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História Love, Hope and Misery - O inicio da vingança


Escrita por: mishacolls

Notas do Autor


OLAAA PESSOAS
ANTES DE TUDO
GEEEEEEEENTE
MAIS DE 200 COMENTARIOS E MAIS DE 130 FAVORITOS
MEU CHUCK
NOSSA EU SÓ TENHO A AGRADECER A CADA UM DE VOCÊS!!!!
MUUUITO OBRIGADA MESMO, VER ISSO ME DEIXA MUUITO FELIZ!!!

AGORA SOBRE O CAPITULO
apenas peguem seus coletes
BOA LEITURA

Capítulo 26 - O inicio da vingança


Make me feel like I am breathing

Feel like I am human

 

Manipular é algo tão fácil de ser feito, que até mesmo a pessoa mais idiota poderia fazer isso. É algo extremamente simples, mas antes de tudo você precisa ganhar lábia e saber a hora de certa de dizer cada palavra, e então, quando elas se encaixam em uma perfeita frase, você consegue ver o quanto a outra pessoa está do seu lado.

Mas como tudo nessa vida, é preciso de tempo para que seu trabalho esteja completo. É um processo gradual, e normalmente, o indivíduo que está sendo manipulado nem ao menos percebe, e ele vira tão seu como jamais poderia imaginar.

11 anos preso.

Eu estou a 11 anos atrás de celas de ferro, por um crime que eu não cometi. São anos perdidos e que jamais irão ser recuperados novamente, meu nome foi manchado na sociedade por algo que eu não fiz e agora eu pago por uma injustiça.

Lúcifer, na época do ocorrido tinha apenas seis anos, quando nossa família caiu nas ruinas. Os grandes McCohen foram acabados por mentiras contadas para que outra família pudesse chegar ao topo.

Lembro-me como se fosse hoje, meu pai sendo retirado de casa com as mãos algemadas e a feição aflita e confusa, os policiais o arrastaram dali antes que qualquer um de nós – meu irmão ou minha mãe – pudesse se despedir, dizer um último adeus.

Foram duas semanas até seu julgamento, e aquele caso possuiu tanta repercussão que toda a América parou apenas para assistir ao seu julgamento.

Culpado.

O Juiz declarou, batendo o martelo.

A sentença havia sido dada.

Meu pai havia sido um grande empresário, dono de uma das maiores empresas automobilísticas, mas no mundo dos negócios ou você massacra ou você é massacrado. E ele, escolheu ser massacrado pois não queria prejudicar outras pessoas.

E eu, fiz de tudo para que sua inocência fosse provada.

Tarde demais.

A notícia veio à tona.

“Uriel McCohen cometeu suicídio, nessa quinta feira de setembro”

Essa frase estava estampada em todos os jornais, revistas, programas de tv e em outros imagináveis meio de comunicação.

O telefone tocou, anunciado a notícia para toda a família.

Foram três anos preso, e três anos para provar sua inocência, e eu consegui, ou melhor quase consegui.

Foram mais rápidos do que eu, e me fizeram um vilão de uma história que talvez, ninguém acredite quando eu contar.

[...]

- Rafael! – ele ouviu ser chamado diversas vezes por Lúcifer, mas ignorou todas, ainda era cedo, não queria levantar tão cedo.

Os chamados insistentes continuaram repetitivas vezes, a voz estridente do mais novo lhe dava dor de cabeça.

Ele finalmente desistiu de se manter em paz, retirou as cobertas do seu rosto e virou-se para cima encarando o seu teto, passou os dedos pelo olho tentando se despertar mais rapidamente.

- Já vou! – gritou de volta, e tudo voltou a ficar calmo novamente, ele até cogitou a ideia de voltar a dormir, mas sabia que se não abrisse a porta em cinco minutos, o irmão voltaria a perturba-lo.

Sentou-se na cama, abrindo os olhos de forma lenta para que não fosse agredido pela claridade excessiva do cômodo. Quando sua vista finalmente se acostumou com os raios solares, ele se levantou da cama e andou até a porta, a destrancando e abrindo.

E assim que o fez, deu de cara com um Lúcifer que estava prestes a bater de novo na porta, e esbravejar o nome do irmão por longos minutos.

Dei-lhe um sorriso sarcástico, e me apoiei no batente da porta, cruzando os braços.

- O que foi? – perguntei, bruscamente.

- A mamãe sumiu! – ele exclamou, com os olhos arregalados.

- Como assim ela sumiu? – indaguei saindo para fora do quarto, indo em direção a todos os cômodos da casa, mas precisamente na cozinha onde ela sempre estava em todas as manhãs.

Desci as escadas rapidamente, com Lúcifer logo atrás de mim, tagarelando de forma preocupada e aquilo apenas me deixava ainda mais aflito.

A cozinha estava vazia, sem nenhum sinal dela ali. Procurei por algum bilhete, qualquer coisa que ela poderia ter deixado como um aviso que foi sair, ou foi ao mercado. Mas nada achei.

- Você olhou no quarto dela, Lucifer? – perguntei, me virando para ele que apenas negou com a cabeça.

Subi novamente as escadas, indo em direção ao maior cômodo da casa, o quarto de casal onde ela dormia, e um dia, ela e meu pai um dia dormiram juntos.

Assim que entrei, os lençóis da cama estavam bagunçados, a sua penteadeira estava intocada e as pantufas que ela utilizava em todas as manhãs permanecia ainda perto de sua cama. Vasculhei todo o perímetro do lugar, a procura de algo novamente, dessa vez eu achei.

Em cima do criado mundo, e atrás do abajur tinha uma folha branca, com uma caligrafia rabiscada. A letra era ilegível e ele demorou alguns segundos para entender o que dizia. Entretanto, quando aquelas palavras ganharam forma em uma frase, ele deixou que o bilhete caísse, indo para fora do aposento e descendo as escadas mais uma vez, peguei a chave que estava em uma mesa no hall de entrada, mas antes que conseguisse cruzar a porta, Lúcifer entrou na mina frente.

- Onde você vai? Encontrou a mamãe? – perguntou atônito.

- Talvez, Lu. – respondi me agachando um pouco para conseguir ficar do mesmo tamanho dele. – Mas eu preciso que você fique aqui, e ligue para a polícia caso ouça um simples ruído, entendeu? – minha voz soou mais autoritária do que eu pretendia, mas no fim, ele assentiu me dando um abraço desajeitado.

Eu beijei o topo da sua cabeça e sai a procura da minha mãe, seu desaparecimento repentino nos assustou e quando eu li o que estava escrito naquela folha de papel, eu sabia que precisava correr para que pudesse impedir que algo pior acontecesse a ela.

Eu entrei no carro e admito que estava em uma velocidade bem mais alta do que permitida, mas o centro do meu mundo estava em perigo. Eu precisava agir rápido.

Naquela pequena carta estava escrito “Quer brincar de presa e predador? Pois bem, sua mãezinha é a presa, e eu sou o predador. Se eu fosse você eu viria rápido, se quiser dizer adeus a sua mamãezinha, venha até a cabana da floresta. ”

- E foi o que eu fiz, vocês conseguem imaginar como foi pra mim ler aquilo? Como foi que me senti? O meu pai havia sido injustiçado, e estava morto. Minha mãe virou meu refúgio, ela e meu irmão eram tudo o que eu tinha, e ler aquilo foi pior do que uma facada no meu coração.

Rafael dizia todas aquelas coisas com lágrimas nos olhos, estava diante de um tribunal inteiro, depondo.

O júri o observava atentamente, como se quisessem ver algum reflexo de mentira ou qualquer coisa do tipo, o próprio juiz o encarava com uma expressão quase perceptível de pena.

E a bancada dos advogados de acusação tinham o semblante sério e quase que desacreditados de todas as suas palavras.

Mas ainda, ali, tinham pessoas. Algumas que o acusavam e outras que o defendiam, e na primeira fileira ele viu seu irmão que trajava um terno de linho, como quase todos os outros homens ali presentes. Ao seu lado, estava Castiel o garoto moreno consolava o loiro que deixou algumas lágrimas caírem. E ainda ali, no mesmo banco tinha uma ruiva que ele não conhecia, e um loirinho que ele identificou como Gabe e ao lado do mesmo, um garoto alto e com cabelos grandes.

Rafael abaixou a cabeça quando a memória mais triste de sua vida invadiu sua mente de forma perturbadora.

- Eu nem ao menos estacionei o carro direito, apenas o parei e abri a porta e corri para a cabana de madeira que já estava caindo aos pedaços. Eu entrei lá e tudo o que eu vi foi o...- ele não conseguiu completar a frase.

Uma onda de tristeza o atingiu, e ele deixou diversas lágrimas caírem, tentando controla-las, mas em vão, quando deu por si, chorava descontroladamente. Houve alguns pedidos da parte do juiz para que ele acalmasse, mas parecia ser impossível naquele momento.

- Ela estava em cima de uma mesa. – disse entre os soluços, e a voz baixa. – com uma bala cravada na sua testa, seus olhos não tinham mais vida, sua pele não tinha cor e ela estava morta. – completou, sendo tomado novamente pelo choro.

Uma onda de murmúrios se fez presente no tribunal, ali tinha também alguns fotógrafos e reportares, que estavam no fundo do lugar, para que não interrompessem o julgamento.

- Senhor, McCohen peço que se acalme. – o juiz pediu mais uma vez.

Ele viu seu advogado, que tinha pedido para que ele contasse toda a história, ir até ele. O homem de terno e gravata lhe lançou um olhar piedoso, e lhe perguntou calmamente.

- Quer parar um pouco? Pelo menos até se recupar. – sugeriu.

Mas eu o rapaz a sua frente negou hesitante, não queria parece fraco, como se estivesse fugindo de uma luta. Não. Ele não era fraco, ele era inocente e injustiçado, e não iria fugir.

O homem assentiu e recuou alguns passos.

- A defesa encerra. – ele disse e sentou-se no seu lugar.

- Senhorita, Hannytr. – o juiz chamou a advogada de acusação, que se levantou e andou até a sua direção.

- Você nos disse, que seu irmão quem notou o desaparecimento de sua mãe. – começou.

- Sim.

- Porque você ainda estava dormindo, correto? – indagou sugestivamente.

- Sim.

- Bom, o crime aconteceu na madrugada de uma quinta feira, e os vizinhos disseram que naquela mesma madrugada você não estava em casa. – um sorriso sarcástico brotou nos lábios da mulher.

- Eu estava com minha namorada da época, Hayley. – respondeu breve. -No primeiro julgamento, ela confirmou meu álibi, senhorita Hannytr. – assim que ele disse isso, o sorriso da mulher se desmanchou.

- Você disse que tinha um bilhete, que fora deixado no quarto de sua mãe, mas neste só possuía suas digitais, como explica isso senhor McCohen?

- Quem fez isso, pode muito bem ter utilizado luvas ou algo que não deixasse suas digitais.

- E quando encontrou sua mãe, os policiais te encontraram ao lado dela e você tinha o sangue dela nas suas mãos.

- Como eu disse, eu a encontrei em uma mesa, morta. O sangue dela ainda pingava, eu a sacudi, a balancei e fiz tudo o que poderia fazer porque não queria acreditar que ele tinha morrido. – sua voz era embargada. – Se estivesse no meu lugar, o que teria feito senhorita Hannytr. – a desafiou.

- Eu certamente não teria matado minha própria mãe.

- Protesto! Especulação. – o seu advogado se levantou encarando o juiz.

- Concedido.

- A acusação não tem mais perguntas. – ela falou se retirando.

Rafael fora retirado dali pelos policais, e levado de volta para o seu lugar ao lado do seu advogado que parecia um quanto tanto nervoso, ele olhou para trás procurando o acalento nos olhos do irmão mais novo, e assim que o encontrou, sentiu em contato com sua família novamente.

Horas se passaram, o juiz e o júri estavam reunidos em uma saleta para discutirem o seu final, mais uma vez.

Ele estava cada vez mais impaciente, precisava da sua liberdade. Seu processo foi reaberto, pois encontraram provas de novos suspeitos, ou melhor, de um novo suspeito. Lúcifer tinha feito um excelente trabalho para ajudá-lo a sair dali.

Eles nunca incriminariam alguém inocente, eles sabiam quem tinha feito todas aquelas tragédias acontecerem. E iriam se vingar.

De repente, o júri e o juiz voltaram para o tribunal cada um sentando-se em seu respectivo lugar.

Um silencio se fez presente quando, o homem começou a falar.

- O réu Rafael McCohen, acusado de matricídio. – o juiz disse mais algumas coisas com termos difíceis que ele não prestou a atenção. – Nós o julgamos inocente, retirando todas as acusações feitas. – finalizou e bateu o martelo.

Assim que ele terminou de falar, Rafael se manteve imóvel não acreditando em suas palavras, o seu advogado o abraçou em comemoração e o parabenizando.

- Obrigada, senhor Connord, se não fosse por você eu ainda estaria atrás daquelas grades. – ele disse ainda o abraçando.

- Eu defendi você Rafael, porque sei que é inocente. – eles desfizerem o abraço, e ele olhou para seu irmão que tinha algumas lágrimas nos olhos enquanto o encarava.

As suas algemas foram retiradas, e ele correu para o abraço do seu irmão o apertando fortemente contra si, os dois choravam de felicidade. Depois de tantos anos de árduo sofrimento, ele estava livre como um pássaro. E agora estava livre para por em pratica, sua vingança contra o homem que os arruinou, aquele quem deveria pagar por todas aquelas coisas.

E esse homem era John Winchester.

leiam as notas finais


Notas Finais


bom pessoas
como eu disse lá em cima, muito obrigada por todos os favoritos dessa fic e a todos os comentarios, isso me deixa muito feliz e um incentivo a mais para continuar, porque assim eu sei que vocês estão gostando
AGORA
quero muito saber o que acharam desse capitulo, agora a história vai tomar um rumo bem fodastico!!! uhul
me digam o que vocês acham que vai acontecer, leitores fantasmas, sintam-se a vontade para dar suas opiniões e sugestões também!!!
ate o proximo capitulo, e pra quem acompanha little death, até amanha!!!


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