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História Love Exhausting - Choices


Escrita por: analuizat_

Notas do Autor


Olha quem voltou??? Euzinha linda q ama mt vocês.
Eu me dediquei muito a esse capitulo e eu chorei escrevendo-o, então se preparem psicologicamente. Não me matem, pleaseeeeeee kkkkkkkkk
A PALAVRA em negrito mostra o porque do nome do cap, e a FRASE em negrito é apenas uma frase marcante que será importante.
Chega de falar e boa leitura amores
P.S: eu mudei o calendario, nos EUA, começa no segundo semestre, então mudei. Ficou assim: Aulas de Beacon H. começaram em agosto, eles já estão em setembro, ok?

Capítulo 14 - Choices


A ruiva estava deitada em sua cama. Seu cabelo avermelhado estava bagunçado e estava com uma das pernas enroscada em um travesseiro. Sua cabeça latejava, então chutou que havia bebido de mais na noite anterior. Só acordou com as batidas na porta. Resmungou e se levantou para atender.

-Liam, são... –Ela dizia rabugenta enquanto tentava achar seu celular.

-13:06. –Ele completava.

-13:06! Peraí, 13:06? –Ela acordava de verdade. –Por que está aqui essa hora? É sábado.

-Porque quando chegamos você disse para eu te acordar se não acordasse até as 13:00. E para te dar esse remédio e um copo de agua. –Ele falava dando um copo e o remédio para ela. Que a mesma olhou estranha.

-Desculpe por ter me visto bêbada. –Ela se constrangia. Voltou para sua cama e ele sentou na cadeira à frente.

-Tudo bem. Foi engraçado, principalmente quando você ficou presa no banheiro.

-Isso até que é normal.

-No banheiro masculino. –Liam completava novamente, fazendo a ruiva enfiar sua cara nas mãos.

-Que vergonha!

-Relaxa, Allison foi pior, ela dançou no balcão e em seguida caiu. –Ele sorria ao lembrar.

-Jesus. E você? Como foi com a Hayden?

-Foi bom. Ela é inteligente e bonita. –Ele sorria.

-Mas...? –Lydia se precipitava.

-Nada, só foi bom, nada de mais aconteceu.

-Ué, por quê? –Ela sentava na beira da cama e o encrava preocupada.

-Nada... –Ele tentava cortar o assunto.

-Liam, o que foi? Você nunca beijou, é isso? –Lydia chutava. Na mesma hora o loiro arregalou os olhos.

 -Não! É que eu gostei dela, mas não quero dar tanta importância porque não sei se vou ficar aqui por muito tempo. –Liam contava tímido, com medo da reação da ruiva.

-Ah, Liam. Mas você não ficar aqui até a faculdade? –A ruiva perguntava calma.

-Eu não sei ain..-Liam foi interrompido pela campainha.

Lydia lentamente saiu do quarto e desceu as escadas. Só no final percebeu que o loiro a seguia.

-Sra. Lydia Martin? –Um homem vestido de azul e branco perguntava. Aparentava ter em torno de 45 ou mais.

-Sou eu. –Lydia dizia sem graça.

-Assine aqui. –Ele dizia doce. A ruiva o obedeceu, e o senhor lhe entregou uma carta simples, mas com um selo de Massachusetts, logo seu coração palpitou.

-Obrigada. –Ela sorriu fraco e fechou a porta.

-O que é isso? –Liam perguntou curioso.

-Uma carta, de Massachusetts. –Ela respondia ainda perplexa.

-É do pai? –Ele disse ao meio de sussurros.

-Por que seu pai mandaria uma carta de Massachusetts? –Ela se indignava.

-Porque ele está morando lá. –Ele falou feliz, mas logo a encarou estranho por ter falado “seu pai”, como se fosse apenas dele.

-Não. Ele está morando em San Francisco, recebi uma chamada dele no dia que te conheci.

-Ah, porque foi o último dia dele em San Francisco. Por isso vim para cá, não queria ir para lá e não te conhecer, então disse que viria para cá. Ele deve ter te ligado para te contar sobre mim, surpresa! –Ele dizia nervoso.

-Não pode ser dele... –Ela repetia isso enquanto rasgava a carta. No momento que viu o símbolo que tanto desejava, logo respirou aliviada. –Não é dele.

-De quem é? –Ele perguntava indo para perto da ruiva.

-Universidade de Boston. “Senhorita Lydia Camille-Grace Martin, nós da Universidade de Boston a convidamos para fazer a prova de bolsa para seu primeiro ano de faculdade em 2018”. –Ela lia o que estava escrito no papel. Logo prosseguiu. –“O teste será dia 26 de outubro, as 15h30min da tarde, horário de Boston. Obrigado e contamos com sua presença.”

-Isso é maravilhoso! Boston? Vai de avião, certo? –Liam dizia sentando num banco do balcão.

-Não sei, eu tenho medo desde que eu viajei com seis anos, mas faz tempo. Me sinto mais confortável em ir de carro.

-Carro? Demoraria dois dias e pouco!

-Eu tenho tempo para pensar como vou ainda... –Ela diz calma deixando a carta encima do balcão.

-Mas você não vai fazer o teste? –Liam se preocupava.

-É claro que vou, fui uma das primeiras a mandar o e-mail para ser chamada. –Ela lembrava.

Universidade de Boston sempre foi o sonho de Lydia, mas agora algo a deixava com duvidas. Stiles, esse tão pouco tempo com o moreno a fez ter milhões de duvidas sobre seu futuro, não que ela não iria, mas sim como ele reagiria. Se ele decidiria terminar tudo agora para não se apegar mais, ou continuar, alias é só mais uma em sua lista, a ruiva rezava para não ser nenhum das opções, queria que ele a apoiasse e seja o que for estar com ela.

-Liam, você quer ir almoçar no shopping? Minha mãe só chega mais tarde e eu estou com preguiça de fazer algo.

-Claro.

Lydia sorriu e foi trocar de roupa. Colocou um vestido verde claro com detalhes brancos e um santo branco simples, não ligou de parecer exagerada, afinal, ela era Lydia Martin. Uma das mais populares da escola, desejada por muitos, conhecida por sua inteligência excepcional e também conhecida pelo nome “moda em pessoa”. Então mesmo indo apenas almoçar, gostava de caprichar.

 

Liam e Lydia almoçaram em um restaurante no shopping, e conversaram sobre a escola. A ruiva tentou manter o assunto de Boston longe, queria conversar com Stiles primeiro. Parece que o destino também quisesse, porque os irmãos encontraram Stiles e Allison no shopping.

-Lydia, Liam! Oi, sabia que viriam aqui, a ruiva ai odeia fazer almoço depois de uma bebedeira. –A morena falava rindo. Stiles ficou ao lado da sobrinha quieto, mas a ruiva percebeu o olhar dele sobre ela.

-Falando de mim sendo que a senhora caiu do balcão, não é? –Lydia se lembrava do que o irmão contou na hora que acordou.

-Você já não estava bêbada de mais para lembrar-se disso?... –A voz de Stiles estalou-se no a. Lydia olhou para ele sorrindo, gostou de ver que ele se preocupava com ela nas noites como ontem.

-Chega de falar de ontem e vamos falar de hoje. Encontrei com a Kira e ela disse que viu no site que a Universidade de Boston já mandou as cartas. Você recebeu? –Allison perguntou feliz, sabia que sua melhor amiga desejava essa faculdade.

-É, sim, recebi hoje quando acordei. –Lydia respondeu sem graça.

-Como assim? Universidade de Boston? –Stiles perguntava, sem se importar com a reação da sobrinha.

-Lydia sempre sonhou com essa universidade. Mandou uma carta no meio do ano passado e eles a aceitaram! Com o boletim dela até eu. –Allison falava normal, mas sabia que estava prestes a criar uma guerra ali mesmo.

-Uau, Boston... É bem longe... Quero dizer, incrível sabe. –Stiles se atrapalhava. –Vamos Allison, sua mãe deve estar pronta pra ir para hospital.

-Ela está bem? –Lydia se preocupava, Victoria era como uma segunda mãe.

-Sim, ela vai para a radioterapia. –Os dois disseram. –Tchau, depois nos vemos. –Allison falou sozinha dessa vez.

-Claro, tchau. –A ruiva falava sem jeito. Logo começou a andar em direção do estacionamento.

Liam viu que ela estava nervosa, talvez mais pra assustada. Foi só então quando entraram no carro que ele decidiu conversar.

-Não quer falar disso por causa dele, não é? –Liam dizia meio com receio.

-O que? Não... –Ela falou rápido. O loiro lhe lançou um olhar desconfiado. –Está bem... Sim...

-Não vai por causa dele? –Liam perguntou meio bravo.

-Não! Claro que não. Eu vou, só estou preocupada com a reação dele. –Lydia confessa. –As minhas escolhas, de alguma forma, atingiram ele, qualquer que seja.

-Acho que ele irá te entender. É seu sonho, sabe? Acredito que a vida humana seja feita de escolhas. Sim ou não. Ficar ou sair. Subir ou descer. –Liam falou calmo olhando para o horizonte da janela, talvez se lembrando de algo. – Mas também as escolhas que façam alguma diferença. Ser um herói ou ser covarde. Lutar ou desistir. Amar ou odiar... O amor é uma questão de escolhas, você cria seu final feliz.

-Liam, você está bem? –Lydia se preocupou. –Aconteceu alguma coisa?

-Não, sim! Errr. –Ele voltou a encarar a ruiva. –Desde que eu soube que tinha uma irmã e que como eu, queria medicina, eu decidi que viria a te conhecer um dia, sempre quis. Mas quando falava para meu pai, ele sempre brigava comigo, como se não quisesse isso. Como se não desse certo... –Ele abaixou a cabeça e encarou seus pés. –Então eu tive que fazer escolhas.

-Você lutou Liam... Meu Deus, você brigou com ele? –Lydia se sentindo culpada vendo que causou uma briga de família.

-Não foi uma briga. Foi um “Se você for, terá que fazer muito para voltar depois”. –Ele imitava a voz do pai. Lydia o encarou triste. –Relaxa, não foi culpa sua.

-Eu tenho uma parte de culpa nisso. Seu pai só reagiu assim porque não me contou sobre você, eu nem sabia que você existia há duas semanas. E eu te tratei muito mal quan...

-Lydia, está tudo bem. Você não me conhecia, eu reagiria assim também. Além do mais, você é uma boa irmã comigo agora. –Ele disse sorrindo, involuntariamente, a ruiva sorriu também.

 

Não demorou a chegarem a casa e muito menos para colocarem um filme na tv da sala e comerem chocolate. Estavam focados no homem correndo na mata, quando foram interrompidos pela campainha.

-Eu vou, já que já vi esse filme. –Lydia disse já se levantando do sofá. Ao abrir a porta, deu de cara com a pessoa que mais queria ver, ou não? –Stiles? O que faz aqui? Cadê a Allison? –A ruiva disse se preocupando.

-A deixei e Victoria no hospital e falei que dar uma volta. –Ele respondeu sério. –Podemos conversar?

-Claro... É. –Ela respondeu o deixando entrar em sua casa e seguirem para sala. Logo o moreno avistou Liam e encarou a ruiva. –Acho melhor no meu quarto, pode subir.

Stiles não disse nada apenas subiu as escadas e entrou no quarto da garota. E a mesma estava atrás dele. Trancou a porta e esperou algo sair da boca do homem, mas nada veio.

-Não vai falar nada? –Ela perguntou quebrando o silencio ali presente.

-Sabe... Quando ia me contar sobre Boston? –Ele se segurou para não gritar.

-O que? Eu tinha me esquecido completamente, e eu ia te contar quando chegasse. E chegou hoje!-Ela disse clara.

-Pretende morar lá se passar? –Ele perguntou cruzando os braços.

-Se eu passar, sim! Stiles, Universidade de Boston sempre foi meu sonho e eles querem que eu faça o teste... Não está feliz? É concorrido lá. –Ela cruzou os braços agora.

-Claro que estou, mas o que vai fazer? Se mudar para lá? Deixar Beacon Hills? –Ele aumentou o tom de voz agora. –Não é seu sonho trabalhar no Hospital Beacon Hills?

-Eu quero trabalhar aqui mais que tudo, mas eu preciso me formar antes! –Ela rebateu. –Que irônico você falar que vou deixar a cidade e me mudar.

-Por que irônico Lydia? –Ele perguntou mais calmo.

-Porque você recebeu proposta para trabalhar e não aceitou. E quando perguntei você disse que não morava aqui, que não tinha motivos para ficar. E agora?

-Isso é diferente, Lydia. Não posso simplesmente largar tudo e vim para cá. E outra San Diego é próximo daqui, quatro horas e pouco de carro. –Ele falou bravo.

-E para Boston são cinco horas e pouco... De avião. –Ela completou. –Eu posso te visitar ou você ir para lá... Mas não vamos criar tanto porque só vou fazer um teste e nem sei se vou passar. –Ela disse indo até ele e segurando sua mão.

-Como não criar tanto? Você é tão inteligente, Lydia. Tem potencial para ser a primeira a passar. –Ele gritou novamente afastando suas mãos.

-Stiles, se isso acontecer, nós vamos nos ver pessoalmente ou conversar com mensagem e vídeos, ainda vamos...

-Ver pessoalmente? Isso o que? Uma vez a cada dois meses, ou melhor, quatro! –Ele disse triste. E continuou. –Sabe, eu não posso...

-Não pode o que?

-Não posso ver você indo. Não está pensando em mim ou em nós, Deus! –Ele falou sério.

-Eu não estou pensando em você? Pelo menos estou te contando, contrario de você, que me deixou saber pelo dono do Hospital. E que disse “não tem motivo para ficar”, SUAS palavras. –Ela gritou, mas estava triste com a reação dele.

-Mas eu tenho o direito de duvida e você...

-Você quer que eu desista do meu sonho? –Ela perguntou segurando as lagrimas, ele apenas encarou os próprios pés. –Então você pode escolher e eu não? Não consigo acreditar nisso! Se você acha isso, então tenho que escolher agora, eu estou escolhendo... Eu me escolho, escolho lutar por mim, e se você não entende isso...

-Eu não entendo! Você sequer me disse que havia feito à inscrição. Tem ideia de como é um relacionamento a distancia? É uma droga, Lydia. Mas é claro que não sabe, você é apenas uma garota de 17 anos, é ingênua demais. –Ele gritou andando até a porta. Ele soube que havia passado dos limites, porém agora já estava feito. –Boa sorte! –Ele disse e saiu do quarto. Ela o seguiu e parou em frente da escada.

-Como é que é? Na hora de me beijar e transar comigo não sou uma garota né? -Gritou dali mesmo. –Só não esquece que é você que estava fechando a porta. -Ele não havia saído ainda, ela escutaria a batida da porta. Mas em segundos ouviu uma resmungada alta e a batida da porta em seguida.

 -Deus! Eu te odeio! –Ela gritou chorando. –Eu te odeio tanto!

 Voltou para seu quarto, fechou a porta, se se encostou a ela e deslizou até sentar ao chão. Seu rosto estava inundado de lagrimas, suas mãos tremiam e soluçava sem parar.


Notas Finais


NÃO ME MATEM, PLEASE! No proximo cap ainda estaremos nessa fase... ou não? Ai eu adoro os comentários de vocês, vocês são incríveis, queria agradecer por todo esse tempo e amor de vocês! Mais de dois mil de visualizaçoes, vocês são os melhores!!!
p.s: Não se esqueçam de ver minha nova fanfic stydia, está um amor: https://spiritfanfics.com/historia/i-found-7647655


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