História Love, Callie - I promise

Sete anos atrás

— Mamãe, é o primeiro dia de aula e já estou atrasada, prometi ao Louis que iria chegar junto com ele. – digo descendo as escadas às pressas quase caindo.

— Já disse para não descer correndo pelas escadas Callie, uma hora você irar cair.

— Vamos mãe, estamos atrasadas.

— Ok, pegue sua bolsa.

Peguei minha bolsa rapidamente e corri ate a cozinha pegando um cookie que comeria no caminho sai correndo até o carro, antes olhando para a casa da frente e vendo que o carro do Tomlinson já não estava ali.

No caminho balançava minhas pernas por conta do nervosismo, esse ano eu iria estudar no mesmo horário que o Louis pela primeira vez, já que antes eu estudava em uma escola diferente, porem conseguir fazer minha mãe me por na mesma que a do Tommo já que não conseguimos mais ficar um longe do outro.

Chegando a frente à escola, a olho com a boca entreaberta, ela era tão grande. De longe vejo Louis com alguns garotos, dou tchau para minha mãe e saiu rapidamente do carro e vou caminhando até onde ele estava.

— Oi, Louis. – digo animada quando me aproximo.

— Callie, chegou atrasada. – passa seu braço pelo meu ombro. – Esses aqui são meus amigos, Dylan – um moreno com lindos olhos castanhos. – Carlos – era um ruivo com olhos azuis, muito lindos. – E por fim Alex. – um loiro com olhos castanhos.

— Prazer meninos. – digo sorrindo.

— Prazer Callie. - falam juntos.

Meses depois

Eu e Louis sempre fomos muito próximos, mas agora passou dos limites, depois do primeiro dia de aula conversávamos sempre que podíamos o que era sempre, na sala trocávamos bilhetes, em casa e-mail e pessoalmente falávamos cada bobagem, éramos com certeza os melhores amigos que nunca se desgrudava.

 Louis queria me levar para algum lugar para comemorarmos o começo das aulas o que eu não entendi, não podemos comemorar algo ruim, mas acho que era porque gostaria de me mostrar sua nova musica, o vi compondo alguns dias, e tenho certeza que a musica é para mim, afinal para quem mais seria?

Minha mãe nem se importava mais quando eu saio com o Louis sabia que não iriamos aprontar, bom nem sempre aprontávamos, estava me arrumando por fim já que como sempre estava atrasada, peguei o dinheiro que estava em cima da mesa e sai atravessando a rua, logo batendo na porta do Tomlinson.

— Pensei que não iria ficar pronta nunca.

— Não reclame Tomlinson, tive que ajudar minha mãe em algumas coisas para poder sair com você. Afinal para onde vamos?

— Para o melhor lugar da cidade é obvio.

Entramos no carro e fomos a caminho de Potteric Carr era uma reserva da cidade, e para nós o melhor lugar de lá, onde poderíamos passar o dia e o Louis poderia tocar e cantar o dia todo como ele gostava. Ficava mais ou menos uma hora e meia de casa, mas valia muito a pena.

Quando chegamos fomos direto para o lugar onde sempre ficávamos, o Louis logo pegou o seu violão e se sentou enquanto eu pegava os nossos lanches e minha câmera onde tirávamos milhares de fotos.

— O que tem para me mostrar hoje, Tomlinson?

— Compus uma parte de uma musica e quero que veja se é boa.

— Tudo bem.

Ele pegou o seu violão e procurou as notas certas antes de começar a cantar, eu sempre amei quando o Louis soltava sua voz, ela era tão calma e linda, é a minha voz preferida.

Então ele começou a cantar as pequenas palavras que me deixaram confusa.

You know I've always got your back girl

So let me be the one you come running to

Running to, ru-ru-running

I see this, just matter of fact

Girl, you just call my name

I'll be coming through, coming through, I'll keep coming

On the other side of the world

It don't matter I'll be there in two

I'll be there in two, I'll be there in two

I still feel it every time

It's just something that you do

Now ask me why I want to

— O que você quer dizer com isso Louis? – digo o olhando sem entender o que eles queria dizer com seus versos.

— Se eu me inscrever para The X Factor promete que vai me apoiar?

— Mas é claro, esse é o seu sonho! Louis – me aproximei mais dele. – Somos melhores amigos há seis anos, sempre falamos dos nossos sonhos, esse é o momento de você realizar o seu, aproveite que TXF está vindo para cá e me prometa uma única coisa.

— Que coisa?

— Que você fara de tudo para ganhar e me orgulhar.

— Obrigado, Callie. – me abraçou.

As semanas foram passando e o Louis cada vez mais ensaiava para poder entrar no programa, isso me deixa orgulhosa, toda vez ele me chama para que eu pudesse me juntar a ele e ajuda-lo a melhor sua voz, como se eu fosse alguma especialista.

MENSAGEM DE TOMMO BEAR.

“Encontre-me daqui meia hora na casa da árvore, é urgente.”

Não penso em duas vezes e me levanto pegando meu casaco, corra até o andar de baixo pensando na pior coisa que poderia ter acontecido, já que ultima vez que ele falou que era urgente ele simplesmente iria se mudar, mas graças a Deus seu pai conseguiu que o seu chefe ficasse na empresa daqui.

Ao chegar à casa da árvore me sento no meu puff que tinha ali e o esperei, acho que cheguei cedo demais já que o mesmo demorava em parecer, assim me deixando mais nervosa, mas logo o vejo subindo as pequenas escadas.

— Borboleto, aleluia não aguentava mais te esperar aqui. – digo me levantando e indo até ele.

— Qual é vai me chamar assim ate quando? Isso foi há três anos!

— Tomlinson, ver você ir á uma festa de borboleta nunca pode ser esquecido.

— Isso é ridículo.

— Aposto que não me chamou para vim aqui falar do seu querido apelido.

— Tenho novidades, qual você quer escutar primeiro, a boa ou a ruim?

— Não poderia ser apenas noticias boas? – me olhou sério – A boa...

— Me inscrevi para as audições de The X Factor!

— Eu não acredito! – pulo em seu colo o abraçando. – E a noticia ruim? – falo olhando em seus olhos que tanto amava.

— Vou ficar longe de você se eu passar e se ganhar vou ganharei um contrato com uma gravadora e com isso começar uma turnê pelo país.

— Mas, isso não é ruim é? Quer dizer, vai ser por pouco tempo certo? E iremos poder se ver sempre não?

— Callie, se eu ganhar não terei tempo para vim te visitar, teremos que ficar um longe do outro.

— Mas... Mas isso não é justo, nunca ficamos tanto tempo longe um do outro.

— Eu sei me desculpa. – me abraça. – Mas é o meu sonho, você prometeu que iria me apoiar.

— Mas eu te apoio acima de tudo! Apenas não queria ficar tanto tempo longe de você. – digo já com lagrimas nos olhos.

— É o meu sonho Liie – diz falando o apelido que me deu assim que nos conhecemos. – Eu prometo que sempre irei te escrever e contar todas as novidades, até mesmo quando eu estiver no programa.

— Estarei torcendo por você aqui em casa e esperando sempre pelas suas cartas.

Sem coragem me viro e volto para casa chorando, eu sabia que algo a partir iria mudar e tinha quase certeza que não seria para melhor e que meu coração iria se quebrar assim que tivesse o resultado.