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História Love Gift - Único


Escrita por: heyitskittykat

Notas do Autor


OLÁ COISAS LINDAS DO MEU CORAÇÃO, OLHA EU AQUI!!!
Tem pessoas que vão dizer "hey Kitty, você não devia estar ocupada escrevendo Golden ou The Roommate ou qualquer um dos seus projetos?". Bom, eu simplesmente digo "OLHA AQUI, UMA ONESHOT JIKOOK SUPER FOFINHA COM BUNNYKOOK PRA VOCÊS!".
Então, como é aniversário do ultimate a.k.a. Jeon Jungkook a.k.a. MEU FILHO PRECIOSO, A COISA MAIS LINDA DESSA GALÁXIA DE MEU DEUS, a inspiração bateu e eu resolvi escrever essa oneshot como meu presente para o menino Jungkook. E sim, minha primeira fluffy na vida (fluffy total, já que as outras que eu escrevia descambava tudo pra putaria no final) e com Bunnykook por que Bunnykook é a coisa mais fofinha desse mundo. Eu só espero que gostem de todo o meu coração.
^^

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Love Gift - Único

Park Jimin estava a ponto de ter um aneurisma de tanto estresse.

De verdade, o rapaz de cabelos ruivos estava a um passo de jogar todo seu planejamento para o alto e esquecer a ideia idiota que teve, por que claramente aquilo não estava dando certo. Mas foi só pensar em um sorrisinho de dentes salientes, olhos negros brilhantes e um par de orelhinhas negras que todo o discurso de desistência foi por água abaixo.

É pelo Jungkook, babo. Você consegue.

O Jungkook em questão era o híbrido de coelho que a família Park havia adotado quando Jimin era um garotinho. Na época Jimin adorava puxar de leve as orelhinhas felpudas do híbrido ou puxá-lo para dormir consigo toda noite, abraçando-o como se Jungkook fosse um bichinho de pelúcia gigante. O tempo passou e a relação entre o humano e o híbrido se estreitava cada vez mais. De amigos acabaram virando namorados, conforme o tempo passava e eles cresciam. Claro que o sentimento assustou um pouco os dois, em especial Jimin. Não por Jungkook ser um homem, isso não era um problema nem um pouco para Jimin. O real problema era que Jungkook era um híbrido, e por mais que os humanos achassem essas criaturas fofas ainda existia certo preconceito em se relacionar com um deles. Foi Jungkook quem o encorajou a seguir em frente com o relacionamento. Sim, o jovem moreno híbrido de coelho, com seu jeito fofo e ar inocente, dera toda a coragem que Jimin precisava para dizer ao mundo que sim, ele amava aquele garoto de sorriso brilhante e orelhas negras mais do que qualquer coisa no mundo.

Anos mais tarde, Jimin, agora com seus 22 anos, se encontrava em seu dormitório na faculdade (que dividia com Jungkook) quebrando a cabeça para fazer um presente para Jungkook. Era aniversário do seu querido híbrido (20 anos com carinha de 16, e sinceramente, Jimin torcia para que Jungkook nunca perdesse aquele jeitinho fofo dele) e Jimin inventara de querer fazer algo para presentear Jungkook. Seus amigos tentaram ajudá-lo com uma chuva de sugestões (destaque para Taehyung, que sugeriu dar uma fantasia sexual de coelhinho da Playboy para Jungkook vestir, o que acabou rendendo dois tapas na cabeça dele: um de Jimin e outro de Hoseok), mas no final das contas, a única pessoa que saberia melhor do que Jungkook gostava e o que ele adoraria ganhar era o próprio Jimin.

A ideia era fofa, bonita e sentimental, a cara do Jungkook: um coelhinho de pelúcia feito à mão. Claro, Jimin poderia ter comprado um coelhinho de pelúcia na loja de brinquedos que ficava a poucas quadras do campus, mas o ruivo queria que fosse um presente de coração, que tivesse sua marca nele. Jungkook merecia isso.

O resultado dessa ideia foi os dedos picados pela agulha umas 15 vezes, uma quantidade de restos de linha, tecido e enchimento gigante (nem coube direito na lixeira da cozinha, Jimin teve que arranjar um saco extra para jogar tudo fora) e... Jimin nem sabia se podia chamar aquilo de coelho. A criatura em suas mãos, resultado de três boas horas sentado costurando, parecia ter sido derretida no ácido. As orelhinhas brancas caídas, o focinho muito perto dos olhos, as pernas maiores que os bracinhos.

Era um verdadeiro desastre. Jungkook odiaria aquele troço.

 

--x--

 

Horas depois Jimin (ainda com peso na consciência em ter que dar seu presente para Jungkook) termina de preparar o jantar de aniversário (a única sugestão dos hyungs que Jimin resolveu colocar em prática. Que Deus abençoe o coraçãozinho de mãe de Kim Seokjin) bem a tempo de Jungkook chegar do estágio na loja de doces no campus. O híbrido ficou encantado com o trabalho que Jimin teve em fazer seus pratos favoritos. Mesmo depois de tanto tempo juntos, Jungkook ainda não se acostumava com o carinho que o rapaz mais velho tinha consigo. O garoto-coelho mal conseguia acreditar que aquele ser tão belo que era Park Jimin era dele.

Jungkook contava, em meio a bocados do seu kimchi com pimenta extra (ele havia pedido mais pimenta a Jimin, mesmo com o ruivo dizendo que ele ia acabar ardido depois daquilo, mas o moreno híbrido nem se incomodou) sobre seu dia na doceria, todas as garotas que insistiam em dar em cima do garoto-coelho (“meninas chatas”, Jimin pensava enquanto prestava atenção em seu híbrido. Ele não precisava se preocupar com Jungkook quanto a isso, seu coelhinho era a pessoa mais leal e fiel que Jimin já conhecera na vida), os adolescentes loucos pelo açúcar que chegavam na loja. De certo modo trabalhar na doceria era a segunda melhor coisa do mundo para Jungkook. A primeira era justamente o que acontecia naquele dormitório, altas horas da noite junto com Jimin. Digamos que de inocente, Jungkook só tinha o rostinho.

Depois do jantar Jungkook e Jimin ficaram sentados na cama, olhando os presentes que os hyungs deixaram no dormitório para o híbrido. Jimin observava Jungkook todo animado com o suéter grosso que ganhara de Namjoon, vendo o sorriso de dentes salientes no rostinho do jovem híbrido, sentindo o calor do corpo dele apoiado no seu, fazendo o coelhinho de pelúcia mutante que havia feito se amassar ainda mais atrás de si. Será que era mesmo uma boa ideia dar algo tão esquisito para alguém tão perfeito quanto Jungkook? Pela milésima vez naquele dia Jimin pondera, hesita, quase considera a possibilidade de ignorar aquele bichinho e jogá-lo na lixeira assim que Jungkook estivesse distraído demais com os presentes de seus amigos para notar a saída dele...

 

—Então, só falta mais uma pessoa que ainda não me deu presente hoje. –Jungkook falou, uma de suas orelhas estava erguida enquanto a outra permanecia dobrada. Jimin teve que segurar um suspiro ao olhar aquilo. Jungkook ficava inexplicavelmente fofo quando fazia aquilo- O que você tem para mim, hyung?

 

Jimin sentiu como se tivesse sido cutucado nas costas. Era como se o coelho que tinha costurado tivesse ganhado vida e exigia ser presenteado a Jungkook. Meio sem graça, de bochechas vermelhas e incomumente tímido, Jimin levou suas mãos para trás das costas e tirou o embrulho onde estava o coelho de pelúcia, e o entregou a Jungkook.

Jungkook pegou o embrulho, seu nariz tremia de curiosidade enquanto desembrulhava, e Jimin só pensava em cavar um buraco fundo para se esconder.  Não queria nem sentir a reação do híbrido quando visse aquela coisa.

O moreno segurava o coelho disforme em suas mãos. Seus lábios vermelhos estavam abertos, seus olhos nunca deixando a pelúcia que segurava. Jimin chegou mais perto do híbrido, já se desmanchando em desculpas.

 

—Eu queria fazer alguma coisa pra você, por que eu sei o quanto você gosta de coisas feitas à mão, e eu achei que um bichinho de pelúcia seria fácil de fazer. Eu devia ter pedido ajuda de Jin-hyung. Quer saber? Ficou uma droga, é melhor eu jogar isso fora e—

—Eu adorei. –Jimin paralisou, a mão que pegaria o bichinho de pelúcia das mãos de Jungkook e jogá-lo no lixo parou no ar ao ouvir a voz grave e baixa de seu amado coelhinho. Os olhos escuros de Jungkook brilhavam.

—De verdade? –Jimin perguntou, incrédulo, ainda olhando o jeito doce e reverente com que Jungkook segurava o coelhinho de pelúcia em seu peito- Não está dizendo isso só pra que eu não jogue ele fora, né? Ele ficou esquisito demais, você merece algo melhor que isso, Kook...

—Jimin, eu nunca mentiria pra você. –Jungkook se aconchegou no peito de Jimin, abraçando o coelho de pelúcia- Eu adorei esse coelhinho, mas eu o adoro mais ainda sabendo que foi você quem teve todo esse trabalho de fazer pra mim. Eu não sei o que dizer, Minnie.

—Podia dizer “obrigado”? –Jimin falou, voltando aos poucos ao normal, um sorriso aliviado surgia em seus lábios ao ver a alegria de Jungkook abraçado ao seu presente.

—Obrigado, Jimin. Eu te amo. –Jungkook falou, se virando para o rapaz ruivo e selando seus lábios em um beijo doce e casto. Jimin sorriu contra os lábios de Jungkook durante o beijo antes de separar seus lábios.

—Feliz aniversário, Jeon Jungkook. –Jimin sussurrou, sentindo seu coelhinho tremer em seus braços. Ele sabia bem o efeito que tinha sobre Jungkook, e sempre que podia se aproveitava disso- Agora vem aqui e me beija de novo. Sua noite de aniversário está só começando.

 

Jungkook deu um risinho antes de abraçar o pescoço de Jimin e beijá-lo novamente, dessa vez com mais paixão.

E enquanto Jimin deitava Jungkook na cama e via as orelhas negras de Jungkook balançarem animadas, ele não conseguia parar de pensar no quanto tinha sorte por ter aquele híbrido tão doce e tão belo como seu.

Deus, eu amo esse garoto, Jimin pensou enquanto ouvia mais uma vez Jungkook dar um risinho durante o beijo.



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