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História Love Cursed (Em revisão até o dia 30-04-2017) - The Fall


Escrita por: BiebsDrew10

Notas do Autor


Oiiii meu amores, sei que sumi, me perdoem. Essa é a minha fic favorita, e a de vocês também. Não vou me explicar, pois os motivos são bem pessoais, fora o bloqueio que e estava tendo. Essa fic estava pronta e de uma hora pra outra eu resolvi mudar o final e bom...
Espero que ainda estejam me acompanhando, e que gostem.
Amo vocês e me perdoem. E voltei e agora não vou sumir mais.

Capítulo 50 - The Fall


Fanfic / Fanfiction Love Cursed (Em revisão até o dia 30-04-2017) - The Fall

P.O.V Megan Mikaelson

Minha vida nunca foi calma, feliz e deslumbrante. A eternidade nunca foi meu desejo, e sim minha maldição. E tudo o que eu mais desejei em mil anos foi acabar com essa eternidade, com essa maldição...Como se fosse possível matar o tempo sem ferir a eternidade. 

Amar acima de tudo a minha família me fez ser algo ruim, pras pessoas de fora. Mas me fez ser forte, principalmente em relação á mim. Me fez ser forte comigo mesma, mas esse demônio dentro de mim é insaciável. Ele se uniu ao meu lado ruim e fico mais forte, se apoderou do meu corpo e do que eu sou...ou era.

- O que você tanto pensa? -Murmurou Elijah-

- Em nada. -Sorri sem mostrar os dentes. Meu irmão me encarou e se sento ao meu lado- Tudo bem, talvez eu esteja pensando na profecia. No momento isso é tudo o que mais me assusta.

- Pensei que estivesse pensando em Justin. Já faz uma semana que Stéfan se foi. Não quer conversar?

- Eu gostaria de não lembrar desse dia, Elijah. -Sussurrei-

- Megan...eu não vejo o seu rosto á uma semana. O que está acontecendo com você? Eu estou preocupado. 

- É muita coisa pra minha cabeça. Stéfan, Justin, profecia, Hope, família Finn, a mamãe o Kol...e o demônio. -Bufei me levantando-

- Sabe que pode controlá-lo, não sabe?

- Eu duvido disso, as vezes. -Indaguei olhando no fundo dos olhos do meu irmão-

- Você é forte, Megan. E você sabe. Somos os Mikaelson's, a família mais poderosa e forte da face da terra. Ninguém pode nos ferir, entende? -Perguntou Elijah segurando meu rosto com as duas mãos-

- Se eu sou forte, por que eu me sinto tão fraca? -Senti meus olhos arderem por conta das lágrimas-

- Acredito que quando se ama alguém e é recíproco, você se torna vulnerável. E você e Justin se amam. 

Não foi preciso mais nenhuma palavra ser dita, ele simplesmente saiu do quarto e me deixou sozinha, como eu tenho ficado á 1 semana desde que Stefan partiu. Sim, ele se foi, mesmo depois deu ter o escolhido. Tudo o que ele deixou foi uma carta:

Cara Megan...

Escrevo essa carta para me despedir. Sei que foi uma atitude covarde da minha parte chegar do nada e sair da mesma forma. E prometo que não vai mais me ver.

Eu não me arrependo de nada. Afinal, você é a mulher que eu amo e sempre vou amar. Mas, motivos maiores me fizeram ir.  

Estou escrevendo esta carta para lhe dizer adeus. Muitas coisas aconteceram e está tão difícil continuar. Não sei se você irá me perdoar; mas agora, só isso me resta. Sinto muito por não ir atrás de você para te dizer o que sinto, mas eu não conseguiria ver seus lindos olhinhos e ficar bem de novo com este adeus.

Pensei muito sobre esta partida, e entendi que isso é o melhor a se fazer. Pode ser que você não entenda meus motivos, mas isso o tempo irá te mostrar. Assim eu espero. Estou te deixando hoje, com essa vontade de continuar, mas não dá mais.

Nossos caminhos se separaram de uma maneira que eu não consigo nem entender. Foram paus e pedras para todos os lados, e apenas eu saí machucado. As feridas estão abertas ainda, e não é possível tapar buracos feitos com balas de canhão com um simples curativo.

Um relacionamento quando começa errado, não tem como dar certo. E nós lutamos para que desse certo, mas apenas no começo. Hoje já não temos a mesma esperança de antes. Você mudou seus caminhos, e se esqueceu do nosso amor. E hoje nossos sonhos são passado.

Tentar continuar daqui é bobeira, pois lá no fundo, sabemos que tudo continuará igual, e apenas sofreremos ainda mais, desnecessariamente. Às vezes o amor dura, mas às vezes, ele machuca em vez disso. E é o que está acontecendo conosco neste momento.

E eu lembrarei de você e de todos os nossos momentos. Porque o que a gente grava no coração, nunca se apaga. E eu não quero que se apague; por mais que doam algumas de nossas lembranças juntos, eu sei que eu pude amar você tão intensamente, que até eu mesmo duvido.

Ser sincero agora é o que há. Nosso amor foi se perdendo aos poucos. Para que continuar com algo que está morto? Da morte nada volta. Nada poderá ressuscitar nosso amor de novo. Perderemos tempo e vida tentando recuperar o irrecuperável. E pelo nosso bem, eu vou embora.

Vou embora para que eu seja livre, para que você seja livre. Você tem uma vida pela frente, e eu também. E eu quero que você encontre alguém que te entenda melhor do que eu e que seja melhor do que eu. E eu não sei se farei o mesmo.

Que você possa ser feliz sem mim, como você o fez até agora, enquanto achava que poderia fazer o que quisesse, que você não me perderia. Do céu vão cair lágrimas frias e salgadas. Lágrimas de tristeza, saudade e de dor; mas eu sei que em um momento, elas vão cessar. Porque tudo na vida passa, até mesmo o amor. E então, volte a olhar para vida com esperanças novamente. Esperanças em um novo amor e em uma nova vida, mas sem mim.

Cuide bem de você de agora em diante, eu não estarei mais aqui. Nos dias frios, se agasalhe bem, e não sinta minha falta te abraçando enquanto estávamos em frente à lareira e cobertos com nosso edredom favorito. Essas lembranças logo não farão mais sentido. E um novo amor estará debaixo das suas cobertas.

E eu termino esta carta dizendo o quanto eu te amei. Aqui dentro, eu te amei mais do que a mim. Te amei em cada momento e de cada forma. Te amei na dor, na tristeza e na solidão. Mas recebi muito pouco em forma de gratidão. Amor é uma troca e tem que haver um equilíbrio. Se apenas um ama, tão fortemente, e o outro não liga, o fim sempre chega. E o fim chegou para nós.

Está sendo difícil escrever estas últimas palavras, pois elas serão as últimas que escreverei para você. Assim que terminar, deixarei ela em cima da sua escrivaninha e me irei. Me irei e nunca mais voltarei. Apenas esta carta irá restar de mim, pois minhas roupas eu já levei. Tudo que era meu já não está mais aqui.

O taxi já está me esperando lá fora, e já chegou o momento de partir. Com lágrimas nos olhos, deixarei a carta aqui e olharei pela última vez para sua foto na parede. Eu sei que vou sonhar com você por um tempo, mas espero que isso passe logo.

Por favor, tenha uma vida maravilhosa pela frente. Mas não se esqueça: o que com amor construímos, com orgulho destruímos. E tudo o que construímos juntos, agora está em pedaços.

Então, depois de tantas lágrimas derramadas e um coração em pedaços e sangrando, eu te digo, finalmente e tão dolorosamente: adeus, meu amor.

Ass: Stefan Salvatore

Amassei aquele papel e o joguei pela janela. Estúpido. Eu não vou perder mais um dia sequer da minha vida. Minha família está sendo ameaçada e isso é a coisa mais importante, no momento.

Desci as escadas e dei de cara com todos na sala com feições de preocupados. Franzi o cenho e resolvi chamar atenção deles.

- Credo, clima pesado. Acho que vou voltar para o quarto. -Bufei me sentando perto de Joana e em seguida dando um gole no copo de Klaus (que me olho mortalmente). 

- Sem brincadeiras, Megan. -Disse Finn-

- Careta... -Cantarolei o fazendo revirar os olhos-

- Vão me explicar o que está acontecendo, ou não? -Perguntei estressada-

- Vários lobos de diversas matilhas estão sumidos. Alguém está capturando o alfa de cada matilha. -Explicou Joana-

- E estão preocupados por causa da Joana? -Perguntei novamente- 

- Não. Suspeitamos que isso tenha algo haver com a profecia. -Disse Klaus tomando a bebida de minha mão- Não quer se alimentar? Ficou a semana inteira sem comer quase nada.

- Daqui á pouco. O que acham de um jantar especial? -Perguntei animada- Qual é, hoje é o último dia do ano. Vamos comemorar! 

- Eu acho uma boa ideia, só a família. -Disse Kol-

- Sim, só a família. E você pode chamar a Lorraine, Klaus. -Indaguei-

- Só se você chamar o Justin. 

- Tudo bem... -Sorri sem mostrar os dentes- Então eu vou comprar algumas coisas enquanto vocês cuidam da casa. Quero voltar e ver esse lugar lindo. 

- Pode deixar, eu cuido disso. -Disse Joana sorrindo-

Peguei as chaves do meu carro e caminhei até o mesmo. Saí de casa acelerando e seguindo até o mercado. Comprei algumas coisas de comer e outras pra decoração.Comprei um vestido novo. Passei na loja de festa e comprei alguns doces, chuva de prata, e coisas do tipo. Comprei bebidas, taças novas entre outras coisas. O carro estava lotado. Quando olhei as horas, eram 18:00 e eu estava atrasada.

Eu tinha que fazer isso, mas não sei se era o certo. Desci do carro e toquei a campainha. Minhas mãos suavam e meus pés batiam freneticamente no chão. Dei as costas e ia caminhar em direção ao carro.

- Megan? -Ouvi sua voz rouca e senti meus pelos ouriçarem- 

- Oi, Justin. -Me virei tendo a visão de seu corpo. O mesmo sorriu para mim e me abraço calmamente. O apertei contra meu corpo e funguei em seu pescoço, sentindo se cheiro maravilhoso-

- O que veio fazer aqui? -Perguntou com uma feição serena, ainda me mantendo por perto-

- Vim te convidar pra passar o ano novo com a família Mikaelson. Sei que já lhe casamos problemas demais, mas, você é da família.

- Eu vou. -Ele sorriu. O mesmo beijou minha testa e me deu as costas entrando dentro de sua casa. Sorri para ele e adentrei meu carro acelerando em seguida-

( ... )

Estava tudo pronto. Pelo menos foi o que Joana acabou de vir me avisar. "Você está maravilhosa" ela me disse. Pelo o que o reflexo do espelho mostra, ela não mentiu. Eu realmente estava muito bonita. Fazia um tempo que eu não me sentia tão bem assim. Eu estava..."pura". (Roupa nas notas finais (1))

Desci as escadas e vi todos ali, sorrindo. Minha família. Me senti humana, me senti viva e feliz. O que fez com que me ano novo fosse o mais feliz em mil anos. Brindamos, comemoramos, nos abraçamos. Fomos felizes.

- Recebi sua mensagem. -Disse Elijah entrando no beco e me avistando-

- Eu estava cozinhando quando tive vontade de arrancar a jugular do Kol. Quase não resisti.

- Não... -Negou com a cabeça e se aproximou vendo meu braço totalmente vermelho-

- Eu acho que sim.

- Freda vai tentar outra coisa.

- E se não der tempo? Eu já ataquei a Joana, e depois será a Hope? Klaus? Você?! E mesmo assim...

- Você não quer fugir.

- Você sabe que eu odeio. -Tirei do bolso da minha jaqueta uma adaga- Me esconda. E guarde segredo, principalmente do Nikalus. Ele merece ser feliz ao menos uma vez. Ainda mais agora que ele assumiu com a Lorraine. Esse fardo é só meu e seu. Quando o ano da profecia acabar... a Freda vai me curar, me acordar e a gente dá uma festa.

- Não posso... -Disse com os olhos cheios de lágrimas vendo em minhas mãos a adaga-

- Por que não? Talvez o único jeito de acabar com a profecia seja aceitando ela. Controlando ela, se for controlada talvez possa ser alterada. Quando me enterrar, a parte da família vai ser cumprida. Você vai poder confiar neles, Freda, Joana, Klaus, Kol, Finn. Pode matar qualquer um. Amigo ou inimigo que te atacar, então, vai Elijah! -Disse estendendo a adaga para ele e aumentando o tom de voz-

- Não! -Disse chorando-

- AGORA! -Gritei coocando sua mão sob a adaga- ELIJAH, AGORA, an. -Gemi sentindo a adaga atravessar meu peito-

Olhei em seus olhos triste e sorri como meu ultimo ato. Acabei caindo em seus braços e sentindo suas lágrimas caírem em minha cabeça. Ele me abraçou fortemente e desabou á chorar. Acabei não sentindo mais nada. Meu corpo adormeceu.

 


Notas Finais




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