que me fizessem?!

Foi então que vi o vaso sanitário mais próximo chegar perto do meu rosto. Por causa de eu já estar bastante machucada, não consegui ao menos segurar em algum lugar para tentar me livrar. Então essa era a sensação? Minha cabeça e parte do meu pescoço estavam mergulhados no vaso e eu podia ver a água se movimentando. Os socos no estomago não ajudaram em nada a eu prendar a respiração, pelo contrario me deixaram incapacitada de fazê-lo.

 

“Dade, oque você faz da vida?”

“Trabalho em uma padaria, e componho musicas nas horas vagas”.

“Você é um compositor? Porque nunca me disse?”

“Você nunca me perguntou. Se quer saber eu também canto.”

“Algum dia vou poder ouvir você cantar?”

“Talvez... Quem sabe um dia não é?” “Algum dia vou poder ver você dançar?”

“Você pode vir quando quiser, faço até um show para você kkkk.”

“Ah, não vale! Eu faço um show para você também se vir aqui!”

“Quem sabe um dia Dade...”

 

Voltei a mim quando os quatro saiam do banheiro me deixando no canto tremendo com o frio da água.

[...]

Chamaram a mim mãe e ela veio me buscar para me levar para casa. Ignorei-a o caminho inteiro, na verdade, nem ouvi o que ela falava. Eu estava com o psicológico horrível. Me desliguei de tudo, e ao chegar em casa fui direto para meu quarto tomar um banho. Coloquei o moletom mais folgado e quentinho que tinha e fechei a porta do quarto.

Pude ouvir minha mãe batendo na porta e gritando algo para eu abrir, mas eu não estava ligando, eu não estava ali. Estava em qualquer outro mundo, menos naquele.

As lagrimas dos meus olhos já haviam secado e eu não tinha mais o que chorar. Então fiquei ali parada olhando fixamente a parede enquanto torcia para ter um ataque cardíaco, ou qualquer coisa que me tirasse daquele inferno chamado vida.

Notei que meu celular estava na bolsa que ficara na escola, Mauro me traria quando terminassem as aulas, eu tinha certeza.

Harry’s P.O.V

Já faziam uma hora que eu mandara a mensagem e ela não havia respondido. Se não tivesse visto ainda, eu estava fodido, se já tivesse... eu estaria do mesmo jeito.

 

“O que você mais odeia no mundo Dade?”

“Não sei, acho que ignorância. Porque?”

“Nada...”

“E você Missy, o que mais odeia no mundo?”

“Mentira. Eu sou a pessoa que tem mais raiva disso no mundo. Nunca aceitei pessoas mentirosas na minha vida. Tenho ódio delas.”

 

Era obvio que ela não estava falando de mim, mas no momento, a carapuça servia. Fiz a decisão mais difícil da minha vida. Eu não podia mais adiar aquilo, pois quando ela visse aquela mensagem...

Disquei o numero no meu celular e esperei pacientemente até o segundo toque.

-Alo?! – Simon perguntou.

-Alo. Preciso falar com você.


Notas Finais


Gostaram? O que acharam? Criticas, opniões... estou aceitando tudo! Comentem e façam um teletubbie feliz! Ta parei! ¬¬


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