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História Love Has No Rules - The First Day


Escrita por: clexasincer

Notas do Autor


Olá, nos vemos nas notas finais... Boa leitura!

Capítulo 1 - The First Day


Fanfic / Fanfiction Love Has No Rules - The First Day

Clarke Griffin

 

 

 

Era impressionante a forma de como minha mãe tentava controlar tudo ao seu redor. E tudo estava ao seu alcance, não importa o que era e se isso na visão dos outros fosse impossível, ela arrumava um jeito de fazer como ela exatamente quer. Naquele dia, ela discutia seriamente com o síndico do condomínio sobre as novas regras – nenhuma delas foram do seu agrado. O pobre homem não abrira a boca uma vez sequer na conversa para argumentar seu ponto de vista, mamãe não sabia ter limites e também não se esforçava para mudar esse jeito patético.

Isso fazia parte da minha lista de desinteresses. E provavelmente isso poderia ser rude, mas ocupava de forma merecida o primeiro lugar. Mamãe já tentara controlar minha vida, ela fazia muito bem isso quando eu não tinha uma consciência boa para pensar o contrário de suas decisões. Eu era uma máquina e ela me controlava. Ou também poderia usar o fantoche como ótimo exemplo. Fiz tantas aulas e cursos durante doze anos da minha vida sem poder opinar no assunto, apenas aceitar e tentar fazer o melhor para mamãe sair discursando o quão orgulhosa estava de mim.

Felizmente isso é passado.

Eu estava começando o último ano no segundo grau na minha escola, mais trabalhos e trabalhos e ensaios para tentar conseguir entrar pelo menos para as Nacionais esse ano. Octavia não abria a mão de ser capitã da equipe e não ajudava em nada para fazer do nosso time o melhor, o que ela sabia fazer de melhor era se exibir com o uniforme e Finn pelos corredores da escola. Ela havia determinado que não iríamos competir esse ano e deixado todos na mão, mas eu não desistiria fácil de levar o nome da nossa escola para UCA.

- Mãe, você viu meus pompons? – perguntei ao adentrar na cozinha varrendo-a a mesma procurando os malditos pompons.

- Ainda usam isso? – ela está de costa para mim agora, cozinhando algo no fogão. – De que qualquer forma, eu acho que vi no quarto de hóspedes ao lado do seu.

- O que eles estão fazendo lá? – pego uma maçã da cesta sobre a mesa e corro para tentar não chegar atrasada no primeiro dia de aula. O quarto mesmo que não usado é provavelmente mais limpo que o meu, maior e mais claro. Eu devia mudar-me para ele esse final de semana, estava cansada de tropeçar nas minhas coisas de madrugada ao ir no banheiro.

E os malditos pompons estavam realmente lá, repousando na poltrona meio empoeirada ao lado da cama.

- Inúteis. – murmuro pegando-os do móvel e prendendo na alça da mochila. O corte perto do meu calcanhar feito pela Gillette mais cedo ardia como o inferno. Ao menos a meia cobria o pequeno curativo que eu havia feito.

- Querida, você tem alguns minutinhos antes de ir? – Mamãe me deu um pequeno susto ao aparecer na porta do quarto.

- Não, mãe – eu tinha, mas não podia gastar eles com as crises da minha mãe. Poderia muito bem passar na cafeteria perto da escola e comer um donut de chocolate. – É muito importante?

- É sobre Kane. – ela fez um bico. – E sim, é importante.

Não, não e não. Deus, pobre Kane.

- Mãe... Eu não sei como ajudar você nesses casos, você já é uma adulta e-

- Ei, não é sobre isso! – me corta com uma risada fraca. Ela se aproxima de mim, sentando na cama e dando pequenas batidinhas da mesma para eu sentar. – Kane e eu queremos dar um passo enorme nesse relacionamento que já dura mais de três anos.

- Com tantas idas e vindas nesses anos, vocês querem mesmo continuar com isso?

- Sim. Porque o amor é isso, Clarke. É você amar a pessoa a qualquer custo, a qualquer briga, a qualquer empecilho que apareça em sua vida. É superar as dificuldades juntos, é aprender juntos, é melhorar juntos. Não há regras para o amor, meu bebê, ele não permite que tenha. Por mais que Kane e eu já brigamos diversas vezes, nós superamos isso e como o amor está do nosso lado, queremos dar um passo para finalizar e tirar esse empecilho inoportuno de nossas vidas que é a distância.

- Uau. Foi um belo texto, Sra.Apaixonada. – rio descontraída pelo pequeno discurso que teve um efeito sobre mim. Era um ótimo passo para minha mãe mudar, eu comecei a gostar da ideia. – E qual é o passo? Vocês finalmente vão assumir para a cidade inteira que estão juntos?

- Também... Decidimos que seria melhor ele vim morar conosco. – e ela solta a bomba. É claro que o choque percorreu todo meu corpo, por mais que eu soubesse que isso um dia iria acontecer, que minha mãe tinha a chance de ser feliz e eu deveria estar feliz por ela. Mas ainda não descia na garganta vê-la com outro homem que não seja meu pai. – Não é uma boa opção ir morar com ele quando você já está no último ano e não suportaria se afastar de Octavia e seus outros amigos, eu pensei muito em você quando estávamos decidindo sobre isso.

- Você sabe que eu só quero vê-la feliz... – engulo em seco escolhendo as palavras, evitando olhar nos seus olhos enquanto fazia uma cena ao pegar suas mãos. – Estou com você em tudo, mãe. Obrigada por ter pensado em mim.

- Isso é muito bonito, bebê. Eu acho que irei chorar... – ela funga apertando mais minhas mãos. – Mas devo dizer que ele não virá sozinho.

- Hum... Como?

- Ele tem duas filhas, Clarke – informa-me. – Elas moravam com a mãe, mas escolheram ficar com ele já que ele irá vim para cá.

- Mãe... E-eu... Quantos anos elas têm? Por Deus, eu não suporto crianças, eu não tenho paciência e você sabe disso e-

- Respira, Clarke! – Mamãe me interrompe mais uma vez. – Elas têm sua idade.

- O que? Eu também não irei suportá-las se elas forem cópias da Jasmin e da Octavia! – me levanto da cama, respirando fundo para não irritar-me e começar uma briga horrível com minha mãe, mas era impossível diante de uma notícia dessas. – Por que elas não ficam com a mãe?

- Você se dá muito bem com Octavia. – diz calmamente. – Você nem as conhece e eu também não. Kane e eu conversamos mais sobre isso, elas não são pessoas ruins, Clarke. Elas estão no mesmo ano que você e tiram as mesmas notas boas.

- Mãe, por favor, você não pode concordar com isso! E a minha privacidade? Nós nem conhecemos ela, como você mesma está dizendo! Eu quero muito focar na equipe esse ano pra conseguirmos entrar nas Nacionais e quem sabe até ganhar, mãe! Isso vai me atrapalhar demais, eu preciso estar bem fisicamente e psicologicamente para me concentrar. – tentava em vão explicar meu ponto de vista enquanto minha mãe me lançava um olhar de aceitação.

- Já está decidido, Clarke. Por favor digo eu, deixe de ser uma menina mimada durante esse tempo e cresça, amadureça! Você já vai para faculdade ano que vem e ainda lida com isso como se tivesse quinze anos? – Mamãe se levanta irritada e caminha até a porta. – Já são oito horas é melhor você ir. Eles virão nesta quarta-feira, é bom que você mude esse seu comportamento até lá.

- Você não pode fazer isso comigo! – bufo irritada. E pronto, bastou minha mãe para fazer o meu primeiro dia de aula uma bosta. Como se já não bastasse Octavia e os professores para fazer isso todos os dias.

Tentei ignorar todos os conflitos internos que começaram a dar sinais de vida dentro da minha cabeça. Eu precisava ter foco, não podia vacilar, eu poderia conseguir o que eu quero se eu focar nisso.

 

A buzina desesperada do carro de Octavia deveria ter acordado a vizinhança inteira além de ter despertado-me. Escorri minhas mãos no corrimão da escada, apressando meus passos para gritar com Octavia que parasse de ser apressada e tentar apressar os outros também. Passei como um vulto pela sala ignorando completamente minha mãe arrumando sua bolsa pro hospital e finalmente soltei alguns berros para que Octavia deixasse de ser uma retardada.

Mas é claro que isso é impossível.

- Finn me ligou ontem à noite e adivinha? Nós vamos ir pra casa dos pais dele no campo esse final de semana – soltou logo com a voz carregada de entusiasmo. – Pensei muito em dar uma festa, mas eu queria um tempo só pra nós dois, sabe?

- Que bom pra vocês. Na minha vida só tem coisa ruim agora e sua felicidade me deixa com mais mau humor.

- Rude. – acusou ao fazer uma curva. – Finge que eu me importo... O que houve?

- Kane vai morar comigo e com minha mãe agora.

- Mas isso é bom, não? Pelo menos ela larga do seu pé.

- Sim, seria se ele não fosse trazer as duas filhas dele também. – bufo novamente. – Ela nem sequer pensou como eu me sentiria sobre isso! Minha vida nunca mais será a mesma, O.

- O que? Quantos anos elas têm? Se for menos de 5, você pode matar uma delas e por a culpa na outra. – disse bebericando o café. – Ou jogar as duas na piscina e falar que não estava lá quando elas morreram dessa forma trágica.

- Ótimas ideias, mas elas têm nossa idade. – reviro os olhos só de imaginar as duas peças. – Adeus privacidade...

- Que horror! E se você for obrigada a dividir o quarto com uma delas? Deus... Tia Abby, você tem meu ódio agora. – afirma O. – Meu sonho era dar outra super festa como aquela do ano passado na sua casa.

- Eu não lembro de nada até hoje...

- Você perdeu sua virgindade e todo mundo ficou sabendo já que você não parava de falar isso. – ela deu ombros e soltou uma risada. – E logo com o meu irmão, Clarke? Ele deve ser apaixonado por você até hoje!

- Não vamos falar sobre, eu queria poder voltar no tempo e não ter meu querido hímen rompido por um babaca... Eu estava bêbada, O.

- Ei, não pensa assim! Ainda bem que você não é mais virgem, eu não ia suportar você com desejos sexuais que você não entenderia.

- Eu não tenho desejos sexuais!

- É o que você diz – retrucou. – Mas é verdade?

- Sim, O. É verdade.

Ela dá de ombros mais uma vez e volta a dirigir em silêncio. A escola não ficava mais que quinze minutos da minha casa, mas os sinais não ajudavam e os idosos pedindo espaço para passar também não. Tive que segurar Octavia para ela não ter acelerado de vez o carro. Batuquei com os dedos nas minhas pernas expostas por conta do uniforme, Octavia tinha sua saia três dedos acima a mais como uma amostra grátis para os garotos.

Me perguntava se ela tinha um cérebro. Ou se era hormônios aflorados demais.

- Jasmin está enchendo o meu saco sobre a minha decisão de não irmos às Nacionais. – murmurou irritada quando paramos em mais um sinal fechado. – Quem ela pensa que é? Eu sou a capitã, eu decido as coisas.

- Eu também não concordo com isso – defendi, pela primeira vez no colegial, o ponto de vista de Jasmin. – Não basta querermos ganhar ou querermos ir, temos que nos esforçar! Se você não se interessa nisso apenas renuncie seu posto.

- Até você?! Eu não vou renunciar meu posto, o que seria de mim naquela escola sem esse maldito posto. – perguntou com incredulidade. – E quem assumiria? Jasmin? Pra que? Ela vai colocar fogo naquela escola!

- Você pode passá-lo para mim. – digo sem mais e menos. Agradecia por ainda estarmos paradas e não ter que vivenciar uma freada brutal de Octavia com a minha indicação para capitã da equipe.

- O que?

- Eu nunca iria rebaixar você e nem nada disso, crescemos juntas e você me conhece. Eu só quero ganhar esse campeonato ou pelo menos tentar.

- O que...? – repetiu ainda com uma careta.

- Se você renunciar sem uma pessoa exata para ser a próxima capitã, Jasmin vai fazer a escola inteira babar por ela e pra conseguir o posto. Ela já é uma vadia sem ele, não quero imaginar com. – alfinetar a outra melhor amiga de Octavia era um dos meus passatempos preferidos. E ela concordava às vezes. – Seremos as primeiras rebaixadas na equipe ou até expulsas se ela conseguisse.

- Jasmin nunca faria isso comigo, Clarke. Ela é meio que minha prima. – negou as acusações. – E eu não vou renunciar o posto. Não sei, talvez eu pense no assunto...

- O., por favor... Eu sempre sonhei com isso quando eu era criança!

- Eu também, C., mas nosso time é um horror. – ela finalmente estaciona perto da escola. A maioria dos alunos estavam no gramado, algumas meninas já entravam na escola e bem, tinha os jogadores que ficavam correndo como crianças pelo espaço. – Sem ofensas.

- Nós somos boas, O. – minha vez de negar. – Por mais que eu odeie com todas as minhas forças o jeito idiota de Jasmin, ela também é ótima.

- Chega de falar disso! Vamos resolver isso com o time inteiro mais tarde, que tal? – propôs e eu apenas assenti enquanto ela pegava sua bolsa no banco traseiro e retirava a chave do carro do contato. – Finn está vindo, eu estou bonita? O vento não desarrumou meu cabelo?

- Não, você está perfeita. – digo sem interesse e saio do carro também, afim de evitar ver Finn e Octavia tentando se reproduzir em público. – Nos vemos no treino!

- Tchau tchau, cachinhos dourados!

 

 

 

 

[...]

 

 

Eu me encontrava com a cabeça deitada na mesa, no maior silêncio possível e torcendo para a professora não notar meu puro tédio na aula. Tive que conter três bocejos em menos de sete minutos. O primeiro dia de aula, particularmente, é tão desnecessário quanto os outros – mesmo que isso seja necessário se quisermos ser alguém na vida. Se ao menos mudassem os professores ou começassem uma aula mais animada e descontraída e ao mesmo tempo educativa.

A maior parte da primeira aula com a professora de literatura tive que ignorar Bellamy jogando bolinhas de papéis em mim. As pessoas me surpreendem com o quão elas podem ser insuportáveis. Eu tinha um time para cuidar, mesmo que ainda não tivesse a certeza de que Octavia deixaria o título para mim, mas com ou sem ele eu iria tentar fazer o certo. E claro, romances não estavam na minha lista e eu procurava uma forma de dispensar Bellamy sem magoá-lo.

Eu não sabia dizer não.

Ao meu lado esquerdo se encontrava Raven Reyes, a maior jogadora de basquete que você vai conhecer na vida. Talvez eu estivesse exagerando, talvez... O basquete lhe dera um belo corpo e seus pais um belo rosto. Por mais que Raven recusasse todos os pedidos dos garotos para sair ou ir se divertir sem roupas, ela não tinha interesse em garotas também. Quer dizer, não que fosse ruim, é só estranho e muito, muito bom que ela não seja uma acéfala correndo atrás de garotos. Queria eu ser tão abençoada assim.

- Clarke, não durma ou eu tiro foto sua e espalho pra todos. – Raven sussurrou quando eu senti meus olhos pesarem. – A professora vai perceber. – sussurrou de novo, olhando com cautela para Sra.Irvin.

- Eu só quero dormir... Ou sair daqui, é uma boa. – murmurei de volta. – Quantos minutos faltam pra essa porcaria acabar?

- Dois.

- Deus existe.

- Não. Se existisse, ele te livraria da maldição Bellamy Blake Quer Você Na Listinha De Transas – revirou os olhos fazendo uma careta de nojo. – De novo.

- Ah, cale a boca. – gemo pra tortura psicológica que é lembrar desse fato. – Eu não quero namorar antes da faculdade.

- Mas ele não quer namorar, C., ele só quer uma transa. – Ela riu baixo dando um pequeno ênfase nas últimas palavras.

- Como já dizia o ditado; vai ficar querendo! – murmurei novamente com sono. – Isso é um ditado?

- Eu acho que não... Não importa, três, dois, um...

E o sinal tocou.

A euforia dos alunos preencheu a sala e o bate-bate para sair do local começara na entrada. Às vezes Sra.Irvin caía e disfarçava, mas agora ela sentava alguns segundos antes do sinal bater. Raven e eu esperamos a sala esvaziar por completo, restando apenas eu, ela e Bellamy guardando os materiais usados. Soltei o cabelo com o propósito de me aquecer do frio que fazia na sala e joguei minha bolsa para trás, esperando Raven guardar os milhares de livros que ela tinha usado para se esconder e deitar também. Bom, eu não fazia esse esforço.

- É só dispensar ele de uma vez! – Raven me assustou com o sussurro perto do meu ouvido.

- Eu não consigo dizer não, Rae... – respondi com cautela seguindo os movimentos precisos de Bellamy para perto de nós. – Tudo bem, eu vou lá...

- Se poupe, ele já vem rastejar por você. – Ela riu com ironia e andou até o começo da sala, entregando alguns papéis para Sra.Irvin e virou-se para mim. – Te vejo no refeitório.

- Claro... Ahn- Bellamy? – chamei o mesmo. – Como vai você?

- Ei, princess. Eu estou ótimo e você?

- Bem também!

- Eu queria conversar com você, aliás... – começou. – Você viu que inauguraram o novo parque de diversões da cidade?

- Sim, sim. Me pareceu bem melhor que o anterior que vinha apenas duas vezes no ano.

- Pois é! Mas você já foi?

- Hum... Ainda não tive a oportunidade. Eu viajei com minha mãe para Espanha nas férias, lembra?

- Ah, claro. E como foi a viagem?

- Ótima, bem melhor que a Disney ano passado. – confesso e ele ri. – É sério! Ainda consigo sentir os enjoos daquele brinquedo sem limites.

- Que tal irmos esse final de semana no novo parque? Eu te faço ir na montanha-russa sem vomitar! É uma promessa.

- Ah...Bem... Claro, por que não? – maldita simpatia. Forço um sorriso fraco para o rapaz e ele mostra os dentes brancos e alinhados em um sorriso real. – Eu te mando uma mensagem depois... Eu preciso ir falar com Octavia agora.

Ele revira os olhos. – Como você suporta ela?

- Ela é sua irmã, não fale assim. – defendi a Blake mais nova. – Mas eu preciso ir mesmo, até mais.

Eu sabia que ele iria querer dar-me algum selinho ou um abraço se prolongarmos a conversa – mesmo até com um cumprimento educado ele daria um selinho em uma garota. Então mantive uma certa distância física entre nós e isso facilitou qualquer chance dele tentar fazer algo a mais comigo. Octavia abominava uma possível relação entre nós dois e eu também. Não que Bell não seja um cara legal, ele tem um ótimo dom para conversas, mas uma só não é o suficiente para ele. É bem melhor eu dispensá-lo do que ter meu coração quebrado por uma estúpida ilusão da minha mente em achar que alguém ou até eu poderia mudá-lo.

O corredor estava um pouco cheio, não como um mar de pessoas que é na saída, mas continuava difícil de andar sem ser empurrada por alguém. No meu caso, ninguém sequer encostava um dedo em mim e me cumprimentavam à espera de uma resposta e ganhavam apenas um sorrisinho forçado. Eu não conhecia quase ninguém que passava por mim dando um “Oi” ou elogiando minha roupa e meu cabelo. Alguns eu poderia lembrar o nome, mas conversar seriamente a ponto de sermos amigos eu havia feito somente com Octavia, Raven e Nancy.

Nancy provavelmente está em casa cuidando do seu bebê precoce nesse momento. Pobre Nancy.

- Griffin! – ouço a voz fina insuportável de Jasmin chamar-me de longe. A atenção da metade do corredor fora parar em mim e na figura de Jasmin e Octavia andando lado a lado.

- Antes de tudo! – Octavia puxou pelas mãos Jasmin e eu e nos arrastou para o refeitório, ainda com toda atenção sobre nós ela soltou uma risada baixa e caminhou até a mesa ao nosso lado, subindo na mesma. – Pessoal, esse final de semana vocês estão todos convidados para a festa fantasia que vai acontecer na casa de campo do Finn! – ouve um surto de gritos de animação. Octavia riu olhando para o público e não deixou de fazer uma pose sensual antes de descer em uma estrelinha. – E vocês são convidadas de honra. – sorriu para nós.

- Quero ver essa honra na hora, Sra.Collins. – Jasmin brincou e ambas riram. Forcei um riso para não ser desagradável. – Agora que já demos o comunicado importante, Octavia precisa falar com você.

- Eu pensei sobre aquele assunto de hoje cedo, C. – Ela começou mordendo os lábios. – E eu estou renunciando meu posto de capitã e entrego ele à você. Todos na equipe concordam, não é Jasmin?

- É... – respondeu de mal vontade. – E aí, capitã? Vamos às Nacionais ou não?

Eu tentava processar as informações sem ter um redemoinho no estômago. Pela primeira vez meu grito estridente fora de alegria e entusiasmo total. – O que você acha? É bom você estar em forma, garota. – sorri abertamente anunciando minha resposta.

 

 

 


Notas Finais


Não é minha primeira história, mas com certeza é a ideia mais maravilhosa que eu já tive em quatro anos de escritora amadora. Espero que vocês gostem e compartilhem com as amigas, parentes, mãe, pai, filho, etc. Também espero comentários pois isso ajuda bastante na autoestima para continuar a história!

Esse capítulo tentei focar na apresentação da Clarke, da personalidade dela, a vida que ela leva e tudo mais. Não posso falar do próximo capítulo porque é bom deixar as pessoas curiosas, então...

Até mais xx :)


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