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História Love Can Fix - Screwed


Escrita por: matthewhistle e nolasco_beca

Notas do Autor


Olá, pessoas!
Aqui é a Beca e tem um milhão de anos que não sou eu que posto por aqui, mas a loka da Carol está impossibilitada de postar agora
Se tiver alguma coisa diferente na formatação do que ela costuma fazer, vcs perdoem, é que eu não sei mexer aqui kkkkkkk
Ah, e perdoem a demora tbm, a gente tava num bloqueio criativo terrível, eu com a faculdade e ela com a escola... Tava tenso
No mais é isso e eu espero que gostem <3

Capítulo 33 - Screwed


Fanfic / Fanfiction Love Can Fix - Screwed

E como se não fosse suficiente meus pais terem voltado antes do esperado, Lucy e Chloe estavam atrás deles com expressões espantadas.

Matthew's POV

- Você pode me explicar o que está acontecendo aqui, Emma? – o Pizzicoli pai perguntou e eu soube só de olhar que ele estava a um fio de explodir, enquanto Emma parecia branca a ponto de desmaiar.

- Senhor Pizzicoli, eu peço desculpas por... – eu tentei.

- Eu não estou falando com você. – ele respondeu de um modo muito rude e eu me preparei para responder no mesmo tom, mas isso provavelmente ia piorar as coisas para Emma.

- Pai! – a garota falou parecendo cada vez mais nervosa. – Por favor, olha o jeito que você fala com os meus amigos!

- Foi para se envolver com esse tipo de gente que eu te deixei ir para aquele colégio? – foi a vez da mãe da garota falar com nojo e eu escutei Cameron começar a respirar pesado ao meu lado. Sabia que nenhum deles argumentaria se eu não começasse, mas eles estavam testando a paciência do pessoal.

- Vocês dois precisam parar com isso! – e, do nada, o nervosismo de Emma saiu do medo para a irritação e isso, claramente, assustou as duas garotas que eu não conhecia.

- Vocês todos, saiam da minha casa agora. – o pai de Emma falou esfregando a testa e todos obedeceram sem esperar. – Você não, mocinha! – ele disse quando Emma fez menção de acompanhar a gente. – Eles devem saber onde é a saída. – terminou com a voz pingando ironia.

- Claramente. – eu respondi no mesmo tom quando passei do lado dele, me segurando pra não rir quando Nash lançou um olhar nada puro pra uma das garotas que olhou pra ele assustada.

Quando estava quase saindo pela porta, olhei para trás e vi Emma parada olhando pra gente com um olhar culpado enquanto mordia o lábio. Sorri pra ela saber que estava tudo bem e ela sorriu de volta, até o pai dela perceber. Emma, como a garota mimada que é, revirou os olhos e saiu batendo o pé.

 

Emma's POV

Assim que fechei a porta do meu quarto atrás de mim, escutei meu pai gritando para eu voltar para a sala. Obviamente, eu me joguei na cama e fingi que não escutei. Só tive tempo de mandar um “me tira desse inferno” atrapalhado para Matt pelo Facebook antes de meus pais invadirem meu quarto, senhor Pizzicoli com a expressão mais raivosa que eu já tinha visto e minha mãe atrás dele parecia aflita, apesar de estar com raiva também. Não vi sinal de Lucy e Chloe e quase agradeci por isso.

- Você pode me dizer o que anda fazendo com aquela gente? – ele perguntou como se estivesse falando de algum verme. – Ou melhor, o que eles estavam fazendo na minha casa? Enquanto eu e sua mãe estávamos viajando?

- Se fosse algum dos meus amigos ricos de Seattle, vocês estariam achando lindo! – respondi com raiva, sabendo que só estava piorando minha própria situação.

- Não é uma questão de dinheiro, querida. – minha mãe falou e eu quase ri. – É uma questão de se manter com seus iguais, aposto que esses seus amigos não devem nem sabe se portar em um restaurante.

- E daí? – gritei com raiva, cansada daquela palhaçada toda. – Eles são melhores pessoas do que vocês dois jamais foram.

- Basta! – meu pai gritou com mais raiva do que eu já tinha visto. – As péssimas pessoas aqui pagam as suas contas e sua vidinha de luxo, então eu exijo respeito. Enquanto você depender de nós de qualquer modo, vai obedecer sem reclamar. Estamos entendidos?

- Claro, senhor. – respondi com ironia.

- Até que eu tenha certeza que a mensagem foi passada, quero seu notebook e celular. – ele falou e eu me senti no século XIX. – Você não vai mais conversar com aquele bando, Emma. Por bem ou por mal. – ele terminou saindo do meu quarto com o notebook debaixo do braço e o celular no bolso.

Assim que eles fecharam a porta, me joguei na cama novamente, com o rosto enterrado no travesseiro e gritei até sentir a garganta arranhar. Eu queria muito socar alguma coisa.

[...]

Depois de alguns minutos estando trancada naquele quarto, mais do que minha sanidade aguentava, resolvi que tinha que sair dali. Então joguei em uma bolsa tudo que precisava para passar o fim de semana em algum lugar e ir para a escola na segunda. Aproveitei que meus pais tinham um jantar de negócios agora à noite (razão pela qual voltaram mais cedo da viagem) e saí do quarto, encontrando Judy no corredor.

- Onde a senhorita está indo? – ela perguntou espantada ao ver a bolsa que eu carregava.

- Sair. – respondi com um sorriso amarelo. – Judy, eu nunca te pedi para mentir na vida! Mas eu não estou aguentando ficar nessa casa. Por favor, não conta pros meus pais! Eu vou pra casa de alguma amiga, fico lá até segunda, vou pra escola no horário certinho e volto depois da aula. Por favor!

A senhora de idade obviamente não gostou da ideia, mas suspirou e assentiu. Deixei um beijo animado da bochecha dela e fui para a sala, encontrando Enjoadas 1 e 2 na sala.

- Onde você pensa que vai? – Lucy perguntou com certa ignorância.

- Não te devo satisfações. – respondi sem olhar para elas, minha paciência para discussões quase esgotada.

- Se você der mais um passo, eu ligo pros seus pais. – ela devolveu e eu olhei indignada para a garota que estava em pé com o celular na mão e me olhando com a maior ironia do mundo.

- Você tá brincando, né? – perguntei.

Ela não me respondeu, apenas desbloqueou a tela do celular, procurando alguma coisa.

- Ok, você quer brincar? – perguntei com raiva. – Mexe em mais alguma coisa nesse celular que eu espalho pra população de Seattle inteira que você ficou com o David na festa de ano novo. – David era um carinha do meu antigo colégio, muito legal como pessoa, mas não exatamente gato. – E caso a outra aí tenha a mesma ideia brilhante, eu ainda tenho aqueles prints. – terminei de falar e saí de casa batendo a porta com a certeza de que nenhuma delas abriria a boca. Gente que preza demais por sua reputação dá nisso.

Saí do condomínio e caminhei por algum tempo até chegar a uma avenida mais movimentada. Encontrei um café simpático que tinha computadores com acesso à internet e não demorei dois segundos antes de ir até ele. Sentei em frente à máquina mais próxima da parede do fundo e fiz loggin na minha conta do Facebook, ignorando notificações e mensagens até achar a conversa com Espinosa.

Emma Pizzicolli: Me tira desse inferno.

Matt Espinosa: O que aconteceu?

Emma Pizzicolli: Meus pais surtaram, foi o que aconteceu.

Emma Pizzicolli: Pegaram meu celular e meu notebook.

Matt Espinosa: E como estamos conversando? Fez magia negra?

Porque se não fizer piada não é Matthew Espinosa, mas eu estava nervosa demais para responder a provocação.

Emma Pizzicolli: Estou em um café com internet.

Matt Espinosa: Castigo legal esse que tira os teus aparelhos eletrônicos, mas te deixa sair de casa.

Emma Pizzicolli: Eu não podia sair de casa, na verdade.

Matt Espinosa: Caralho.

Matt Espinosa: Você é louca.

Emma Pizzicolli: Eu sei, mas não ia aguentar ficar naquela casa com meus pais e ainda de bônus Chloe e Lucy.

Matt Espinosa: Suas amigas de Seattle têm cara de nojentas.

Emma Pizzicolli: E são mesmo.

Matt Espinosa: Onde você vai passar a noite?

Emma Pizzicolli: Ainda não sei.

Matt Espinosa: Você é louca de verdade.

Matt Espinosa: Mas eu também sou.

Matt Espinosa: Manda o endereço de onde você está que vou aí te buscar.

Eu queria não me afetar por aquilo, mas abri um sorriso enorme e pedi o endereço do lugar para um dos funcionários e mandei para Espinosa, que disse que chegava em alguns minutos. Encerrei a sessão do computador e pedi um pedaço de torta e um refrigerante enquanto esperava Matt chegar. Eu estava quase terminando de comer quando a voz dele soou atrás de mim.

- Não é falta de educação começar a comer antes dos convidados chegarem?

- Você não foi exatamente convidado. – respondi com ironia, olhando para cima quando ele se colocou do meu lado.

- Ah, certo. Vou embora então. – ele falou se virando para sair e eu estiquei a mão, segurando o pulso dele.

- Para de graça e senta aí. – pedi rindo e ele cedeu com um sorriso, se sentando de frente para mim.

- Você sabe que seus pais vão te matar, né? – ele perguntou com um sorriso depois de passar alguns segundos olhando para mim como se eu fosse maluca.

- Sei, mas se eu ficasse mais um segundo trancada naquele quarto, ia me matar eu mesma. – respondi.

- Entendi. – ele falou e logo depois pegou o celular do bolso da calça, procurando alguma coisa. – Você vai precisar de um lugar pra dormir. – ele falou me estendendo o celular que estava “Chamando Becky” junto com uma foto mais que fofa da garota o abraçando pelo pescoço por trás enquanto ele abria um raro sorriso muito meigo. Encarei o garoto, pronta para perguntar por que ele ainda tinha o número de Rebecca salvo e ainda mais daquela forma, mas o olhar dele me dizia que eu não deveria fazer isso, então apenas peguei o celular e esperei a ruiva atender.

- Alô. – ela falou do outro lado da linha a voz trêmula e levemente nervosa me fez saber na hora que ela ainda tinha o número dele também.

- Becca? É a Emma. – eu falei e quase pude ouvir a garota suspirar do outro lado da linha.

- Oi, Emma. – ela respondeu com a voz aliviada. – Mudou de número?

- Na verdade, esse é o celular do Matt. – falei mesmo sabendo que ela tinha plena consciência disso porque sabia que ela não ia querer se explicar e eu também não estava com cabeça para aquilo. Expliquei toda a confusão para Rebecca, esperando que ela entendesse meu lado e me ajudasse.

- Que loucura! – ela falou e parecia bastante espantada.

- Demais. – concordei.

- E onde eu entro nessa história? – ela perguntou e o tom de voz me dizia que ela concordaria em ajudar.

- Com certeza os meus pais vão bater aí perguntando se você sabe de mim, queria que você falasse pra eles que você falou comigo já e que eu vou dormir aí e que volto pra casa depois da aula, na segunda.

- E você vem dormir aqui? – ela perguntou e eu sabia que mentir era totalmente contra os princípios da garota, então fui sincera.

- Ainda não sei, é possível que meus pais apareçam e me arrastem daí, então...

- Certo. – ela suspirou. – Se eles aparecerem aqui, eu dou seu recado. Me avisa, qualquer coisa.

- Aviso sim. Obrigada, Becca! – agradeci aliviada. – Você é a melhor.

- É, eu sei. – ela disse rindo e desligou.

- Ela vai falar pros meus pais que eu vou dormir na casa dela. – eu disse devolvendo o celular para Matt.

- E você vai dormir lá? – ele fez a mesma pergunta que Rebecca, colocando o celular de volta no bolso.

- Ainda não sei. Meus pais muito provavelmente me arrastariam de lá assim que a Becca contasse, mas eu também não tenho muita alternativa.

- Sempre tem a minha casa, na falta de opção melhor. – ele falou com um sorriso de lado e eu não soube dizer se ele estava brincando.

- Você tá falando sério?

- Claro! – ele respondeu como se fosse óbvio. – Tem o quarto da minha irmã que tá desocupado desde que ela foi para a faculdade e meus pais não vão ligar se a gente explicar a situação. – eu fiquei alguns segundos calada, processando a informação e analisando se não era muita maluquice da minha parte ir dormir na casa de um garoto, até que Matt ficou meio impaciente. – Então... Vamos?



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